Marcela 1

Marcela veio trabalhar em nossa casa ainda adolescente, pra ajudar sua família, formada por sua mãe aposentada e por outra irmã Ana, três anos mais nova. Quando completou 18 anos se tornou amante de um coroa casado da sua comunidade, 58 anos, tipo bom vivant, por possuir padrão financeiro superior aos demais, decorrente de seu trabalho de mestre de obras. Dizem que em terra de cego, quem tem um olho é rei, e era assim que Pedrão de comportava, e acabou por seduzir a inexperiente Marcela. Dava-lhe roupa, a levava a bons motéis, e logo aquela pobre moça se viu deslumbrada. Mais ou menos no mesmo período que a mulher de Pedrão o flagrou na cama com Marcela, sua mãe faleceu, e com ela o parco rendimento de sua aposentadoria que era importante para manutenção de sua família. Nesse interregno, Marcela pediu aumento porque sem a aposentadoria da mãe, faltava dinheiro para sua manutenção e de sua irmã Ana. Querendo ajudar, sugerimos que Ana passasse a trabalhar duas vezes por semana em nossa casa, passando e lavando roupas, e em troca, receberia meio salário mínimo. Só que menos de dois meses após, Pedrão se separou da esposa, deixando a casa com ela, e foi morar no barraco de Marcela. Já acostumado com um mínimo de conforto, tratou logo de ajeitar o barraco, trocando piso, arrumando cozinha e banheiro, e por fim, junto compraram na Casas Bahia, móveis e eletrodomésticos novos, para pagamento em suaves 17 prestações. Marcela se sentiu a rainha da cocada preta. Pedrão abastecia a geladeira e as proporcionava bons passeios, fruto de seu enorme salário de R$3mil. Minha esposa começou a reclamar que Marcela já não estava limpando a casa como antes, e que ficava a todo o momento jogando conversa fora, dizendo que Pedrão ficava falando para ela largar o emprego porque a bancaria. Minha mulher já estava puta com a situação e a arrogância da empregada, e o ápice da perda de paciência dela, foi descobrir que a empregada havia pegado sem autorização um espartilho dela, para usar com o Pedrão, mas o manchou quando foi lavado. Minha esposa falou para conversar com Marcela e a despedir, e eu disse que faria isso no sábado, após o expediente dela. Só que na sexta-feira, Marcela chegou aflita e foi direto conversar comigo, dizendo que o Pedrão havia se acidentado em serviço, fraturando as pernas e a clavícula, e que ficaria imobilizado por cerca de seis meses, e mais outros seis meses de fisioterapia, e por isso iria perder as gratificações da empresa, recebendo apenas o seguro por acidente de trabalho do INSS, que não passava de R$900, piso da categoria profissional. Falou mais, que eles haviam feito muitas prestações, cujo somatório era superior a R$2mil, e se poderíamos aumentar seu salário para suportar as despesas. Aproveitei o ensejo e disse que iríamos demiti-la no dia seguinte, primeiro porque não vinha trabalhando bem, sempre insinuando que iria abandonar o emprego para ficar com Pedrão, e por fim, por ter utilizado o espartilho de minha esposa sem autorização, manchando-o. Marcela caiu em prantos. Disse que não poderia ser demitida em hipótese alguma, porque tinha muita dívida na rua, e o rendimento do Pedrão seria insuficiente para manter a sua família, e também a família antiga dele (pensão alimentícia pros filhos). Falei que lamentava, mas que já estávamos decidido, e ela poderia conseguir coisa melhor. Marcela se abaixou sobre meus pés, agarrou minas pernas e pediu para ajudá-la, que não a demitisse, e que faria tudo o que eu quisesse para que fosse mantida no emprego. Imediatamente meu pau começou a ficar duro ao ouvir que faria tudo para manter o emprego. Sarcasticamente perguntei o que ela quis dizer quando disse que faria tudo, e ainda de cabeça baixa disse que seria minha, caso quisesse, porque já havia notado meus olhares lascivos para seu corpo quando a esposa não estava perto. A safada estava querendo trocar o corpo pelo trabalho. Me afastei e sentei na poltrona da sala, mandando Marcela se levantar e retirar toda a roupa porque iria verificar se iria ou não concordar com a proposta (valério dickbh@hotmail.com)