Pouco antes de conhecer o homem que se tornou meu marido e pai da minha filha, eu era uma universitária de vinte e dois anos curtindo a vida e me recuperando de uma relação anterior que por pouco não me consumiu toda a vontade de viver.
Na turma havia dois ou três carinhas interessantes os quais faziam uma espécie de rodízio com as garotas mais novas da turma, ficando com uma a cada final de semana diferente.
Um deles era o Cau, um mulato de 1,85m e 26 anos, oficial do exército e viciado em esportes.
No entanto, apesar de não estar, naquela fase, muito exigente, e reconhecer que o Cau era um homem bonito, nunca me passou pela cabeça ter mais que amizade de estudante com ele até o final de semana que passamos na casa de praia do Edu.
Segundo minhas amigas, o que eu sentia era uma espécie de racismo, que eu jamais admiti, mas o fato era que ele não me enchia os olhos nem qualquer outra coisa.
Na véspera da viagem, por força de um casamento na família, fui ao salão e, além da alisadinha básica, escolhi mudar o visual e descolorir os cabelos (apesar de morena, tenho a tez muito branca para a minha região e, após a clareada, parecia loira autêntica).
Chegamos na casa de praia, trocamos as roupas e corremos para a beira mar. O grupo contava com dois casais (de namorados) mais três garotos (os tais três garotos) e quatro mulheres entre vinte e um e vinte e sete anos e, devo admitir, formávamos uma turma bonita de se ver na praia, em trajes de banho.
A minha pretensão naquele final de semana era curtir um pouco com o Edu, com quem eu havia ficado de beijinhos no final de semana passado, mas, ao notar o tanquinho, a altura e a pele escura do Cau, jogando frescobol com o namorado de uma das minhas amigas, não pude deixar de comentar, com essa amiga, o quanto ele era gostoso. Sorrindo, ela me respondeu com algo do tipo: - foi só ficar loira e já tá começando a gostar do negão. Rimos muito, mas tenho de admitir que, daí por diante, não fiz outra coisa que não tentar seduzir o Cau. É que havia uma mulher a mais e não queria perder o final de semana assim.
À noite, depois de muita insistência, convenci o Cau a ficarmos conversando até de madrugada no terraço (ele parecia estranhamente relutante) e, aos poucos, com os outros dormindo, começamos a nos agarrar.
Eu usava um shortinho curto e uma camisetinha de alcinhas, sem sutiã e ele uma bermuda de surfista que não conseguia esconder o tamanho do que ela buscava guardar.
Alucinada com os beijos no pescoço e com a mão forte apertando meu bumbum e minhas coxas, chamei ele para dar uma volta na praia e, assim que chegamos na areia, já tirei toda a minha roupa e desafiei: - come!
Agora ele perdera todas as reservas e parado na minha frente, colocou a palma da mão firme entre as minhas coxas, introduzindo um dedo em minha vagina, coisa que me deixou maluca pela atitude e contra ordenou: - ajoelha aqui e me chupa. Dito isso, enquanto eu me ajoelhava obediente, ele abria a bermuda e deixava saltar o maior membro que vi até hoje (e olha que já se passaram dez anos e seis pessoas desde então).
Tentei colocar aquilo tudo na boca. No entanto, vendo logo que não caberia, passei a lamber da glande ao saco e, babando por toda a extensão, comecei a tocar uma para ele. Após um tempo manuseando-o lentamente, comecei a acelerar os movimentos e, quase urrando, Cau soltou um enorme jato de esperma, me sujando o rosto, os seios, enchendo a minha boca e, sem que eu percebesse, melecando meu cabelo.
Extasiado, meu amigo sentou-se na areia e disse que eu era louca, que poderíamos ter sido abordados por algum marginal e etc... coisas sensatas, mas que, não sei por que, eu ainda não me preocupara, tamanha a segurança que sentia com meu soldadinho do lado.
Depois de meia hora de conversa, fiz beicinho e reclamei que ainda não gozara e Cau, mostrando o lado controlador dele e mais um outro lado que eu não conhecia: o lado cafajeste, foi logo me avisando que não colocaria a língua na minha bocetinha e muito menos o pênis sem camisinha, pois ouvira falar que eu andava meio à toa com muita gente. Se eu quisesse, teria que esperar chegarmos em casa para que ele pegasse uma das camisinhas que tinha na bolsa.
Magoada,fiquei calada, limpei o rosto e os seios com a parte interna da minha blusa, vesti a roupa e caminhei em silêncio para casa.
Na porta da casa, ao perceber movimentação dentro, pedi a ele que não entrasse comigo, pois estava envergonhada e, ao entrar sozinha, dei de cara com o Edu (acordando de ressaca), no corredor próximo ao banheiro, que me perguntou onde eu estava, por que minha cara estava tão fechada, o que estava acontecendo... enfim, me bombardeou com perguntas que eu não queria responder e, para calar-lhe a boca, tasquei um beijo de língua gostosíssimo no dono da casa.
Enquanto nos beijávamos, Cau entrou em casa e pediu licença para passar por nós, como se tivesse acabado de sair do quarto.
Edu me chamou para o quarto dele (era o único que tinha um quarto exclusivo) e transamos de modo convencional por algum tempo, dormindo agarrados e felizes depois disso.
Ele acordou antes e foi comentar com os dois amigos que tinha me comido à noite. Ao fazer isso, escutou, em tom de gozação, o Cau contar a primeira parte da história, inclusive acusando-o de ter me beijado enquanto ainda havia sêmen dele (Cau) na minha boca. Edu entrou no quarto disposto a tirar isso a limpo e, ao perceber sinais de esperma no meu cabelo (para quem não sabe, os cabelos ficam grudados até o dia seguinte) me acordou armando o maior barraco. O clima pesou e nunca mais aquela turma se reuniu por inteira. Até hoje morro de raiva do Cau, mas ainda saí outras vezes com o Edu, antes de conhecer meu marido e, até uma vez, recentemente, já depois de casada. O lado bom é que, ao perder o respeito excessivo que ele tinha por mim, se tornou um amante muito mais competente.