Lágrimas de uma mulher inocente

Um conto erótico de Marmanjo64
Categoria: Heterossexual
Contém 1212 palavras
Data: 10/04/2010 21:58:43
Assuntos: Heterossexual

Janeiro de 2010, fui convidado por um amigo Osvaldo, para passar um uns dias na sua fazenda no interior do Estado do Mato Grosso.

Chegamos dia 15 já de tardezinha, o sol já estava se pondo, quando descemos da caminhonete fomos cercados por duas senhoras e duas moças, soube depois que eram suas filhas, os maridos das senhoras são Vaqueiros da fazenda e elas fazem os serviços da casa sede.

Entramos na área aberta da grande casa e sentamos naquelas cadeiras de descanso, elas foram descarregando os mantimentos e nossas malas da caminhonete, logo de cara não pude deixar de observar que uma das moças era maravilhosamente linda e falando baixinho para Osvaldo disse.

>Amigo quem é esta beldade.

Ele sorriu e foi logo dizendo.

>Tome cuidado Marcos, Juliana é filha de um dos meus melhores Vaqueiro e por aqui as coisas são resolvida na faca, sorriu.

Terminaram o serviço de descarrego e entraram casa dentro, logo uma das senhoras veio até nos e perguntou para Osvaldo seu patrão.

>O senhor quer que sirva algo, tem bastante comina na cozinha.

>Me traga um bom litro de uísque dona Raimunda e gelo.

Logo fomos atendidos e ficamos bebericando até escurecer, banhamos e fomos jantar na mesa da cozinha, Osvaldo foi dizendo que gostava do cheiro da fumaça, já que o fogão da cozinha era a lenha e na verdade é algo diferente e prazeroso fazer as refeições na cozinha de uma fazenda, só quem conhece sabe o quando e bom.

Acordei no dia 16 ás sete e meia, pensei, vou levantar cedo para curtir o amanhecer aqui no mato, puro engano meu, quando abri a janela do quarto, a fazenda estava movimentada, crianças brincavam na grama, faziam uma algazarra, sai do quarto e entrei na sala principal, dei de frente com Juliana que estava vestindo um vestido florido, antes de falar, a fitei dos pés a cabeça, morena dos lábios carnudos, seios grande, cabelos pretos, olhos negros, corpo médio, bumbum firme e coxas grossas, físico de mulher trabalhadeira, quando ela percebeu minha presença foi logo dizendo bom dia e que o café estava na mesa e que seu Osvaldo tinha deixado um recado para ela me dizer, perguntei que era e ela disse que ele só iria retornar depois do almoço.

INICIO DE TUDO.

Às nove horas da manha fui andar pelo pomar, observei uns pés de acerola que estavam vermelhos de frutos, entrei no meio deles e comecei saborear os frutos, estava descontraído quando Juliana surgiu e levou um susto.

>Haaammmm.

Recuperou e disse.

>O senhor quase me mata de susto, estou tremendo, não percebi que o senhor estava aqui.

Ela estava com uma vasilha em uma das mãos, perguntei.

>Veio apanhar acerola.

>Sim.

>Posso ajudar.

Ela sorriu educadamente.

>Se o senhor quiser.

>Quero mais vai ter que prometer que não vai mais me chamar de senhor, eu ainda sou solteiro.

<Desculpa é que lhe chamei de senhor por respeito.

Sorri e disse.

>Estou brincando com você.

Começamos apanhar os frutos e continuamos conversando, ela super educada e descontraída, fez com que ficasse mais á vontade e fiz uma pergunta.

>Juliana você é casada.

>Quem me dera seu Marcos.

>Epaaaa, já disse que nada de senhor.

Ela sorriu e mais uma vez pediu desculpa e disse.

>Sou solteira é difícil arranjar casamento por estas bandas.

Sorri pelas suas palavras no linguajar camponês, aproximei para colocar as frutas na vasilha e tive sem querer uma visão de seus seios, tremi de excitação, que seios lindos, maravilhosos que ela tem.

>Juliana você nunca namorou serio com ninguém.

Seu rosto vermelhou, sua respiração ficou presa, ela baixou a cabeça e ficou calada.

>Que foi Juliana fiz uma pergunta que não devia ter feito.

Ela soltou a vasilha com os frutos em cima do capim, levantou seu rosto, olhou nos meus olhos e deu inicio a um relato.

>Marcos já notei que você é um rapaz maduro por este motivo irei confiar em você, peço que não diga nada, deixe eu lhe contar tudo primeiro.

Calado tava e calado fiquei olhando um rosto diferente, triste, continuou.

Quatro anos atrás seu Osvaldo fez uma festa de são João aqui na fazenda e junto com ele veio Henrique um primo seu, eu de cara simpatizei com o moço, ele um moço da cidade e eu uma ingênua aqui do mato sem saber de nada, na noite da festa Henrique se aproximou e começou conversar comigo, nos estava bebendo quentão e não custou muito tempo nos já estava se beijando, todas as famílias aqui da sede e também da outra fazenda estavam na maior alegria dançando no terreiro, tinha muita gente e foi fácil pra ele me tirar do meio do povo, sei que tenho culpa também, fui burra e cai nas suas garras, eu sem saber o que estava fazendo direito, lembro-me dele erguendo meu vestido e tirando minha calçinha, na verdade ele soube me seduzir, momentos depois eu não era mais virgem, chorei muito no outro dia, mais quando chegou á noite La estava eu nos braços dele novamente, papai foi para outra fazenda e ai foi fácil enganar mamãe, os cinco dias que ele passou aqui, toda noite pulava pela janela do meu quarto e ia dormir com ele, quando ele foi embora chorei vários dias seguido, pra mim ele era o amor que toda garota da minha idade sonha encontrar, só que ele nunca mais voltou aqui, saiu dizendo que viria me buscar mais até hoje ele ainda não voltou e eu já perdi á esperança, quando lembro choro de raiva dele.

Juliana chorava todo tempo que estava falando, suas lágrimas tinha molhado todo seu rosto, mais ela não soluçava, seu choro nem embargou sua voz, em toda minha vida nunca tinha visto uma pessoa com tanto ódio de alguém, percebi que estava de frente á uma pessoa machucada, ferida, por trás de seu lindo olhar ela escondia uma grande tristeza, talvez a maior decepção de uma mulher é amar e não ser amada, correspondida e foi o que tinha acontecido com aquela linda moça.

Minha voz não saia de minha garganta que estava travada, aproximei de Juliana e abracei seu corpo, neste momento ela soluçou e chorou durante uns minutos com seu rosto colado no meu peito, passei minha mão e afastei seus cabelos molhado pelas lágrimas, ergui seu queixo com uma das mãos, olhei nos seus olhos e disse.

>Não chore nunca mais, você deve é pensar no dia de amanha, tem que esquecer este cara á vida continua e você é uma mulher muito bonita, ainda vai ser muito feliz.

Beijei seu rosto, dei as costas e sai, evitei conversar com Juliana nos outros dias que fiquei na fazenda, na hora da partida ela ficou distante e acenou-me com a mão sorrindo.

Na ultima quinta feira Osvaldo me liga e convida-me para irmos ao casamento que iria acontecer na sua fazenda, disse que teria que ir antes porque á festa iria ser grande.

>De quem é o casamento.

>A filha do meu vaqueiro vai casar com o filho do fazendeiro meu vizinho de fazenda, aquela moça que você viu La na sede á ‘’’’JULIANA’’’’’.

Cheguei neste instante e não me contive, peço desculpas aos leitores por este conto não ser erótico.

Abraços.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Marmanjo64 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários