SEX IN LIFE III – Cap. 6
A DECISÃO
Na viagem de volta eu não me desgrudava da tela do laptop.
Após mandar Arthur para cama. Paula foi para nosso quarto, onde Álvaro a esperava.
– O moleque já foi dormir? – perguntou ele estando à janela.
– Já – ela dirigiu-se à cama se despindo.
– Vamos esperar um pouco até ele pegar no sono.
– O que vamos fazer até lá? – perguntou com uma voz safada.
– Eu não vou fazer nada – ele se aproximou de Paula e tirou o pênis para fora – você vai me chupar.
Paula começou com beijinhos delicados até mais sensuais. Pequenas lambidas na glande até serpentar a língua em torno daquele pau grosso cortado por veias pulsantes. Seus lábios macios envolveram a cabeça grande e brilhante do membro de Álvaro e desciam até engoli-lo por inteiro, depois sacudia a cabeça de um lado para o outro e sentia o pau crescer dentro da boca. Álvaro suspirava profundamente sentindo aquela boquinha quente e deliciosa de sua puta mamando feito uma bezerra.
– Isso, minha linda, chupa gostoso,… ah, oooooh! Que boquete maravilhoso!
Da boca de Paula escorria sua saliva dando o maior tesão a ele.
Os urros de Álvaro estavam mais intensos. Ele a alisava os cabelos loiros, mas se continha para juntar toda sua energia num gozo extraordinário. Vendo que ele estava para gozar Paula bateu uma punheta para ele e abriu a boca. O jato veio forte enchendo-lhe a boca cobrindo todo o rosto com esperma. Outros jatos menores se seguiram e o creme esbranquiçado escorria da face pelo pescoço e o colo.
Paula impediu que o membro se abatesse e voltou a chupá-lo. Vendo que já se enrijecera novamente ela o abraçou com seus seios e Álvaro, segurando-a pelos cabelos, esfregou seu pau entre eles, espalhando o esperma por todo o busto. Paula ainda tentou chupá-lo de novo, mas Álvaro precisava de um tempo para recarregar.
– Vai lavar a cara e depois volta, que eu quero te foder de novo.
Ela usou o banheiro do nosso quarto e quando voltou foi agarrada na porta, jogada contra a parede e penetrada impetuosamente.
– Ah, meu Deus, Álvaro! Ah!
Abraçando-o com as pernas recebia aquela pica com gosto e gemia loucamente.
No chão do quarto ainda estava a aliança dela, agora coberta por uma gota de esperma de Álvaro. Paula estava mudada. Aceitava me trair e se aventurava como que por diversão nesse adultério.
Ela tinha os seios chupados sofregamente pelo cafajeste, que a penetrava e socava com força e destreza. Segurando-a pelas penas, metia, arreganhando-lhe as pregas e abalando as paredes vaginais, dando a ela um prazer indescritível.
– Ah, ah,… fode… fode sua putinha, meu tesão. Aaaaah!
– É assim que eu gosto de ver!… Minha gostosa pedindo pra foder.
– Isso,… isso, não pára! Ah! Aaaaah,… AAAAAH! UUUUUUH!
– Goza gostoso!… Solta tudo que tem!
Paula chegou ao ápice gozando e lambuzando seu amante, que também gozou e a encheu com suas sementes, com o intuito de engravidá-la. Talvez assim ela se tornasse mais dependente dele do que as demais mulheres com quem se relacionara, e de quem provocou a destruição dos casamentos.
Cheguei em casa por volta das seis horas da manhã. Encontrei com Arthur esperando o ônibus escolar. Dei-lhe um abraço e entrei no prédio. Entrei no elevador apreensivo. Chegando à porta do meu apartamento respirei fundo e entrei. Dei de cara com Paula na sala. Ela estava arrumada, iria a algum lugar.
– Fabio, está tudo bem?
– Sim, eu só… estou um pouco cansado pela viagem, só isso – deixei a mala num canto e sentei no sofá. Meu coração batia acelerado.
Paula me olhou tensa, torcia as mãos e se colocou na minha frente. Sem olhar nos meus olhos disse:
– Fabio,… a gente precisa conversar – meu coração saltou para a garganta – Nesses últimos dias… eu estive pensando sobre nosso relacionamento.
– Há algo errado?
– Eu não sei direito… eu preciso esvaziar um pouco a mente…
– Está insatisfeita com alguma coisa? Sou eu? Eu posso mudar minhas atitudes. Estou fazendo algo para magoá-la?
– Não é nada disso, Fabio. Só que… eu… penso em fazer uma viagem essa tarde.
– Viagem? Pra onde?
– Búzios – ela respirou um pouco aliviada, crente que eu estava caindo em sua conversa – eu estou indo ao terminal para apreçar uma passagem.
– Tudo bem.
– Mesmo?
– Claro.
Ela me abraçou e quando ia sair pela porta falei:
– Antes de você ir quero lhe pedir uma coisa.
– O que, amor? – perguntou tranqüilamente.
– Eu quero me divorciar de você.
Paula ficou pálida como se um raio tivesse caído perto dela.
– Mas… mas por quê?
– Pergunte a si mesma – falei virando de costas uma foto dela que estava sobre um móvel. Ali estava uma câmera. Paula ficou trêmula e parecia que iria desmaiar a qualquer momento – essas câmeras estão espalhadas por toda a casa, inclusive no escritório, na piscina e no nosso quarto.
– Fabio, eu… eu não queria… Álvaro me seduziu… e me fez…
– Te fez de uma mulher casada, mãe de família à sua putinha, não é?
Paula caia em pranto desesperada.
– Eu fui fraca, Fabio…
– Fraca? O que aconteceu com aquele sentimento forte que havia entre nós e que nos mantinha unidos? O mesmo sentimento que me impediu de traí-la e de ser traído desapareceu? – eu já tinha perdido a cabeça. Estava colérico e andava de um lado para o outro – Você não pensou em mim, no nosso filho, na vida que construímos juntos? A base do nosso casamento era amor e confiança de um para com o outro. Você jogou isso por terra e se entregou a outro e por quê? – segurei sua mão esquerda e mostrei-a a ela – Onde está a aliança? Você se tornou uma prostituta barata com fome de sexo, e abandonou nosso amor. Fui seu primeiro e único amigo de verdade. Salvei-a de ser morta e qual a minha recompensa? Essa galhada que arranha agora o teto. E ainda diz na minha cara que vai fugir para Búzios com aquele canalha.
– Você o trouxe aqui em casa…
– Ah, agora eu sou o culpado? Apesar de amar minha mulher mais que minha própria vida, amar nosso filho, que é nosso maior tesouro, dar a vocês amor, carinho, ternura e tudo mais, sou culpado por minha mulher transar com outro homem em cima da nossa própria cama. Ou eu estou ficando paranóico ou tem alguma coisa muito errada nesse meio.
– Eu tentei resistir o quanto pude, Fabio, eu juro, mas ele usou de brutalidade…
– Cala essa boca! Eu sei o que aconteceu porque eu assisti cada centímetro dos meus chifres crescendo. Vi quando deu pro Álvaro no meu escritório, no nosso quarto, deu seu cu aqui na sala e até na beira da piscina – nesse momento eu já chorava – Você disse que nunca tinha gozado como daquela forma, ali no escritório. Declarou-se a puta dele por diversas vezes e ainda pedia para ele te arrombar!
Deixei-me cair no sofá e levei as mãos ao rosto.
– Vai embora! Vai para Búzios trepara com aquele canalha.
Ajoelhando-se e abraçando minha perna Paula chorava amargamente.
– Eu não vou, Fabio. Eu te amo.
– A mim e a ele como você bem disse.
– Não, não, não, não… É só você. Você é o homem da minha vida, meu único e verdadeiro amor. A razão da minha existência.
– Fala isso da boca pra fora. Quero o divórcio – essa palavra a deixou mais apavorada.
– Por favor, Fabio, não me deixe.
– Você iria me deixar, e a seu filho. Iria abandonar tudo, como eu poderia querê-la aqui? Você não nos ama nem um pouco. Essa é a verdade.
Levantei-me deixando-a sozinha no chão.
– Vou trabalhar. Depois vou buscar Arthur na escola e quando voltar, não quero ver nada seu dentro dessa casa – saí batendo a porta violentamente atrás de mim.
Eu estava mal. O coração doía. Eu não estava com a mínima vontade de trabalhar.
Andei com o carro durante algumas horas, mas voltei para o apartamento. Entrei sorrateiramente e escutei gritos vindos da cozinha.
– Abaixa essa faca, Paula – dizia uma voz, parecia Álvaro.
– Não se aproxime de mim novamente ou lhe abro como um peixe.
– Eu não estou entendendo.
– Cafajeste! Você acabou com meu casamento! Fez o grande amor da minha vida me odiar – dizia ela aos prantos misturados com a ira.
– Pensei que você me amasse.
De repente uma bagunça e um grito de dor.
– Canalha!
– AAAAAH! MERDA!… VOCÊ ME CORTOU!
– Eu amei intensamente apenas um homem em toda minha vida. Ele era meu marido.
– Esquece isso, Paula. Venha comigo.
– O único lugar pra onde eu vou é para a cadeia, depois de matar você, seu desgraçado!
Ouvindo isso entrei na cozinha rapidamente, Álvaro estava com um corte feio no braço e ensangüentado, agarrei Paula antes que o esfaqueasse, mas na tentativa de desarmá-la… senti algo gelado em meu abdômen, depois uma ardência seguida de uma dor horrível. Olhei e vi,… a lamina da faca sumira dentro de mim ficando apenas o cabo para fora e a mão que o segurava era a mão feminina,… a mão de Paula. Olhei para ela e aos poucos ia perdendo os sentidos.
– Não,… Fabio!… Fabiooooo! – gritou ela aterrorizada.
Minhas vistas se escureceram e não senti meu corpo caindo.
Se eu morri? Sinceramente não sei, mas as coisas mudaram bastante desde então.
Continua…