-1-
— Adoro te ver nua!
Glaucy olhou de soslaio para o marido.
— O quê?
Ele estava parado na porta do closet, acompanhando os movimentos dela que escolhia um vestido no armário.
— O tempo não está passando para você: seu corpo continua o mesmo de seis anos atrás.
— Que exagero...
Voltando a atenção para o que estava fazendo, não se deu conta de que ele estava despindo-se. Sorrateiramente, Mauro aproximou-se por trás e abraçando-a colocou o pênis endurecido entre suas nádegas. Glaucy deu um ligeiro pulo com o susto, mas compreendendo de imediato a situação começou a rir tentando se separar dele.
— Não, não... De jeito nenhum... Já estamos atrasadíssimos!
Ele insistiu.
— Não me deixe com essa vontade louca!
— Você está louco mesmo, olhe as horas!
— Dá tempo...
— Para você... Para mim, não!
— Eu fico te devendo...
Glaucy sabia que não desistiria facilmente. Como não queria brigar por causa da festa, resolveu ceder.
— Está bem, mas na minha boca! Assim não preciso limpar nada.
Mauro respondeu de imediato.
— Aceito!
Afrouxou o abraço, ela virou-se e encarou-o com os olhos semicerrados, fazendo-se de brava.
— Depois que voltarmos, não importa a que horas, vou querer o pagamento...
— Prometo.
Glaucy se ajoelhou e, sem rodeios, engoliu o pau em riste. Começou a movimentar o rosto para fazê-lo entrar e sair. Era apenas para umedecê-lo, porque sabia que assim demoraria muito para ejacular.
Percebeu que Mauro estava delirando com aquilo, mas não podia perder tempo. Então, colocando a mão direita em torno dele, começou um movimento de vai-e-vem enquanto seus lábios fechavam-se em torno da cabeça e sua língua tocava-a de segundo em segundo.
Mauro sorriu com sua atitude.
— Está mesmo com pressa... — Comentou.
Um minuto depois, gozava, volumosamente. Glaucy arqueou as sobrancelhas enquanto recebia os jatos quentes. Fechando os olhos, começou a engolir o sêmen expressando prazer. Só parou de chupá-lo quando estava amolecido e sem nenhuma gota mais para saborear.
-2-
Quando estavam na porta, elegantemente vestidos, ela falou aproximando o rosto.
— Estou bem?
— Maravilhosa... Mas seu hálito está com cheiro de esperma...
Glaucy sorriu.
— Claro, foi a última coisa que engoli.
Mauro ficou mudo.
— O que foi?
— Por que não escovou os dentes?
— Não quis.
— Não?
— Não.
— Por quê?
— Eu gosto deste gosto.
— Vai ter que tomar cuidado com as pessoas...
— Pode deixar...
— Estou ficando excitado outra vez...
— Deixe para depois da festa. Vamos embora!
Abriu a porta e saiu para o hall levando-o no seu encalço.
No elevador, Mauro acariciou a bunda dela.
— Não quer mesmo voltar?
Ela aceitou as carícias, mas recusou o convite.
— Não... Depois...
No carro, ainda incrédulo com a atitude dela, perguntou:
— Fez isso de propósito?
— Isso o quê?
— De não escovar os dentes para ficar com o gosto na boca?
— Foi.
E soprou na direção do rosto dele. Mauro sentiu aquele cheiro outra vez.
— Estou com o pau duro!
Ela riu satisfeita.
— DepoisNa festa esqueceram o assunto. Comeram, beberam e conversaram o tempo todo. Apenas quando estavam de braços dados, lá fora, à espera do carro, é que ele se lembrou.
— Você está cheirando a champanhe agora.
— Só até daqui a pouco...
— No carro?
— Em casa... Não seja louco... Já não é prudente dirigir como está, imagine se eu fizer isso!
— Já fez antes.
Ela retrucou encostando os lábios em sua orelha:
— E farei de novo... Mas não hoje...
Mauro arrepiou-se. Respirou profundamente e sorriu resignado.
Ao chegarem em casa foram direto para o quarto. Ela tirou a roupa e ia dirigindo-se para o banheiro, quando ele disse:
— Glaucy, mudei de ideia!
Ela parou na porta e voltou-se, com o cenho franzido.
— Como assim?
— Mudei de ideia, quero a sua bunda!
Os olhos dela arregalaram-se.
— Quer o quê?
— A sua bunda.
— Está aproveitando porque estou um tanto bêbada?
— Você também gosta!
— Sim, mas quando lembro que fico dois ou três dias sentando com dificuldade, desanimo...
— Hoje é um dia especial.
— Não sei porquê é especial... Mas tudo bem... Deixarei você comer a minha bunda...
Mauro deu um grito de alegria. Ela riu e entrou no banheiro.
Era verdade que não permitia que isso acontecesse sempre, apesar dos apelos dele. Por isso, quando estava a fim era a maior alegria do mundo para ele.
Glaucy demorava. Com certeza estava fazendo um enema e lubrificando-se.
Quando voltou, estava serena, submissa. Desligou a lâmpada principal, deixando o ambiente na penumbra e deitou-se, ficando de lado, de costas para o marido, disponibilizando seu traseiro, na posição que ele gostava.
Assim que Mauro posicionou o falo na entrada do pequeno orifício ouviu a voz dela, suplicando baixinho:
— Vai devagar... Ele é muito grande para o meu cuzinho...
— Claro...
Movimentando o quadril, forçou até que fez entrar a cabeça. Glaucy gemeu. Empurrou mais um pouco. Os gemidos dela aumentaram. Tirou e repetiu o gesto... E fez mais uma vez...
Parecia que Glaucy delirava.
— Meu cuzinho é tão delicado... Tão pequeno... Seu pau é tão grande... Tão grosso... Ele está arregaçando meu cuzinho...
Mauro se preocupou.
— Quer que eu pare?
— Não... Não pare... Aproveite...
Mauro obedeceu, era apenas manha.
Mais excitado que nunca, começou um vai-e-vem frenético, arrancando dela gemidos ainda mais fortes.
Glaucy estava levemente surpresa porque estava gostoso, como jamais fora. Sentia o pênis que entrava e saia. E nenhuma dor quando estava atolado. Seus gemidos eram de prazer.
Abriu as pernas um pouco e enfiou, primeiro um, depois dois dedos da mão direita na vagina e apertou o clitóris usando o polegar. Começou a massageá-lo com vigor, cada vez mais forte.
Ambos gemiam agora. Mauro ejaculou como um vulcão!
Ao sentir os esguichos, ela gozou também, intensamente, como nunca acontecera antes.
-4-
Acordou na manhã seguinte e, ainda sonolenta, foi tomar um banho.
Ao passar a mão entre as nádegas notou que estava lambuzado, parte do esperma depositado pelo marido tinha saído. Foi então que se lembrou claramente do que havia acontecido. Arregalou os olhos porque não estava se movimentando com dificuldade como das outras vezes. E tinha até gozado!
Enfiou o dedo médio no ânus para limpá-lo melhor. Quase não doeu, o que fez surgir um sorriso de felicidade.
Terminou e vestindo um roupão foi preparar o café.
Vinte minutos depois voltou para acordar o marido. Ele resmungou, mas logo estava de olhos abertos, piscando para se acostumar com claridade.
Ao vê-la sorridente ao pé da cama, lembrou-se da noite anterior.
— Tudo bem com você?
— Melhor impossível.
— Mas, e o...
— O que?
— Está doendo?
— Quem?
— Ora, quem? Seu cuzinho!
— Está ótimo. Pronto pra outra!
Mauro franziu o sobrolho.
— Não está andando com dificuldade?
— Não...
— Está tudo bem mesmo?
— Está tudo ótimo!
Estendeu-lhe as mãos.
— Levante-se. Vamos tomar caféComo era domingo resolveram ir ao clube como às vezes faziam. Ficaram na piscina até na hora do almoço.
A noite anterior não saia de suas cabeças. Mauro queria comentar, mas a proximidade das outras pessoas o impedia. Olhava para bunda dela a todo instante achando-a ainda mais gostosa. Glaucy notava aqueles olhares e excitava-se continuamente.
Assim que terminaram o almoço, ainda sentados à mesa, ela propôs:
— Vamos para casa?
— Já?
Avançou o corpo para ele e sussurrou:
— Quero repetir a noite de ontem...
Mauro riu, um tanto surpreso.
— Não parei de pensar nisso até agora!
— Eu também não.
— Vamos, então?
— Vamos já!
Sozinhos no elevador do prédio em que moravam não resistiram mais e agarram-se sôfregos, num beijo demorado. Ele quis ir direto para a cama, ela rejeitou.
— Espere um momento, preciso me preparar... Tome um banho também...
Pouco depois, Mauro estava deitado esperando. Glaucy não demorou a vir.
Como na noite anterior, chegou em silêncio e deitou-se de lado, de costas para ele, que não se fez de rogado. Abrindo as nádegas dela encostou a ponta do pênis na entrada do orifício. Ela agarrou-se ao travesseiro esperando a penetração. Estava apreensiva. Sentiu seu ânus se alargar e o pênis do marido entrar sem parar, abrindo caminho em suas entranhas. Num instante, estava todo dentro. Deixou escapar um gemido mais alto.
Mauro ficou parado alguns segundos esperando mais alguma reação. Glaucy mantinha-se imóvel, gemendo baixinho. Ele começou a movimentar-se devagar, com cuidado. À medida que sua excitação crescia, aumentava também o ritmo de suas estocadas.
Glaucy enfiou outra vez os dois dedos na vagina e ficou flexionando os dedos para apertar o clitóris. Seus gemidos estavam mais fortes agora. Gozou antes dele e outra vez, com intensidade surpreendente. Tremia com os orgasmos que atravessavam seu corpo.
Mauro percebeu e aumentando ainda mais o movimento que fazia, gozou.
Ficaram parados, respirando ruidosamente, unidos pelo falo que ainda permanecia dentro dela.
De repente, ela começou a rir.
— O que foi? — Mauro perguntou, curioso.
— Não acredito que gozei dando a bunda. Foi incrível!
— Para mim também...
— Nunca tinha sido assim. Sempre a dor foi maior que o prazer.
— É?
— Claro! Por isso que sempre relutei em deixar você comê-la.
— Como está seu cuzinho agora?
— Está levemente dolorido... Tira devagarinho...
Ele afastou o corpo para que seu pênis saísse dela.
— E então?
Glaucy concentrou-se no seu ânus.
— Quase não dói.
Virou-se de costas na cama, olhando Mauro com carinho. Ele aproximou-se para beijá-la.
— Quer dizer então que poderei comer sua bunda mais vezes?
Ela riu e acomodando-se melhor na cama, fechou os olhos e comentou:
— Claro... Aliás, eu é que vou querer mais vezes. Nunca pensei que fosse descobrir esse prazer depois de tanto tempo... Que felicidade!