Marcus beijou-a novamente, envolvendo-a em um abraço apertado, como que querendo expressar algo que não podia declarar em voz alta.
Os homens não eram as criaturas mais astutas, – pensou Kate. - E ocorreu-lhe que talvez Marcus gostasse dela, mas não podia confessá-lo, ou que talvez ele não percebesse a profundidade de seu afeto.
Ela relaxou pelo prazer de estarem unidos, e pela alegria de estar tendo a oportunidade de descobrir como era ficar tão perto de outro ser humano.
Entretanto, ultimamente sentia-se ansiosa, como se uma nuvem sinistra pairasse sobre ela, prevenindo-a que eles não teriam as duas semanas inteiras para ficarem juntos, período em que Kate permaneceria em Londres. E se este fosse seu último encontro? E se algo acontecesse e eles nunca mais pudessem desfrutar a companhia um do outro?
Ela jamais se perdoaria por não ter tomado a iniciativa de levar o seu relacionamento com Marcus até as últimas conseqüências. E ela estava curiosa e ansiosa para experimentar tudo aquilo que ele havia lhe explicado com riqueza de detalhes.
A paixão entre eles se inflamou. Marcus pousou os lábios no pescoço de Kate e passou a percorrer uma trilha de fogo, descendo pelos seus seios, detendo-se nos mamilos que ele sugou até que ela se contorcesse e retesasse. E ele prosseguiu a sua jornada, passando pelo seu estômago, seu ventre e parando no triângulo onde os pêlos ocultavam a sua feminilidade.
- Abra suas pernas para mim, Kate,- ele ordenou.
- Por que?
- Eu mostrarei a você.
- Mostrará o que?
- Kate! - ele a repreendeu, - apenas faça o que eu digo.
- Não até você me contar o que pretende.
- Você confia em mim, não é?
- Não… de jeito nenhum.
O salafrário ria dela! Ela fixou-o com os olhos, insegura se devia ou não consentir. Mas agora ele sorria para ela de modo provocante, malicioso...um demônio! E Kate não pôde recusar. Ela desuniu as coxas, fornecendo a ele o acesso que ele exigia. Então Marcus mergulhou entre suas pernas, sua língua molhada passando a mover-se para frente e para trás, ao mesmo tempo em que lambia toda a sua intimidade.
- Oh, oh... céus... - ela arquejou. - O que você está fazendo?
- Eu posso fazer você chegar ao paraíso deste jeito.
- Nós não devíamos... nós não podemos... - Ela não podia pôr em palavras todas as razões pelas quais eles não deviam fazer algo assim tão pecaminoso. Era bom demais para não ser proibido!
- É demais... demais...
- Demais o que? – disse ele, dando uma pausa para seu tormento. - Incrível demais? Pervertido demais?
- Sim...
- Eu sabia que você ia adorar. Você tem a alma de uma meretriz!
- Não, eu não tenho! - Ela se viu compelida a insistir, mas ele recomeçou tudo novamente, e qualquer protesto adicional já não fazia mais sentido.
Ele estendeu seus braços por baixo das pernas de Kate, a fim de tomar-lhe os seios nas mãos. Depois, envolveu-os e passou a massagear os seus mamilos, prendendo-os entre os dedos, em uma carícia arrebatadora. Era fácil lançá-la ao precipício. Um mínimo esforço da parte dele seria o suficiente para que ela se fizesse em pedaços minúsculos.
Kate sentia-se nas alturas, fora de controle. Deliciada, achou que gritava seu deleite em alto e bom som, mas não sabia afirmar ao certo. Ondas de prazer se sucediam, cada vez mais intensas, cada uma superando a outra. E foram diminuindo, assim que Marcus passou a correr os lábios e a língua pelas curvas arredondadas de Kate. Mordiscou-lhe o umbigo e aninhou-se entre a curva de seus seios. E ela lamentou que tivesse terminado tão depressa. Nestes encontros furtivos, ele sempre fora capaz de estabelecer um limite de até onde poderiam ir. Kate, ao contrário, nunca pôde controlar-se.
Marcus estava certo! Ela tinha mesmo a alma de uma meretriz!
Ele subiu em direção a sua nunca, depois moveu-se ao encontro de seus lábios. E ele a beijou profundamente, sua língua deixando que ela saboreasse o gosto de seu próprio sexo. E ela sentiu-se revolver em um lamaçal de devassidão!
Oh, como ela era devassa!
- Faça amor comigo, Marcus.
- Kate...
- Por favor!