O fã-clube - Parte VI

Um conto erótico de Adam Carter
Categoria: Heterossexual
Contém 2095 palavras
Data: 04/03/2010 16:46:58
Última revisão: 12/03/2010 16:38:18
Assuntos: Heterossexual

PARTE VI

Daquele dia, se passaram mais de um ano e meio...

Ana Clara não denunciou o crime às autoridades. Quando questionada pelo seu empresário, disse que se ausentou para pensar um pouco, isolar-se, sair da rotina...

Não esquecera do ocorrido. Sentia repúdio a violência praticada, mas também sentia falta do escritor. Realmente, ele havia feito grandes loucuras por ela, e uma estratégia de marketing que eram as matérias de jornais e revistas, mostraram a realidade, e quão carente era Ana Clara Leffers.

Procurou na internet, contratou um detetive, mas nem sequer a sombra da identidade secreta de Adam, o escritor.

E por onde andava Adam?

Adam sublocou seu apartamento na periferia e a exemplo dos outros, fugiu, pensando que seria denunciado, e preso pelos crimes de seqüestro e estupro. Estava escondido numa pequena cidade do litoral de Santa Catarina, onde atuava como repórter de um pequeno jornal local.

Nem um dia sequer deixou de pensar em Ana Clara... Continuava acompanhando sua carreira pelos jornais e revistas. Nunca ouviu falar nada sobre o seqüestro, mas imaginava que isso não fosse sair na mídia mesmo, já que sendo uma pessoa pública, correria sob o mais absoluto sigilo.

Convivia com a culpa, de ter trazido para perto de Ana Clara homens que não estavam comprometidos com o verdadeiro amor que sentia por ela. Também não teve notícias de Tony, Leo e Roger.

Por falar neles...

Tony, na verdade se chamava Clécio João de Mello. Era procurado no Paraná por três homicídios. Fugiu para Belo Horizonte, e lá usava o nome de Antônio Silva. No Mato Grosso não durou muito tempo... achou um pistoleiro mais perigoso do que ele, acabou morrendo com 3 tiros no peito, após uma discussão num bar.

Roger enviou uma carta para a esposa dizendo que havia encontrado outra mulher, e que estava fugindo com ela. Refugiou-se no Mato Grosso junto com Tony, na mesma fazenda. Não agüentou os trabalhos braçais e até onde se sabe, percorria as fazendas da região vendendo defensivos agrícolas contrabandeados, até que pego pela fiscalização, pegou 6 anos de cadeia. Cumpre pena num presídio em Rondonópolis MT.

Leo Brunner, ligou para sua esposa de um posto de gasolina e disse que precisava fugir, pois tinha descoberto uns podres de Jamanta, e este queria matá-lo. Não era pra ela falar nada, pois senão ele a mataria também. Não resistiu nem um pouco os trabalhos na fazenda, indo de galho em galho, até chegar em Corumbá MS, onde passou para o outro lado da fronteira, na Bolívia, vindo a trabalhar como contador de um contrabandista de mercadorias. Acabou trazendo sua esposa para Bolívia, que acredita que o Jamanta realmente queria matá-loAna Clara Leffers conseguiu localizar o local de seu cativeiro. Através de seu empresário, entrou em contato com o senhor proprietário do imóvel, e o adquiriu pela quantia de R$ 60.000,00.

Contratou uma empreiteira de mão de obra, e reformou todo o chalé. Instalou rede elétrica subterrânea, trocou as instalações hidraulicas fez mobília sob medida, eletrodomésticos e eletrônicos. Comprou uma caminhonete 4x4, e todo tempo livre que tinha, ia se esconder lá. Nenhum dos vizinhos sequer sabia que uma modelo de fama internacional se escondia naquele chalé.

Nunca perdeu as esperanças de encontrar “Adam, o Escritor”. Não sabia o que sentia por ele. Amor ou ódio? Talvez quisesse que ele fosse preso, talvez não... Um ano e meio depois, continuava confusa...

Mas num certo dia, o empresário de Ana Clara lhe aparece com uma proposta de uma loja de departamentos interessada em ser representada por ela: Lojas Renner.

A quantia em dinheiro era boa, e Ana Clara interessou-se muito. Seria a garota propaganda desta rede de lojas. Faria comerciais de TV, revistas, jornais...

A abertura da campanha se daria no Shopping Miller, em Joinville, Santa Catarina. Ana Clara daria uma sessão de autógrafos e seria entrevistada e fotografada pelos veículos da mídia.

Carter espantou-se ao ver esta notícia no jornal... Ana estaria mais uma vez muito próxima dele...

O que fazer? ... pensava ele.

Durante duas noites não conseguiu dormir, nada conseguiu fazer.

Resolveu que era hora de receber, seja qual for o pagamento dos seus atos...

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Dia e hora marcados...

Há uma fila enorme no saguão do Shopping para coletar autógrafos de Ana Clara Leffers, e um dos muitos que estão na fila, é Adam Carter.

Ana Clara assina os papéis sem sequer olhar para o rosto da pessoa. Só pergunta: “Para quem eu assino?”.

A fila foi chegando ao final, até o ponto controlado pelos organizadores do evento, visando não cansar a “estrela”.

Mais um...

Mais um...

Mais um...

(Ana Clara) Para quem eu assino?

(Fã) Para Adam Carter, “O Escritor”.

Aquela voz lhe era familiar. Quando Ana Clara ouviu as palavras “Adam” e “Escritor”, uma sensação percorreu seu corpo em milésimos de segundos, e ergueu a cabeça...

Sim!

Era Adam “O Escritor”. Seu seqüestrador-herói ou herói-seqüestrador.

(Ana Clara) Espere! Eu preciso falar com você!

(Carter) Eu não vou fugir.

(Ana Clara) Estou no hotel ao lado do Shopping, suíte presidencial. Vou deixar avisado na recepção que você poderá subir.

(Carter) Ok.

A noite, Carter foi até a recepção do hotel ao lado do shopping, e realmente a Srta. Leffers aguardava o Sr. Carter.

7º andar, suíte 700, Carter bate na porta, e é recebido por Ana Clara, formalmente vestida.

(Ana Clara) Adam Carter é o seu nome?

(Carter) Sim, é.

(Ana Clara) Eu tenho te procurado por todo esse tempo.

(Carter) Imagino... Chegou a hora de pagar pelo meu crime. Chega de fugir.

(Ana Clara) Tem notícias dos outros?

(Carter) Nunca mais os vi. Tenho fugido de você e deles...

(Ana Clara) Eu não sei o que sinto por você. Sei que mexeu comigo...

(Carter) Não vai chamar a polícia e me prender?

(Ana Clara) E ficar mais tempo longe de você? Tem um ano e meio que eu te procuro. Não tem um só dia que eu não pense em você, que eu não queira estar com você. Eu só não procurei a polícia porque não queria ver você preso. Os outros, por mim podem morrer... mas você, eu quero o meu lado.

Para que continuar falando quando as palavras se tornam supérfluas?

Adam Carter agarrou Ana Clara, e começaram a se beijar em ritmo alucinante... Carter jogou Ana Clara sobre a macia cama do hotel, e foi logo lhe tirando as roupas...

Ana Clara usava lingerie preta, rendada e pequena. Carter desabotoou o sutiã, deixando aqueles seios dos quais nunca havia se esquecido a mostra. Caiu de boca neles, chupando-os, levemente mordendo-os, acariciando-os para loucura de Ana Clara.

Tirou sua camisa, desabotoou a calça, foi tirando a calça sem deixar de se deliciar com os mamilos de Ana Clara... Colocou-se de cueca por cima de Ana Clara, roçava-lhe o meio das coxas, tentando “entrar” sem tirar-lhe a calcinha...

Foi deslizando os lábios corpo abaixo, até chegar à cintura. Ia puxando devagarinho a calcinha para baixo, e acompanhando com os lábios, até que não lhe restava mais nada escondido.

Abriu as pernas de Ana, dobrou-lhe os joelhos, ficando aquela bucetinha arreganhada para receber a língua que tanto a conhecia...

Os lábios latejavam ao toque da língua quente de Carter... Ele prendia os lábios vaginais entre seus lábios, como Ana Clara adorava... chupava, penetrava a língua para completo delírio de Ana.

Rapidamente Carter livrou-se da cueca, e completamente nu colocou-se por cima de Ana Clara, introduzindo seu cacete na bucetinha rosada e apertada de Ana Clara...

Ao sentir aquele membro roliço dentro de si, Ana Clara contorcia-se tentando obter ainda mais prazer do que estava sentindo... Gemia meticulosamente, como tivesse sonhado com aquele momento por muito tempo.

Era tamanho o tesão, era tamanha a satisfação de Ana Clara que sua buceta pulsava a cada estocada de Carter. O suor lhe escorria pelo corpo, e uma sensação avassaladora lhe atravessava dos cabelos aos pés... sim... com urros ao invés de gemidos, Ana Clara chegara a um orgasmo.

Carter, sentindo o corpo de sua pequena contorcer-se sob ele, fazia movimentos mais rápidos, mais intensos querendo prolongar o êxtase de sua amada.

Quando deu por conta que o orgasmo de Ana Clara fora completo, carinhosamente virou-a de bruços. Ana estava novamente preparada para presentear seu seqüestrador-herói com seu cuzinho, mas Carter introduziu seu cacete novamente na buceta de Ana Clara, para novo delírio da moça.

Aquela sensação... os quadris de Carter batendo contra as nádegas de Ana Clara, com a marca do biquíni... isso excitou muito Carter...

Foi apressando o compasso das estocadas... cerrou os dentes, prendeu a respiração, apoiou os pés na cama, e com força, vontade, virilidade ia entrando e saindo de dentro de Ana, que gemia incomensuravelmente...

Carter foi sentindo o gozo se aproximar, foi colocando muito mais virilidade nos movimentos. Enquanto isso, Ana Clara também se sentia a vontade para novamente gozar, e numa última estocada, sendo esta prolongada, Ana sentiu um jato de um quente líquido lhe encher por dentro, e acompanhou Carter num delicioso orgasmo...

Carter descansou seu corpo sobre a cama, Ana fez o mesmo. Estavam vencidos, satisfeitos, realizados...

O sonho de seqüestrar sua musa e viver com ela momentos de felicidade sexual agora era realidade... O fim justificou o meio...

Carter vivia aquele sonho acordado...

O que aconteceu depois?

Ana Clara Leffers levou Carter de volta para Belo Horizonte, e ele se mudou para o chalé, que ela comprou e reformou. Carter tem o ambiente ideal, sossegado para escrever seus livros.

Seu último livro, “Um amor para Viver”, foi bastante aclamado pela crítica, e vendeu mais decópias, estando em projeto de tradução para o Inglês e o Espanhol.

Ana Clara continua sua carreira de modelo internacional. Mas todo tempo livre que tem, corre para o Brasil, para estar em companhia de Carter no Chalé...

Os outros?

Leo Brunner faleceu de infarto há algum tempo, ainda vivendo na Bolívia. Sua esposa voltou para o Brasil, vive na mesma casa que vivia antes de irem para a Bolívia.

Roger Stroik foi morto por policiais numa tentativa de fuga do presídio de Rondonópolis, há 4 meses atrás. Seu companheiro de cela relatou que Roger queria fugir para se vingar “do cara que fez ele perder tudo na vida”. Mas, felizmente não conseguiu...

Com estes fatos, a história se resumiu a Adam Carter, Ana Clara Leffers e um lindo chalé entre as colinas de Nova União...

Sob fantasias e loucuras entre quatro paredes, o eterno seqüestrador, e a para sempre vítima.

FIM.

"Se não fosse a imaginação, meu caro, um homem seria tão feliz nos braços de uma criada de quarto quanto nos braços de uma duquesa". DR. SAMUEL JOHNSON*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Conto escrito por Adam Carter.

MSN sethcohen@zipmail.com.br

As semelhanças não são mera coincidência.

Quando eu ainda tinha 14 anos comecei a ler um livro, chamado “O Fã-Clube”, de Irving Wallace. Naquela tarde de sábado de 1995, li duzentas páginas daquele livro, que encontrei na estante dos meus pais.

Como ainda era muito novo, acabei encontrando outra coisa pra fazer, e deixei o livro pra depois... Acabei não o encontrando mais...

14 anos se passaram... Nunca consegui tirar esta história da cabeça... sempre quis saber o final. Nunca havia encontrado alguém que tivesse lido, que pudesse me contar o final...

A dúvida permanecia...

Um dia resolvi pesquisar na internet sobre o livro, e descobri que havia um “e-book” do tal livro. Baixei, e em três dias li todas as 535 páginas daquele livro. Bem, foi o livro que demorei mais tempo para ler: 14 anos.

Se vocês gostaram de ler este conto, tenho certeza que adorariam ainda mais ler a obra original, de Irwing Wallace, narrada com muito mais clareza, com muito mais detalhes, com muito mais emoção... Logicamente, não com o mesmo enredo, não com o mesmo final.

Ana Clara é uma mulher real... Uma beldade, e inspiração para qualquer escritor, para qualquer homem. Uma pessoa real numa história imaginária... Ela diz que adorou o conto!

“O Fã-Clube” de Wallace foi quem me inspirou a escrever contos... Depois de 23 contos escritos, estou dando uma parada por tempo indeterminado... Achei que, já que comecei nos contos inspirado no “O Fã-Clube”, deveria assim terminar, e por isso este conto atípico ao meu estilo de escrever: longo, dividido em partes...

Agradeço o carinho de todos, estarei no MSN.

Adam Carter Cohen

(Conto escrito por Adam Carter - Leiam outros contos publicados clicando no nome do autor)

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Comentários

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Ahh amei muitooo, eu cheguei a comentar no primeira parte , q tinha lido o livro, realmente li esse livro em 1996, tinha 26 anos na época e quem me deu foi um senhor q n está mais entre nós. Ele que me ensinou a "ler" rs rs rs, agora aqui num site de contos eróticos eu reencontro "O fã clube" de um jeito diferente, com um final muito bom, bem diferente do final do livro. Vc escreve muito bem. Tomara q volte em breve. bjs parabéns e me perdoe pelo julgamento precipitado, eu pensei q vc estivesse plagiando o livro. um super abraço .nota 10

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Mtu Show de Bola!!!

Esta de Parabéns...

Espero q venham outros em breve..

Mtu bem contado, com tudo q uma boa história precisa ter.

Mais uma vez Parabens!!!

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