Meu avô contava uma história para eu e minhas irmãs quando queríamos sair sem seu consenso. Ele me colocava em seu colo, acariciava-me em puras demonstrações de afeto quase paternal e dizia que acontecia com moças que andavam em altas horas da noite sozinhas.
“Havia em 1960, numa cidade do interior de São Paulo, uma jovem muito bela, seus cabelos eram de puro ouro, seus olhos imensos e azuis como o céu em horas estreladas, seus lábios eram doces e qualquer homem caia em sua teia de sedução.
Mas ela era uma garota cheia de mimos e desobediente, não obedecia a seu pai. Então chegou à cidade um homem de meia-idade, cabelo já começando a ficar grisalhos de bom porte chamou a toda cidade para uma festa que ia romper a madrugada.
A jovem ficou entusiasmada, pois aquela era a chance ideal de entregar-se a seu amado, ao afeto de seu coração, mas o pai, prudente e responsável a proibiu de ir por causa das altas horas e tranco-a no quarto até que a festa passasse.
Em prantos a jovem pensou: ‘se eu fosse, mas antes da manhã voltasse?’
Enxugando as gotejantes lágrimas e aprontando a maquiagem ela pulou a janela e saiu noite adentro. Numa mata fechada, caminho de sua casa até a festa ela avistou um homem, alto e de chapéu. Receosa então apressou o passo. De hora em hora olhava pra trás para ver se ele estava atrás dela, mas ao se distrair em uma dessas olhadelas o sujeito apareceu em sua frente e lhe deferiu um golpe no meio da cabeça.
Quando acordou ela estava em uma casa abandonada amarrada numa corda que pendia o teto, despida de seus trajes e com uma imensa bola em sua boca. Assustada ela olhou aos lados e não viu ninguém, até que da penumbra saiu o vulto, de olhos vermelhos e sanguinários.
A garota sentiu todos os pêlos do corpo nu arrepiados quando este por trás a acariciou as nádegas. Ela se debatia em vão pois os nós não se desatariam se não fosse de comum acordo com quem a amarrou e para sua desolação o autor deste ato era aquele que agora lhe chupava os sucos das genitálias.
Seus bicos logo ficaram intumescidos e passava-lha sensações que sua pura e casta vida nunca lhe proporcionara. Fosse quem fosse aquele homem sabia o que estava fazendo quando em um único golpe enfiou os dedos e revirando os lábios vaginais puxou o clitóris, mas com tamanha violência que parecia querer arrancar-lhe, ela saiu de seu transe sexual para a violenta dor.
Logo em seguida sentiu um açoite, e logo outro e outro. Os sons destas chicotadas reverberavam na penumbra e no silêncio que não lhe permitia ver seu algoz. Pensou em pedir ajuda mas quem sabia que ela tinha saído? Seu avô poderia ajudar se ao menos tivesse ciência de sua fuga. As chicotadas só pararam muito depois quando ele voltou com sal grosso e esfregou em todas as partes machucadas.
Ela estava fraca e doía, ele soltou as amarras e ela caiu mole no chão:
__ Quem é você, seu monstro?
__ Você pode me chamar de Charles moça bonita. Cale a boca agora se não quiser morrer.
__ Eu te conheço por acaso?
A garota olhava inconformada e sem forças para se levantar, o homem falava com uma calma sem igual como se já estivesse acostumada a fazer isso, mas esta calma mudou quando ela falou depois que ele mandou-a calar.
__ EU TE DISSE PRA FICAR CALADA, SUA PUTA!!!
Ela foi arrastada pelos cabelos até uma mesa onde foi colocada de pernas bem abertas, tão abertas que ela achava que seu corpo ia ser rasgado, realmente o ia só que de outra forma e por um grosso membro. Desprotegida ela pediu socorro, até sentir a força do membro daquele homem lhe tirando todo o fôlego, de uma só vez, um pau que ela não mediria o tamanho. Primeiro uma estocada, depois outra e outra. Seus cabelos puxados pra trás. A dor em seus órgãos íntimos, o sangue que lhe escorria, os dedos em sua boca lhe obrigando a abrir e mostrar o sorriso desesperado.
Depois de algum tempo algo inunda seu intimo, era sêmen misturado a outros insumos. A moça desistiu de gritar, isso não isenta de vontade mas nela fora colocada um tipo de mordedor que abriu sua boca sem deixar com que se fechasse. Impotente ele viu a cabeça em forma de cogumelo, envolvido ainda em esperma aproximar-se de seus lábios de princesa e enfiá-la goela abaixou, sem a menor cerimônia ou compaixão. Ela engasgava-se com o tamanho descomunal do membro e ele divertia-se bastante com a cara de nojo e dor dela que nunca havia provado de algo tão profano e asqueroso em sua permissão consensual. Mas seu maior suplício estava por vir.
De quatro foi acorrentada, não podia mover-se. Sentiu os dedos frios de seu algoz apertar-lhe a bunda e abri-la até exibir, seu ultimo buraco intocado, aquele donde só saiam dejetos agora iria abrigar a fúria e a perversão de um homem. Ainda com o mordedor para não gritar, o que aliás ela só fizera uma única vez até ali, os outros sons haviam sido evitados.
Ela teve seu anus literalmente rasgado por aquele pênis, sem qualquer lubrificação ele fora enfiado, forçado até o buraco dela ceder ante a pressão impudica. Ele dava tapas intensas na sua bunda já vermelha e ferida pelas chicotadas, apertava e puxava os seios dela, ia até sua vagina suja, enfiava o dedo e depois colocava em sua boca, ficou um bom tempo assim, quando ele finalmente tirou do seu cu aquela tora enfiou-a imediatamente na sua boca, gozando dentro, ela afogou-se e ele manteve a cabeça da garota inclinada para cima afim de que ela não desperdiçasse nenhuma gota daquele liquido.
Tirando-lhe o mordedor ele disse:
__ Pode falar agora.
__ SEU MONSTRO!! PUTO!! DEVASSO!!...
E antes que ele lhe privasse da fala novamente ela soltou mais alguns nomes feios e que o momento terrível lhe ensinara.
__ Você é uma menina má, não devia dizer essas coisas.
Ela agora chorava incólume, parada e toda amarrada de quatro.
__ Me responda piscando o olho uma vez para sim e duas para não: você gostou da sua primeira vez.
Ela o fechou sem abrir de novo. Levou um tapa na cara.
__ Eu mandei responder vadia!
Assim o fez permanecendo de olhos fechados. O homem se levantou e ligou uma luz que em meio à escuridão pareceu forte. Ela podia finalmente ver quem lhe fizera isso. O homem estava de máscara negra.
__ Pois se não sentiu dessa vez nunca mais sentirá prazer nessa sua buceta prostituta.
Manuseando as cordas nela amarradas ele mudou-a de posição deixando-a sentada de frente a ele e de pernas abertas. Colocou um espelho em sua frente onde ela pode contemplar sua imagem, machucada, com hematomas por todo corpo. O homem voltou com uma caixa de ferramentas. Com uma pinça fuçou e prendeu clitóris da moça novamente. A dor foi grande mas não maior que aquela prestes acontecer. Assustada ela viu ele tirar da caixa algo parecido com um prendedor, só que bem afiado, ela tentou mover-se inutilmente e ela viu surgir um sorriso em meio a máscara negra.
O homem num só movimento impiedoso, debaixo dos olhos da garota ele apertou e arrancou todo o clitóris dela, privava assim de prazeres futuros, ela gritou, fora forte, de tão forte ela quase quebra os dentes mordendo o aparelho que lhe prendia a mandíbula. Desatou num choro desesperado e inconseqüente, enquanto o sádico da mascara gargalhava com o clitóris dela entre os dedos, esfregando na cara dela e depois, enquanto ela ainda pranteava, jogando e fazendo com que ela engolisse a carne agora morta.
Pelo espelho ela via seu órgão sangrando, ele passou novamente sal grosso antes de tirar o mordedor dela.
__ AAAIII, por que fizeste isso?
__ Eu avisei que nunca mais sentiria prazer.
Depois novamente estava de mandíbula presa e mais aberta do que nunca. E o membro do seu carrasco estava mais ereto e pulsante que nunca. Ele ficou alternando durante muito tempo, metendo ora no cu, ora na buceta que nunca mais sentiria nada, somente dor. Ela não teria mais capacidade de sentir prazer sexual, ela sabia e por isso chorava mais que nunca. Ele fazia chupar ainda mais seu pau, até que incontrolavelmente soltou um urro e mais esperma na boca dela.
Acabada, moralmente, sexualmente, sentimentalmente e analmente, o homem disse que a soltaria, disse que ela não morreria mas aprenderia a não sair sozinha a noite. Ele amarrou seus braços pra trás, enfiou uma mordaça que tinha a forma de um pênis que foi colocado na sua boca, quase tocava sua garganta, na sua bunda ele fez questão de colocar um vibrador bem grande, furou com uma agulha cirúrgica os bicos dos peitos dela e lá atou duas correntinhas que seguravam o vibrador em seu ânus para que este não caísse. Vagarosamente enfiou três agulhas nos seus lábios vaginais, depois disto tudo a enxotou para fora da casa, ela morrendo de dor virou os olhos pra trás e viu quando ele tirou a mascara, era o senhor de meia-idade que promoveu a festa para a cidade toda.
A garota fora obrigada a andar vagarosamente para não se machucar mais, estava determinada a sobreviver e levar pra cadeia quem fez isso com ela. Quando conseguiu chegar em casa primeiro seu avo tirou a mordaça de sua boca e depois com um cipó grosso, surrou-a gritando:
__ EU DISSE PRA NÃO SAIR NÃO DISSE?
Ela só chorava pois nem o consolo ou as agulhas ele tirou antes de bater.
__ Quem fez isso com você?
__ O senhor que disse que ia dar uma festa.
O avô a pegou pelos cabelos e deu um chute na sua bunda, afundando ainda mais o consolo em seu cu.
__ Pois vá com ele, você morreu pra mim.
A garota não sabia o que fazer, caminhou um pouco e encontrou de novo o homem que fez tudo aquilo, sorrindo e com as malas prontas.
__ Vamos minha cadela?
Ela não disse que sim nem que não, pois ele foi logo colocando uma guia no seu pescoço e puxando-a.
__ Rebolando sempre minha vadia.
Assim eles desapareceram enquanto o dia amanhecia o sol ainda iluminou no horizonte o homem de terno e gravata branco e a garota que andava encurvada, com o cu preenchido por um consolo e rebolando.”
__ Credo vô, essa historia é real.
__ O povo da minha época conta.
__ E o que aconteceu com a moça?
__ Não sei, dizem que na época ela tinha 18 anos quando tudo aconteceu e 10 anos depois foi encontrada morta num lixão, literalmente empalada, provavelmente por estar velha e não agüentar mais as torturas do homem que a levou, dizem também que seu nome era Ivete e que morreu sem gozar uma única vez na vida.
__ E como o senhor sabe de tudo isso?
__ Segredos de um bom contador de historia.