Já diria nosso amado Arnaldo Jabor "Dar não é fazer amor", e quem posta neste site sabe que sexo por sexo é bom de mais, mas surgem em nossas vidas pessoas que realmente fazem do sexo de antes algo mais que "bom de mais", algo simplesmente indescritivel, mais que fazer sexo, fazer amor. Bom, vou contar então a história de como encontrei a pessoa que me ensinou, sem nem mesmo perceber, como era bom fazer amor.
Sou ruiva e sardentinha, nunca me achei linda, mas também não sou de se jogar fora, tenho um corpo muito bom e faço algum sucesso ainda hoje, e nesta época eu já estava formada na faculdade, era uma Arquiteta bem estabilizada mesmo tendo apenas 2 anos de conclusão do curso e trabalhava muuuuito num escritório de arquitetura bem localizado e com ótimos clientes.
Um dia, minha equipe foi informada de que fariamos um projeto em conjunto com outro escritório de arquitetura, também grande, na Ilha Bela. Todos ficamos contentíssimos, trabalhar em conjunto com outros arquitetos super experiêntes, num lugar tão paradisíaco, ganhando muito mais do que antes e ficando por lá cerca de 6 meses, na faixa??? Ah, era um sonho.
Partimos pra lá na maior empolgação. Na chegada descançamos um pouco e após o almoço fomos para uma reunião com os outros arquitetos. Quando entrei na sala de reunião senti uma coisa que sentimos poucas vezes na vida, mas que sabemos que ela vai mudar totalmente em algum aspecto a partir daquele momento. Na cabiceira da mesa, estava um moreno alto de cabelos pretos curtos, olhos tão negros quanto os cabelos, de braços fortes dentro da camisa branca básica, um rosto anguloso de traços masculos (a real cara de homem que nós mulheres tanto falamos), nariz perfeito e uma boca linda que guardava um sorriso normalmente sarcástico. Parei de respirar, e fui dispertada pela voz macia daquele homem:
- Pode entrar bela, eu não mordo - e sorriu da forma que até hoje me tira o ar.
Entrei e me sentei, mas não consegui prestar muita atenção na reunião. Seu nome era Heitor, tinha uns 30 anos e era o coordenador dos projetos que iriamos desenvolver. Ele era muito simpático, agradável e me deixou louquinha sentada naquela mesa só de ouvir sua voz.
Passados os primeiros dias de apresentação, discussão do projeto, etc, fizemos a visita ao local onde seria construído o novo hotel. Era num lugar lindo, com alguns cumes e serrinhas em volta, lindo mesmo, e no reconhecimento de toda a área rodeada de árvores, mato e descidas, eu, burra, me perdi do restante do grupo. Fiquei tão impressionada com a paisagem que não me dei conta de ter me afastado dos outros, até perceber que já não ouvia mais vozes. Na procura do caminho de volta, escorreguei e caí descida a baixo, rolando, indo parar longe, toda ralada e com o tornozelo torcido. Me senti uma idiota completa e deitei a gritar por socorro. O tornozelo já inchava a olhos vistos e doia. Depois de um tempo gritando e andando sem rumo, dolorida e desesperada já, ouço uma voz familiar gritar meu nome, aquela voz que vinha me tirando o sono e o sossego nos últimos dias...
- Brisaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... - gritava ele (ah creio que vocês ainda não sabiam meu nome, pois é, eu me chamo Brisa, e não riam porque meus pais eram meio hippies e totalmente malucos ^^)
E eu gritava de volta:
- Heitoooooooooooooooooooooooooor, eu estou aquiiiiiiiiiiiiiiiiiii... - quase sem voz
Ele me achou por um milagre porque eu já não conseguia gritar. Chegou visivelmente preocupado, fechou a cara e me deu uma bronca fenomenal, achei que ele ia me pegar pelo braço e me arrastar de volta como se eu tivesse 6 anos, mas não, ele viu que eu estava ferida e disse:
- Me desculpe bela mas é que você me deixou preocupado. - e sorriu me fazendo derreter diante dele.
Ele deu um jeito no meu tornozelo inchado, e me pegou no colo mesmo diante de meus protestos.
Chegamos rapidamente ao Jeep que tinha nos trazido e ele foi o caminho todo cuidando de mim, enfaixando meu tornozelo, cuidando dos arranhões e rindo da minha explicação infantil de como eu havia me perdido. Naquele momento eu vi que aquele homem estava me alucinando, e o pior, percebi que ele também percebeu, e já usava suas armas para me deixar louca. Enquanto enfaixava meu tornozelo, acarinhava minhas pernas disfarçadamente, quase distraído, e quando falava ou sorria pra mim me olhava nos olhos de um jeito que me desconcertava.
Chegamos no hotel. Eu com uma baita cara de idiota, nos braços daquela delícia de homem, com todo mundo me olhando e fazendo perguntas.
- Ela precisa descançar pessoal, depois vocês conversam...- Disse ele me carregando pro meu quarto.
Ele me deitou na cama e sentou-se ao meu lado.
- Bela, você realmente quase me matou do coração... por Deus o que te deu na cabeça de se afastar assim de todo o grupo? - disse bravo...
Eu nem pestanejei, inclinei o corpo pra frente e tasquei um beijo naquela boca a muito desejada. Ele não se assustou e me beijou de um jeito que eu nunca fui beijada até hoje...Sua lingua invadia minha boca de forma delicada, seus labios macios grudados nos meus me arrepiavam, e só de o beijar já me senti molhada entre as pernas. O beijo ganhou força, ficamos ofegantes e ele veio deitando-se sobre mim lentamente. Acariciava minhas pernas arrepiadas e me beijava o pescoço sussurando coisas que eu nem me lembro. Eu já o arranhava mesmo por sobre a camisa, grudei em seus cabelos e os puxei com vontade, ao que ele sorriu sedutor e novamente capturou meus labios num novo beijo delicioso.
Derrepente ele levantou-se bruscamente, me deixando sem chão, e saiu porta afora sem dizer palavra.
A noite foi caindo, quente e suave, e eu pegando fogo na minha cama já nem sentia mais o tornozelo dolorido. Aquele beijo me desconcertou totalmente, e eu agora precisava e muito experimentar o Heitor mais a fundo.
No meio da noite saí do meu quarto furtivamente em direção ao quarto dele. Botei a mão na maçaneta e girei sem resistencia. A porta estava aberta. Na cama, deitado com os braços cruzados atrás da cabeça, jazia ele acordadissimo, de bermuda e camisa regata. Ele me ouviu entrar e sentou-se na cama com os pés no chão, como se fosse ficar de pé. Eu me aproximei devagar, e disse:
- Eu precisava vir...
Notei o olhar surpreso, mas satisfeito, medindo meu corpo todo na escuridão do quarto. Eu vestia somente uma camisolinha branca e ele pareceu gostar.
Me sentei em seu colo de frente pra ele, cruzando as pernas em suas costas. Ele agarrou-me pela cintura e me beijou. Eu peguei sua mão e encaminhei a minha coxa, deslizando devagar aquela mão grande em meus pelos arrepiados. Ele me puxou pra mais perto e eu pude sentir seu membro endurecer dentro da bermuda lentamente. Tirei sua camisa e beijei seu peito liso, percorrendo com as mãos os musculos dos braços, sentindo cada milímetro do seu ser, tocando aquela pele morena de sol que contrastava tão bruscamente com minha brancura. Sua língua percorria agora meu pescoço, minha orelha, meu colo, chegando a meus seios por sobre a camisola fina, retomando o caminho inverso, colo, orelha e pescoço, soprando lentamente, me fazendo gemer baixinho.
Eu levantei os braços olhando para ele, pedindo, e ele entendeu puxando minha camisola pra cima, livrando-me dela, e deitando os labios quentes sobre meus seios. Lambia, sugava, acariciava com a ponta dos dedos, tudo tão devagar, torturantemente delicado, me fazendo suspirar.
Ele me deitou na cama e levandou-se pra tirar a bermuda, ficando nu. Pegou uma camisinha na gaveta, a qual eu tirei de sua mão e joguei novamente na gaveta, puxando seu corpo por sobre o meu, sentindo toda a extenção de musculos, pele e pêlos fininhos pesando sobre meu corpo já suado e louco de desejo. Era bom sentir seu corpo pesado, seu cheiro, sua boca percorrendo minha pele clara, descendo por meus seios, barriga, passando por meu sexo distraidamente, beijando e mordendo minhas coxas grossas, pernas, calcanhares e chegando a meus pés, concentrando-se neles, torturando-me em longas lambidas, mordidas e carinhos, voltando a minhas pernas, coxas, e chegando a minha xaninha lisinha, lambendo de leve, afastando os grandes lábios e passando a língua delicadamente, segurando minhas coxas com força, quase me machucando, perdendo-se no mel que escorria de mim para sua boca, como se eu tivesse sido feita pra ele. Gozei com sua lingua dentro de mim, e não contive o sorrizo ao senti-lo subir novamente a minha boca, beijando-me com meu gosto nos lábios, um beijo mais ardente, mais firme, recheado de mordidas, enquanto as mãos desbravavam nossos corpos quentes, enquanto ouviamos de nossas bocas gemidos de desejo, enquanto ele me apertava com força, me puxava os cabelos, me mordia. Abri as pernas cruzando-as em suas costas, mantendo-o em cima de mim, puxando seu sexo de encontro ao meu, arranhando-o com força, ouvindo-o gemer baixinho no meu ouvido. Ele me penetrou de uma só vez, relaxando o corpo por alguns minutos sobre o meu, beijando-me o pescoço. Sintia-se no ar dissipar-se a tensão do desejo quase dolorido. Ele mexia-se devagar, saindo de dentro de mim quase todo, para voltar a me penetrar com força, de uma só vez, levando-me a loucura. Os movimentos ganharam rapidez, os sussurros viraram gemidos, e eu já não me controlava mais. Mudei de posição com ele, ficando por cima (coisa que aliás eu nem gosto muito), cavalgando lentamente, olhando em seus olhos. Ele sentou-se pra poder chupar meus seios, me agarrando os quadris com força, ajudando-me a cavalgar mais. Anunciei que iria gozar e ele sorriu, me tirou de cima dele e me deitando de lado, penetrou-me, de conchinha, sussurando no meu ouvido:
- Goza agora minha ruivinha, bem gostoso.... vem, goza pra mim...
E eu gozei, gozei muito com ele gemendo pra mim, sussurrando. Perdi as forças no melhor orgasmo que já tive, e relaxei esperando o orgasmo dele. Empienei a bunda e me mexi em seu ritmo até senti-lo me enxer de seu leite. Jatos e mais jatos dele, ouvindo-o gemer baixinho, sentindo-o bombar mais fundo, até perder as forças, até me abraçar.
O cansaço do dia corrido e da noite agitada ganhou a batalha, e dormimos assim, exaustos.
Vou parando por aqui, o conto já está enorme e espero que vocês gostem pois é a mais pura verdade. Volto a postar logo.
Comentem please... Um Beijo.