A vez dos finalmente...

Um conto erótico de A Duquesa
Categoria: Heterossexual
Contém 1264 palavras
Data: 07/01/2010 16:22:23

Marcus sempre afirmava que não conseguia negar qualquer pedido seu. E ela o estudou, fazendo-o perceber o quanto ela queria que acontecesse, o quão fervorosamente ela o queria para ser o único.

- Não olhe para mim desse jeito.

- Desse jeito como?

- De um jeito que pode me coagir a fazer o que não devo.

- Eu quero que seja você!

- Não!

- Mentiroso!

Ela acariciou-lhe o membro latejante. Marcus a havia ensinado como provocá-lo com a sua boca, como o satisfazê-lo com a sua mão... Mas hoje à noite, ela ansiava por um final diferente. Kate não podia voltar para Doncaster sem isto!

Com um pouquinho mais de estímulo, talvez ele não tivesse mais como recusá-la. Ela girou de forma que ele ficou de costas para a cama. Nesta posição, ela podia incitá-lo até que perdesse o controle.

Ele estava tão duro, tão impaciente, e ela percorreu o seu estômago em direção ao pênis. Ela o lambeu em volta, provocante. Então, levou-o para dentro da boca, fazendo-o contorcer-se , proporcionando a ele uma satisfação intensa, até que ficasse prestes a explodir.

Quando ele estava a ponto de não agüentar mais, ela retirou-se e abriu as pernas em volta de seus quadris, sua intimidade ficando em contato direto com a dele. Kate arqueou-se sobre ele, seu membro palpitando entre as suas dobras internas. Marcus estremecia de antecipação e de frustração. Ele estava desesperado para ir em frente, mas lutava contra os seus instintos primitivos, recusando-se a ceder, recusando-se a prejudicá-la.

Maldito imbecil! Ela era adulta e tinha consciência de seus próprios atos!

- Aceite-me, Marcus! ela comandou. – Agora!

Ele agarrou-lhe as coxas, e a manipulou através de sua ereção, cada toque como uma centelha de raio os atingindo.

- Você está tão pronta para mim...

- Sim...para você, Marcus! Só para você!

- Eu não sou um santo, Kate!

- Não, você não é! - Seria tão simples... - ele murmurou, mais para si mesmo que para ela. Marcus impulsionou-a para baixo, para que ele tivesse acesso aos seus seios que ficaram balançando diante dele. E ele sugou os seus mamilos lentamente.

- Mostre-me como pode ser, Marcus. Eu lhe imploro!

Ele girou-os, mudando-os de posição. Agora era ele quem estava sobre ela. Marcus se sentia um pecador infame, prestes a cometer um ato abominável.

- Eu não posso dizer não para você! Eu quero isto demais!

- Sim, você quer! - Talvez esta era a forma de ele mostrar que gostava muito dela. Em lugar das palavras, ele demonstrava seu afeto através de suas ações.

- A primeira vez vai doer . Não posso evitar.

- Você já me disse isso.

- Prometa-me uma coisa.

- Qualquer coisa, Marcus! Qualquer coisa mesmo!

- Prometa-me que nunca vai se arrepender por ter me pedido.

Como se ela pudesse algum dia lamentar esta experiência! Sua vida inteira lhe pareceu uma mera jornada para este lugar, onde ela se tornaria uma mulher nos braços de Marcus.

- Eu sempre celebrarei que foi com você. Eu juro!

- Oh, Kate…

Com a decisão de ambos em prosseguir, Marcus sentiu sua intensidade exaltada e sua luxúria ampliada. Extasiado, profundamente atraído e disposto a atingir a sua meta, ele se viu concentrado como nunca estivera antes.

Suas mãos percorriam o corpo de Kate em todos lugares, e ele a impulsionou cada vez mais para o alto, o desejo dele aumentando, sintonizado com o dela. Ela estava a ponto de desfalecer, em uma ansiedade febril, quando Marcus centralizou o seu membro e introduziu a ponta para dentro dela. Ainda contido, ele enterrou-se um pouco mais. De repente, já não tão confiante quanto havia estado, Kate se contraiu e se arqueou. - Relaxe.

- Estou com medo.

- Não fique.

- Não consigo evitar.

- Acabará logo.

- Ele era grande demais! Como uma tola inocente que era, ela debateu-se contra a sua invasão.

- Marcus! - Ela não estava certa do que buscava. Estava prestes a receber aquilo que havia pleiteado e...era tarde demais para desistir!

- Você é perfeita para mim!

- Marcus!

- Quietinha…

Ele estava com a atenção totalmente voltada para sua tarefa. Portanto, as súplicas de Kate de nada adiantaram. Ele prendeu-lhe as coxas e separou-as ainda mais.

- Eu estou assustada! Eu... Eu...

- Sem arrependimentos, Kate. Lembra?

Ela lutava intensamente, mas ele não iria desistir. Ele deu uma estocada para frente, e seu membro insistente e determinado atravessou a virgindade de Kate, mergulhando em seu interior. Atordoada por sensações estranhas, ela soltou um grito, e Marcus a beijou, absorvendo seu gemido de agonia e surpresa.

Por uns momentos ele manteve-se estático, até que o corpo de Kate se adaptasse ao dele, até que a mente dela se desse conta do que haviam feito.

Bem que Marcus a havia advertido como seria! Kate havia lido em algum lugar, que o processo todo era muito parecido com o ato de morrer. No entanto, até que ela realmente passasse por esta experiência, era impossível compreender a enormidade de como seria.

- A pior parte já passou, - ele murmurou.

- E eu sobrevivi. - Ela tentou troçar de seu desempenho feminino.

- Você foi bem.

Marcus lhe sorriu, o que fez com que tudo parecesse certo. Gradualmente, ela foi se adaptando, sua anatomia o acolhendo.

- Você coube dentro de mim!

- Eu disse que caberia.

- Eu não acreditei em você.

- Você nunca acredita, sua tratante! Ele estava alegre, bem humorado e incrivelmente desperto. - Vamos terminar com isto. Contagiada, Kate mal se deu conta quando ele se introduziu fundo dentro dela. A sensação não se parecia com nada que já tivesse experimentado antes e, passada a dor inicial, ela ansiosamente juntou-se a ele. E procurou responder a cada estocada, ambos passando a se movimentar em um ritmo prodigioso, cada vez mais alucinante e frenético.

Ondas de excitação foram se formando progressivamente, e com ele encaixado dentro dela, o arroubo foi muito mais intenso. Um outro orgasmo poderoso explodiu logo em seguida, e seus músculos internos se apertaram em volta do membro dele. Realizado com a pressão exercida, Marcus afundou-se nela mais uma vez... e outra... e mais uma. E quando seu sêmen estava prestes a jorrar, ele se retirou, negando a si o conhecimento final e definitivo do clímax.

Ele derramou-se sobre o estômago de Kate, e ela suspirou de felicidade, mas com um toque de melancolia. Ela devia ter imaginado que ele não arriscaria engravidá-la. Embora reconhecesse que era seu modo de ser galante, de protegê-la, ela lamentou que Marcus não pudesse conceder-lhe este pedaço dele mesmo.

Agora que haviam terminado, com o ardor mútuo controlado, o ambiente ficara terrivelmente silencioso. Kate estava curiosa sobre o que conversariam a seguir. Ela estava muito mais vulnerável do que gostaria, e algumas gotas escorreram por sua face. Desconcertado, Marcus deslocou a ponta do lençol para enxugar-lhe as lágrimas.

- Por que você está triste?

- Não estou - ela esclareceu, o que era verdade. – Estou muito, muito feliz.

- São lágrimas de alegria? - Ele duvidava muito que fossem.

- Sim.

- Você não é mais uma donzela.

- Situação que eu sinceramente estou aceitando muito bem.

- Minha linda Kate. Como estou feliz por você ser minha! Por alguns minutos, ele a abraçou carinhosamente. Então, ele apanhou uma toalha, um pano úmido e limpou as evidências do comportamento imprudente deles.

- Você está dolorida?

- Vou melhorar.

Ele aconchegou-se próximo a ela. – Vamos tirar um cochilo por algum tempo. Depois a chamarei para um banho. Você não sentirá tantas dores se se molhar um pouquinho.

- Me parece esplêndido - ela concordou, embora nunca lhe fizesse tal pedido. Marcus era muito mimado! Não ocorreu a ele que já eram duas da manhã, e ela nunca permitiria que ele despertasse uma serva com um pedido tão frívolo.

– Mais tarde nós podemos fazer isto novamente?

Ele riu. - Eu ainda morrerei em seus braços!

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