S.I.L.4 – Cap 10 – O retorno (Final da quarta temporada)

Da série Sex in Life
Um conto erótico de Fabio N.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 1827 palavras
Data: 04/02/2010 10:23:14
Última revisão: 24/10/2024 19:25:25

S.I.L.4 – Cap 10 – O Retorno [Final da Quarta Temporada]

O governo inglês me permitiu morar e trabalhar no país desde que não me metesse em encrencas. Eu já tinha uma ficha na polícia, mas encararam numa boa, como legítima defesa.

Entretanto, eu sentia falta da minha terra, da minha pátria.

Não importa em que país que esteja, você nunca deixa de ser brasileiro. Nos permitimos, sim, falar dos problemas do nosso país, mas para os estrangeiros, dizemos que o Brasil é um paraíso.

Oito anos vivendo na Inglaterra. Consegui dupla cidadania. Era-me permitido entrar e sair do país sem problemas, mas quanto a Marina,… o visto dela estava para vencer e ela teria que voltar ao Brasil e encarar o ex-noivo. Entretanto, continuávamos a nos falar pela Internet, trocávamos e-mails, mas nada se comparava em tê-la em meus braços.

– [Estou morrendo de saudades] – dizia ela.

– [Como seu ex reagiu?].

– [Ele ficou furioso comigo. Disse que eu não passava de uma piranha que… eu não gosto nem de falar] [Eu não conhecia esse lado dele] [Se eu tivesse me casado… sei não].

– [Quando vamos nos ver de novo?] – ela ficou alguns segundos sem digitar nada até que…

– [Eu não sei. A grana é curta] [Sinto sua falta, Arthur].

– [Nunca estive por perto].

– [Mas você sabe bem que agora é diferente] [Agora eu quero estar com você 24h por dia] [Meus pais já me pegaram dormindo mencionando seu nome] – ela sofria de sonilóquia.

– [Mesmo?] [Pois eu passei a incluir sorvete de queijo com goiabada na lista de compras toda semana].

– [É pra eu ficar admirada ou com inveja?]

– [É pra você ter a certeza que eu a quero perto de mim sete dias por semana].

– [Ah, que amor!]…

Assim prosseguia nossa conversa melosa, mas que para nós era um modo de não sentirmos tanta saudade de nossos mimos e carinhos.

Passara-se um ano e nada de Marina voltar à Inglaterra. Resolvi, então, eu voltar ao Brasil e revê-la, também a meus pais, assim que tirasse minhas férias.

Seria uma surpresa.

Quando nos falávamos pela Internet, eu não mencionava nada a respeito, apenas lamentava por ela não poder vir naquele ano.

Em dezembro, tudo pronto. Assim que me despedi dela pelo MSN, desliguei o computador e peguei as malas, que já estavam feitas sobre a cama, e arrumei um táxi que me levasse até o aeroporto.

Foram quatorze horas de viagem até São Paulo. Cheguei pela manhã e fui direto para casa rever meus velhos.

Bem recepcionado, não poderia ser diferente. Meus pais, ainda minha avó, que resolvera passar o final de ano conosco. Meu pai não a deixaria passar outro reveillon sozinha, desde a morte do meu avô.

Naquela noite falei com Marina pelo MSN, mas sem dizer que estava teclando da casa dos meus pais ou ela viria correndo me ver. Disse que estava com saudades e tal,… que lamentava estar sem ela “aqui” em Londres.

Ela até me sugeriu “vir” para o Brasil, ao invés de ela ir. Rs.

Nos despedimos mandando beijos e mais beijos.

Após jantar, a impaciência em rever Marina estava me consumindo. Eu planejava ir à casa dela no dia seguinte, mas meu coração estava acelerado pela ansiedade, meu estômago se revirava de grande afã.

– Pai, eu… vou dar uma volta na rua. Não demoro.

Fui a pé até a casa de Marina, num apartamento há cinco quadras de distância. O coração batia cada vez mais forte e as mãos suavam. Parecia que eu iria pedi-la em casamento, tamanho era o nervosismo. Entrei no elevador e apertei o botão, oitavo andar. O estômago parecia estar se escondendo atrás de si mesmo.

Quando a porta se abriu no oitavo andar, de frente para o corredor, vi a cena mais ferina da minha vida.

Um cara estava com Marina contra a parede, beijando-a com sofreguidão e pressionando seus quadris entre suas pernas. Meu coração freou.

Num impulso apertei o botão do elevador que me levaria ao térreo. Eles não haviam me visto.

Saí do prédio às pressas e fui a uma lan house. Enviei para o e-mail dela, em poucas palavras o que eu tinha para dizer.

“Traidora! Está tudo acabado”, simplesmente.

Cheguei em casa com a cara tão fechada quanto a de Jason Stathan.

Contei ao meu pai o que havia visto. Minha mãe, que estava perto, olhou para o nada com cara de desprezo, meu pai olhou para ela como que houvesse descoberto algum segredo dela, entretanto eu não fazia idéia do que estava havendo, mas chamei a atenção do meu pai para meu caso.

– Eu entendo o que está passando, Arthur.

– Entende?

– Entendo – ele segurou minha mão – Mas não vá se precipitar. Se você a ama, dará uma chance de se explicar… Vocês sentam e conversam, tentem chegar num acordo. Uma dica. Seja o mais pessimista possível, assim ela acabará revelando o que realmente sente por você.

– E se não der certo?

– Se não der certo… – minha mãe tomou a palavra – ela não te merece.

– O que você tem que fazer agora é relaxar, não esquete a cabeça com isso. Amanhã tudo estará esclarecido e o que tiver que ser será.

Antes de me deitar, entrei no MSN. Status [off]. Ela estava on-line. Na minha caixa de mensagem, dezenas de mensagens suas.

“Por Deus, Arthur, do que está falando?”

“O que está acontecendo, Arthur”

“Arthur, você é meu único homem”

“Eu te amo, Arthur”

“Me responde”

“Não faz assim comigo, Arthur”

Na janela do Messenger cliquei para mudar o status para on-line, mas hesitei. Foi quando outra mensagem chegou.

“Vou vender meu computador e ir te ver. Chego na semana que vem”.

Sai do Messenger e do meu e-mail. Desliguei o computador e fui deitar pensando nessa última mensagem. Seu desespero em me ver a fez tomar uma decisão drástica. No entanto, a cena no corredor,… vendo-a se agarrando com outro homem, beijando-o, sendo acariciada e bolinada. Arrependi-me de não ter me manifestado na hora, mas eu estava em estado de choque. As cenas que vinham em minha mente eram perturbadoras. O que teriam feito a seguir?

Marina chupava os lábios dele e enroscava sua língua dentro da boca do sujeito. O acariciava por todo o corpo e gemia de tesão, sentido o volume de sua calça empurrando sua xaninha. Ela o abraçou com as pernas e foi carregada para dentro do apartamento, onde só os dois estariam, ninguém os incomodaria.

Deitados na cama, se agarravam. Despindo-a por completo ele a chupou a boceta e a penetrou com a língua fazendo-a delirar. Ele se despiu na frente dela com sensualidade e deitou sobre seu corpo feminino penetrando-a e arrancando-lhe um grito de prazer.

De mãos dadas, viajavam num devaneio erótico e libidinoso. Ela recebia as estocadas com gosto, sentindo sua boceta se alargando.

– Me fode!… me fode gostoso, meu homem! Quero sentir toda sua força.

– Ah, que delícia de boceta você tem! Minha gostosa! Minha tesuda! Aaaaah!… Vou te foder todinha!… Uuuuuh!

– Não pára,… não pára!… Isso!

Seus corpos brilhavam pela transpiração. Ele a estocava com força regaçando suas pregas, dando a ela um tesão espantoso.

Suas mãos massagearam os seios de Marina e seus lábios os chupavam com volúpia e mordiscavam seus mamilos.

– Ah! Que tesão! – gritava ela – Aaaaaiiiiih!… AAAAAAAAAAH!

– Goza, safada! Goza pro seu macho!

– Eu vou… eu vou…

– Manda tudo que tem! – dizia ele, também pronto para lançar seu gozo.

– AAAAAH! AAAAAAAAAAH! UUUUUH!

Sob um urro estrondoso Marina gozou e, logo depois, teve a xana atolada de esperma de outro, que não satisfeito quis que ela o desse uma chupada. Ela obedeceu. Ela agarrou seu pênis melado e curvou o corpo para abocanhá-lo.

– Ah, que boquinha gostosa! – disse ele segurando-a pela cabeça e se deleitando com o prazer de receber uma chupada dela. Uma boquinha delicada como a dela, envolvendo o cassete de outro cara, chupando seu sêmen, engolindo seu leite.

– Que delícia de leitinho.

– Mama, minha cadelinha! Mama na pica do seu homem.

Sentindo seu ápice se aproximando, ele começou a foder a boca de Marina, que o engolia inteirinho, depois ela lhe bateu uma punheta e abriu a boca para receber o jato.

Um jato carregado, que lhe lambuzou o rosto, o colo e os seios, grudando em seus cabelos. Ela voltou a chupá-lo limpando-o e bebendo seu esperma até que nada mais sobrasse.

– Agora vira, que eu quero comer seu rabinho empinado, minha tesuda.

O despertador tocou. Eram sete da manhã.

Abri meu e-mail. Oitenta e duas mensagens não lidas. Todas enviadas por Marina ontem à noite após eu ir me deitar. Eram mensagens de amor, pedidos de perdão, mesmo ela não sabendo o que eu vi, e seus planos para me encontrar em Londres e esclarecer qualquer coisa.

Às oito horas, a campainha soou. Meu pai atendeu.

– Dr. Fabio. Eu preciso da ajuda do senhor. Quero vender meu computador para ir a Inglaterra, mas o dinheiro ainda será insuficiente. Será que não tem como… é… – ela não era acostumada a pedir dinheiro – me arrumar… um empréstimo. Juro que pago tudo em menos se seis meses.

– Você irá ver o Arthur?

– Sim, eu… preciso esclarecer algumas coisas.

Meu pai parou de falar por alguns segundos e a mandou entrar.

– Arthur! Visita – disse ele indo para a cozinha, onde minha mãe e minha avó estavam.

Fui para a sala, e fui visto com os olhos aflitos de Marina.

– Você… você… aqui? Quando…

– Ontem de manhã.

– Por que não foi até minha casa? Por que mandou aquela mensagem?

– Mandei aquela mensagem porque fui a sua casa. Eu a vi se agarrando a outro homem, ontem à noite no corredor. Você me traiu, Marina! Eu os vi assim que a porta do elevador se abriu. Eu desci imediatamente.

– Não, Arthur, não foi nada disso. Aquele era o Bruno, meu ex-noivo…

– Ainda o ama, não é?

– Não! Claro que não! Eu amo você…

– Então por que se atracava com ele? Por que ele se esfregava em você?

– Ele ainda está inconformado, Arthur! Ele me agarrou a força e me jogou contra parede e me beijou a força. Eu o empurrei em seguida praguejando e chamei o segurança, mas foi meu pai que o expulsou a pontapés – Marina se aproximou de mim em me segurou pelo rosto – Ninguém vai tomar o meu coração de você, meu amor… Por favor, não termina comigo. O que eu sinto por você é verdadeiro e único. Pode acreditar em mim, eu nunca o trairia, nem que me custasse a vida.

– Eu sou um idiota.

– Não, não é. Você é um homem que quer proteger aquilo que ama – seus lábios se aproximaram dos meus e seus olhos verdes, atrás de seus óculos de grau, me fitavam – Eu sou a sua amada… você é o meu amado, o meu sorvete de queijo com goiabada.

Sorri para ela e a beijei como sinal de perdão.

Perdão pelo quê?

– O que foi? – perguntei depois de que ela interrompera o beijo.

– Ta todo mundo olhando.

The End!!!!!

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