Sex In Life 5th Temporada – Cap X – Desfecho [Final]

Da série Sex in Life
Um conto erótico de Fabio N.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 2059 palavras
Data: 27/03/2010 15:13:05
Última revisão: 24/10/2024 21:02:13

Devido a pouco aceitação esse será o último capítulo da série

No conto anterior…

(…) Jean a beijava o ventre que iria conceber seu filho, beijava numa sincronia ordena como se desenhasse ao redor do umbigo, seria a certeza de que ela conceberia (…). Quando estava preste a gozar ela começou a rolar com seus quadris sobre seu pau fazendo-o gozar dentro dela (…).

(…) Com uma das mãos tapando o ferimento e a outra empunhando a pistola, subi até o quarto onde estariam dei um pontapé na porta que escancarou e apontei a arma para a cabeça de Jean. Empurrando Marina para o lado ele tirou da mesa-de-cabeceira um revólver. Antes que apontasse para mim puxei o gatilho (…). Meu coração disparou e quase parou de repente quando ouvi o estalo indicando a falta da munição (…).

(…) Caímos Eduardo e eu, após ele me jogar para chão. Eu via medo em seus olhos ao olhar para meu peito. Dois buracos à bala e uma poça enorme de sangue no chão (…).

(…) – Me desculpe, Arthur – lamentava-se ela.

– Marina…

–…

– Seja minha esposa.

– Sim, meu amor, sim. Eu te amo. Te amo (…).

(…) – A-21 executado. Câmbio (…) – Só temos um problema – Eduardo olhou para trás, na minha direção e deu um suspiro profundo – meu sucessor está morto.

Sex In Life 5th Temporada – Cap X – Desfecho [Final]

Não estranhem eu continuar narrando mesmo depois de morto, mas isso é só um conto.

Meu corpo foi levado de volta para o Brasil, onde fui enterrado.

Minha mãe nunca se recuperou depois de perder o único filho que veio ao mundo por um milagre da natureza. Mergulhou-se numa depressão profunda. Meu pai começou a fumar, mas não seria o cigarro que o mataria já estando de idade avançada.

Após prestar depoimentos no departamento de polícia, Marina voltou à minha casa, nossa casa, que agora mantinha um ar sombrio por onde vagavam as lembranças que retornaram à sua mente. Subiu ao nosso quarto e repassou na memória as noites de amor que tivemos.

Uma lágrima escoria contornando seu rosto angelical e agora, tristonho.

Colocando tudo que tinha numa mala viu-se segurando um globo de vidro com uma arvorezinha de natal dentro, sobre a qual “nevava” ao agitar. Beijou-o e saiu com ele nas mãos.

Do lado de fora, Eduardo a esperava junto ao Mustang.

– Não se preocupe. Virão pegar as coisas de Arthur e mandar de volta para o Brasil.

– Nunca me imaginei vivendo sem ele. Parece que a ficha ainda não caiu. Ainda acredito que ele está vivo em algum lugar.

– E ele está, minha cara. No seu coração ele nunca morrerá – tentou consolá-la – Venha, você vai gostar da sua nova casa.

– Tem uma piscina?

– Terá se assim a Sra Mota desejar.

Por esse motivo era tão importante que Marina sobrevivesse. Para que eu me casasse com ela e se tornasse a sucessora de Marta Morales. Daí a surpresa de Eduardo ao ver pedido-a para ser minha esposa já no leito de morte.

Eduardo não era profissional na área de biomedicina, mas era esperto o bastante para entender o que eu queria dizer escrevendo a sangue no rodapé C8H11NO2 riscado por um X.

Neutralizando a ação da dopamina a interrupção de produção da oxitocina poderia acontecer sem matar o indivíduo. Talvez assim poderia imunizar temporariamente uma mulher do “feitiço de Cronos”, que ainda não se sabe cientificamente o que é. Supõe-se algum novo hormônio de sedução mais poderoso que o encontrado em ser humanos normais.

Marina era instruída em tudo que precisava saber para ser a MM, afinal Marta Morales não viveria pra sempre.

Mas algo havia passado por despercebido os olhos de todos, vindo à tona algumas semanas depois.

Juntas na biblioteca, Marta e Marina reviam normas de conduta para aquelas que assumem um cargo importante na MM.

Seguindo sua tutora, Marina passeava por entre os corredores da grande biblioteca que havia na mansão. Guiando a cadeira-de-roda motorizada, Marta buscava um livro específico, quando Marina começou a sentir-se mal.

– Querida, está tudo bem?

– Sim, senhora, foi só uma tontura.

– Acho melhor darmos um tempo. É bom que descanse. Teremos um longo dia pela frente amanhã.

Marina recolheu-se a seus aposentos e deitou-se ainda com a roupa que estava. Sentia-se ainda meio atordoada, talvez pelos intensos passeios, muitas informações processadas num único dia. Tudo que ela precisava agora era relaxar um pouco.

Minutos depois, batem na porta.

– Entre – permitiu ela.

Era Eduardo, trazendo-lhe um lanche e um comprimido para enjôo. Deixou a bandeja sobre uma mesinha ao lado da cama e repousou o corpo cansado numa poltrona.

– A polícia nunca desconfiou de você? – perguntou ela permanecendo deitada.

– Eles me conhecem. Acham que a MM é uma seita ou coisa parecida então não me questionam a respeito, mas estando do lado da lei… preciso garantir que ela não interfira em nossos objetivos. Estamos tentando nos adaptar às leis, mas a questão dos assassinatos… bem… pesquisamos para encontrar uma explicação científica para a “maldição de Antares” e tentar encontrar uma solução para tal mal.

– Quem imaginaria… Inspetor da Scotland Yard…

– Não sou só eu. Para cada descendente de Antares existe um responsável. Quando o descendente é executado… ficamos de folga até encontrarem outros…

– Não são apenas 35, os que restam?

– São 35 os monitorados. Acreditamos que possa haver centenas, ou até milhares pelo mundo. E estamos lutando sozinhos.

– Parece uma batalha perdida.

– A França não venceu a Inglaterra numa batalha. Levou cento e dezesseis anos para expulsar os ingleses da Normandia.

Eduardo era um velho apaixonado por história.

– Se precisar de mais alguma coisa, basta toca a campainha – disse ele levantando-se e saindo.

– Obrigada.

O relógio de cuco na parede marca dez para as nove. Marina levantou-se e dirigiu-se ao banheiro da sua suíte. Despiu-se e ligou o chuveiro, deixando-se cobrir pela água quente e o vapor que começava a tomar o lugar.

Com a cabeça baixa, ela lembrava do que era estar debaixo do chuveiro comigo. Sentir minhas carícias, meus beijos, a maneira como meus dedos passeavam por sobre seu corpo nu.

Cobrindo-se com sabonete líquido, Marina imaginava meu toque em sua pele. As mãos passeando por seus ombros e braços, sentindo a pele macia e clara. O cheiro do seu corpo era enlouquecedor (me reviro no túmulo só de lembrar).

Seus dedos femininos espalhando a essência por seu colo e deslizando por entre seus seios, os quais não resistia em afagá-lo com desejo.

Marina os massageava e sentia a saliência de seus mamilos roçando a palma da mão. Seu desejo em me ter… a levava a um mundo de sonhos e devaneio onde só ali poderia me encontrar para saciar o meu carinho que lhe faltava. Onde eu poderia envolvê-la em meus braços, sentir seu corpo nu e sensual junto ao meu. Beijar seu pescoço e patinar com os dedos pelas suas costas até seu flanco, afagar com sofreguidão suas ancas e deixar o calor do tesão correr e queimar nossas veias.

Sentir novamente minhas mãos deslizando pelo seu ventre e descendo delicadamente até seu sexo, onde poderia sentir novamente o prazer que eu lhe proporcionava.

Penetrando levemente um dedo e introduzindo-o ao máximo, sentindo-o mexer lá dentro, roçar suas paredes internas, que se contraíam. Outro dedo, um suspiro profundo e um gemido embargado pelo tesão. Assim podia-se alargar sua bocetinha para penetrar outro dedo. Em movimentos rápidos sentir seu corpo em constantes contrações. A tensão a leva ter que se apoiar na parede, pois estava sendo dominada pela excitação; seus lábios trêmulos anunciavam uma explosão de desejos. Um turbilhão de emoções lhe sobreveio até que Marina soltou seu gozo, gemendo alto e murmurando meu nome.

– Eu te amo, Arthur – dizia sorrindo – eu te amo.

Mas toda aquela alegria e satisfação foram cobertas pela fumaça negra da realidade. Eu estava morto e Marina… sozinha. Encolhendo-se num canto, ela chorou amargamente, enquanto era envolvida pela cortina de vapor.

Seis meses depois…

– O que a senhora pretende fazer a respeito? – perguntou Eduardo a Marta estando sós no laboratório. Ele estava visivelmente perturbado.

– Deixe-a ter a criança.

– Mas, Sra. Morales… a criança é um descendente… eu fiz os exames. Será um menino.

– Descarte a execução. Será mais proveitoso ter essa criança do nosso lado que sem uma direção. A criança conosco não será ameaça.

– Não podemos ter certeza.

– Essa é minha palavra final, Eduardo, e tenho dito. Agora suba e veja se ela precisa de alguma coisa.

– Sim, senhora.

– E… Eduardo!

– Sim?

– Essa criança pode ser o milagre que estávamos esperando.

Marina estava ao computador revendo algumas fotos, nas quais eu aparecia com ela. Foi quando Eduardo entrou no quarto.

– Falou com ela? – perguntou Marina.

– Sim, mas… é… como sempre. Ela insiste que a criança nasça.

Curvando a cabeça para baixo ela acariciou a barriga.

– Não quero ter um filho do professor Magri.

– Um aborto agora sabe que é arriscado. O bebê já está maior e…

– Desde o início eu tinha pedido – Marina aumentou o tom da voz – Por que deixaram isso crescendo dentro de mim? Eu não quero essa criança!

Eduardo suspirou e sentou-se na beira da cama.

– Uma criança indesejada não é sempre uma maldição – falou – Meu primeiro filho,… não tínhamos planejado nada. Alice e eu ainda namorávamos. O pai dela me obrigou a casar com ela… eu o teria feito sem obrigação nenhuma… casamos e ainda não tínhamos onde morar, meu apartamento era pequeno e não tínhamos onde por uma cama de casal, por isso desmontei minha cama e passamos a dormir num colchonete. Eu tinha perdido meu emprego recentemente e ela conseguiu licença do serviço, mas o salário ainda não ajudava. Achei que tinha sido o maior erro da minha vida. Até que a criança nasceu. Parecia mais com a mãe fisicamente, mas nas atitudes era como eu. Foi quando percebi que o que pensava ser o maior erro da minha vida, na realidade foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Casei com a mulher que eu amava e tive um filho com ela. Eu amei essa criança com todo meu coração.

A conversa não ajudou muito, pois fez com que Marina almejasse ter um filho meu, mas ao invés estava gerando uma criança, a qual ela não queria.

– Arthur me disse que as mulheres de Antares iam para o hades.

– Isso é mitologia. Não podemos ter certeza.

– A ciência não tem certeza que nós, seres humanos, temos uma alma.

– Isso vai depender da cresça de cada um.

– No que você acredita?

– Nossa ciência ainda é primitiva, mas acredito que cientificamente pode ser provada a existência de um mundo paralelo a esse. Um lugar diferente de tudo que possamos imaginar, seja melhor ou pior.

Três meses depois…

– Quarenta e dois centímetros, 3,1 kg – dizia o médico particular da Sra. Morales e agora de Marina – É um meninão pra lá de saudável… mas voltarei daqui alguns dias com os exames completos em mãos.

– Obrigado, doutor – agradeceu Eduardo despedindo-se.

– E… quanto a Sra. Morales… Faça-a tomar os remédios regularmente.

– Farei o impossível – riu.

Quando Eduardo voltou ao quarto, de Marina, a viu deitada de lado com o bebê dormindo em torno do braço envolto em uma manta tranqüilamente após já ter mamado. Marta estava do lado da cama contemplando o recém-nascido.

– Não parece muito feliz – observou Eduardo.

– É… ele é fofinho. Parece comigo.

Na realidade, um recém-nascido nunca se parece com ninguém, mas não era a hora apropriada para corrigi-la, ainda mais que já estava se apegando ao filho.

– Eduardo, venha comigo – pediu Marta.

Ele a seguiu para fora do quarto e andaram até o final do corredor, mas mesmo assim sussurraram a conversa.

– Há algo errado? – perguntou ele.

– Esse bebê não é filho do A-21.

– O quê?

– Não é um descendente.

– Mas… como…? Como sabe disso?

– A criança tem uma marca na coxa, próximo à virilha. O A-21 não a tinha. Marina não a tem – Marta direcionou o olhar para a porta o quarto – Ela já estava gerando a criança quando o A-21 se relacionou com ela.

– Então aquele bebê…

– É filho de Arthur,… é o meu bisneto.

Fim

Uma série de cinqüenta e cinco capítulos, conseqüentemente, mais de cinqüenta e cinco relações relatadas (isso não é pouco). A mudança no estilo literário não afetou o conteúdo erótico, mas nem todos estão entenddendo isso, afinal o conto é pra ser erótico sem precisar se real.

Os que acompanharam a série desde o início têm meu e-mail, podem me contactar se quiserem.

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Comentários

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eu estava amando e achando muito sensual, mas depende dacapacidade de entender o testo. Não tem importancia caso vc tenha algum livro publicado me diga o nome e a editora, gostei muito do seu estilo.

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ainda sou romântico e esperava no final que

formaria família juntos mas a forma que você colocou ficou surpreendente!⭐⭐⭐💯

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Estava relendo essa história e poderia ter continuidade, já que a criança é filho do Arthur vai dar uma sequência a MM

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Contos como esse e muito difícil de encontra com uma história tal boa voltar a escreve por favor seus contos são demais

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Por favor cara, cadê você nós precisamos de você!!!:(

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Fabio, você tem email para contato? O meu eh br.ma.itz@hotmail.com

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Olá, Tiago30! Infelizmente o não há como publicar os episódios como antes, talvez eu volte com um nick diferente (porém parecido com o atual) e uma nova história. Tenho mtas ideias e quem sabe eu retorne com uma nova série

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Olá, amigo.

Não vai mais escrever? Desistiu de vez?

Abraço.

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Fabio e Bielmex. Os dois são os melhores do site. Se vcs não voltarem a escrever. Isso vai perder o brilho.

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Faz uma falta tremenda cara, comecei a escrever por sua causa, mes passado fez um ano que voce nao posta mais...

Volte a escrever, voce era o melhor escritor dessa budega, voce faz muita falta :T

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cara vc precisa continuar a escrever a serie e muito bacana legal de ler continua com serie cara!!!

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Cara, de todos os episódios desta série, em apenas 2 momentos fiquei chateado com o que vc escreveu. Ambas as vezes em que o tal semi-deus comeu as mulheres dos protagonistas e estes ficaram olhando e babando como 2 panacas. Mas, se no meio de tantos contos, apenas dois momentos foram ruins, resta-me dizer que vc é um grande escritor. Deveria continuar a escrever. Parabéns!

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cara nao faz isso com seus fãs, continua você é muito bom.

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