Meu Avô, um mulato forte, faceiro e festeiro, (62 anos) quando jovem foi lutador de Boxe, chegou a ser campeão Brasileiro e Sul Americano Amador,
sambista respeitado daqueles que aonde chega é bem chegado, que pega a boca de ferro (microfone) e solta o vozeirão cantando os sambas que compõe,
sempre de calça branca de linho engomada que veste e chama um de seus netos para suspender cada perna da calça com jeito para amarrotar por igual, diz que é para quebrar a goma, a camisa também de linho sempre da cor da Escola de Samba que vai visitar, diz que quem vai ser homenageado tem que homenagear,
e quando a Porta-Bandeira traz a bandeira para saúda-lo, alem de beijar a bandeira, rouba a Porta-Bandeira por um momento do Mestre-Sala dando uma volta com ela, relembrando seu tempo de Mestre-Sala,
cai numa roda de samba ou de capoeira e diz que nunca se sujou, (foi derrubado)
no carnaval marca presença na avenida, na Ala da Velha Guarda e passa os 800 metros da Sapucaí sambando e saudando o Publico quando reconhecido faz referencias a quem o reconheceu.
E diz que as mulheres ainda suspiram por ele e não se nega a participar de uma pelada se possível com uma pelada, que diz rindo piscando o olho com segundas intenções.
No dizer geral de quem o conhece um cara tremendamente Boa Praça e eu me tornei seu neto mais querido. Vocês verão como.
Minha Vó, 58 anos, que o marca em cima é daquelas mulatas que não demonstram idade fã de Elza Soares diz que vai ser igual a ela, ficar velha inteira,
com o maior corpaço, na Escola é uma das instrutoras das passistas e das jovens Portas-Bandeira, que já foi também,
e desfila na ala das Baianas, cintura fina com tudo no lugar diz que não se troca pelas meninas de agora,
que já nasceu perfeita com tudo que Deus deu, e que Zésão cuida para ter prazer.
E isto demonstravam na frente de todos, pois vivem se acariciando e trocando beijos e juras de amor,
com vovó sempre sentada no colo de vovô e quando levantava, às vezes dava para notar que o pau de vovô tava duro e dizia numa mistura de orgulho e satisfação,
- este meu velho é super saliente, vocês genros e filhos tem que aprender com ele.
Super bondosa, mais quando tinha que dar uma bronca dava sem perder a calma nem a estribeira.
Via as novelas correndo numa esteira que tinha na sala de casa,
- tenho que me manter como o velho conheceu se eu bobear tem um monte querendo ele,
homem a gente tem que tratar como cachorro de estimação, sempre que pedir carinho tem que dar,
trazer bem alimentado e principalmente não deixar que ele vá pra rua viver suas fantasias e desejos, tem que vive-las e satisfaze-lo, tem que ser esposa, mãe, mulher e principalmente Amante,
Historias que, - hoje não, to indisposta, Não! eu não sou galinha e isto dói! Não! Na minha boca não!Tenho nojo, não podem rolar na cama dentro de quatro paredes vale tudo, mulher tem que ser prazer pro homem problemas eles já têm demais na rua.
Ensinava para as mulheres da família.
É o porto seguro da família, agüenta todas as barras.
Depois daquele dia que ouvi mãe, Bia e vovó conversando passei a olhar melhor para minha vó e pude notar que debaixo daquelas saias plissadas e imensas tinha um belo corpo,
quando ela sentava no banco e jogava a saia entre as pernas dava para ver que suas coxas eram grossas e não possuía varizes,
o rosto liso, sem rugas e bonito, o único senão, era os cabelos que trazia cortado quase rente num corte chamado taradinho e sem pintura por isto grisalho.
(Eu gosto de mulher com cabelos longos como o de Glorinha). E quando ia para a esteira e colocava a roupa de física que só usava dentro de casa eu dava um jeito de ir olha-la, via através da roupa justa que tinha uma bela bunda e tinha a boceta carnuda,
Entrando um dia em seu quarto para pegar alguma coisa pra ela, olhei na gaveta do criado mudo e lá estava a xilocaina e também um pinto de borracha devia ter uns vinte cm.
A xilocaina era pra dar o cu como ela falou com Bia e o pinto de borracha será que ela também usava, onde no cu ou na boceta?
Eu precisava ver, mas como?
O barraco de meus avós era de frente para a rua por isto não tinha área de serviço seu quarto era junto ao quarto de meus pais, para velos fudendo eu precisava fazer um buraco dentro do quarto de meus pais e tinha que ser num dia que meus pais não estivessem em casa,
a oportunidade surgiu na véspera do dia de São João todos fomos ver a competição de quadrilhas na Praça,
notei meu avô assanhado agarrando minha vó e sempre dizendo,
- hoje vai ter, no ouvido dela,
eles sempre estavam naquele clima se agarrando se beijando, normalmente minha vó ficava sentada no colo dele, enquanto tomavam cerveja, mas hoje eu pude notar que tinha algo especial, uma amostra de desejo no ar.