Caro (a) Leitor (a), antes de aventurar-se por essa página mal escrita, deves saber que o monólogo que segue é de uma mulher desvairada [EU] que lamenta sua vida em frente á lápide de seu amado - Samuel. Portanto, o entendam como meu desabafo. Grande parte dos fatos é realChamo-me Anna Belle. Fumante, bêbada e recheada de ódio. 9 anos de Prozac, luxúria e infelicidade, regados ao som do bom e velho rock'n'roll. Sozinha. Mas ainda sinto teu cheiro Samuel...
-Você não está me entendendo, patife?! Vou te contar novamente aonde você me desgraçou, seu canalha!
...Há 12 anos atrás, eu tinha 15 e você 19, tornei-me sua vizinha. Logo, você tratou de fazer amizade com meu irmão, ia jogar video game, conversar... Mas, quando ele não estava Sam, você ia fazer o quê??
Você chegava na minha janela perguntando do meu irmão, mesmo sabendo que a resposta seria a mesma, todas as vezes! - Não, ele não está. Então você sorria cinicamente e eu lentamente fui te assimilando, meus poros abriam por você, meu coração gritava apertado, docemente eu fui morrendo sem saber... Não precisou mais que um mês para que você pedisse para entrar sem dizer uma palavra sequer, como um vampiro que induz sua vítima. - Que burra fui!! Como pude te abrir as portas? Cega, deixei-te recostar em mim naquele carpete enquanto ouvíamos "Wish you were here" e "Stairway to heaven", minhas preferidas, e você cantava pra mim, pra mim...
Éramos amigos, cúmplices, inseparáveis, fizemos um pacto, lembra-te? Na mesma tarde eu sucumbi ao teu veneno ou terá sido ao meu? Aaaah... fui em tua casa por volta das 14 horas, como combinado,e você me recebeu de toalha, ainda molhado, como quem acaba de sair do banho. -Como estava lindo! Puxou-me para dentro pela cintura, pressionando teu corpo contra o meu e olhando fixamente os meus olhos dissestes: -Serás minha sob os ecos de "The killing Moon".
Hipnotizada deixei-me guiar pelos corredores até o teu quarto, onde me colocaste sobre a cama como a uma boneca. Eu estava tão submissa que a única reação que tive foi me recostar junto a parede. Você me deu de beber do sangue de teu pulso esquerdo e beijou minha boca ainda rubra. Devaneios mil povoaram minha mente nessa hora!Porém, ainda lambendo os beiços, sussurou: - Minha fidelidade pela tua virgindade, meu sangue pelo teu.
Eu não tive palavras, estava gélida como um cadáver e ofegante como para quem falta o ar. Entre a palpitação frenética do meu coração e o eriçar involuntário de meus mamilos, balbuciei: -S-sério...? . Balançando a cabeça em afirmação e finalizando o curativo, ligou o som numa altura agradável e sorriu. Veio em minha direção, debruçou-se sobre mim e beijou-me suavemente enquanto acarinhava minha nuca. Senti-me anestesiada e cedendo, cada vez mais, deitei-me. Minhas mãos corriam sobre teu peito e costas nús, eu apalpava, arranhava, te sentia... Eu te queria, te desejava mais e mais.
-Eu gosto dessa blusa, mas te prefiro nua agora. disse você pegando o bisturí novamente. Cortou-a, ao meio, vagarosamente e beijava sofregamente cada centímetro da minha pele que ia se revelando. Ao final, abriu as duas partes exibindo meus seios médios, macios e completamente tesos. Mamou cada um por sua vez, lambendo, chupando, mordiscando e os deixava vermelhos. Eu delirava em sentir , pela primeira vez, uma língua em fogo passeando e brincando pelos meus mamilos, gemia baixo e você os apertava entre os dedos, lambia o contorno dos seios, corria a mão pela minha cintura e a comprimia entre as mãos, me deixando maluca de tesão. E você, Samuel,com a toalha semi-aberta, pressionando-se contra mim, roçava seu pênis já em riste entre minhas coxas. -Te farei mulher e serei para sempre teu. sussurava você,meu vampiro.
Você se controlou bastante pra me dar prazer antes do ato, Samuel. Mesmo pingando liquido seminal por toda a minha coxa, pacientemente tirou minha saia, beijava minha barriga e umbigo carinhosamente. Segurou firmemente o falo e o esfregava na minha vagina por cima da calcinha e pressionava como se quisesse me penetrar. - Que delícia, meu amado!E que tortura!. Tirou-me a calcinha e flexionou minhas pernas, abrindo-as ainda mais. Beijou-as, traçava caminhos úmidos com sua língua flamejante em direção à minha gruta. Eu, em arrebatamento, afagava teus cabelos, te guiava.
Quando encontraste meu orifício em chamas, inalaste o cheiro que a tua fêmea exalava. Beijou-o, sugou-o num frenesí indescritível. Após alguns minutos de atividade intensa, gozei como louca enquanto você segurava fortemente minhas pernas e eu me contorcia inteira vendo-o colher na ponta da língua o meu mel. Sem esperar um segundo a mais, posicionou a toalha embaixo do meu bumbum e forçando a entrada da minha vagina, completamente molhada, entrou com dificuldade. Um "ai" de dor seguido de prazer ousou sair de meus lábios e você selou-os com seus beijos apaixonados. Suspiros e gemidos hediondos invadiram o recinto, abafados somente pela tua canção predileta que incessantemente pairava pelo quarto. Prestes a chegar ao orgasmo, você retirava o pênis e o estrangulava sem dó com sua mão direita e ele reluzia a glande rósea, agora quase roxa, ornada de filetes de sangue, meu sangue, e jorrando seu fluído lubrificante que você espalhava nos meus grandes lábios [refere-se aos que protegem a entrada do canal vaginal] em brasa. Com a mão esquerda e apoiando os cotovelos sobre a cama segurou em minha mão. E cheio de desejo encaixou bruscamente seu membro latejante dentro de mim, iniciou um movimento exaltado e violento, arrancando-me gemidos voluptuosos e intensos a cada estocada. Me remexia descontrolada e você me imobilizava com o peso do teu corpo, me invadia com fúria. Lágrimas insistiam em molhar meu rosto e só cessaram quando você gozou alucinadamente dentro de mim.- Como é quente, meu amor!. Senti seu pênis pulsando dentro de mim expelindo sêmen em minhas entranhas! Meus olhos reviravam de prazer!.
Deitou-se sobre mim suado, com a cabeça em meus seios, a respiração descompassada e o coração acelerado, repousou como uma criança, enquanto eu sentia teu esperma brotar e escorrer por entre as pernas na toalha marcada de sangue. Ficamos assim, você dentro de mim, imóveis, durante alguns minutos, sem dizer uma palavra. Não havia o que dizer, apenas sentíamos o panorama de sensações que nos envolvia.
-Oh, Samuel, o que aconteceu com gente? Dois amantes que se perderam em suas próprias promessas...??
Então, você sentou-se sobre a cama e, meio sem graça, disse-me: - Fala alguma coisa Nahbelle!Ficou calada o tempo inteiro... Eu te machuquei?. Aí, você baixou a vista enternecido.
-Não. Eu só estou um pouco confusa. disse eu, levantando e catando o que sobrou da minha roupa pelo chão. Você me observava como que maravilhado. Levantou-se, segurou minha mão e guiou-me até o banheiro. Ligou o chuveiro e sorrindo me empurrou pra baixo do jato d'água. Mais relaxada eu sorri e você me abraçou. Nos lavamos. Você abriu o armário e tirou uma toalha limpa. Enquanto eu me secava você me trouxe uma camiseta sua. Vestimo-nos. Pegamos a colcha da cama e a toalha, que você ergueu como um prêmio antes de jogar na lavadora. Abraçando-me por trás e com ambas mãos em minha barriga, disseste: -Selamos o pacto, sangue pelo sangue.
Leia a continuação:"Delírios Mundanos: Parte 2"