Depois de desmanchar o namoro de anos a fio, triste e desiludida, eu, uma jovem ruivinha de seus 17 anos, clarinha, sardenta, com cara de santa e um corpo de puta, com seios salientes, cinturinha fina, quadril largo e uma bunda de dar inveja, sempre fiz sucesso e nunca percebi. Namorei o Fábio desde meus 12 anos e nunca olhei pra mais ninguém. Aquele garoto era meu sol, meu luar, meu céu, e eu, (idióta como era) sempre deixei minha vida em tuas mãos, até o dia que tomei um belo "não te quero mais", por não conseguir transar com ele. Apesar do fogo, sempre tive medo, e a santa ainda reinava onde hoje é a puta que manda.
Encontrei o Jorge numa esquina proxima do colégio e ele sempre solícito me levou até em casa. Nos dias todos que decorreram após minha separação de Fábio, Jorge me levou pra casa, consolou minha triseza e enxugou minhas lágrimas. Um dia rolou um beijo e eu indignadissima lhe dei um tapa e saí a reclamar. Esperto, não foi atrás de mim e esperou meu arrependimento acompanhado de um envergonhado pedido de desculpas. Rolou um cllima e outro beijo, e desta vez eu não interrompi, e outro beijo, e mais outro, e em semanas já não nos desgrudavamos mais. Carícias ousadas, entrega sem reservas e aquele fogo me consumindo, sem deixar o medo de lado. Toda vez que ensaiávamos uma penetração eu travava e nada de conseguir...
Sem as roupas, rolando na cama dele, com as carícias a mil, eu travei bem na hora errada. Suavamos, minha xaninha molhada que chegava a pingar nos lençõis, aquele moreno alto, de olhos verdes e tristes, sorrizo lindo e corpo musculoso, já descontrolado de tesão sobre mim, e eu disse:
- Chega Jorge, não dá, eu não consigo...
- Mas por que? Eu fiz algo errado? - perguntou ele
- Não nada, é que eu travo e sei lá, não consigo. - sem saber como explicar o que nem eu sabia.
- Só um pouquinho, vem...
- Sério, não dá.
Ele não disse mais nada e simplismente me agarrou os braços, segurando-os com força mas sem me machucar, continuou a me acariciar, delicado mas decidido, e eu berrando pra que ele parasse. Ainda segurando meus braços desceu até o meio de minhas pernas e tocou minha bucetinha com a lingua. Fui ao céus, e mesmo sem querer achar, achei que era a melhor sensação do mundo. Ele foi largando meus braços conforme me tocava em pontos mais delicados. Me chupava com vontade e com força até, e eu gemendo alto, já nem pedia pra parar. Gozei em minutos. Extasiada, sem saber quem eu era, ele voltou pra cima de mim e me beijou com meu gosto nos lábios. Bom me sentir nele. O que era medo se tornou total descontrole. Pedi, implorei no ouvido dele:
- Vem duma vez, não aguento mais não te sentir dentro de mim.
Ele riu e continuou a me beijar, posicionando-se entre minhas pernas, mas sem se mexer. Fiquei com medo de que ele desistisse e pedi de novo, com tanta vontade que chegava a me doer por dentro:
- Por favor, não demora não....
Ele olhou pra mim com aquela cara de safado e disse:
- Deixa eu judiar um pouquinho de você... só um pouquinho...
Desceu a lingua sobre meus seios e a mão buscou meu grelinho. Me mordia os mamilos, lambia, chupava, enquanto enfiava um, dois dedos em minha xaninha. Eu sentia seu membro duro, duro, esbarrar em mim, e ficava louca de tesão com aquilo tudo.
Depois de um tempo que me pareceram horas, ele voltou a minha boca com um sorrizo safado, porque enquanto ele trabalhava, chegava a me doer as entranhas de vontade de senti-lo em mim, entrando com força, sem importar se doeria, até querendo que doesse, implorando aquela tão sonhada penetração.
Até que ele não aguentou mais, e sem aviso prévio dobrou minhas pernas e segurando uma delas me penetrou devagarinho, bem devagarinho, me fazendo chorar de vontade de senti-lo todo dentro de mim. A dor era uma coisa incrível, quase recompensadora, era tão bom senti-lo forçar minha virgindade que até a dor era bem vinda. Não que não doesse pra caralho, e eu não resmungasse um pouquinho, mas só quem é mulher entende como é bom se sentir "cheia", quando nem se percebia como era estar "vazia". Doce foi o momento que o senti por inteiro em mim, e pedi que me penetrasse com mais força, e nem liguei pra dor forte que me invadia junto com aquele membro grosso que entrava e saía de mim. Doeu muito e ele percebeu, mesmo sem parar foi mais delicado, quase poético, nas estocadas cada vez mais carinhoso. Já delirava de prazer sem perder a noção da dor, (porque essa historinha de que a dor passa é balela) mas ainda sim me sentindo a mais realizada das mulheres. Pude ver como é bom dar prazer a alguém, e entendi que meu prazer só se faria completo dando a ele todo o prazer que pudesse. Travei as pernas nas costas dele, facilitando a penetração, ele sorriu e me beijou quase agradecido, e fluiu ainda melhor. Eu o arranhava e gemia baixinho no seu ouvido, deixando ele maluco. Fiz do prazer dele minha obrigação, e era mesmo, ele me fez vencer um medo bobo pra descobrir como era bom ser mulher, e como era bom estar com ele, e melhor de tudo como era bom me sentir plena, coisa que nunca havia sentido antes.
Só depois de alguns minutos, e de muitas gozadas minhas acompanhadas de ondas de gemidos e arranhões, ele desfaleceu sobre mim e pude senti-lo molhar-me por dentro. Foi bom... muito bom... não dá pra descrever.
Ficamos parados minutos inteiros, quase sem querer que aquilo acabasse, até rirmos da nossa própria preguiça e dormirmos assim, com ele ainda dentro de mim.
Espero que tenham gostado desta transição. Primeiro conto, preciso de opiniões sinceras.
Voltarei a escrever, tenho muito a contar, se vocês quiserem.