Este é o último conto que escrevo, este é de fato o que aconteceu, e aqui eu relato um amor que bateu às minhas portas, não é um relato sexual, mas, um relato de que se vc desejar, algo de muito bom acontece em sua vida! Fiquem em paz, e que 2010 seja cheio de felicidades, como eu estou feliz.
A primeira vez que a vi a frase imediata foi: “Vamos trocar de olhos?”, pois ela tem olhos azuis lindos, e, logo após a frase, ela abriu um sorriso ainda mais cativante.
Como ela trabalhava em saúde pública e veio me fazer uma visita profissional, convidei-a para entrar.
Como trabalho com informática, e, vendo o meu computador, se entusiasmou, também,
disse que gostava de informática.
A partir daí, a conversa rumou sobre, trocamos e-mail e tudo o mais.
Eu estava encantado, não conseguia para de olhar para o seu rosto e, principalmente, para os seus olhos, estava hipnotizado.
Estava tão encantado por aquela mulher que, bateu a minha porta naquela manhã de 10 de março de 2006, a única coisa que passava na minha cabeça era a de não ser mal interpretado, pois naquele dia estava vestido com um short bem velho que tenho e que é meio escandaloso, e, por incrível que possa parecer eu só prestei atenção em seus olhos, em seus sorrisos e, principalmente, em sua inteligência, era tudo o que eu queria, uma mulher assim: idade ideal, inteligência ideal, um corpo ideal e, além de tudo, ainda tinha olhos azuis e um sorriso cativante. Só constatei, mais tarde, que ela entrou uma e saiu outra!!!
Depois disso, passamos a conversar pelo MSN ou pelo telefone e a intimidade foi
aumentando, a ponto de marcarmos um encontro.
Ela ainda se mostrava arredia, pois, na época estava com 53 anos e ela tinha 30 anos. A
diferença de idade não me intimidou, mas ela ficou balançada, devido aos preconceitos da sociedade.
Mas, depois de certo tempo e insistência ou paciência de minha parte, nos encontramos e “rolou” beijos e carícias. Não insistia para ela ir a minha casa, porque me tinha dito certa vez que: “Eu sou devagar, sexualmente falando”, então percebi que eu tinha que ser carinhoso e paciente, pois, não se tratava só de uma transa, mas de uma pessoa que tinha me cativado e que tinha sido traumatizada, nessa área.
Os encontros se tornaram mais freqüentes, as trocas de e-mail, os telefonemas, também, e um dia a convidei para comer uma “picanha”, e talvez, aquele dia “rolasse”, isso não significava que tinha que acontecer alguma coisa.
Antes de irmos passei em minha casa para me trocar, a roupa não era adequada para uma noite romântica e a intenção era, realmente, trocar de roupas. Só que ao entrarmos em casa rolou um beijo. O beijo se prolongou, as carícias aumentaram e ali no escurinho da sala nos excitamos cada vez mais. A excitação aumentava cada vez mais e devagar nos dirigimos para o meu quarto. Aquele dia eu estava super carinhoso, nos demoramos nas preliminares, abraçávamos, acariciávamos, beijávamos, tudo bem devagar e sem qualquer pressa, e desta forma nos despimos, lentamente, sem muita pressa, mas ambos ansiosos em ver o outro nu.
O grau de excitação estava bem alto, eu estava encantado com o corpo dela, magro, do jeito que eu gosto, e tinha uma vulva que é bem saliente, algo que me fascina.
Antes, tinha-me tido que não gostava de sua vulva, algo incompreensivo para mim, mas
depois soube que seu ex-marido criticava esse lado, então eu passei a elogiá-la cada vez mais, mostrando-lhe que não tem qualquer termo pejorativo que a defina, muito pelo contrário, era algo muito bonito e excitante.
Bem estávamos muito excitados, até que em determinado momento ela falou: “Eu não vou agüentar!”, neste momento ela estava por cima de mim e de um só ato deixou-se penetrar e logo após teve um orgasmo, foi um orgasmo maravilhoso, que eu pude ver toda a sua satisfação estampada em seu rosto, me elogiava, apesar de satisfazer o ego, me constrangia um pouco, pois, acho que não fui tão bom assim.
Mas aquela noite prometia muito, em dado momento nos ficamos de conchinha e comecei a acariciar as suas costas com a boca e a língua, deslizando por toda a extensão, notei que ela começou a gemer baixinho, e senti que ela teve um leve orgasmo, isso foi surpresa para ela, pois nem ela sabia que era tão sensível nas costas.
A partir daquele dia para nós comer “picanha” e ou “costeleta” é uma forma de dizer que
desejamos repetir aquela noite ou que queremos fazer amor, aquela noite se tornou um referencial para nós, tanto eu quanto ela guardamos esse momento em nossa memória e não nos esqueceremos jamais. Para mim tinha sido tudo de bom, ela se mostrou a mulher que eu gostaria de ter para sempre, mais uma vez o destino nos mostra que tudo pode acontecer com você, basta que você tenha fé.
Cada vez eu me encantava mais, quando nos conhecemos, me dizia que sexo oral ela só faria quando quizesse, de certa maneira fiquei um pouco triste, pois, além de gostar de fazer eu também gosto de receber. Mas, como, já disse em outras ocasiões, o destino nos prega peças, e, com ela também não foi diferente, porque ela começou a gostar de fazer comigo, e, para dizer a verdade, não fica sem fazer.
Uma “linda mulher” bateu a minha porta, e, não digo que foi amor à primeira vista, porque o sentimento foi crescendo vagarosamente, muito tempo se passou, depois disto. Namoramos, moramos juntos e nos separamos. Foi preciso, nos separar, nos envolver com outros relacionamentos, para percebermos, que sim, nos amamos e hoje sei que isso é “amor”, se fosse paixão já teria ido embora, como dizem os cientistas, ele dura no máximo dois anos.
E hoje, eu tenho a plena certeza de que, essa é a mulher que quero para o resto de minha vida, e, pretendo me casar com ela assim que possível.