O que vou relatar nas linhas que se seguirão foi uma experiência incrível que certamente, jamais esquecerei. Não é um relato puramente sexual e sim de uma experiência muito, muito intensa.
Me chamo Claudia, sou advogada e tenho 27 anos, sou morena, cabelo cumpridos, cumpridos e castanho escuros, 1,74 de altura e 55kg. Sou uma moça absolutamente normal, nenhuma mulher melancia da vida com aquele corpão exuberante. Mas gosto do meu corpo firme, da cintura fina, dos olhos e dos seios, especialmente.
Moro em São Paulo e trabalho em uma empresa que tem filiais em vários locais do Brasil e do mundo, portanto, viajo bastante em decorrência do trabalho. Muito embora eu faça estas viagens com frequência, tenho muito medo de avião. Um parente meu faleceu e estava triste e um pouco fragilizada, ainda assim tive que viajar a trabalho, pra Porto Alegre. Cheguei no aeroporto ás 07:30 da manhã e ao fazer o check-in vi que meu voo havia sido cancelado e transferido para as 10:00, pois não tinha teto pra pouso em POA. O jeito era aguardar.
No salão de embarque já próximo ao horário de embarque, vi um rapaz realmente lindo, de jeans e camiseta polo azul. Mas não dei muita importância, não andava prestando atenção em homens mesmo. Mas que o rapaz era bonito, isso era.
Embarquei no voo da Tam JJ alguma coisa, sentei na poltrona 17A, normalmete escolho este assento, ao lado da janela, alguns minutos após eu ter sentao, chegou um rapaz, pediu licença, ao que respondi com a cabeça baixa e sentou-se ao meu lado. Não pude deixar de olhar pro lado e notar que quem acabara de sentar era justamente o belo rapaz que eu havia visto no saguão de embarque. Pude ver seu rosto, olhos lindos. Mas o que mais me chamou atenção foi o braço, enorme naquela camiseta polo.
O avião decolou e senti realmente muito medo, como disse, estava muito fragilizada, comecei a chorar e pedi que ele segurasse minha mão. E realmente não tinha qualquer segunda intenção neste ato desesperado. Jesus, como depois me senti ridícula! Infantil e ridícula! Fiquei pensando o que aquele homem estava pensando de mim? Trocamos algumas palavras, mas eu estava constangida demais pra conversar. Pude nestas esparsas frases, ver melhor seu rosto. Poucas vezes eu vi pessoalmente um homem tão bonito. Fiquei pensando que se ele tivese de terno, como costumo ver diariamente, seria tão bonito. Tentava imaginar sua idade, 25, 26 anos talvez. Foi em meio a estes pensamentos que ele tirou o braço do apoio do assento e pôs atrás da cabeça. Gente, que braço era aquele? Mas ele não deu a mínima para mim, lia uma revista de alguma arte marcial e ouvia música. Era branco, meio bronzeado, cabelos loiros, lábios finos, rosto de homem mesmo, apesar de estar sentado pude notar que seu corpo era lindo, musculoso, ombros largos, pernas grossas. Afastei estes pensamentos e concentrei-me no livro em que lia. Nem mais uma palavra entre nós.
O voo transcorreu tranquilo, ao pousarmos ele se levantou, pegou minha bolsa, entregou-me, estendeu a mão pra mim e disse tchau, segurei a mão dele e perguntei seu nome: Marcelo! E seguiu pelo corredor do avião, segui um pouco mais atrás e o vi pelo corredor, até o salão de desembarque. 1,80, talvez 1,85? Meu celular tocou e eu absorta em problemas, passei por ele e não percebi. Ao olhar em volta não o vi mais.
Aguardando o motorista da empresa no salão do aeroporto, olho pro lado e quem está lá? Sorri pra ele, pois fiquei feliz em encontrá-lo. Conversamos um pouco, eu disse o que fazia e ele também, rimos um pouco, ele se mostrou gentil e educado. Meu motorista chegou e ele pediu o número do meu celular, claro que passei, muito embora eu tenha achado que foi mais por educação que por interesse em manter contato.
Segui meu caminho, fui pra duas cidades próximas a Porto Alegre. Algumas reuniões tensas, muito trabalho. Chegava no hotel, jantava no restaurante do próprio hotel e dormia. Voltei pra São Paulo dois dias depois, numa sexta-feira em um voo absolutamente tranquilo e não tornei a pensar nele.
No domingo, recebi uma mensagem dele no celular. Na quarta-feira liguei pra ele, e atendeu, foi simpático e engraçado. Deu pra perceber que era uma pessoa muito bem humorada e sempre gostei de homens que me fazem rir. Ele me convidou pra almoçar e aceitei, nos encontramos num shoping perto do meu trabalho e embora eu estivesse com uns problemas tensos no trabalho o almoço transcorreu tranquilo. Não aconteceu nada entre nós, pude ver que talvez dali nascesse uma amizade já que acredito em amizade com o sexo oposto e até tenho um amigo que é praticamente um irmão (hetero e lindo, ainda assim, apenas meu amigo). Mas eu havia me sentido muito atraída por Marcelo. Vi que em determinado momento ele olhou muito para os meus seios. Eu usava uma blusa de renda, rosa clarinho. Ele pareceu não se importar com o fato de que eu ficara constrangida. Após o almoço, me deixou no trabalho.
Continuamos nos falando ate que marcamos novamente de sair, desta vez a noite. Foi muito bom, barzinho, conversas, uma noite muito divertida. Saindo, fomos ao motel. No caminho, ele me disse que tinha que me contar algo e disse que namorava. Fiquei surpresa e não soube o que dizer. Mas fiquei pensando no que eu queria. Queria namorar? não! Queria envolvimento sério? Me apaixonar? Não, não! Mas sabia que eu queria aquele homem, aqueles braços no meu corpo, aquela boca, aqueles olhares. Queria fazer amor com ele a noite inteira, me entregar completamente àquela vontade de ser possuida, de ser dominada por ele. Então, disse que tudo bem da minha parte, que eu queria viver o momento.
Se gostarem, continuo...