A vez dele...

Um conto erótico de A Duquesa
Categoria: Heterossexual
Contém 712 palavras
Data: 07/01/2010 16:12:28

Apos um longo noivado , eis que chega o dia tão esperado para kate e marcus ambos com os seu vinte anos ..

Ela era tão linda e tão adorável! Ele baixou-lhe o robe até a cintura, a fim de desnudar-lhe os seios. Olhando fixamente para o local recém descoberto, Marcus afagou-lhe um dos mamilos e a sensação fez com que seu membro latejasse dolorosamente.

- Toque-me com a língua,- ele ordenou.

Considerando que este estava sendo o primeiro encontro de Kate com a nudez masculina, ele estava se comportando de forma abominável! Mas ele não suportaria ter este encontro concluído sem que, de alguma maneira, estivesse dentro dela. E ele não provocaria a sua ruína! Então tomou uma direção alternativa, embora acreditasse que não agüentaria nem por dois segundos.

Envolveu-a pelo pescoço a fim de guiá-la, o que ela desejosa e impacientemente aquiesceu. Ela começou a lambê-lo com vontade, bebendo o sumo que gotejava da ponta saliente, levando-o a uma loucura selvagem. Impossível reconhecê-la assim!

- Esta é a sua semente?

- Não. É uma indicação de que estou muito excitado, que estou perto de terminar.

- Como saberei quando você está no fim?

- Quando eu me derramar para você.

- Então eu estou fazendo tudo corretamente?

- Oh, sim! – Ele apertou o seu membro e roçou-o em volta dos lábios de Kate.

- Abra para mim. Leve-me para dentro.

- Em minha boca?

- Sim.

Por um momento, ela hesitou. Então o envolveu lenta e cuidadosamente, de ponta a ponta, para que ele atingisse objetivo final.

Porém, antes que fosse tarde demais, ele arqueou-se. Ela era tão ardente, tão aconchegante! E procurou fixar os olhos no teto, mantendo o foco num ponto qualquer, na tentativa de clarear os seus pensamentos, para que aquele momento glorioso perdurasse. Mas ele estava por demais estimulado. Afastando-a de si, ele puxou-a para frente de seu tórax.

Ela não compreendeu o seu movimento abrupto.

- O que foi?

- Eu preciso gozar.

- Eu não sei o que fazer!

- Envolva seus braços em volta de mim – ele instruiu. – Agarre-me firmemente. Ele a estreitou, pressionando-lhe o ventre , e empurrou, uma, duas, três vezes...e se esvaziou. Seu sêmen surgiu em uma onda sensual e vibrante, uma cola pegajosa que os mantinha grudados um no outro.

Com um gemido de exultação, ele inclinou-se violentamente, ao sentir que havia alcançado o topo do universo. Mal podia acreditar que atingira um grau de satisfação tão intenso. Se o seu membro tivesse se enterrado na envoltura ardente de Kate, seu coração poderia parar de bater.

Gradualmente, seu êxtase foi diminuindo, e ele flutuou de volta à realidade.

Kate aconchegou-se nele, e ele sentiu-se humilhado, imaginando como ela enfrentaria tal provação. Ele afastou-se e perscrutou seu rosto delicado. Ela era tão graciosa, tão atraente...muito mais do que ele merecia.

- Eu sinto muito, - ele começou.

- Pelo que?

- Eu tinha planejado ir mais devagar. – Embaraçado por sua conduta vergonhosa, ele encolheu os ombros.

- Você me arrastou para além dos meus limites.

- Que incrível!

- Você é uma megera! – disse sério, dando-lhe um tapinha no traseiro.

Olhando-o de maneira tímida e recatada, ela afirmou:

- Pois eu gostei!

- Bom. Porque faremos muito mais dessas travessuras em nosso futuro.

- Você é insaciável.

- Só com você. Com você parece que nunca é o suficiente.

Encantada por sua declaração, ela suspirou. – Vou fingir que você está falando sério.

- Oh...estou sim, querida. Definitivamente estou falando muito sério. Ele a beijou e saiu apressadamente para fora do quarto, em direção ao vestíbulo, e retornou com um pano molhado e uma toalha. A seguir, tratou de limpar todos os vestígios de sua iniqüidade. Então a abraçou mais uma vez.

- Quando você tem uma libertação como esta, - ela o inquiriu - como você se sente?

- Estou ansioso para saber como você vai se sentir quando acontecer com você.

- Ooh, seu cachorro sortudo!

- Sou mesmo.

Ela o tocou novamente e o surpreendeu. E, apesar de ele ter acabado de voltar do paraíso, seu membro enrijeceu-se clamando pelos cuidados de Kate..

- Eu não imaginava que isto podia acontecer sem você estar dentro de mim!

- Eu posso levar a efeito num piscar de olhos, - ele ostentou, - e eu ensinarei a você todos os caminhos para fazer acontecer.

- Podemos começar agora mesmo?

- Imediatamente!

Ele girou-a pelas costas, excitado e ávido por iniciar uma nova variação sobre o mesmo tema

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Comentários

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òtitmo... como professora de português, deveria saber que o texto é um famoso soneto que tem por característica começar por um cacófato (ALMA MINHA), que todos perdoam por ser do mestre Camões. O seu português, de tão correto é quase casto... mas se sobrou correção no uso da palavra, faltou um pouco de imaginação na criação da história. Mas escrever bem já é uma grande virtude. Eu gosto muito do site e não perdôo os que assassinam o idioma. Por outro lado, aqueles que o tratam com correção, merecem elogios. E você é uma dessas pessoas.

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Apesar de ter 20 anos sou professora de portugues recem formada , talvez seje este o motivo do meu portugues tão correto e quanto ao texto de luiz de camões . gostei muiitO . beiijoos obrigada pela critica para mim todas são contrutivas

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Nossa... que poético. Não sei se é shakspeariano, machadino ou camoneano. tudo bem que um português correto é elogiável, embora raro por aqui. Mas o seu está muito rebuscado. Eu diria quasebarroco. O prócimo comece assi:

Alma minha gentil que te partiste

Tão cedo desta vida descontete

descansa lá no céu eternamente

E viva eu cá na terra sempre triste

Se lá no assento etéreo onde subiste,

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças d'aquele amor ardente

Que já nos olhos meus tão puro viste

e se vires que pode merecer-te

Alguma coisa da dor que me ficou

Da mágoa sem remédio de perder-te

Roga a Deus que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te

Quão cedo dos meus olhos te levou...

Luiz de Camões

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