Eu tinha vinte e três anos e nessa época morávamos eu e minha mãe no subúrbio de fortaleza, eu nunca fora uma menina como se diz por ai “normal”, apreciava muito a solidão, procurava sempre um lugar em que pudesse esconder-me do mundo e fugir dos olhares alheios, meus melhores amigos eram os livros, amigos frios e fiéis. Na escola eu era aquela menina que tirava boas notas mas era praticamente insociável, podia-se dizer que não tolerava muito o contato humano, estava sempre fugindo de alguma aproximação mais intima dos outros, mantinha-me sempre a uma distancia segura dos outros alunos. Apesar de ler muito, quando ia conversar com as outras pessoas faltava-me a expressividade necessária para desenvolver o dialogo, e toda vez que alguém se aproximava de mim para fazer amizade eu ficava como que embotada sem conseguir estabelecer uma comunicação satisfatória, isso era um tormento para mim, sentir-me tão a parte do mundo me causava muita angustia, procurava a solidão para não sofrer, no entanto sofria também por estar só.
No decorrer do tempo suportei essa vida achando que necessariamente a vida era assim mesmo e que não havia outra maneira de viver, foi quando comecei a ouvir vozes e ter alucinações. Minha mãe tentava me ajudar, me incentivava a sair de casa, a fazer amizade com o pessoal da faculdade, arrumar um namorado, dizendo que eu era muito bonita para perder a juventude enclausurada dentro de casa. Por mais que desse razão a minha mãe não conseguia realizar tal intento, foi quando de repente comecei a enlouquecer de verdade, passei mais ou menos um mês surtando, minha mãe sem opção e temendo por minha vida internou-me em um hospital psiquiátrico.
Cheguei lá totalmente fora da realidade, não falava coisa com coisa e não entendia realmente o que estava se passando, era um ambiente claustrofóbico, levaram-me à sala do médico onde foi diagnosticada uma psicose branda, não percebi mas minha mãe já vinha com minha mala munida de algumas roupas. Fiquei em uma ala só de mulheres, acho que tinha umas cinqüenta pacientes, algumas violentas; por esta razão conservavam lá pelo menos uns três enfermeiros, homens bastante fortes, e mais algumas enfermeiras do sexo feminino. Dormíamos todas juntas em uma espécie de enfermaria com leitos uns ao lado dos outros, nem todas dormiam, algumas ficavam acordadas apesar da medicação cavalar que recebíamos todos os dias. A faixa etária das mulheres que ali se encontravam variava muito, tinha desde adolescentes no viço da idade à velhas com cabelos brancos, mas todas unidas pela mesma enfermidade, o desvio das normas padrão da nossa sociedade, ou como se conhece popularmente pelo nome de loucura.
Já no primeiro dia vi uma cena que nunca tinha presenciado antes, minha cama era do lado de uma menina que devia ter uns dezesseis anos, muito bonita por sinal, tinha um rosto alegre e falava muito, seu sorriso era lindo e mostrava-se quase sempre em ótimo estado de animo. Nessa noite acordei de súbito como que despertada pelo acaso, na entrada do nosso alojamento tinha uma enfermeira, uma mulher morena meio obesa sentada em uma cadeira de frente para uma mesinha, lendo algo como uma revista. Vejo um homem entrar tranquilamente em nosso alojamento, passando pela enfermeira sem que essa, por sua vez, fizesse qualquer empecilho a sua entrada, pensei que o homem, que na realidade era um enfermeiro, viesse realizar algum procedimento inerente à rotina hospitalar, só que o procedimento que presenciei era de outra natureza.
Ele chegou-se rente à cama da menina que dormia um profundo sono e acordou-a mandando que levantasse, a menina ergueu-se meio cambaleante como que olhando para o chão, seus longos cabelos lisos encobriam seu jovem rosto que apesar de ter acabado de acordar era de uma beleza angelical, ela estava só de calcinha e uma blusa que vinha até o meio das coxas, o homem sem demora começou à apalpa-la desavergonhadamente diante dos meus olhos, a enfermeira continuava a ler sua revista a poucos metros da cena sem dar a menor atenção. O homem era muito forte, desses tipos grandalhões que os hospícios contratam para conter a fúria dos loucos, o corpo da menina se perdia em meio aos braços do enfermeiro que ao mesmo tempo que segurava o bumbum da garota sugava-lhe o pescoço. A menina soltava uns gemidos tímidos que aos poucos foram reverberando em meus ouvidos e me deixando muito excitada, minha calcinha começava a ficar molhada. O homem colocou para fora de sua calça um membro enorme, grosso e com uma glande avermelhada, eu não conseguia tirar os olhos daquele pau. Ele pegou a menina pelos cabelos de forma que fez um coque em suas mãos e direcionou sua boca de encontro àquele pênis ereto, a menina foi se agachando impotente diante daquele Hércules presa pelos cabelos e abocanhou não sem dificuldade aquela enorme tora que preencheu toda a sua boca. O homem como que insensível ao desproporcional tamanho de sua ferramenta em relação a boca da menina, empurrava seu pênis até a garganta da garota que se engasgava veementemente à ponto de escorrer lagrimas de seus olhos, o pênis entrava e saia de sua boca como se fosse em uma vagina, ele não soltava os cabelos dela e controlava o ritmo das estocadas, no alojamento só se escutava os sons guturais que de vez enquanto ela soltava, seus lábios deslizavam por todo o comprimento do pau, era possível ver uma abundante espuma branca que se formava em sua boca, eles ficaram nesse expediente até que jorrou todo o liquido branco e viscoso dentro da boca da menina, era tanto esperma que uma grossa baba caia pelo queixo da chupante que também ficara com a cara toda lambuzada quando o homem decidiu ejacular também em seu rosto. Ele fez com que ela limpasse com a boca o sêmen que ficara em seu pênis e vestiu as calças, e saiu tranquilamente satisfeito com o resultado do ocorrido, na saída do alojamento pediu um cigarro a gorda que estava lendo a revista, trocou algumas palavras com ela e foi-se embora. A menina limpou o rosto no lençol e deitou-se na cama voltando a dormir profundamente, eu não conseguia acreditar no que tinha visto, ainda muito chocada com a cena. O remédio que tinha tomado voltou a fazer efeito e dormi um sono intranqüilo povoado de sonhos em que aquele gigante jorrava sua gala na minha cara como se fosse uma torrente de leite condensado a encher minha boca, uma deliciosa iguaria.
Todas as mulheres no alojamento já estavam acostumadas àqueles acontecimentos, nenhuma reclamava, pois como loucas tinham perdido de certo modo o direito de decidir sobre suas vidas, e seus destinos estavam irremédiavelmente subjulgados a vontade dos enfermeiros e enfermeiras que “cuidavam” delas, o psiquiatra só aparecia para vê-las uma vez por mês, e só para ver se não estavam morrendo, na realidade quem informava sobre o progresso ou a piora dos pacientes eram os enfermeiros, que faziam seus relatórios arbitrariamente decidindo quem ficava ou quem já estava pronta para sair.
Eu podia estar internada por doença mental, mas não era louca, sabia que tinha algo errado, e nunca aceitaria que fizessem aquilo comigo, ser abusada daquela forma. Apesar de ter me excitado com a cena do dia anterior, sentia muita culpa por não ter dito nada em relação ao comportamento do enfermeiro e da mulher que estava de plantão para nos vigiar. Meio que entorpecida de raiva pela situação de total dependência e submissão em que me encontrava, trancada naquele hospital e aos cuidados de pessoas de caráter nenhum, em protesto, na hora do almoço joguei a quentinha do meu almoço na parede, em seguida comecei a berrar em alto e bom som que eles eram todos uns crápulas e que quando minha mãe chegasse ou eu tivesse chance de conversar com o médico eu iria denunciar toda aquela sujeira. Ao redor as outras internas não davam a mínima atenção para o meu escândalo, só uma louca velha e banguela começara a rir mostrando suas hediondas gengivas enquanto a enfermeira soprava num apito para alertar os detestáveis guardadores da ordem, que num relance me agarraram deixando-me imobilizada. Levaram-me para uma sala ao lado do pátio e amarraram-me a uma cama, vi quando veio em minha direção a morena gorda com uma seringa na mão e aplicou-me um sossega leão. Ficaram os três homens e a mulher ao meu redor enquanto a medicação fazia efeito. Um dos homens que era o troglodita que gozara na boca da menina começou a falar:
- Olhe moça, não adianta revoltar-se, você nesse hospital está sob nossa tutela, como todas as demais, a única coisa que a senhorita pode fazer nesse momento é obedecer e ficar calada, eu lhe garanto que a sua palavra não vale nada dentro desses muros, e que sua opinião não vale mais do que a de um animal.
Então eu disse:
- É, talvez a minha palavra não valha nada aqui dentro, mas quando eu sair, vocês vão se arrepender de ter nascido, pois não vou me calar diante de tanto abuso com seres humanos.
Era só o motivo que eles precisavam para me mostrar o quanto eu estava a mercê de suas vontades e o quanto eu não era mais dona do meu destino.
- Vamos ver se ela fica mais mansa passando um tempo na grade, talvez ela fique mais humilde.
Não entendi a que grade eles estavam se referindo, eu estava meio dopada pela medicação, mas ainda tentei dialogar com eles a respeito do assunto, mas minha voz saia confusa, eu estava falando como uma mongol, não conseguia articular bem as palavras.
A grade que eles se referiam era o portão de ferro que separava a ala feminina da masculina, e o castigo consistia em amarrar a vitima despida da cintura para baixo com o bumbum encostado na grade onde o batalhão de maníacos do outro lado poderia abusar da pessoa sem que ela pudesse sair do lugar. E foi o que fizeram, tiraram meu short e minha calcinha e me deixaram presa a grade com uma camisa de força.
Na hora ainda dopada não consegui esboçar nenhuma reação, só repetia com certa cadencia a palavra – por favor, por favor, por favor... Sem conseguir completar o resto da frase. Foi quando senti o primeiro dedo meter-se sorrateiramente no meu anus, não passara nem um minuto e já tinha uma aglomeração de maníacos agarrados a grade a me apalpar e a enfiar aqueles dedos em mim. Eram muitos dedos que se revezavam no meu bumbum, eu tentava gritar, mas não conseguia gritar a plenos pulmões e fiquei repetindo: Ai, Ai, ai, ai ....não, nãããão...me tira daqui... Aquilo estava doendo muito, tinha alguns deles que metiam o dedo e tiravam logo em seguida, outros metiam os dois e ficavam num tira e bota com muita velocidade, o orifício do meu bumbum já ardia muito, um deles passou as mãos pela grade a segurou-me pela cintura tentando enfiar seu pênis, eu chorava mais pela humilhação do que pela dor, quando o homem que estava segurando-me pela cintura teve sucesso e conseguiu penetrar o meu bumbum, nessa hora soltei um grito agudo, pois senti aquele pau me rasgando e metendo com muito gosto.
A enfermeira fora sentar-se em seu habitual lugar como se nada estivesse acontecendo, os enfermeiros ficaram a observar o espetáculo. Eu tentava mexer as pernas para ver se conseguia livrar-me da situação, mas era impossível, eu estava amarrada e totalmente desprotegida, meu traseiro batia de encontro a grade com muita violência, o homem que me comia tinha muita força e ficou lá metendo seu pau em mim até sentir-se satisfeito, senti quando seu esperma inundou-me. Quando ele saiu de dentro de mim veio outro e tomou o lugar dele, começando a meter com muita intensidade no meu anus já arrombado, já não sentia muita dor e esperava pacientemente que o outro homem gozasse, as loucas de minha ala também não davam a mínima atenção para o que estava ocorrendo, até o enfermeiros foram se ocupar de outras coisas enquanto a fila de homens se posicionava atrás de mim.
Continua...