Cap. 25 – Prova de Amor.
Tarine percorreu com os olhos toda a cabine do avião procurando por Paula, inútil, a Comissária pediu que todos se sentassem para iniciarem a decolagem. Tarine se sentou no ultimo banco do avião.
Depois da aeronave estabilizada os sinais de apertar o cinto foram desligados e todos ficaram mais a vontade, inclusive Tarine que ficou inquieta levantando se e procurando com os olhos o seu grande amor.
- Procurando alguém Senhorita? – Perguntou a comissária.
- Sim. Se puder me ajudar, estou á procura de uma mulher ruiva, dos olhos verdes alta e magra. – Disse Tarine.
- Sua namorada? – Perguntou.
- Anh?
- Do jeito que falou dela... Seus olhos brilharam...
- Não... Quer dizer, eu não sei... Depende.
- Acho que posso te ajudar vem comigo... – Disse a comissária indo até o compartimento da cozinha.
Tarine a seguiu, viu quando a mulher pegou o microfone e perguntou para ela qual o nome da passageira.
- Paula... Paula Moraes...
Logo a mulher falou no microfone fazendo com que sua voz preenchesse todo o avião:
“Atenção Passageira Paula Moraes...” Dizendo isto a mulher lhe entregou o microfone. Percebendo que Tarine não reagia falou:
- Hey... Coragem, fale... Vamos lá é fácil...
Paula escutou seu nome e se levantou de imediato, no fim do corredor avistou Tarine com um vestido vermelho longo e os cabelos presos, LINDA, pensou ser uma visão, mas logo teve certeza quando ouviu sua voz e as palavras que se seguiram:
“Paula... Paulinha... Não fuja de mim... Não me deixe... Me perdoa...” Tarine não agüentou e começou a chorar...
Paula se levantou e foi até sua amada. Não se agüentou de tanta felicidade, mas ainda não tinha ouvido o que queria, parou no corredor numa distancia de dois metros de Tarine. Os olhares voltados para elas, eram o centro das atenções...
“Eu... Fui uma burra... IDIOTA... Eu não soube te dizer que eu...” Começou a chorar novamente.
Neste momento Paula já estava mais próxima, bem mais próxima. Tirou o microfone das mãos de Tarine e entregou á comissária.
- Paula, eu... – Tarine foi interrompida pelo dedo de Paula sobre seus lábios.
- Shiii! Não diga nada... Eu te perdôo... – Paula se aproximou mais para beija-la.
- Eu te amo. – Tarine sussurrou entre os lábios de Paula que já se apossava dos seus invadindo sua boca com sua língua. Se beijaram na frente de todos sendo aplaudidas pelos passageiros. Se afastaram.
Enfim o espetáculo se findou, Paula puxou Tarine pela mão e a fez sentar se do seu lado na ultima poltrona.
Os olhares que trocaram fizeram esvair toda e qualquer dúvida a questão desse amor. Se amavam e isto bastava. Era fato... Não tinha o que explicar, ficaram em silêncio, as palavras já não eram necessárias,
Um ultimo olhar selou a PROVA de AMOR de Tarine.
Nada mais importava, estavam á sós, num quarto de hotel na França. Magda? Paula nem se lembrou. Tudo foi esquecido no momento em que Tarine enfiou as maos por baixo da blusa de Paula tentando arrancá-la tamanho era seu desespero de possuí-la.
- Calma amor... Não quero que seja assim... - Disse Paula abraçando Tarine pelo pescoço.
- Repete!
- Calma... Não quero que seja assim...
- Não! Não isso...
- Amor?
- É...
Paula sorriu seu melhor sorriso, sedutor e fatal.
- Você ainda vai ouvir muito isso... - Disse Paula já se aproximando para um beijo.
Tarine esquivou...
- Diz... Quero ouvir agora...
- MEU AMOR... - Disse Paula pausadamente como quem explica algo.
Deitaram se na cama após um longo e carinhoso beijo que aos poucos foi se tronando urgente e possessivo. Os corpos cálidos denunciavam o desejo intenso em que se encontravam seus corpos. As roupas já espalhadas pelo chão demarcando o caminho que percorreram até o quarto.
A boca de Tarine já estava no pescoço de Paula, percorrendo, descobrindo, sentindo, matando a saudade. Subiu para o ouvido e sussurrou...
- Te quero meu amor, como nunca quis ninguém, e quero te provar isso hoje. - Disse Tarine ofegante de desejo.
- Meu amor, você fala de mais... Vê se cumpre o que promete. - Paula sorriu despertando ainda mais suspiros e arrepios do corpo colado ao seu.
Logo as bocas se encontraram num beijo mais que ardente, exigente, querendo... Pedindo... Clamando pelo alivio dos corpos.
A boca de Tarine descia pelo colo alvo de Paula, mordendo, deixando marcas... Estremeceu ao ouvir um gemido abafado de Paula que segurava em seus cabelos implorando silenciosamente por um contato maior. Desceu mais, deixando os bicos dos seios molhados por sua boca. Mordendo provando, sugou os com fome... Sentia fome de Paula como nunca sentiu antes. Brincou com os seios longamente como se não houvesse o tempo. Como se respirar dependesse disso. Paula afastou alguns fios de cabelos que escondiam o rosto e a visão de Tarine sugando seus mamilos... Queria ver, queria senti-la, queria que o tempo fosse eterno...
Tarine desceu mais, pelo ventre... Mordendo, lambendo, deixando marcas molhadas e vermelhas na pele branca. Desceu ainda mais passando pela virilha, queria provocar. Beijou as coxas, uma depois outra, mordendo e se esquivando do sexo de Paula sob seu olhar reprovador. Nem precisou pronunciar qualquer palavra, a expressão de Paula falava por si só.
Tarine respondeu ao chamado, apossou se de seu sexo, devorando o, estremecendo ao ouvir os gemidos cada vez mais altos de Paula, continuou, lambendo, sugando com voracidade. Afastando as pernas de Paula com as mãos para que o contato fosse ainda mais intimo. Colocou um dedo, tirou, colocou, repetiu seguidas vezes... Ao ver que já não surtia efeito além da adrenalina de se amarem colocou mais um. Um gemido se fez alto, esdrúxulo. Os corpos estremeceram com o som que ecoava pelo quarto. Tarine continuou se movimentando dentro de Paula, que rebolava e seguia seus movimentos com os quadris, sua língua dividiu espaço com os dedos no interior de Paula. Tarine parou os movimentos, queria olhar nos rosto dela a expressão do êxtase. Ainda com os dedos dentro de Paula se encaixou sobre seu corpo sentindo ser invadida pelos de Paula. Logo começaram novamente a dança sensual e excitante dos corpos, um sobre o outro, numa perfeita rendição. Ao mesmo tempo como se pressentissem afastaram as mãos e se encaixaram melhor, sexo com sexo. Paula segurou o rosto de Tarine entre as mãos olhando do a nos olhos, mais uma vez o mar verde se chocando com o negro. Numa necessidade iminente de se fundirem, os corpos colados parecendo um só... Disseram ao mesmo tempo...
- EU TE AMO.
E o orgasmo se fez arrebatador, como da ultima vez que se amaram, porém com um gosto de FELICIDADE... Tarine deixou cair o corpo sobre o de Paula suspirando e recuperando a respiração...
- Amor? – Disse Paula...
- Hum...
- Já cansou? – Perguntou provocante...
- Não...
- Acho bom mesmo, porque só está começando...
Paula num movimento ágil e extremamente rápido se pôs sobre Tarine, recomeçando, provando do prazer de dar prazer, fez sua amada provar do mesmo que provou, provocou, sugou, abocanhou, devorou a por completo... A fez gozar e gozou e diversas maneira, mãos, dedos, língua, boca... Se amaram por várias horas, intermináveis, inacreditáveis... Tudo foi perfeito, tudo foi inexplicavelmente extraordinário.
Adormeceram uma nos braços da outra, provando o cansaço e a satisfação. Num encanto que jamais se perdeu, nem mesmo ao longo do tempo.