S.I.L.4 – Cap. 03 – A Guia do Prazer
Abri-lhe o zíper do agasalho. Foi quando ela olhou direto pra mim.
– Arthur, o que está fazendo? – perguntou sem me admoestar.
– Se sente tanta falta desse tipo de sensação, por que não supri-la? – falei de forma tênue, acariciando sua coxa.
– Parece que estamos ficando muito íntimos.
– E isso é bom ou ruim? – eu quis saber. Ela pensou um pouco olhando para um canto e depois voltou a me admirar.
Suas mãos pousaram sobre a minha, que estava alisando sua perna.
– Vem comigo num lugar? – perguntou num sussurro ao pé do ouvido. Senti aquele cheiro delicioso de seu pescoço na hora, encostei meu rosto ao dela para sentir sua pele macia.
– Com você vou a qualquer lugar.
Ela desceu de cima do balcão e pediu que a esperasse na sala.
Ela simplesmente subiu para o quarto e voltou com uma bolsa à tiracolo.
Cromwell Road, endereço do Museu de História Natural.
O que fazíamos no museu?
Chris cumprimentou o segurança e a recepcionista. Seguimos por um corredor, e ela entrou por uma porta, deixando-me do lado de fora.
KEEP OUT.
Alguns minutos depois ela saiu uniformizada.
– Você é guia desse museu?
– Uma das.
– E pra que me trouxe pro seu trabalho?
Ela se achegou mais perto e segurou minhas mãos. Olhou nos meus olhos e disse:
– Meu expediente começa daqui uma hora. Quero ficar um pouco com você até lá.
Estavam no museu algumas peças vindas da França, então, o museu ficaria aberto até as dez da noite durante aquela semana.
Ela tocou levemente seus lábios nos meus. Senti uma sensação entorpecente. Retribuir o carinho nos lábios massageando os dela, introduzindo delicadamente a língua em sua boca e levando as mãos ao seu rosto. Suas mãos passaram por sob meus braços e me acariciaram as costas.
– Sempre quis fazer isso – declarou ela.
– Transar no local de trabalho: isso é muita ousadia.
– Está nervoso?
– Estou excitado.
Abracei-a forte e chupei seu pescoço com volúpia.
– Ah, Arthur.
– Chris,…
Ela me puxou para dentro da sala de funcionários e me levou a um quartinho 3x3, onde havia uma cama desmontável, uma mesinha e uma cadeira, além de um banheiro com ducha.
Trancamos a porta e Chris pulou em mim abraçando-me com as pernas.
– Posso perder meu emprego por isso, mas eu não consigo resistir – dizia enchendo-me de beijos por toda a face. Principalmente na boca.
Coloquei-a sobre a mesa e tirei a jaqueta e a camisa. Posso exibir o corpo sem receio. Malhando todo final de semana e me alimentando bem, adquiri um corpo invejável, modéstia à parte.
Assim como transar eu gostava de provocar as mulheres, deixá-las louca e pedindo por pica. Era o que eu pretendia fazer.
Chris apoiou suas mãos na mesa e inclinou a cabeça para trás, oferecendo-me o pescoço. Apenas o beijei e desabotoei-lhe o colete. Acariciando suas pernas e subindo sua saia até ter sua bocetinha na minha mão, massageei-a sensualmente, arrancando de Chris suspiros profundos e gemidos agudos.
Abaixei minha calça e tirei o pênis para fora.
– A-Arthur, isso… isso é de verdade? – perguntou assustada com os 20 cm (tamanho normal para mim).
– Quer verificar? – Peguei-o e o alisei entre suas coxas e cutuquei sua xaninha ainda vestida – o que era um pênis grande para você? Howard não tinha isso tudo, tinha?
– O do Howard era o único que eu tinha visto na vida, pra falar a verdade.
Olhei em seus olhos e sorri maliciosamente. Ela retribuiu com um beijo sôfrego e molhado. Enlacei-a pela cintura e pressionei meus quadris contra os dela, brindando-lhe com uma bolinada que a deixava a ponto de gozar na calcinha.
Tirei dela o colete e lhe abri um pouco a blusa. Vislumbrei seus belos seios ansiando serem acariciados e chupados. Chris agarrou minha cabeça e me colocou entre eles, arrancando assim alguns botões. Com uma das mãos eu massageava e apertava um dos seios enquanto lambia o outro, deslizando a língua pela aréola e mordicando o mamilo durinho.
– Ah, Arthur,… anda logo,… eu não estou agüentando mais.
Eu, sem pressa, a despi completamente. Apontei meu pênis para a entrada da sua xaninha, mas não penetrei, para desespero dela.
– Pára de me torturar, Arthur…
Ela abraçou-me com as pernas e acabei penetrando. Seu gemido foi tão alto que quem estivesse fora da sala dos funcionários, no corredor, ouviria. Fui obrigado a começar o serviço. Introduzir suave naquela bocetinha apertada, chupei seus seios, o colo, o pescoço seus queixo, os lábios. Tão macios e deliciosos, combinando com sua pele de pêssego (esse poderia ser o fruto do pecado e da perdição do homem). A penetração completa do pênis arranco um gemido alto de Chris.
– Ah, isso,… bote essa cabeçona dentro do meu útero, Arthur, aaaaah!
– Delícia de bocetinha, Chris… gostosa… – comecei a estocar forte abalando as paredes vaginais dela.
– Aaaaaiiiiih, você está me arrombando… aaaaah!
– Grita, minha gostosa, mostra o tamanho do seu tesão.
– Ah, como senti falta disso…
– Está gostando? Gosta de da minha pica te arrombando?
– Estou amando, Arthur – ela olhou nos meus olhos – eu estou te amando.
Não que eu quisesse, mas aquela inglesinha parecia ser a garota certa para mim. Delicada, altruísta (talvez nem tanto, mas não descriminava ninguém). E naquele momento eu podia provar o quão gostosa era. O mesmo tesão que Howard antes sentira, agora era meu momento, agora era minha garota.
Nossos corpos ardiam de desejo, o magma da paixão corria a toda velocidade pelas nossas veias. Transpirávamos e exalávamos o erótico cheiro de sexo (talvez alguém ainda tenha dúvidas quanto como seria o cheiro de sexo, bem, é indescritível, mas ao sentir você sabe que é).
Beijei-a. Nesse momento, eu não estava suportando tanta excitação; todo meu tesão explodiu num gozo veemente e impetuoso, e me escapou um urro, simultaneamente ela teve um orgasmo arrebatador. Cravou-me suas unhas nas costas e gritou alucinada.
Abracei-a forte e não a soltei por alguns minutos. Peguei Chris nos braços e a coloquei sobre a cama. seu corpo estava suado e sua face avermelhada. Ainda em frenesi ela continuava a me beijar.
– Prometi a mim mesma que não me envolveria com ninguém até que terminasse os estudos. Você me fez quebrar essa promessa, Arthur.
– Está arrependida?
Ela respondeu com um sorriso e voltou a me beijar.
– Eu me apaixonei por você, Christine! – declarei-me.
– E eu por você, Arthur.
Nossos lábios se friccionavam calidamente, trocando nossas salivas, nosso hálito quente que parecia aquecer nossas almas. Com uma das mãos toquei seu rosto e seu lábio inferior, deslizando pelo queixo e pescoço, atingi seu colo molhado pelo suor, por entre seus seios era possível sentir seu coração pulsado, sua respiração levantavam e abaixavam sutilmente seu busto, a barriguinha lisa acompanhava essa respiração e, como uma bolinha de gude que teima em não cair, a ponta do meu indicador contornou seu umbigo, fazendo-a estremecer. Mais abaixou, desenhei em “v” sua virilha, terminando com a ponta dos dedos no seu clitóris ensopado de gozo. Esfreguei arrancando dela um gemido. Penetrei-a de repente. Chris curvou o corpo para cima e enfiei mais fundo.
– Shhhhh! Aaaaah… Uuuuuh! Ai, meu Deus,… Arthur! – dizia sussurrando, mordendo o lábio inferior e fechando os olhos para apreciar aquela delícia.
Enfiei um segundo dedo, o que a fez gemer de novo.
Para me retribuir aquela sensação ela segurou forte meu pau e começou a me punhetar.
Nossos órgãos estavam tão próximos um do outro que a qualquer momento poderíamos cair em tentação. Mas a iniciativa foi dela. Sua excitação levou-a a aproximar meu pênis de sua xaninha. Senti o líquido escorrendo solto e seus olhinhos virando de tanto tesão. A cabeça roçava na entradinha e esticava como elástico aquele lábios vaginais. Penetrei a cabeça e tirei, penetrei novamente e a tirei. Chris estava a ponto de goza então a penetrei inteiramente. Agarrei sua perna pondo-a a altura do meu quadril e soquei lá dentro.
– Goza minha tesuda, goza pra mim… goza na minha rola.
– Ah, que tesão! Me fode,… me fode gostoso, ah,… aaaaah!
Coloquei-a em cima de mim e ela começou a cavalgar. Seus longos cabelos pretos e molhados lhe davam um ar selvagem, mas seu nariz pequenino e sua boquinha carnuda revelavam uma menina sapeca. Seus seios acompanhando o movimento ritmado do corpo mostravam ali uma mulher determinada (de peito). Sua barriguinha lisa pulsando pela rápida respiração e sua xaninha sendo invadida, aquela mulher determinada era deliciosa por demais, gostosa e com louvor.
Agarrei Chris pelas ancas e a forcei nas cavalgadas mais frenéticas. Ela gemia e parecia que não ia agüentar tanto tesão por muito mais tempo. Ergui-a com meus quadris penetrando 100% do pênis, não ficando nada de fora. Ela esfregando o clitóris suava e gemia, gritava e urrava.
– Oh, sim… Fode,… Fode,… Fooooodeeeee,… AAAAAH!… UUUUUH! AH!
– Goza, minha linda… gozaaaaaa…
– UH, ah, ah… aaaaah,… AAAAAAAAAAH!
Múltiplas gozadas se seguiram, aumentando meu tesão e fazendo-me gozar violentamente, atolando sua bocetinha de esperma.
Chris caiu sobre meu peito exausta.
Eu a abracei, sentindo ainda sua adrenalina.
Olhando o relógio sobre a mesa, ela falou:
– Temos dez minutos.
– É tempo suficiente para você vestir outro uniforme.
Revoltada, mas concordando comigo, ela se levantou, pegou do chão a roupa arrancada e a blusa faltando alguns botões, eu me vesti e saímos.
Nos despedimos com um demorado beijo na boca.
– Você precisa ir logo. Se te pegarem aqui…
– Eu já te peguei aqui.
– Vai!
Demos um último beijo e saí feliz da vida.
Do lado de fora acendi meu décimo cigarro do dia, na escadaria subia Monique.
– Arthur! Oi!
– Monique?! Eu estava pensando em tomar um café agora, mas já que está aqui… vou desistir. O que faz por aqui?
– Meu pai trabalha aqui, ele é vigia.
– Há pinturas recém chegadas da França em exposição, você devia vê-las.
– Eu vou vê-las, obrigada.
– Por nada.
Nos despedimos. Tomei um ônibus e voltei para casa. Que precisava trabalhar agora era eu.
Continua…