Nesta semana de ganhadores milionários na loteria, lembrei-me da vez que fui ganhador único.
Morava em cidade do interior, onde era jardineiro do doutor Paulo Ricardo; professor medíocre, mas diretor-presidente de seu próprio complexo-educacional, faculdades para todas as opções.
Numa quinta-feira saiu o grande prêmio. Sexta-feira na mansão do Dr. Paulo, esperei sua ida às Faculdades, levando de carona sua única filha.
Com coragem e resoluto, entrei na Casa Grande e me fiz anunciar. A empregada Emengarda foi notificar à patroa e esperei na sala.
Eis que a mulher chega: - "Pois não, Caneleira"!
"Madame, bom-dia, gostaria de falar-lhe particularmente."
"Pois não, fale, a Emengarda já se retirou, não têm mais ninguém."
Olhei (mostrando receios) para um lado, olhei para o outro e disse: - "Desculpe-me senhora, é assunto sério, gostaria que fosse no escritório".
Ela se mostrou incrédula, preocupada e (principalmente) curiosa. Conduziu-me ao escritório.
Sentou-se num sofá e eu sentei-me no da frente.
"Sra. Sheila", falei olhando para um lado, para o outro e para a porta e pedi-lhe que trancasse. A porta fechada, continuei:
"Sra. Sheila, houve um ganhador da loteria em nossa cidade. A cidade está em pavorosa. Quero falar para a senhora, que ninguém saiba. Este ganhador sou eu!"
A mulher ficou estática, me olhando e depois de uns segundos, disse: "Nossa, senhor Caneleira, é uma fortuna! O que o senhor pretende fazer?" - ela foi dizendo isso e saiu de onde estava sentada e veio para o meu lado. Chegou tão perto que deu para ver o buraquinho de sua orelha.
"Por enquanto não pretendo fazer nada. Gostaria de consultar primeiro a senhora, porque não tenho intimidade com o Dr. Paulo".
A mulher abriu um sorriso deste tamanho e jogou-se em cima de mim e vi aqueles peitões bem no meu nariz. Ela têm muito da aparência da Sheila Mello, muito gostosa a mulher. Há tempos que não tiro os olhos daquele monumento.
"Você está certo na sua escolha. O Paulo é muito atarefado. A pule, o jogo, está aí com você?"
"Não senhora, tive medo de perder. Deixei em casa, bem escondidinho. Se bem que preciso ir para São Paulo, na sede da Caixa e falar com o Gerente de Loterias. E é isso que vim fazer aqui também, pedir mil reais emprestado e segunda-feira eu pago. Quero ir de táxi e chegar antes do expediente fechar."
Da. Sheila, dando razão às más linguas das redondezas, mostrou-se doida por dinheiro e mulher de fazer qualquer coisa para tê-lo; chegou-se para meu lado, acariciando meus cabelos e sussurou aos meus ouvidos - "Caneleira, que tal você ir à São Paulo, mais relaxado, mais calmo e tranquilo? Nisto foi desbotoando meu macacão de jardineiro, que caiu no tapete do escritório e abocanhou minha rôla e trabalhou ali com uma perícia magistral. Deitou-se no tapete já sem roupa e eu pelado acompanhei-a e meti-lhe a rôla na xana. Fui enfiando a pica e beijando aquela boca. Penetrando/saindo/ficando/latejando/vai-e-vem/sussurrando e ejaculando, gozei e mordi aquelas orelhinhas e ela gritou, não de dor, de gozo.
Para finalizar, pedi-lhe que ficasse "quase de quatro" apoiando-se na mesinha do centro, com o rabo arrebitado. Vi aquele orifício maravilhoso, cuspi no cacete, encostei na portinha do fiofó e empurrei, enfiei, penetrei com tudo. Ela gritou com dor e foi empurrando a mesinha do centro pela sala toda e eu atrás, parecendo que estava levando carrinho-de-pedreiro. Ela não soltava a mesinha e eu não soltava sua cintura, com a rôla dentro do cú. E a mulher gritando "Tira,Tira, pelo amor de Deus, Tira,Tira!"
"Espera, Espera, deixa eu gozar, espera porra!"
A mulher soltou a mesinha e caiu no chão e eu cai por cima dela e gozei, esporrei naquela bunda toda.
Fui no lavabo do escritório, lavei-me, peguei os mil reais e como ela ainda estava deitada no tapete, agachei-me, beijei-lhe os cabelos e dei tchau. "Sheila, depois de amanhã estarei aqui, um beijão!" Ela nem respondeu, estava desfalecida.
No dia seguinte - sábado - estava no ônibus em direção à São Paulo e o jornal da cidadezinha indagava, em sua manchete: "Quem será o novo milionário?"
No domingo, em direção ao Rio de Janeiro, o jornal da TV interna do ônibus transmitia o aparecimento do novo milionário. Era um trabalhador da área rural da cidade.