Final
Depois que Lavinie e Edgard foram embora, resolvi passear bastante. Fiquei mais próxima das minhas colegas de viagem e sempre inventavamos coisas diferentes para fazer após as aulas. Foi assim que percebi que estava ficando obsessiva em relação à idéia de encontrar o John. Em cada lugar que iamos eu o imaginava entrando ou cruzando meu caminho. Já nos imaginava transando em cima da mesa dos restaurantes e dentro dos banheiros públicos da cidade. Até mesmo enquanto conversava com meu marido por telefone eu me masturbava pensando no John me comendo naquele momento. Após a experiência com meus colegas intercambistas, passei a adorar me expor durante o sexo e achava que falar bobagens com meu marido no telefone enquanto transava com outro cara, seria o auge do prazer.
Então a semana passou inocente, mas cheia de vontade. Eu tentava me manter calma e mergulhar nos estudos. Todos comentavam que eu estava nervosa, bem diferente das últimas semanas e eu alegava saudade de casa. Será? Sem mais me importar com o que o John iria pensar de mim, afinal, o que isso interessava? Resolvi ligar para o meu guia turístico preferido afim de exigir aquele passeio que ele se propós a me levar quando saiamos do aeroporto.Eu tava cheia de tesão e o que eu mais queria era uma despedida decente de Vancouver. Liguei...
Liguei... e caiu na caixa postal. Deixei o recado mais safado que eu consegui em meio ao nervosismo da hora. Expliquei detalhadamente o que e como faria quando eu lhe encontrasse e bati uma deliciosa siririca enquanto fazia isso, no banheiro da escola.
Passaram-se dois dias e eu sem resposta. ele não me ligava e eu tentava disfarçar a angustia frente as minhas amigas mas sem conseguir, olhava a cada cinco minutos no celular para verificar se tinha obtido retorno. Quem sabe ele não havia me ligado e eu não ouvira?? Mas não... nada de retorno.
Era quinta-feira, da minha última semana, quando o John finalmente me ligou. Eu estava em aula e por isso meu celular estava no modo silencioso. Era nosso último dia de aula e combinavamos uma saideira após o horário. Eu já havia desencanado do John e por isso não chequei minhas mensagens. Foi somente chegando em casa que verifiquei 7 ligações perdidas e 5 mensagens de texto. RSRS... Realmente eu não era a única a sentir saudades. John se desculpava dizendo que estava fora de área e que só hoje tinha pego minha mensagem, que estava louco para me ver, e que tinha achado que eu nunca ligaria já que se passou quase um mês que tinhamos nos encontrado. Ele não tinha meu número até então.
Retornei a ligação, que foi atendida no primeiro toque. John disse que morava em Victoria, cidade a 130 Km de Vancouver, e que me buscaria para passar o meu último fim de semana com ele. Eu, apesar de estar morrendo de vontade de ir, não podia sumir um final de semana inteiro, e bem o último. Seria muito difícil de passar despercebido pelas minhas colegas de viagem. O jeito seria leva-las junto comigo para a casa de John. Elas o tinham conhecido no aeroporto e seria fácil convence-las a conhecer uma nova cidade de graça.
Na sexta-feira pela manhã John veio nos buscar. Estavamos todos felizes e empolgados com o passeio, obviamente por motivos diferentes, mas mesmo assim muito empolgados. Convenci as meninas de ficarem no centro da cidade enquanto eu levava nossas coisas para a casa do John. Nos encontrariamos dali a uma hora e elas iriam aproveitando para conhecer enquanto eu ficava com a "triste" tarefa de "guardar as coisas".
Mal chegamos a sua casa e John me levou para seu quarto no qual se espalhava o seu perfume inebriante. Diferentemente do nosso encontro anterior, ele me beijou suavemente e foi me puxando divagarzinho pelas mãos, sem deixar de olhar nos meus olhos e me encher de beijos carinhosos por todo o rosto. Ele me deitou na cama e se deitou ao meu lado sem me dar tempo de falar nada, somente me beijava cada vez com mais emoção e ferocidade. Eu já estava ficando louca de desejo quando John me lembrou que tinhamos que buscar nossas colegas e saiu do quarto me deixando completamente sem ação. Aquele jogo doentil ia acabar me deixando doente...
Passeamos por toda a tarde e ele como o mais honesto dos cicerones nos enchia de atenção não deixando que faltasse nada ao nosso passeio. Sem levantar sobras de dúvidas sobre nós, se dividia entre todas e enchia as meninas de gentilezas. Eu, muito ciumenta, ficava cada vez mais impaciente e com uma forte dor de cabeça pedi que John nos levasse para casa. Lá chegando, ajudei as meninas a arrumar nossas camas no quarto de hospedes do John e fomos dormir sem que eu tivesse trocado mais nem uma palavra com ele.
De madrugada acordo com a excelente sensação de ser beijada e acariciada por debaixo das cobertas. Dei um pulo e em questão de segundos estava em pé completamente nua no meio do quarto onde dormia com minhas colegas e John me observava deitado em minha cama. Fiquei incredula e dessa vez quem saiu do quarto fui eu. Ele me seguiu cheio de malicia e eu nem consegui tirar satisfações sobre o que ele estava pensando... Desta vez ele não me deixou na mão. Me empurrou contra a parede em frente ao quarto que estavamos e pediu para que eu fosse discreta pois se as meninas acordassem a primeira coisa que veria era ele me dando uma deliciosa chupada bem em frente a porta. Era impossível não gemer e a sensação do perigo me deixava cada vez mais louca de tesão. De repente John parou e disse que era minha vez, e quem teve que se segurar foi ele pois coloquei em prática tudo que sei a respeito de uma boa chupeta, lambia devagar e apertava suas bolas de leve fazendo com que a dor e o prazer se misturassem, depois engolia seu pau inteiro enquanto o rodiava com minha língua quente. Ele estava para gozar quando pediu que eu parasse, colocou a camisinha e levantou uma das minhas pernas se encaixando no meio delas com a maior facilidade. Ele bombava bem devagar enquanto me mordia e beijava ao mesmo tempo minha boca me impedindo de gritar de tanto prazer. Depois de umas dez bombadas nós já haviamos gozado mas continuavamos lá encaixados como de fossemos um só. Ouvimos uma das meninas se levantando. Corri para o banheiro e o John para o quarto dele. Fiquei olhando ela passar e ir tomar água e quando voltou para a cama eu esperei que se acalmasse e entrei também após um beijinho de despedida no John que me disse que odiava dormir sem dizer boa noite. Boa desculpa...
No dia seguinte eu estava bem mais disposta, todos perceberam, o bom humor voltou a reinar e pudemos passear o dia todo antes do John nos levar de volta para Vancouver naquela noite. A nossa viagem de volta ao Brasil seria no domingo a tarde a tinhamos muitas coisas a organizar. Deixamos as meninas na casa que estavam e nos despedimos com um longo beijo em frente a minha casa. Sabiamos que seria o nosso último encontro, com certeza não voltarei a Vancouver e ele dificilmente virá ao Brasil novamente. Por isso aquele beijo foi tão carinhoso e já cheio de saudades. Quando penso em um beijo bom de verdade, com certeza é aquele beijo.
E foi assim que me despedi do Canadá. A melhor viagem da minha vida!!
E não é que consegui cumprir minha promessa ao meu marido?? Não traí ele com HOMEM nenhum em VANCOUVER!!! Mulher e outra cidade não estavam na promessa!!! RSRS...
Beijocas e até mais...