Bom gente, antes de eu começar mais um conto quero esclarecer algumas coisas... no meu último conto eu me despedi de todos aqui falando que tinha deixado de vez essa vida homo... porém aconteceu algo que realmente deveria contar para vocês e seria muito injusto eu não falar para vocês. Porque muitos aqui se preocuparam comigo e me deram hiper conselhos mesmo e foram muitos legais comigo. Aqueles leitores que procuram contos com bastante sexo recomendo fecha esse e ler outros. Bom vamos aos fatos!
Eu continuo sofrendo com que aconteceu na minha vida, estou muito magoado e triste com tudo mesmo. Mas o tempo passou Carlos continua no sul me odiando por eu ter ficado com o Junior e nem dar sinal de vida para mim (não me ligou em nenhum momento, mandou e-mail nem nada, fiquei praticamente sem nenhuma noticia dele). Já Junior sempre vinha com o mesmo discurso “largo tudo para ficar com você e te assumirei diante de todos, basta você querer” já eu com o mesmo discurso de sempre “você tem família e tem que cuidar dela” (sei que tem muitos internautas querem me matar por eu recusar isso, mas eu to muito magoado mesmo para entrar em outro relacionamento).
Bom o título do conto é “no aeroporto”, porém não tem nada de aeroporto ate agora certo? Mas vai começar a ter. A mãe do Carlos me ligou e falou:
- Bruno como você estar?
- estou bem e a senhora?
- vou bem Bruno, mas estou precisando de um favor seu!
- qual?
- Bom já que todos os amigos do Carlos de confiança viajaram no carnaval e ele vai chegar quinta feira, tem como você ir lá pegar ele? Pois eu estou aqui na região dos lagos e o carro não muito legal, está numa oficina aqui. Eu sei que vocês estão meio brigados, porém você é a única pessoa a quem eu confio levar meu carro em casa e ainda ir buscar o Carlos.
- posso sim, alias a senhora é muito legal comigo e eu não tão brigado assim com o Carlos (mentira... ele nem queria ver a minha cara. PS: EU NÃO TENHO CARTEIRA, PORÉM DIRIJO BEM, POIS ANDO PRATICANDO E POR ISSO ELA CONFIA EM MIM! Devo tirar a minha carteira esse ano!)
- então esta marcado... é só você ir lá na minha casa e se identificar ao porteiro que ele vai te dar a chave do carro. E o vôo do Carlos vai chegar umas 23:00, vou dizer a ele que vai uma pessoa de confiança minha tudo bem?
- claro... caso ele não queira que eu vou... concordo com a senhora e pode deixar que eu vou pegá-lo...
Gente isso foi numa terça feira, eu já estava hiper nervoso, sinceramente pensei que Carlos ao me ver me bateria ou ate mesmo contasse tudo para todos no aeroporto, todavia pensava também se ele fala-se algo ele sairia prejudicado. Isso me tranqüilizava (em partes). Passou terça, chegou quarta e eu super nervoso. Finalmente chegou quinta. De manha fui pegar o carro (estava tranqüilo em relação à blitz, pois como é num horário noturno a chances de um guardinha me parar era muito remota e ainda se pare-se qualquer 20 reais resolveria o problema.)
Se aproximava a noite, eu decidi sair de casa umas 21:50 e no caminho do aeroporto estava tudo tranqüilo, não passei por nenhuma blitz e ainda ao chegar no aeroporto o vôo dele estava atrasado só chegaria umas 23:40 sentei lá e esperei. O nervosismo era algo muito notável em mim e finalmente o vôo dele chegar e ao avistá-lo tive uma surpresa. Ele estava muito diferente, estava feliz e ainda acompanhado ao me ver mudou totalmente a sua cara de felicidade e veio ate a mim:
- de tantas pessoas aqui no rio logo você veio me buscar! Que desgraça!
- não vim de buscar apenas vim entregar a chave do carro a você e fazer um favor que tinham me pedido. Pode deixar já estou indo, vou logo senão vou ficar sem ônibus.
Nisso a pessoa que estava com ele fala:
- que isso Carlos não faz isso com seu amigo. Suponho que ele seja aquele que você me falou que brigou contigo por causa de uma festa; certo?
- é ele sim (diz Carlos)
- ola meu nome é Vanessa, sou a namorada do Carlos. Tudo bem com você Bruno?
- Sim (gente fiquei branco e sem palavras ele estava namorando ela)
- e você vai voltar com a gente é o mínimo que você merece, pois além de vim buscar a gente aqui no aeroporto você trouxe o carro e logo agora vai voltar de ônibus?
- não tem... (ela me interrompeu)
- tem sim, faço questão que você vai com a gente e além do mais vocês podem conversar depois.
Carlos e eu ficamos mudo. No caminho do carro Carlos ia beijando ela e eu olhando (gente vocês não sabe a raiva que me deu!). No carro eu disse:
- leva o carro agora, pois você tem carteira
- claro
No carro, a Vanessa falava como conheceu o Carlos e acabaram namorando, sinceramente um monte de blá blá blá que eu não vou falar! Porém, uma coisa é fato... ela é muito simpática e bonita! A viagem foi chegando e Vanessa disse:
- Bruno se importa se eu e Carlos passar na casa dele primeiro? Pois eu estou morrendo de calor e ainda o vôo atrasou e estou louca por um banho. Nossa o RJ é muito quente!
- claro que eu não me importo. Realmente ele é muito quente!
Carlos apenas olhava pelo retrovisor para minha cara e com aquele olhar de decepção dele. Isso eu tive que aturar toda a viagem de volta, ate a casa de Carlos (melhor te voltando de busão gente!). Ao chegarmos na casa dele ela me mandou subir e fazer companhia ao Carlos e disse mesmo assim:
- você Bruno vai subir com a gente, pois além de fazer companhia ao Carlos vão resolver logo essa besteira. Como uns amigos de vestibular pode ficar assim? Será que esqueceram as dificuldades que vocês passaram? E eu esqueci de falar to me formando em medicinaeu e ele não falamos nada!)
Ao chegar no apartamento Carlos acomodou as malas e ela foi tomar banho, então Carlos veio ate a sala (aonde eu tinha ficado) e sentou no outro sofá olhando pra minha cara! Ficamos em silencio por alguns segundos e eu disse:
- é serio entre você e Vanessa?
- sim. Pois ela realmente me ama, não me traiu com o primeiro que viu.
Caíram quatro lagrimas dos meus olhos, mas eu fui firme e disse:
- desejo toda a felicidade do mundo para vocês. (levantei e fui em direção à porta e ele veio e me seguiu e disse:)
- você me fez fazer isso, saiba que ainda eu te amo e dói muito te perder. Fui para o sul para te esquecer, conseguir tirar você da minha cabeça, mas jamais vou te tirar do coração.
- então me der outra chance para sermos felizes?
- sinto muito, não posso fazer isso e além do mais estou aprendendo a amar a Vanessa. Seja feliz com seu vizinho.
- obrigado. (coloquei maior sorrisão no rosto e fui embora... segui a dica de um amigo que trocamos e-mail e ele me disse se isso acontecer era para eu fazer isso.)
Apesar de descer do prédio dele com aquele sorriso no rosto meu coração chorava. Logo depois que eu saí do prédio comecei a chorar que nem um desesperado. Peguei um táxi e fui embora para casa. Chorava muito dentro do táxi e o motorista perguntou se podia ajudar... disse apenas siga na viagem e não me pergunte nada... e assim fui chorando ate chegar em casa. Chegando em casa fiquei meia hora chorando na rua, pois não queria entrar em casa desse jeito e imagina quem chegou de moto? JUNIOR.... ao me ver daquele estado parou a moto na calçada sentou ao meu lado pois a mão no meu rosto secou algumas lágrimas e perguntou:
- o que aconteceu Bruno?
- nada (já se passava das 1:30 da manhã)
- aconteceu sim, pois você esta chorando muito e eu sei que você não quer ver meu mau... isso é uma prova de amor que você esta me dando, pois não quer que eu me separe da minha família. Na verdade você quer me ver feliz, mas a minha felicidade é você.
- Junior a única palavra que eu não quero escultar agora é essa tal de felicidade.
- acho que eu sei que você ta passando. Saiu de carro hoje que é do Carlos; foi encontrá-lo?
- meu amor não é a Carlos (tentei desconversar, pois ele não sabe quem eu amo, só sabe que eu amo uma pessoa)
- eu só ajuntei as pistas, pois ele sumiu e você nunca mais saiu de casa e ele sempre vinha te ver. Agora ele sumiu de vezsó chorava)
- calma! Vamos fazer uma coisa que vai te ajudar muito?
- O que?
- vamos sair e hoje é tudo por minha conta.
Acabei aceitando e acabamos indo num barzinho que tinha um certo movimento. Junior me fez beber um pouco para relaxar e eu já estava ficando meio alto... e ele sempre dizendo que me ama e tal. Acabei pensando que o Carlos me disse “vai ficar com seu vizinho” chamei Junior para um lugar mais reservado e dei aquele beijo. Foda-se se alguém viu. Realmente naquele momento não era eu e sim uma pessoa carente e ainda por cima bêbada! Ele me interrompeu e falou:
- assim eu não te quero, pois você pode colocar a culpa na bebida mais tarde. Quero seu beijo sóbriofiquei em silencio)
Me desabafei com o Junior falei tudo o que veio na minha cabeça (sinceramente não me lembro quase nada). Eu só me lembro nós vindo embora e eu dormindo no meu quarto. Hoje estou aqui escrevendo para vocês e eu peço desculpas por meu conto não ter nada de excitante. Mas a verdade foi essa, queria terminar esse conto assim “Carlos me perdoou e nós fizemos amor à noite toda”, porém a verdade é que ele não me perdoou e eu estou cada vez mais me decepcionando. Mas Junior subiu alguns conceitos, pois se ele quiser-se me teria aquela noite, mas ele optou a me querer sóbrio, a me amar de verdade. Ainda penso que ele deve ficar com a família dele!
Bom gente por hoje é só... espero que gostem e qualquer coisa me mande e-mail!
sou.mais.eu.rj@hotmail.com