O Pianista II
Os anos se passaram desde que o Vlado e eu começamos a namorar. Eu estou agora com 29 anos e ele com 27. Ele continua a ser o pianista genial que ele sempre foi. Toca direto pelo mundo todo sempre sendo ovacionado. Lança pelo menos um CD por ano que vende feito água, sendo uma exceção numa época em que a indústria fonográfica continua em crise. Fisicamente o Vlado perdeu a cara de moleque apesar de continuar lindo, mas de corpo continua a ser aquele espeto que ele sempre foi. Acho que isso é um milagre maior do que tocar o piano que ele toca desde os 3 anos de idade, tendo em vista a quantidade colossal de comida que ele põe para dentro e ainda a vida mais sedentária que ele leva porque vive sentado defronte do piano. Exercício com ele é coisa que nunca pintou. Ele agora tem uma massagista (se fosse UM massagista eu não ia deixar porque eu não sou maluco) porque com o passar dos anos ele começou a ter uma dorzinha nas costas. Eu que nunca fui muito magro com a idade ganhei um pouco de corpo e fiquei mais pesado. O Vlado diz que eu fiquei melhor do que já era. No entanto umas coisas mudaram com ele. O sacana tem uma facilidade para línguas impressionante. Além do russo e do hebraico que ele sempre falou, ele aprendeu alemão e francês. O inglês dele foi aos poucos perdendo o sotaque da Inglaterra e ele passou a falar igualzinho a mim, inclusive com as gírias, e deixou de ficar fazendo pausa entre as palavras: ele agora fala como um americano de Boston. Mora na Inglaterra sozinho, primeiro num apartamento no centro de Londres, mas se mudou para o campo onde comprou uma casinha que é um encanto. Ele diz que foi porque a gente tinha se conhecido no campo e tinha começado a namorar no campo, então a gente tinha de viver no campo. Através de um acordo ele mandou o pai, a mãe e a professora de volta para a Rússia. Mas não foi escroto: comprou um apartamento super confortável para eles e dá uma polpuda mesada para eles viverem. Só não quer eles por perto.
O nosso amor um pelo outro não diminuiu um milímetro sequer. É imenso como desde do primeiro dia. O chato é que a gente passa a maior parte do ano longe um do outro, salvo os meses de janeiro a março que ele fica sem se apresentar, só estudando e fazendo gravações e, diga-se a verdade, fodendo comigo. Aliás, é de se ressaltar que ele se transformou num cara que fode bem pra caramba, muito diferente daquele meninão bobo e inexperiente de quanto a gente se conheceu. Eu não sei se eu fui um bom professor ou é troço do instinto dele, mas o fato é que ele me dá um prazer que ninguém, absolutamente ninguém, tinha me dado. Foder com é uma aventura porque a gente nunca sabe o que vai rolar, ou como vai rolar. Tem dia que o Vlado é o dominador, comanda a foda toda, em outro ele é o dominado, deixa eu fazer tudo e ele vai me seguindo. Não é que a gente não faça tudo sempre: nos chupamos feito uns loucos, metemos um no outro direto. Não há sacanagem que a gente não faça. Sabemos o que nos dá prazer sem precisar falar nada.
Eu continuava a dar aulas na faculdade onde eu me formei. A conseqüência é que apesar de eu ganhar bem e ter uma vida confortável (eu passei também a morar sozinho num apartamento perto do campus que é uma graça), sou meio para o duro enquanto que o Vlado está milionário. Ele não se conforma da gente ficar o resto do ano longe. Queria porque queria me contratar para ser o gerente dele para eu poder ir com ele para todo o lugar durante o ano inteiro. Mas isso eu não topei e disse para ele que tudo bem que eu amava ele mais do que a Deus, mas isso não significava que eu fosse aceitar ser sustentado por ele: “Sou o teu amor, assim como voce é o meu, mas o seu cafetão eu jamais serei.” Uma coisa muito engraçada. Eu consegui convencer o Vlado a mudar as férias dele de primeiro de janeiro a 30 de março para 20 de dezembro até 20 de março para podermos passar o Natal juntos. Tudo bem que ele é judeu, mas eu acabei fazendo a cabeça dele e agora ele é o primeiro a curtir tudo do nosso Natal cristão. Curte montar árvore e por presente debaixo dela, inventa enfeites, come peru e ganso na ceia do dia 24 de dezembro e curte o réveillon pra caramba. É moda, principalmente na Europa, terem concertos de Ano Novo. Primeiro ele não aceitava ir, depois passou a aceitar, cobrando uma fortuna e exigindo avião que pega ele no dia 31 de dezembro e traz ele de volta assim que o concerto termina. E, o mais importante: que eu possa ir com ele porque ele diz que pode dar merda e aeroporto fechar e ele morre se passar o Ano Novo longe de mim.
E vamos levando a nossa vidinha. Fodendo direto durante três meses e, eventualmente, quando ele vem tocar na America. Não era o gerente dele, mas comecei aos poucos (não esqueçam que eu sou professor de música) a me meter no repertório dele. Dava idéia de peças para enriquecer o repertório dele. Peça nova ele só dava como pronta depois que eu opinava. Muitas vezes eu esculhambava alguma interpretação dele. Aí ele ficava triste, mesmo puto algumas vezes (o que ele revelava fodendo mal, fingindo que não estava com tesão), mas nunca deixava de acatar as minhas opiniões, principalmente depois que ele uma vez cagou para o que tinha dito e quando apresentou a peça num concerto a crítica meteu o pau na interpretação dele.
Acostumamos com os nossos paus nas nossas bundas. Ele mete aquele cacetão dele em mim na boa, procurando me dar prazer (prazer mesmo em tomar na bunda eu nunca tive, mas gosto do Vlado todo enfiado em mim, até o talo, gozando e gemendo pra caramba). Uma vez ele meteu na cabeça que eu tinha que cortar a pele para os nossos paus ficarem iguais, mas eu não topei: só faltava eu, com vinte e porrada de anos, fazer fimose. Ele acabou se conformando e nunca mais tocou no assunto. Ele nunca usou camisinha comigo. Eu usava porque eu fodia fora às vezes. Aliás nos últimos três anos eu parei de foder com outros caras porque não achei justo ele ficar só na punheta enquanto eu fodia. Aí fiz exame de sangue para mostrar para ele que eu não tinha doença e depois não usei mais camisinha. Quando estamos juntos dormimos pelados, abraçadinhos, ele sempre por trás encaixando o cacete na racha da minha bunda e segurando o meu pau. Nossa intimidade é absoluta: mijamos e cagamos com a porta do banheiro aberta. Tem vezes que ele está sem saco e pede que eu faça a barba nele. Eu a mesma coisa. Aprendi a cortar o cabelo dele e ele o meu. Na parte do ano que a gente fica longe um do outro nos falamos no telefone todos os dias, sem faltar um só.
Um dia em que ele tocou uma peça nova de uma maneira que eu não gostei e disse isso para ele, o carinha ficou puto e saiu em mangas de camisa para fora. Estava um frio foda e o resultado é que ele acabou pegando uma pneumonia e foi parar no hospital. Eu quase enlouqueci e acabou que eu fiquei com ele no hospital o tempo todo, inclusive dividindo a cama com ele durante a noite (tinha uma enfermeira que achava a maior graça nisso).
Temos uma roda muito reduzida de amigos e amigas que freqüentam a nossa casa. Nenhum deles é gay salvo um que é, mas o cara é um professor com quase oitenta anos, mas todos eles sabem das nossa relações.
O nosso acordar de manhã é quase sempre igual e é uma graça. O Vlado geralmente acorda primeiro do que eu e se levanta e vai esquentar a água do nosso café. Enquanto isso vai até o banheiro para mijar. Eu ouço o barulho da chaleira e o do jato de mijo dele. Fico deitado esperando. Ele aí vem com uma bandeja com as duas xícaras. Pousa ela na cama, se abaixa, dá um beijinho no meu cacete e diz: “Que Deus te dê um bom dia, meu amor.” Depois me entrega a minha xícara e pega a dele. Ficamos tomando o nosso café um olhando para o outro. Tem troço mais lindo do que isso?
Não temos hora marcada para transar. Bate o tesão e a gente transa. Se a gente está em casa é simples: é parar o que estamos fazendo e começamos a nos beijar. e aí é ir para cama direto, de onde só saímos quando os nossos paus “desmaiam”. Ou morrem, para ressuscitar no dia seguinte, ou mesmo algumas horas depois. Quando não estamos em casa, é um pouco mais complicado, mas damos um jeito de voltar para casa o mais rápido possível, sendo que no caminho já ficamos de sacanagem. Quando estamos com amigos em casa e eu olho para o Vlado e vejo aquele olho quase dourado dele brilhar eu saco o que aocnteceu. Ficamos na maior ânsia: por um lado eu sei que aquilo é sinal de tesão e ficamos acesões, doidos para foder, ao mesmo tempo que queremos continuar a curtir os nossos amigos. Teve uma noite que quando o último amigo foi embora, o nosso tesão era tanto que fodemos na sala mesmo (o merda esporrou no sofá de veludo e foi uma merda para limpar). E assim vamos levando a nossa vida maravilhosa.
Um dia eu falei para ele: “Vlado, já estou com saco cheio de ficar com voce no frio foda desses meses de inverno. Tinha vontade de um dia ficar com voce num lugar quente, uma ilha com praia, por exemplo.” Aí brinquei com ele: “Aí voce ia poder usar aquela bermuda que eu dei para voce anos atrás que voce só vestiu uma vez para tirar uma foto para mim.” Ele não falou nada e deu um risinho. Passaram-se uns meses e um dia ele estava tocando no Japão e quando falou comigo no telefone disse: “Little Harry (ele gosta de me chamar assim quando está feliz), já resolvi tudo.” Eu perguntei intrigado: “Tudo o que?” E ele: “Aquele negócio da gente ir passar um tempo num lugar quente. Eu marquei ensaio e gravação de maneira que vamos ter livres o mês de fevereiro inteiro. De modo que eu já fiz a minha parte. Agora o lugar, a praia e o resto voce se vira.” Eu fiquei feito um doido. No mesmo dia fui numa agência de turismo. Peguei um monte de informações que eu complementei com muita pesquisa na internet. Pausa. O Vlado detesta internet, mas tocando piano como ele toca tecla numa velocidade foda e sem errar. Continuando. Ele vivia perguntando se eu já tinha decidido para onde a gente ia. Claro que tinha de ser no hemisfério sul porque era verão. Por outro lado tinha um troço que complicava. O Vlado é conhecido pra caramba, então não dá para ir para lugar manjado, porque nego ia ficar enchendo o saco, sem falar que a nossa privacidade ia para o caralho. Até que um dia conversando com um colega meu na faculdade o cara contou que tinha ido com a mulher dele passar uns dias numa ilha da Polinésia Francesa. Um lugar do caralho de lindo e que quase não tinha ninguém. Era uma ilha minúscula que tinha um hotel só. Não era luxuoso. Pelo contrário, era super simples, mas relativamente confortável. Tinha uma cabana grande com uma sala de estar e a de jantar e os quartos eram numas cabaninhas, independentes umas das outras, nem perto eram. Rolava praia pra caramba, passeios de canoa, churrascos na praia e coisas que tais. A comida, quase toda de frutos do mar, era deliciosa. Tinha só um troço chato: não tinha luz elétrica a não se a de um gerador que os caras desligavam às dez da noite. Assim não tinha ar condicionado. Tinha mosquiteiro nas camas e um puta calor. Tudo do hotel vinha num hidroavião todos os dias. E completou rindo: “Vinha com uma montanha de gelo e uma quantidade colossal de cerveja. Eu fiquei interessado e fiz um verdadeiro interrogatório pra cima dele. Ele explicou tudo e ficou de no outro dia me trazer umas fotos que ele tinha tirado. Quando eu vi as fotos me apaixonei imediatamente pelo lugar. Era espetacular. Uma praia de areia branquinha e depois uns recifes de coral que seguravam a arrebentação e faziam com que a água na praia fosse calminha. A água era de um azul espetacular. O hotel, de aparência simples, era lindo. Tudo muito primitivo, com telhado de palha e coisas que tais. Como eu disse fiquei doido, só imaginava eu e o Vlado naquele lugar. Tudo bem que a primeira coisa que eu pensei foi na enorme quantidade de filtro solar que eu tinha de levar para segurar aquela brancura russa do Vlado (eu não sou tão branco porque vivo jogando basquete com os meus amigos). De qualquer modo naquela noite mesmo quando eu falei com o Vlado disse que tinha encontrado o lugar. Expliquei que era uma ilha absolutamente isolada, linda de morrer e que as fotos ele ia ver no Natal. Ele respondeu: “Little Harry, se voce achou bonito e achou legal eu já estou achando bonito e legal. Manda ver. Avisa hoje mesmo no Banco para eles irem pagando os custos.” Eu retruquei: “Sem essa. Cada um vai pagar a sua parte nas passagens e na estadia, não sou seu cafetão, não curto viver às suas custas.” Ele respondeu naquele novo sotaque bostoniano dele: “Fuck you. Se voce não aceitar que eu pague eu vou ser o cara mais infeliz do mundo, voce vai estar me ofendendo como nunca pensou que pudesse me ofender tanto.” Ainda batemos um pouco de boca sobre o tema, mas eu vi que ele estava falando a verdade, ia ficar triste mesmo. Assim acabei aceitando. Assim fui na agência de turismo e comecei a tratar dos troços. A viagem era da Inglaterra até Cingapura. Depois se pegava um outro avião menor até uma ilha e, finalmente, o hidroavião até o lugar que a gente ia ficar. Enfim marquei tudo, saindo de Londres no dia primeiro de fevereiro e chegando de volta no dia 28.
Quando eu cheguei em casa no dia 20 de dezembro o Vlado estava excitado como um cachorrinho novo. Ficou dando no meu saco para eu mostrar logo as fotos. Quando eu finalmente desfiz as minhas malas e peguei a pasta onde estavam as passagens, os vouchers e todo o resto e entreguei a fotos o Vlado deu um soluço e começou a chorar, só dizendo: “É tão lindo, é tão lindo”. Aí avançou em mim, praticamente me arrancando a roupa. Me beijava daquele jeito tesudíssimo que ele beijava desde nosso primeiro beijo. Assim que a gente ficou pelado, ele nem esperou a gente ir para cama. Ajoelhou-se e começou a chupar o meu pau. Claro que o tesão era enorme porque a gente não se tocava tinham quase três meses. Não chupou muito tempo porque logo eu gozei mandando porra na garganta dele e melando a cara dele toda. Juro por Deus que não existe coisa mais bonita do que ver a cara sorridente do Vlado toda melada de porra. Limpei com a língua ela toda. Não sei por que a porra do Vlado naquela dia estava mais gostosa do que já era. Eu aí empurrei ele em cima da cama e me encaixando no meio das pernas dele comecei a lamber e depois chupar o cacetão amado. Ele urrava e agarrando os meus cabelos movimentava a minha cabeça. Também não demorou muito a gozar e inundou a minha boca com aquela quantidade impensável de porra que ele expele. Assim que acabou de gozar, ele se virou de bruços na cama e falou: “Mete em mim, Harry!” Eu aproveitei o lubrificante da porra que ele tinha melado a minha cara, passei no meu pau e arreganhando as nádegas dele apontei para o cuzinho e fui enfiando. Ele gemeu alto, eu gemi alto. Enfiei o cacete até sentir as minhas bolas batendo na bunda dele. Comecei a fazer um vai e vem furioso. Numa hora virei ele de lado para que ele pudesse se punhetar enquanto eu metia nele. Eu urrava de gozo e amor, ele urrava igual. Numa hora eu gozei e quase que imediatamente depois ele começou a esporrar no lençol. O cheiro de porra inundava o nosso quarto todo. Ficamos parados, eu ainda com o cacete cravado nele e ele segurando no pau. Aí ele mesmo tirou a bunda do meu cacete e sentando-se na cama me olhou com aquele sorriso lindo dele e falou: “Little Harry, agora vamos começar a foder de verdade.” Santo Deus! Como a gente fodeu! Como a gente se chupou! Eu caí no cuzinho dele do qual ainda saía a minha porra e desandei a chupar, a enfiar o dedo, a voltar a lamber. Ele gemia, me chamando de ‘minha vida’. Eu só parava de lamber para dizer: “Te amo, Pianista.” Numa hora ele começou a me lamber os cabelos, a orelha, o pescoço, o sovaco e parou uma eternidade nos meus peitinhos quase me fazendo gozar. Desceu pelo umbigo, ficou respirando forte nos meus pentelhos. Aí caiu de boca no meu pau. Ele tinha descoberto um jeito de enfiar a língua por dentro da minha pele e ficar lambendo a cabeça do meu cacete, o que me dava uma puta tesão. Numa hora ele ficou chupando o meu pau enquanto que com uma mão segurava e apertava os meus ovos e com a outra ficava procurando o meu cuzinho para enfiar o dedo. Quando ele faz isso diz que o troço se chama “triple crown” (triplice coroa). Depois foi descendo, ficando lambendo e beijando a minha virilha. Continuou descendo pela minha perna, arrancando com os dentes os cabelinhos. O meu pau parecia que ia explodir de tão duro. Me virou de bruços na cama e foi me lambendo por trás. Claro que parou na minha bunda e lambeu tanto que quase gastou ela. Pulando muita coisa porque nego reclama que os meus contos são grandes, acabamos gozando não sei quantas vezes e terminamos, como sempre, com um metendo no outro. O fato é que quando acabamos e olhamos no relógio tínhamos ficado mais de três horas transando.
O nosso Natal foi lindo. Só nós dois e mais ninguém. Comemos peru (que eu gosto) e ganso (que ele gosta) e todo o resto que se faz no Natal (no Natal de Boston porque de Natal na Rússia ele não sabe nada porque nos tempos de Rússia ele era judeu e não tinha Natal). O Vlado me deu de presente uma coleção de bermudas que ele tinha comprado no Havaí (comprou iguais para ele) e eu dei de presente para ele uma folha original manuscrita de uma parte de uma Sonata de Beethoven que me custou os olhos da cara. No Ano Novo ficamos vendo na televisão a meia noite nos vários países e em cada um deles nos beijávamos e nos desejávamos ‘Feliz Ano Novo”. Claro que acabamos fodendo depois que rolou o Ano Novo na Inglaterra.
Passamos o mês de janeiro normal. Muito papo, muito estúdio de gravação (agora eu ia a todas gravações dele), muito estudo de peça nova, muita foda. Tudo igual e tudo delicioso. No dia 20 de janeiro ele, como sempre, comprou uma torta na qual ele enfiou duas velinhas e também como sempre disse: “Vamos apagar as velinhas comemorando nove anos que a gente pôs os nossos paus um na boca do outro pela primeira vez (ver Conto “O Pianista”). Por falar em aniversário. Nós fazemos aniversário no mesmo dia e como é em 10 de outubro ele está sempre dando concerto. Depois de um certo tempo ele armou de não se apresentar nesse dia e eu vou encontrá-lo onde ele estiver. Passamos o nosso aniversário juntos. Tem bolo e tudo, mas a maior parte do tempo a gente passa fodendo mesmo.
Finalmente chegou o dia 1º. de fevereiro. Pegamos o avião em Londres e fomos para Cingapura. Uma viagem horrível porque a porra do avião balançou pra cacete. Depois tomamos o outro avião (ficamos quase cinco horas no aeroporto com nego enchendo o saco do Vlado porque ele já tinha se apresentado em Cingapura e foi reconhecido) e finalmente o hidroavião que nos deixou na ilha. Quando fomos nos aproximando ficamos olhando pela janela e vimos a paisagem mais espetacular do mundo. Aquele marzão azul turquesa. Aquela ilha minúscula. O avião desceu e foi quase até a praia. Aí nego ia pegando a gente no colo para não molhar a roupa, mas a gente não quis. Entramos de roupa e tudo e fomos andando até a praia com água pelo meio da perna. A água era quentinha. Para o Vlado não fazia diferença porque ele só conhecia água de banho de banheira, mas para mim que estou acostumado com a água gelada das praias merdas da região perto de Boston, aquilo me pegou se surpresa. Uma deliciosa surpresa. Os caras pegaram nossa bagagem e sumiram com ela. Na praia estava um sujeito de uns cinqüenta anos e uma mulher que regulava com ele. Nos receberam, nos cumprimentaram. Eles falavam francês. Eu não entendi nada e o Vlado teve de tomar o comando da coisa e foi traduzindo o que os caras falavam, não sem antes comentar que o sotaque dos caras era foda para entender. Nessa hora os caras que tinham apanhado a nossa bagagem voltaram e ficaram todos a uma certa distância. Eram todos muito jovens, não muito bonitos, os mais moços eram meninos de cerca de 10 anos, e tinham dois mais velhos, adolescentes já. Todos muito fortes, muito queimados de sol, com uma pele dourada e cabelos ondulados que eles usavam grandes. O senhor explicou que eram todos filhos dele. Enfim nos deu explicações básicas do dia a dia. Eram três refeições: café da manhã, almoço e jantar, sendo que o jantar às vezes era comido na praia, quando rolava churrasco. Explicou também que tinham mais quatro hóspedes, dois casais mais velhos e que dentro de quatro dias chegariam mais dois. Falou um troço que o Vlado traduziu: “Ele está dizendo, Little Harry, que a roupa aqui é bermuda ou sunga o tempo inteiro.” E deu uma risadinha. Aí o dono do hotel falou para um dos moleques mais velhos que nos levassem nos nossos quartos. Seguimos o cara. A nossa cabana era uma graça. Tinha uma varandinha na frente com duas espreguiçadeiras. Entramos. Era um quarto muito grande, dividido ao meio por uma cortina de contas. A parte da frente era uma saleta com um sofá de palha com uma almofadas e uma mesa com quatro cadeiras. Depois que passamos da cortina viam-se duas camas bem largas, quase do tamanho de uma cama de casal. Quando viu isso o Vlado deu uma olhada para mim com uma cara bem de moleque e uma piscada de olho. Do lado tinha um banheiro bem grande, sem banheira mas com um box com chuveiro. Uma pia numa bancada grandona em cima da qual tinha aqueles troços que tem em hotéis: xampus, óleos hidratantes, sabonetes, giletes e coisas que tais. O moleque explicou que aquilo tudo estava incluído no preço da diária. Aí foi saindo, depois de perguntar se a gente estava precisando de alguma coisa. O Vlado respondeu que estava tudo bem e perguntou a que horas era servido o jantar. Ele respondeu que a partir da oito da noite. Aí parou, olhou no relógio dele e disse que eram cinco da tarde e que a gente tinha que acertar os nossos relógios. Uma idéia ótima porque vimos que os nossos ainda estavam com a hora de Londres. Aí ele se largou e ficamos sozinhos. O Vlado foi abrir as malas e arrumar nossas coisas num armário. O maluco tinha trazido até terno, imaginem. Mas deixou o terno na mala junto com camisas (até gravata tinha) e tirou uma quantidade inimaginável de bermudas (coloridas pra cacete). Colocou tudo arrumadinho. Eu fiz o mesmo (não tinha trazido terno nem camisa). Aí ele abriu uma maleta grande e tirou um monte de papeis que ele arrumou na mesa da sala explicando que eram partituras que ele pretendia estudar e o esquema dos concertos dele para o ano todo, sem deixar de notar que tinha de prestar atenção se o empresário não tinha esquecido de não marcar nada no dia do nosso aniversário. Voltou e foi tirando a roupa meio molhada que ele pendurou no box do banheiro. Eu aí sacaneei dizendo que ele não ficasse pelado na minha frente porque se não ia começar rolar sacanagem. Ele riu e vestindo uma bermuda falou que ele não queria fazer sacanagem naquele momento porque se eu não tinha me ligado era para me ligar que a gente estava com quase 24 horas sem dormir. Vestiu a bermuda sem sunga por baixo explicando que não ia vestir sunga, ia ficar só com a bermuda. Eu brinquei com ele: “Só a bermuda, Vlado?” E comecei a rir e dizendo que só de bermuda, no caso de ele ficar com tesão em mim, ou num macaco ou numa arara (tinha macaco e arara por todo o lugar) ia ser o maior vexame porque o pausão dele ia aparecer na frente de todo o mundo. Ele riu e foi direto dar uma mijada coisa que eu também fiz. Depois ele se dirigiu para cama dele e afastando o cortinado deitou-se todo esparramado na cama. Eu olhei para ele e ri por dentro ao ver o corpo absolutamente branco do Vlado. Mas tudo bem. Me deitei também e logo estávamos dormindo. Acordei com o Vlado me sacudindo: “Acorda, Little Harry, são quase oito horas.” Abri os olhos tonto de sono e vi que o Vlado estava com o cabelo molhado. Adoro ver o carinha de cabelo molhado porque ele fica grudado na cabeça o que ressalta os olhos de ouro dele. Eu perguntei: “Voce foi tomar banho de mar?” Ele respondeu: “Não. Foi de chuveiro. Porra, Harry, se voce queria calor, acertou, o negócio aqui é muito quente. Acordei todo suado e fui tomar uma banho. Eu ri: “Não tinha que fazer isso.” Ele não entendeu: “Voce queria que eu não tomasse banho e fosse jantar suado?” Eu respondi: “Não. Queria que voce, antes de tomar banho, me acordasse para eu poder lamber o seu suor.” Ele mandou: “Little Harry, voce só pensa em putaria. Se eu deixasse voce me lamber, ia acabar lambendo voce, e depois voce ia chupar o meu pau, etc. etc. etc. e a gente ia acabar perdendo a hora do jantar. Agora vai tomar banho que eu te espero na varanda.” Se largou e eu fui tomar banho. A água era meio morna mas estava gostosa. Quando acabei me sequei e ia passar desodorante mas não encontrei, tinha esquecido a porra. Dei um berro para o Vlado: “Meu amor, voce trouxe desodorante? Porque eu esqueci o meu.” Ele de lá mesmo respondeu: “Pega aí na minha bolsinha.” Saí do banheiro e fui encontrar o Vlado. Ele estava sentado numa das espreguiçadeiras. Apesar da hora o sol ainda não tinha se posto, mas estava baixo no horizonte. As cores do céu eram espetaculares. No hemisfério norte, nem durante o verão, o céu tinha aquela cor. O mar azul e a areia branquinha da praia faziam um contraste lindo. Não resisti e me abaixando dei um beijo nos lábios do Vlado. Peguei na mão dele e puxei ajudando ele a se levantar. Fomos em direção ao hotel. Eu disse pro Vlado: “Eu queria segurar na sua mão para andar de mãos dadas com voce.” Ele respondeu: “Agora não, Little Harry. A gente pode ser visto por um moleque desses e eu não sei qual seria a reação. Na volta para o quarto já vai estar escuro e a gente faz o que voce quer.” Chegamos e a mesa já estava posta. Não eram várias mesas, era uma só, grandona e não tinha cadeira, era um banco igualmente grande de cada lado, onde já estavam sentados os dois casais de hospedes. Eram uns caras de uns sessenta anos, grisalhos. Os homens estavam só de bermuda e peito de fora e as mulheres vestiam uma camisa. Todos eram alemães. O Vlado notou e começou a falar em alemão com eles. Eu peguei o braço do Vlado: “Carinha, dá um jeito de passar para o inglês porque senão eu me fodo.” Ele riu e perguntou se eles falavam inglês. Todos os quatro falavam um inglês com muito sotaque mas bem compreensível e uma das mulheres um inglês muito bom. Ela explicou que era professora de inglês na terra dela e que tinha passado a infância e meninice dela na Inglaterra. Ficamos num papinho besta. O Vlado não foi reconhecido por nenhum deles, o que eu achei ótimo. Numa hora o dono do hotel, a mulher dele e um dos adolescentes começaram a trazer o jantar. Era só de troço do mar: lulas, mariscos, peixes pequenos e uma travessa grande de barro com um peixão, coberto de um molho que eu não reconheci. Tinha também uma tigela com um mingau meio esbranquiçado, coberto de molho. Não reconheci o troço e pedi ao Vlado que perguntasse o que era aquilo. O Vlado ouviu com atenção o que o cara falou e traduziu: “Ele disse que é uma raiz que se rala bem fininho e é feito com o molho do peixe. Ele garante que é muito bom.” Peguei uma colher e pus um pouco no meu prato e provei. Era delicioso. Estava bem quente e eu queimei um pouco a minha língua. Confesso que adorei o mingau. Durante a nossa estadia toda dei preferência àquilo, mais do que aos peixes. O cara do hotel perguntou o que a gente ia beber e os seis disseram quase que em uníssono: “Cerveja!!!!!” Ele riu, saiu e voltou com um balde cheio de gelo e umas garrafinhas de uma cerveja belga espetacular. Troço que o Vlado, agora um técnico em cerveja de nível internacional, confirmou lambendo os beiços. No jantar foi o de sempre: cinco comeram bastante, até repetiram e o Vlado destruiu. Comeu feito um doido, bebeu como um condenado. Quando o jantar acabou fomos todos até a beira da praia. Ficamos ali de papo olhando para o céu. Que troço lindo. Aquele céu clarinho, sem um pingo de poluição, com as estrelas brilhando, parecendo soltas no céu. Numa hora os casais declararam que iam dormir. Fomos também. Eu aí falei para o Vlado: “Me dá a sua mão, voce prometeu.” Entrelaçamos os nossos dedos e fomos andando devagarinho. Numa hora ele falou: “Little Harry, estou sentindo choque no saco e o meu pau está subindo.” Eu brinquei: “Ótimo porque vai ser só arriar a bermuda e começar.” Ele deu uma risadinha malandra, feliz da vida. Chegamos no quarto, passando direto pela sala. Eu aí perguntei de sacanagem: “Em qual cama?” Ele respondeu o que eu queria ouvir: “Na nossa cama.” Mas eu sacaneei: “Como nossa cama? Cada um tem a sua.” Ele riu e mandou de volta: “Vai ser como sempre foi: nós dois na mesma cama como a gente faz lá em casa. E olha que aqui vai ser muito melhor do que em muito hotel por aí porque as camas são largas. Mas voce vai ter que fazer uma escolha: quer a da direita ou a da esquerda?” Eu disse: “A da esquerda porque voce é canhoto.” Ele riu, avançou em mim e me beijou, enfiando a língua na minha boca enquanto desabotoava a minha bermuda e eu fazendo o mesmo com a dele. Os nossos paus saltaram durões. Eu puxei a pele do meu para trás e fiquei esfregando as cabeças uma na outra aproveitando a melação que começava a sair. Aí parava e apertava o meu corpo contra o dele. Sentia os nossos paus nas nossas barrigas, o dele com aqueles três dedos maior do que o meu. Ficamos assim um tempão, nos amando. Até que eu puxando o cortinado fiz ele deitar e me deitei sobre ele. Ficamos mais um pouco nos esfregando, eu com as pernas no meio das pernas do Vlado. Ele apertava a minha perna com as dele. Nos beijávamos direto, só separando as cabeças para poder respirar um pouco. Aí ficávamos passando as pontas das nossas línguas uma na outra. O hálito do Vlado, e eu imagino que o meu também, cheirava a cerveja. Ele foi descendo a cabeça em direção dos meus peitinhos que ele chupou forte, sugando mesmo e lambendo o biquinho com a ponta da língua. Eu comecei a suspirar. Ele parou e falou rindo: “O tesão americano está chegando no garoto americano.” Eu respondi sacaneando: “E o tesão russo. Não rola?” Ele respondeu: “O tesão russo não passa nunca.” Voltou a lamber. Aí parou e segurando o meu pau com dois dedos e puxando a pele para trás meteu ele na boca. Ficou com ele cravado na boca, sem fazer um só movimento, só passando a língua na cabeça. Os meus suspiros estavam evoluindo para gemidos. Ele segurava as minhas bolas, apertando elas. Eu meti a mão na racha da bunda dele, procurando o cuzinho. Ele aí se pôs de lado na cama e disse: “Vou fazer um ‘triple crown’ e voce vai gozar na minha boca.” E meteu o meu pau na boca, segurou no meu saco e enfiou o dedo no meu cu. Eu fui no céu. Mas o gozo não veio logo, demorou a chegar. Ele fazia vai e vem no meu cu, enfiava um dedo, dois e até três, me chupando sempre e não largando as minhas bolas. Aí ele tirava os dedos deixando um só e procurava a minha próstata, coisa que ele anos atrás tinha aprendido na internet. Ele sabia que aquilo me deixava louco e apressava o meu gozo. Não deu outra, num minuto uma explosão de porra inundou a boca dele que ele engoliu todinha. Quando acabou eu afrouxei o corpo. Dei um tempinho e deitei ele de costas na cama e sentei no pau durão do Vlado, virado de frente para ele. Entrou tudo direto. Depois de nove anos a gente tinha os cus perfeitamente adaptados aos nossos paus. Eu estava de pau durão, apontado para cima e a base do meu saco esfregava na barriga dele. Comecei a rebolar no cacete dele enquanto ele me punhetava de levinho. Ele começou a gemer alto, cada vez mais alto. Estava com a cabeça virada para trás e de olhos fechados. Numa hora dele deu um berro e eu senti a porra dele me inundar. Jatos e mais jatos. Senti quando o gozo dele acabou e fiquei parado. Ele também. Nessa hora eu ouvi um barulho na janela. Olhei e tive impressão de ter visto uma cabeça se esconder. Falei para o Vlado: “Tinha alguém na janela!” El respondeu: “Ta doido, Harry, deve ter sido alguma ave noturna que esbarrou nela.” Eu deixei passar porque o que eu queria mesmo era continuar a foder. E continuamos. Fizemos o nosso repertório inteiro, repetindo alguns itens, até que caímos um ao lado do outro, absolutamente extenuados. Estávamos lavados em suor. Eu dei a idéia de levantarmos para tomarmos um banho. O Vlado respondeu: “Que banho nada, Little Harry. Vamos dormir melados, suados e nos amando pra caramba.” E assim foi, com ele me abraçando por trás e segurando no meu pau. Dormimos feito anjos. Um sono profundo, reparador. Acordamos cedo, com o barulho foda que os pássaros faziam. Nos levantamos ao mesmo tempo e fomos mijar. Mijamos juntos, cada um de um lado da privada e eu fazendo aquele troço de cruzar o meu jato com o dele, coisa que sempre divertia o Vlado. Até que acabamos e ele falou: Harry, me espera la fora porque eu estou querendo cagar. Pausa. Sempre foi uma regra entre nós nunca cagar um na frente do outro. Não sei por que isso, uma vez que a nossa intimidade era absoluta, mas era assim e pronto. Continuando. Numa hora ele chamou: “Vem Harry, vamos fazer a barba e escovar os dentes. Eu fui até o banheiro. Fizemos tudo ao mesmo tempo e fomos tomar banho. Quando a gente acabou eu pedi: “Vlado, pega o desodorante.” Ele respondeu: “Não vou usar desodorante. Enquanto a gente estiver aqui eu não vou usar. Vou suar e ficar fedendo a suor debaixo do braço. Foda-se.” Eu respondi: “Se voce não vai usar eu também não vou. E que fique claro que voce vai cheirar a suor, mas não vai feder porque anjo não fede.” Ele ficou todo envergonhadinho e deu um beijinho na minha testa. Saímos do banho. Eu peguei o tubo de filtro solar: “Vem aqui Vlado, vamos passar os filtros. Não vamos bobear com isso porque voce branco desse jeito vai acabar passando mal todo queimado de sol.” Ele olhou para mim com uma carinha triste: “Não queria ir embora daqui branco. Queria ficar moreninho.” Eu ri e disse para ele: “A gente vai dar um jeito nisso. A cada dia voce vai tomar um pouquinho de sol antes de passar o filtro. Vamos ver se assim voce consegue pegar uma corzinha. Apenas para ciência do distinto público: ele no dia que a gente voltou estava não só moreninho, mas escurinho, tanto que se via, brancona na pele dele, a marca da bermuda. Saímos fomos tomar café e depois os filhos do dono do hotel foram nos levar para conhecer a ilha. Eram molequinhos e foram como molequinhos: fazendo bagunça, correndo um atrás do outro, um jogando o outro na areia, dando berro, etc. Eu olhei para o Vlado e me lembrei do dia em que ele tinha dito que gostaria de ser um menino como os outros. Aí falei: “Vai, Vlado. Vai ser o moleque que voce sempre quis ser.” Não precisou repetir. Ele saiu atrás dos moleques e se transformou no mais moleque de todos. Ria pra caramba, dava grito, corria atrás de um e pegando ele jogava na areia. Deixava-se pegar por eles. Os garotos adoraram a brincadeira e passaram a ter paixão pelo Vlado, a ponto de quando estávamos sentados na varanda do nosso quarto depois do almoço sempre aparecia um. Hora trazendo uma fruta, hora com um copo de suco para o russinho pianista, agora transformado num indochinês e o maior amigo deles. A ilha tinha lugares fantásticos dos quais o mais fantástico de todos era uma cachoeira que caia direto na praia. Era maravilhoso porque a água do mar era quente e a água da cachoeira era fria. Um troço inesquecível.
Nós fodíamos todas as noites, sempre com o tesão maravilhoso que fomos brindados por Deus. Várias vezes durante a foda eu sacava que tinha gente nos vendo através da janela. O Vlado não acreditava muito nisso, mas eu tinha certeza. Uma noite, inclusive, eu ouvi um gemido. Um dos passeios que os caras nos levaram foi ir até os recifes de coral para ver o mar agitado na arrebentação. Nesse dia quem nos levou foram os adolescentes porque era foda para controlar a canoa no mar aberto. O sdois adolescentes tinham mais ou menos 16 e dezessete anos. Eram muito fortes, de músculos marcados, morenos pra caramba. O que parecia mais moço era muito mais bonito do que o mais velho. Tinha um corpo lindo. Uma bunda de sonho. Usavam os dois umas bermudas bem velhas, quase esfarrapadas e não usavam nada por baixo. Eu podia ver o volume na frente delas. Com o tempo eu reparei que o mais moço olhava muito para nós. Principalmente para o Vlado. Era uma coisa marcante. Até que um dia em que estávamos os quatros (nós e os adolescentes) tomando banho na cachoeira e eu falei para o Vlado: “Carinha, pergunta para o mais moço por que ele fica nos vendo pela janela.” O Vlado não queria, dizia que aquilo era maluquice minha. Eu insisti e ele acabou fazendo a pergunta em francês. O cara respondeu com um sorriso sacana na cara e o Vlado, na maior cara de bunda, traduziu: “Ele falou que sempre faz isso. Ele já viu casal fodendo pra caramba. Mas homem fodendo com homem foi só nós que ele viu e disse que é muito melhor que casal de homem com mulher.” E eu: “Pergunta para ele se ele já fodeu.” O Vlado perguntou e depois traduziu, morto de vergonha: “Nem ele nem o irmão dele, mas eles batem punheta juntos. Que ele nos viu beijando e propôs ao irmão fazer igual mas o irmão não topou.” Eu aí mandei o Vlado perguntar se ele em vez de ficar na janela nos olhando não queria entrar para nos ver de perto. Aí o Vlado reagiu, puto: “Isso eu não vou perguntar. Não vou ficar fodendo com um cara olhando a gente dentro do nosso quarto.” Eu insisti: “Pergunta, Vlado. Voce não prestou atenção que esse moleque é bonito pra caramba e que ele tem uma bunda fantástica? A idéia é a gente foder e olhando para ele de perto. Só isso.” O Vlado se negando, cada vez mais puto, argumentando que não ia ficar mostrando o nosso amor para ninguém. Eu contrargumentei que ele sempre quis mostrar que a gente se amava para os outros, tanto que volta e meia gostava de ficar andando comigo de mãos dadas na rua. Claro que em cidade que a gente não conhecia, mas ele gostava. E mandei: “Diz que não gosta.” O Vlado, vermelho como um pimentão acabou confirmando. Eu aí falei: “Não vai ser a foda toda. Só o começo para dar tesão no moleque.” Ficamos nessa conversa um tempão e os dois adolescentes olhando para a nossa cara, não sacando nada do que a gente estava falando. Para encurtar o Vlado acabou falando. O mais velho respondeu que não ia, mas o mais moço fez a maior cara de felicidade. Então combinamos que naquela noite mesmo depois do jantar ele ia até o nosso quarto. E assim foi. Já estávamos, o Vlado e eu, pelados na nossa cama, nos dando uns beijos quando o moleque entrou. Estava escuro porque a luz já tinha sido desligada. Eu levantei da cama e acendi uns lampiões a querosene que tinha no quarto. Ficou uma meia luz que dava perfeitamente para ver o moleque. Ele estava parado nos olhando fixo. Eu aí voltei para a cama e disse para o Vlado falar para ele que abaixasse a bermuda. O Vlado relutou um pouco, mas acabou dizendo. O carinha nem pensou: arriou a bermuda. Ele era absolutamente liso e tinha uns pentelhos fartos e só em volta do pau, igualzinho ao Vlado. O pianista falou para mim: “Ele tem pele na frente que nem voce.” O pau dele saía do meio dos pentelhos era pequeno, muito pequeno, assim como as bolas. Eu aí mandei o Vlado para dizer para ele virar de costas. O Vlado falou e ele virou. O corpo dele era muito bonito, de ombros largos e fortes e cintura fina. E a bunda era simplesmente espetacular. A bunda mais bonita que eu já tinha visto (depois da do Vlado, claro). O Vlado mandou ele virar de frente novamente e aí falou para mim: “Harry, olha para os peitinhos dele.” Eu olhei e me deparei com duas rodelas enormes, ainda inchadas da adolescência, com os bicos enormes também. Ele continuava de pau mole, olhando para nossa cara rindo. Aí foi o Vlado, e não eu, quem mandou ele chegar mais perto. O moleque obedeceu. O Vlado pegou na piroquinha dele com dois dedos e puxou a pele para trás. Depois passou o dedo nos peitinhos do cara. Deve ter passado com força porque ele reclamou. Aí fui eu que me esticando e segurando ele pela cintura fiz ele sentar na beira da cama. Ele sentou e eu mandei a língua na boca do moleque. Um beijo gostoso, nem de perto igual ao do Vlado, mas gostoso assim mesmo. Nessa hora o Vlado, de joelhos na cama, ficou esfregando o pau nas costas do carinha. Ele não cheirava muito bem. Tinha um cheiro meio azedo. Aí falei: “Vlado, pergunta para ele se ele quer tomar um banho com a gente.” O Vlado perguntou e ele fez que sim com a cabeça. Fomos então para o banheiro. Acendemos mais um lampião. Entramos os três debaixo do chuveiro. O Vlado antes foi na bolsinha dele e tirou um sabonete daqueles caríssimos que ele usa. Começamos a ensaboar o moleque. Metemos sabonete no corpo dele inteiro. Eu fiz bastante espuma nos pentelhos dele e comecei a punhetar o pau dele. Era pequeno mesmo. Ficou duro e tinha uns 13 cm no máximo. Não falamos nada. Mas eu saquei o troço e puxei a pele dele para trás. Estava com o pau sujo, com aquele troço branco que fica. Fiquei limpando até que saiu tudo. Com isso o tesão foi baixando nele e ele começou a suspirar. Eu fiquei com medo que o moleque começasse a gozar. O Vlado ficou por trás limpando a racha da bunda dele. Ele deixava a gente fazer tudo sem dizer uma só palavra. Até que o banho acabou. Nos secamos e voltamos para a cama. Deitamos ele de costas e cada um começou a lamber um peitinho dele. O moleque tremia de tesão. Aí o Vlado e eu fomos descendo em direção ao umbigo, dando beijinhos na barriga reta dele. Chegamos juntos nos pentelhos. Eu abocanhei o pauzinho dele enquanto que o Vlado metia a língua no saco dele. Numa hora ele falou uma coisa que o Vlado traduziu: “Ele quer que a gente lamba o rabo dele, como a gente faz um no outro.” Eu comentei com o Vlado: “Não falei que esse merdinha ficava olhando a gente foder? Sabe tudo o sacana.” De qualquer forma viramos ele de bunda para cima e ficamos lambendo o cuzinho dele. Era um cuzinho apertadinho e lisinho, sem um só pelo. Um troço fantástico. Ele gemia e suspirava direto. Até que numa hora eu falei para o Vlado: “Vamos fazer esse cara gozar e vamos mandar ele embora.” E o Vlado, que tinha entrado na viagem mandou: “Fazer ele ir embora?” Eu respondi: “É. Eu fodo com voce amando voce. Isso eu não vou dividir com ninguém.” O Vlado aí deu um sorriso de felicidade e de orgulho que nem dá para descrever. Deitou o cara encostado no travesseiro e começou a chupar a piquinha dele, até que ele gozou. O Vlado não deixou ele esporrar dentro de boca, mas deixou a porra atingir o peito dele. Enquanto o Vlado chupava eu beijava ele. A porra do cara cheirava forte. Aí o Vlado falou que tinha acabado e que ele se vestisse e se largasse. Ele obedeceu. Mal ele saiu nós começamos a foder de verdade. Se ele foi para a janela ver a gente eu não saberia dizer.
A coisa se repetiu por todo o tempo que a gente ainda ficou na ilha. Logo depois do jantar ele ia para o nosso quarto. Ensinamos muitas coisas para ele. Eu meti na bunda dele. Ele sofreu pra caramba motivo pelo qual o Vlado não quis meter nele. Um dia o Vlado deixou ele meter no cu dele. Foi legal porque enquanto ele metia no Vlado chupava o meu pau. Gozamos muito os três, mas sempre daquele jeito: ele participava do começo e depois se largava para que eu e o Vlado pudéssemos nos amar sozinhos.
Tiramos muitas fotos, sendo que as principais foram três que tiramos com ele tendo a cachoeirinha ao fundo: uma dele comigo, outra dele com o Vlado e uma terceira nós três, com ele no meio e nós do lado dele. Esse “triptico” mandamos ampliar e enquadrar e ele enfeita nossa casa em Londres em recordação da nossa estada polinésia.
FIM