O conto do vigário II

Um conto erótico de loppez
Categoria: Homossexual
Contém 790 palavras
Data: 15/12/2009 22:06:22

CONTINUAÇÃO ...

Corri pelo corredor que dava acesso a um salão nos fundos da casa paroquial e de lá ganhei a rua . Meu coração batia descompassadamente , meus pensamentos giravam feito uma montanha-russa desgovernada , o suor encharcou minha roupa . Então fui até a praça principal , que também ficava próximo de casa , e me estirei embaixo de uma frondosa mangueira . Presicisava descasar , me recompor para então chegar em casa sem despertar nenhuma suspeita .Também comecei a armar uma mentira para fugir da obrigação de ir ao colégio nos próximos dias .

Mamãe acreditou que eu realmente estava com uma forte gripe. E passou a preparar chás , por três dias consegui levar adiante a farsa , até o momento em que ela resolveu que seria preciso chamar um médico . Então decidi que o melhor seria encarar a escola . E assim foi .

Não foi nada difícil o retorno às aulas . Antônio procurou me evitar , quando cruzava com ele pelo corredor da escola , nossos olhares se desviavam . Mas sentia-me perturbado e , imagino , o vigário também com aquela situação que havia criado . No sábado , ao final do recreio , fui chamado à sala da direção .Tremi nas bases , mas tinha de encarar o encontro fatídico , frente à frente , com o homem que tinha mexido com meus sentimentos juvenis . Quando entrei na sala naquela sala que já me era familiar , Antônio estava de costas , olhar absorto no grande janelão que dava para o pátio do colégio . Entrei sem bater e fiquei alguns segundos observando a cena .

O senhor quer falar ?

Sim ... preciso desabafar . E você sabe sobre o quê ! respondeu Antônio , ainda de costas para mim .

Eu não sei o que está acontecendo comigo , mas... estou perturbado desde que conheci a história daquele santo , desde que o vi nos livros , naquela imagem que o senhor presenteou mamãe... Suas fantasias acabaram me afetando , rapaz , me disse , voltando-se para mim e encarando-me profundamente nos olhos .Depois , enquanto caminhava até a porta , para fechá-la a chaves concluiu:

Você não tem consciência do que fez , tenho certeza . Mas agora a tentação já se instalou em mim .

Ainda estou confusso , nem as orações , o jejum e a penitência me acalmaram a alma . E decidi...

Sim , decidiu que vai contar para minha família tudo o que fiz ? perguntei , nervoso . Não ... decidi que ... Antônio não completou sua frase . Agarrou-se a mim e entre soluços me acariciou po inteiro . Depois me beijou e eu correspondi e passei a alisá-lo , seu sexo já estava rijo por debaixo da folgada batina . Mas com um gesto brusco Antõnio se afastou .

Assim não . aqui não ! me disse , em tom professoral . E depois , mudando o semblante e a atitude , me ordenou :

Saia , vá embora . Vá para sua casa já !

Obedeci . Peguei minha pasta escolar , abri a porta e deixei apressado o colégio .Respirei fundo , moderei nos passos para ganhar tempo e chegar em casa sem despertar nenhuma suspeita .Naquela dia não quis almoçar nem tomar o lanche da tarde . Fiquei trancado no quarto com o pretexto de preparar um trabalho escolar , na verdade o que fiz foi pensar , pensar , pensar e pensar . Pensar como seria o domingo , o almoço a visita de padre Antônio , minha ansiedade só se desfez quando estavámos todos reunidos em torno da tradicional mesa de macarronada .Naquele dia minha mãe tinha nos surpreendido com uma receita fantástica de talharim com rúcula e molho pesto. O frango estava mais crocante do que nunca , pois havia sido assado no forno a lenha que tínhamos no fundo do quintal , junto com uns pães de centeio e de farelo de aveia .

À mesa , vez o outra , encarava Antônio com um jeito especial e sorvia o macarrão de forma provocante. Chupava-o

fio por fio e , em alguns momentos , passava a ponta da língua no canto do lábio , como se quisesse limpá-lo dos excessos do molho . Na verdade era uma outra coisa que pretendia , com o meu gesto. Ao final do almoço , quando nos dirigimos para a varanda , padre Antônio decidiu revelar-me uma surpresa.

Trouxe uma surpresa Gianca . Fiz cara de surpresa , quando vi ele apanhou em cima de um balcão uma caixa de madeira e estendeu-a para mim . Uma surpresa? Posso saber o que é ? Você vai gostar , é uma lembrança , quero que a guarde consigo até o final de sua vida... me disse ele , com ar de mistério . Apanhei a caixa , desfiz o laço e mal pude prender as lágrimas . A caixa escondia um lindo tesouro, uma imagem de São Sebastião talhada em madeira com pintura policromada . Era uma peça muito antiga .Linda !

agradeci e corri para meu quarto , depois voltei ao convívio de todos para bebeciar minha chávena de café enquanto o pároco contava como São Jorge tinha se tornado mártir da igreja e por que era tão venerado por sua bravura .

CONTINUA ...

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Comentários

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nooooossa....está cada vez mais provocanteee...kd o resto?

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