Foi um beijo breve, tímido, sem língua, mas que mudou o rumo da nossa noite, que começou morna e discreta. Ele me chamou de Fernanda antes de dar nosso real primeiro beijo. Um arrepio me corria a espinha enquanto eu colocava todo o meu desejo em sua língua e sentia suas mãos deslizarem até minhas coxas cruzadas, puxando meu vestido para cima. Provavelmente minha primeira vez seria ali mesmo, não fosse um lanterninha que nos interrompeu, com as luzes da sala já acesa.
Saímos rindo, como dois namoradinhos quaisquer, embora minha vontade fosse ter continuado. Até hoje tenho a fantasia que surgiu nesse dia, de sentar no colo dele sem calcinha durante um filme e ficar rebolando devagarzinho e controlando os gemidos, para que ninguém além de nós saiba que o nosso amor está se consumando. Peço perdão pelo devaneio enquanto contava a minha história. Voltemos a ela.
Ainda era cedo e não só eu queria continuar com ele, como sabia que minha irmã não aceitaria voltar para casa a essa hora. Eu me sentia maravilhosa, desfilando com o meu homem em meio a uma multidão que pouco se importava, exceto talvez por alguns rapazes que olhavam e me faziam caprichar no rebolado. O Alfredo, por sua vez, caminhava sóbrio, com seu braço terminando onde terminava também a minha coluna.
Para nos curtirmos um pouco, fomos para um barzinho próximo, onde alternavamos beijos, carícias, sorrisos, goles as bobagens que conversávamos. Esta foi minha perdição, pois acabei tomando uma garrafa de vinho sozinha, praticamente. Poderia fazer aqui uma enorme narração de como chegamos onde chegamos, mas a verdade é que seria o que ele me contou, pois em dado momento eu o estava beijando e no momento seguinte estava em acordando sozinha, em uma cama desconhecida.
Esperando pelo pior, olhei para mim mesma. A luz era fraca, mas pelo que eu via e sentia, estava intacta. As únicas coisa das quais eu estava despida eram os sapatos. Olhei ao redor. Estava tudo muito escuro, mas pela fraca luz do abajour, o que eu via não parecia um motel. Não que eu já tivesse entrado em um, mas não parecia. E também não era o meu quarto. Deveria ser o do meu Alfredo, mas então onde ele estava?
Me levantei devagar, ainda assustada e finalmente o vi, deitado no chão enquanto dormia. Embora minha cabeça estivesse pesada e o álcool ainda me tirasse o equilíbrio, eu não tinha mais dúvidas... Ele havia feito a coisa mais linda ao me proteger e trazer para sua casa. Chequei o hálito, peguei minha bolsinha e retoquei a maquiagem da maneira que me foi possível.
Ajoelhei onde ele estava e beijei seu rosto. Ele despertou e beijei sua boca. Pedi para que dormisse comigo, antes de beijar a sua boca mais uma vez e ter meu beijo correspondido, ao passo que ele se levantou me pegando no colo e finalmente deitamos juntos aos beijos. Senti suas mãos percorrendo meu corpo e apertando minhas nádegas com uma mão, enquanto com a outra abria o zíper do meu vestido.
Aos poucos foi me despindo e eu fiz o mesmo. Ainda de calcinha, estava sentada em cima de seu pênis, que estava duríssimo dentro da calça, enquanto o despia totalmente. Me esfregava nele, enquanto ele controlava o movimento das minhas coxas com uma de suas mãos fortes. Com a outra, orientou minha mão até seu membro. Fiquei alisando enquanto beijava sua boca, até que fui posicionada de quatro.
Ao ter minha calcinha retirada, meu pênis se mostrou tão duro quanto o dele. Eu estava com medo e pedi para ser gentil comigo, Ele me afagava o corpo com as mãos, até que elas chegaram até meu pênis e puxou para trás. Senti algo quente. Eram seus lábios me envolvendo e sua língua massageando. Era algo totalmente novo e eu me contorcia de vontade de sentir tudo de uma vez. Sua boca circulava livremente e entre seus contatos, houve enfim aquele com o meu ânus e que me fez perder a visão por alguns instantes. Ele me penetrava com a língua e eu afundava a cara no travesseiro me acabando de tesão.
Não aguentava mais. Interrompi e abri uma camisinha. Encostei a boca naquele pênis que dali a pouco estaria em mim e envolvi com mmeus lábios. Não sabia muito bem como fazer, mas tomei o cuidado de não deixar encostar nos dentes. Tinha um gosto forte e era difícil prosseguir assim de primeira, mas queria lhe dar prazer. Queria sentir seu gosto e me submeter à sua volúpia. Ele segurou meus cabelos e vez chegar próximo à garganta por alguns momentos, mas eu não sabia fazer direito e por mais que quisesse engolir inteiro, logo tive que parar. Haveriam outros momentos e eu não queria estragar tudo.
Com a camisinha nos lábios, desenrolei em seu pênis com a ajuda das mãos e voltei a ficar ajoelhada de costas, esperando ser preenchida. Ele encostou e forçou um pouco. Perguntou se estava doendo e eu quase sem ar respondi que não, para que continuasse. Ele continuou devagar, até que senti suas coxas encostarem nas minhas. Imaginei que, como nos filmes, ele fosse começar a bombar, mas não aconteceu. Ele ficou parado, encostou em meu ouvido e mandou fazer o movimento.
Sentia ainda muita dor, mas queria continuar e comecei a rebolar em seu pênis. Não saberia descrever o que eu sentia, mas era um prazer tão latente que em poucos instantes sentindo aquele pau gostoso e sendo masturbada, acabei gozando de uma forma tão gostosa que provavelmente nunca mais na vida igualarei. Aquilo foi só o começo. Eu queria que ele ejaculasse e aumentei a velocidade e pedi para que ele batesse na minha bunda.
Meu próprio pênis ainda estava duro e louco para chegar ao limite novamente, mas naquele momento eu queria dar prazer ao dele. Mandei parar de me masturbar e pegar na minha cintura para me foder com força. Às vezes olhava para trás e pedia um beijo, mas estava concentrada em dar prazer para seu pau. Fui recompensada, quando ele tirou o pênis e a camisinha antes de finalmente gozar nas minhas nádegas.
Queria passar o resto da minha vida ali, mas sabia que não era possível. A noite estava chegando ao fim. Ficamos mais algum tempo deitados, trocando carícias, antes de eu tomar uma ducha e me recompor para enfim ir embora. Voltei ao estacionamento, peguei o carro da minha mãe, busquei minha irmã - que pela cara também teve uma noite feliz e fui embora, com a certeza de que aquela não seria a última vez que eu seria a garotinha de alguém.