Nas Escadas de Incêndio
Na boa? Não sei se sou bom nesse gênero, mas notei que, no grau, me parecia escorrer melhor umas letras, e vim tentar. O não saber se compensa pela veracidade dos fatos, quem sabe...
Não entendia e não entendo ainda como podem ter uma tal ousadia como a de passar a mão na bunda de alguém que passa. Hoje talvez devesse ser menos complicado entender, depois que meu amigo Bertrand comentou sobre uma outra perplexidade minha; segundo ele, eu fora só "um intelectual numa maison des prostitutes" (se é assim que se diz, pois je ne parle françois! e se é assim que se diz isso também...), e por isso estranhava que um cara supusesse ordenar "-Vem cá, puta!", aos meus sentidos parecendo dizer o termo como se pretendesse ser um xingamento - puta me soava um sonoro negrito, na ocasião. Se pensar bem, elas mesmas deviam inclusive saber mesmo que eu era novato naqueles cafofos.
Aos fatos? Estava já no grau de poucas cervejas - mas com estômago vazio, sabem como é - subindo ao 9º andar da faculdade, quero colar grau. A mulher, mais de 40, baixinha, 60 quilos talvez, branca na pele. "Bunda gostosa", pensei, ela estava de costas pra mim. Depois vi o rosto, bonito, e os seios: grandes, me deu vontade de apertar. Havia uma aliança na mão esquerda, "que merda!", pensei. Mas me pus ao seu lado antes de descer, encostei meu braço no seu, suados; dia desses chegamos aos 50º no Rio! Não passei a mão, imagina, mas quis muito. Só quis, porém. Foda-se quem acha simples fazê-lo, eu não fiz, não faço, talvez nunca consiga, a não ser com incentivo.
Me olhou, pois eu não disfarcei o encostar nem o olhar, mas não me intimidei, Brahmará me ajudou, sei lá. Fiz cara ostensiva de safado e ela riu e, pra melhorar, descemos no mesmo 9º andar.
- Pode me prestar uma informação, por favor?
Ela moveu a cabeça, assentindo.
- Não minto bem, vou dizer a verdade: gostei de você, gostei MESMO. Me diz seu telefone, por favor?
Ela riu bem solta, quase gargalhando. Mas meu desconcerto durou pouco; ela pôs a mão no meu braço e me chamou pra um café, à nossa frente a cantina. Era meu dia de sorte, e que sorte! Ela não teve frescura nem fez charme! Senti meu pau reagindo, livre dentro da calça jeans
Eu era só maldade e quase constrangimento por não usar cueca enquanto passávamos pelas escadas de incêndio, minha desculpa para irmos ao 10º andar, onde não sou abordado por conhecidos. Ousei segurar a mão dela, que aceitou, fechando os dedos em torno dos meus, e meu corpo pulsou pela enésima vez; eu não fodia ninguém havia uns 20 dias, e era só suor e pica. Antes dos últimos degraus ela providencialmente tropeçou e quase caiu. Eu a amparei e puxei pra mim (benditos sejam todos os degraus, e benditas as escadas mal iluminadas!), rolou um beijo daqueles - daqueles mesmo, famintos, como que muito esperados e desesperados, mãos por todos os lados, que delícia de bunda sob o vestido-naquele-tecidinho-liso-cujo-nome-eu-não-sei!
Gemíamos e beijávamos, eu gemia mesmo, foda-se, que tesão dos infernos! Talvez as escadas ajudassem, pois escadas são fetichices, ainda mais as de incêndio... Incendiávamos, corpos em chama, como diz o filme. Meus livros e documentos caíram no chão, meu corpo já comprimia o dela contra a parede. Eu queria muito virá-le de costas pra encoxá-la gostoso com as mãos nos peitos, eu amo fazer isso, mas esperei. Minha vontade era por o pau pra fora. Ela leu minha mente, em parte, começou a pegá-lo com força, apertar, doía até, mas quem tem pau sabe como é gostoso que o peguem por cima da calça, duro de pedra, babando, querendo entrar onde for. Ensaiou tirar minha camisa com a outra mão, e eu completei o movimento, enquanto ela já espalmava a mão por meu tórax e abdomen. Quando a camisa passou pela cabeça levando o boné, notei que duas meninas haviam passado por nós, e riam, saindo para o corredor.
"-É claro que você não transou nas escadas da faculdade, mesmo as de incêndio!", é o que você deve estar pensando. Realmente não transei: fodemos, ela e eu, é essa expressão que melhor diz o que fizemos. Era tudo muito tenso, muito nervoso, desse tipo de nervosismo que significa outra coisa, que é um tesão imenso e uma vontade louca de trepar, um desejo imenso por atritar uma coisa na outra, esfregar, apertar, morder, é foda, porra!
Meu pau entrava e saía dela, assim, gostoso, ela gemia e eu arfava como um asmático, tentava morder as orelhas dela e antes de fazer tentava beijar-lhe a boca e antes de fazer mordia o pescoço e antes a boca. Ela gemia muito, fiz sinal com o dedo em seus lábios, a segurança não deveria saber! Eu logo iria gozar, então me abaixei, tirando o pau de dentro dela, que reclamou. Cheguei a boca com tanta fome à bucetinha, toda molhada e escorrendo pelas pernas, aquele cheiro filho-da-puta de sexo, que a machuquei. Manerei na pressão, esfreguei o rosto entre as pernas dela, que me comprimiu a cabeça e me manteve ali com as duas mãos, gemendo e movendo os quadris como se metesse com meu rosto, e oscilava a cintura e gemia, e estremeceu; deve ter gozado, ficou imóvel e meio mole, eu não sei. Sei que quando me soltou subi de novo e a beijei, e havia uma buceta deliciosa nas nossas bocas!
Ela levantou o vestido novamente, me dizendo "-Mete, gostoso, gostoso! Mete!" E dizia "mete" assim: "métche", chiando tesuda e elevando o tom para um agudo suplicante e ordenante ao mesmo tempo. Era a hora de virá-la de costas, e eu a peguei pelos quadris com força, com violência até, e ela disse um "-ai..!" muito gostoso, desses que ficam ecoando na cabeça, muito sexy!" Essa mulher era um achado mesmo! Mal a virei, ela já empinou o rabinho, e eu nem sei quando foi que tiramos a calcinha, mas vi depois que estava no chão, pisoteada. Fiz o que quizera antes: encoxei-a gostoso, as mãos nos peitos de bicos túrgidos (eu acho que nem mesmo os vi, de verdade, não me lembro, o tempo todo!), passava a mão, apertava um, e com o braço acariciava o outro ao mesmo tempo; com a outra mão, a xota, acariciei pouco e logo meti os dedos ali por dentro, melada, lisinha, procurando a cordinha de nervos que fica na parte interna superior. Eu praticamente tentava enfiar a mão toda nela, que gemia e pedia que eu lhe "desse logo pica", rebolando gostoso na minha mão. Meti de uma vez só chamando-a de puta, com força, desempenando-lhe a cintura, atracado a ela, só tesãotesãotesão, acho que esquecemos de evitar o barulho, inclusive. Havia tempos que eu não fodia alguém tão gostoso, tão solta e disposta. Acho que foi a química... Puta safada!
Ato final: eu ia gozar, pois ela empinou ainda mais a bunda, quase pondo as mãos no chão, o que acaba com qualquer um; uma mulher que sabe usar bem o quadril, e não é nada de excepcional o que é preciso fazer, só empinar, ondular, mecher - só isso, desmancha a gente de prazer. Me desmanchei, barulhento que sou, segurando aquela cintura foderosa, puxando com força, cravando até a raiz do pau, com a divina visão de uma bunda gostosa e de um cuzinho me olhando. Gozei muito, fraquejei das pernas; ela se endireitou e nos imprensamos ainda no canto, nos beijando contorcionistas, meu pau ainda ali dentro, chorando tesão, uma mão no peito e outra no rosto.
Foi isso o que fizemos, Mariah e eu, por volta das três da tarde. Parece que foi muita coisa, mas na verdade era tanto tesão que foi bem rápido; também né, nas escadas... Agora vou tomar um banho e descolar meu pau. Espero passar de novo por novas escadas, pra incendiar, maison de prostitute.
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