Vênus I

Um conto erótico de nightwisher
Categoria: Heterossexual
Contém 331 palavras
Data: 23/01/2010 04:30:20

Num repente estávamos ali, éramos eu e ela como se nada mais existisse. Nua sob sua costumeira seda violeta, diante de mim como total soberana dos meus desejos.

Aproximava-me suavemente de toda aquela beleza, tocava seus quadris: beijei então seus lábios, aquela boca quente que despertava no meu íntimo os mais funestos desejos, sua pele branca reluzindo a pouca luz que nos iluminava. Minhas mãos percorriam seu corpo agora nu, eu tocava sua pele como um esfomeado, era ela, minha Vênus entregue aos meus desejos. O calor que exalava do seu corpo atormentava toda a minha existência, tomei-a nos braços e a reclinei sobre o leito aveludado, minhas hábeis mãos tocando sua flor dos desejos, seus suspiros, aquele impulso desenfreado. Minha boca percorria seu corpo, eu a abocanhava me deliciando com seu delicado sabor, eu a sugava, um turbilhão de sabores tomava conta da minha boca. Viramos em um delicioso 69. [ ]

Eu a tomava pra mim naquele frenético e suave movimento. Possuía seu corpo, adentrava seu íntimo lhe arrancando constantes suspiros, seus gemidos no meu ouvido e suas unhas arranhando minha pele. Sentia suas pernas enlaçadas em mim, constante força avassaladora que nos tomava, extasiados, frenéticos, incansáveis, éramos apenas um. Nossos corpos copulavam na mais profunda sincronia. Eu era engolido constantemente, sentia como se algo supremo me puxasse pra dentro dela.

Virávamos constantemente, eu sentia suas pernas abraçando meus quadris enquanto suas mãos forçavam meu tronco para junto da cama, me sufocando com seu gozo extasiado. Ofegante e incansáveis tomamos a noite como nossa, nosso santuário do amor cheirava a sexo, nossa pele exalava sexo. A tomei de bruços deitava no colchão sodomizando aquele corpo perfumado, novamente ela me engolia. Meus movimentos eram cadenciados, fortes. Endoudecidos: o gozo veio estonteante, ambos ali: eu debruçado sob seu corpo que ainda latejava.

Deitados. Ela com a cabeça sob meu peito. Refletíamos para nós mesmos cada minuto.

Ao final de tudo, acendemos um cigarro e a cada tragada crescia a vontade de recomeçar tudo.

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