Eu sou um cara que tem umas cismas e uns tesões esquisitos. Tenho 18 anos, sou um cara normal na minha aparência: nem feio nem bonito (digo bonito pra caralho, porque bonitinho e com um ar saudável eu sou), cabelo e olho castanho, moreno tipo bem brasileiro e 1,80 de altura. Aliás me chamo Marcos, vulgo Marquinho. Mas vamos às esquisitices. Primeiro que eu tenho tesão em pentelho. Isso acontece desde quando eu era bem moleque. Não sei se foi porque os meus custaram a aparecer e eu ficava de olho nos caras que já tinham pelos, tomando conta se estavam aparecendo mais e de tanto prestar atenção fiquei com tesão neles (nos pentelhos e nos caras). Tenho tesão em cara canhoto. Isso eu nem desconfio o porque, mas acho canhoto macho pra cacete.Tenho mais tesão em cara com pele na frente do pinto do que cara que tem pele cortada. Me amarro numa bunda de homem. É muito mais bonita do que bunda de mulher. E adoro peito de homem. Tudo bem que tem mulher de peito legal, acho gostoso chupar um peitinho macio de bico durinho, mas peito de homem, quando é mais para o inchadinho e fica de biquinho duro de tesão ou de frio não tem igual. Acho que meter em buceta é mais gostoso que meter em cu, o que me leva a crer que eu sou bi, mas indiscutivelmente gosto mais de macho, da consistência da musculatura do macho, acho a da mulher macia demais. Enfim a minha cabeça é meio esquisita.
Eu tenho um amigo desde os nove anos de idade. Ele se chama Julio. Somos amigos pra caralho, amigos mesmos, vivemos juntos a vida inteira. Vamos juntos para todos os lugares, temos os mesmos amigos e amigas, estudamos no mesmo colégio (agora não mais porque estamos em faculdades diferentes) a vida inteira. Jogamos futebol desde que a gente consegue se lembrar e frequentamos as divisões de base do nosso clube até quando a gente entrou na faculdade quando tivemos que optar e concluímos, o Julio e eu, que o nosso futebol era bom mas que nunca seríamos jogadores no nível craque. O Julio, que é canhoto, jogava de meia ou ponta esquerda e eu o mesmo pelo lado direito. E foi por causa do futebol que nós sempre tomamos banho juntos, nós e um monte de colegas nossos amigos. Mas tinha uma diferença. Eu prestava atenção nos moleques e o Julio não. O meu amigo é o cara mais hetero que eu conheço. Hetero de carteirinha. Tudo nele é de macho: o gosto, a forma de se comportar, as reações a qualquer coisa. Não é que ele fique mostrando macheza o tempo todo. Não. Os troços no Julio são naturais nele e ele nem se preocupa com isso. Andávamos, ele e eu, com a nossa turminha para cima e para baixo. Como é comum tínhamos a nossas sessões de punheta (nunca o Julio e eu sozinhos, sempre com a patota) onde rolavam as eternas apostas de quem esporra primeiro, quem esporra mais longe, quem manda mais porra quando goza, etc. Depois veio a fase de namoradinha e depois de namorada mesmo. Mas tem uma diferença fundamental entre a gente: como eu falei o Julio é hetero enquanto que eu sou gay, ou bi talvez, mas gosto de homem. Desconfiava disso quando a minha adolescência começou e aos quatorze anos tive certeza do meu gosto sexual. Tem outra diferença importante: o Julio é bonito pra caralho, pra caralho mesmo. É alto, tem cabelos pretos e um olho azul de endoidecer, um corpo super bem proporcionado, liso de pelos, salvo nas pernas e debaixo do braço e tem o pentelho mais bonito que eu conheço: uma massa de pelos escuros que ocupam todo o baixo ventre dele e que circundam um pau grandão (19 cm quando duro) com uma puta pele na frente, tão grande que ele tem que puxar para trás quando mija o que explica eu saber que a cabeça do pau dele é cor de rosa. As bolas e o saco dele são lindos também. Sei disso tudo porque a nossa intimidade é absoluta: trocamos de roupa um na frente do outro, cansamos de mijar juntos ao mesmo tempo. Agora o principal: o Julio não sabe que eu sou gay. Com muito sacrifício consegui até hoje esconder esse troço do Julio. Um puta sacrifício podem acreditar porque tem um tempão que eu sou completa e irreversivelmente apaixonado pelo meu amigo. Se ele souber eu tenho certeza que ele vai ficar na dele, não vai me criticar ou fazer qualquer restrição, mas a nossa amizade vai acabar. Conheço o Julio o bastante para afirmar isso. Então já que não posso ter ele, me sacrifico para pelo menos ficar perto dele. O meu sexo na maior parte é punheta, que eu incremento com visitas a sites da internet, filmes pornô, leitura de contos (muito melhores do que esse, claro) eróticos. Muito de vez em quando conseguo uma transada de verdade. Foi um caso de um primo que mora no interior de São Paulo e que veio para festas de fim de ano. Esse era um tarado sexual. Só pensava em foder. Depois que ele sacou que eu gostava do jogo não me largou mais. De noite ele saia do quarto dele e vinha para o meu e então era foda direto, até de manhã. O Julio sacou que estava rolando alguma coisa diferente comigo, mas não soube de nada, pensou que eu estava doente e até perguntou. Doente nada. Eu estava era pálido e de olheiras, completamente esvaído de tanto foder. De vez em quando rolava uma sacanagenzinha com uns garotos, vistos no shopping, no metro, na rua. Vocês não imaginam (eu acho que muitos imaginam) o que existe de garoto de 15 a 18 anos a fim de transar, de fazer sacanagem homo. Tem de monte. Aí o difícil é arranjar lugar para foder. O caso mais interessante (e tesudo) que eu descolei foi o irmão de uma namorada que eu arranjei. Como de costume eu saía com ela junto com o Julio com a namorada dele. Geralmente era apenas amasso no cinema ou em qualquer lugar mais escurinho, mas rolava foda também, na rua encostado no muro (eu tenho a maior técnica de foder em pé encostado em muro). Depois de certo tempo a gente começou a foder na casa da namorada do Julio. Na primeira vez eu fiquei até com medo porque imaginei que a gente ia foder junto, no mesmo quarto e tudo e aí eu ia ver o Julio peladão, de pau duro, cheio de tesão e tinha certeza que ia enlouquecer. Mas não rolou assim. Depois de uns amassos na sala cada um foi para um quarto. Um dia eu conheci o moleque irmão da minha namorada. Era um cara de quinze anos, um tesãozinho. Numa noite estávamos ela e eu sentados na varanda da casa dela quando chegou o pivete. Ficou de papo, ele contando vantagem. Numa hora em que a minha namorada entrou para pegar uns refrigerantes ele sem aviso meteu a mão nos meus culhões e deu um apertãozinho. Eu tomei até um susto e mandei um clássico “que merda é essa?”, mas o pivete nem piscou e mandou rindo: “Voce não tirou o olho de mim o tempo todo. Voce está muito a fim de sacanagem e não é com a minha irmã.” Eu não neguei e confirmei que estava achando ele muito gostoso. Aí a menina voltou . Ele tirou a mão e continuou no maior papo. No dia seguinte ele telefonou. Bateu um papinho rápido e combinamos que depois que eu deixasse a garota em casa íamos nos encontrar. E assim foi. Deixei ela lá e fiquei esperando o carinha na esquina. Logo ele chegou. Depois de um papinho geral o maluco mandou um beijão, ali na rua mesmo. Claro que a rua estava vazia porque já era muito tarde, mesmo assim era na rua e qualquer um que passasse ia nos ver. Logo ele deu a idéia de que a gente podia ir numa casa ali perto que estava vazia porque os donos anteriores tinham se mudado e os novos donos ainda não tinham vindo. Chegamos lá e começamos a nos beijar. Num instante a gente estava pelado, se apertando e se lambendo. Aí ele desceu e meteu o meu pau, super duro, claro, na boca. Na mesma hora tirou com cara de nojo dizendo: “Porra! Está fedendo e com gosto de buceta!” Eu ri e falei: “Claro, eu estava fodendo a sua irmã.” Ele aí quis fazer jogo duro: “Não quero chupar o seu pau sujo.” Eu falei: “Deixa de frescura. Está cheirando à buceta da sua irmã. Voce já deve ter sentido esse cheiro. Duvido que voce não tenha cheirado a calcinha dela, ou mesmo tentado usar para bater punheta.” Ele riu e falou: “Voce não imagina o tesão que eu fico quando visto a calcinha dela. Mas o gosto da mistura da buceta dela com a sua porra não está legal.” Enfim ele deu um pouco no saco insistindo e eu acabei topando ir lavar o pau. Foi ele quem lavou, com o maior carinho. Quando voltou me mostrou toda a sua “força”. O moleque era foda. Tinha um tesão infindável e conheci poucos caras com a imaginação dele. Inventava de tudo. Na primeira vez que eu lambi o cuzinho dele descobri que ele tinha o mesmo cheiro da irmã. Não o da buceta, claro, mas no entre pernas. Acabei comendo o cuzinho dele. A partir daí foi foder, foder e foder. A única coisa chata é que a gente se encontrava sempre depois que eu tinha fodido a irmã dele e por isso eu às vezes custava a ficar com tesão de verdade. Mas acabava ficando sempre, apenas demorava mais. Quando a minha namorada ficou menstruada foi muito legal porque eu não fiz nada com ela e a conseqüência é que a noite foi toda dele. Uma noite eu fiz uma coisa muito legal. Depois de ter feito muita sacanagem e metido gostoso na minha namorada eu disse para ela: “Queria te pedir uma coisa.” E ela: “O que é?” Eu falei: “Queria que voce me desse a sua calcinha para eu levar.” E ela: “E o que voce vai fazer com ela?” Eu dei uma risadinha sacana e falei: “Vou ficar cheirando ela me lembrando de voce. Acho até que vou fazer uma coisa legal.” E ela perguntou: “O que?” Eu contei: “Vou vestir ela e vou ficar esfregando o pau até gozar.” Ela achou aquilo o máximo e mandou: “Só dou se voce jurar que me devolve ela melada para eu sentir o seu cheiro.” Eu jurei, já tendo na cabeça o que eu ia fazer. Ela tirou a calcinha (estávamos na rua, imaginem) e me entregou. Deixei ela em casa e fui, como de costume, me encontrar com o moleque. Depois dos beijos iniciais e das chupadas nos peitinhos ele começou a chupar o meu pau. Eu então falei para ele parar porque eu tinha uma surpresa para ele. Meti a mão no bolso da bermuda que estava jogada no chão e tirei a calcinha e falei: “Veste. É a calcinha da sua irmã.” Ele ficou doido. Vestiu a calcinha e ficou realmente um tesão. Ele tinha uma bundinha de sonho. Desfilou um pouco para mim. Eu aí peguei ele e encoxei o moleque, encostando o pau na bunda dele por cima da calcinha. Depois abaixei ela na parte de trás expondo a bunda do pivete. Aí falei: “Vou meter em voce, mas não arreia a parte da frente da calcinha e vê se consegue gozar vestindo ela.” Ele ficou doido de tesão com a idéia. Meti na bunda dele, fazendo um vai e vem bem devagar para deixar ele maluco de tesão, enquanto que ele agarrava no pau por cima da calcinha. Numa hora ele gozou. Esporrou na calcinha toda. Eu gozei também no cu dele. Aí peguei a calcinha de volta. Na noite seguinte eu devolvi a porra da calcinha para ela e inventei que tinha feito o que tinha dito: tinha vestido e gozado dentro dela. Ela ficou doida. Levou a calcinha com ela e quando nos encontramos no outro dia ela estava até com o olho brilhando: “Marquinho, fiz todas sacanagens com ela. Lambi ela toda. Estava com o cheiro e o gosto do seu esperma. Foi muito legal.” Por dentro eu estava rindo pra caramba e pensei: “voce gostou foi da porra do seu irmão. Porra de família.” Essa sacanagem durou quase um mês. Uma noite quando a gente chegou na casa tinham posto um vigia e pouco depois começaram umas obras. Nós ficamos sem lugar para foder. Ainda fizemos sacanagem ora numa garagem, hora num terreno baldio e lugares merda que nem esses. Mas eu fui enchendo o saco do moleque. Ele fodia como um deus, mas era muito chato, muito infantil e eu acabei dando um fim nele. Aproveitei e dei um fim na irmã também.
E fui tocando a vida, amando o Julio cada vez mais. Acabamos o colégio e fizemos o vestibular. Ele para engenharia e eu para direito. Aí nos separamos um pouco porque não passávamos o dia inteiro juntos, mas volta e meia saíamos e íamos para um bar papear. Numa noite em que tínhamos bebido mais um pouco o Julio fez questão de me acompanhar até em casa. Estávamos vindo daquele jeito que adolescente gosta, dizendo besteira e rindo pra caramba. Ele estava andando na calçada e eu na rua. Numa hora veio um maluco de um motociclista andando na contramão e me pegou. Me jogou longe e eu bati a cabeça no meio-fio e desmaiei. Quando eu acordei não sei quanto tempo depois o Julio estava agarrado em mim. Me abraçava berrando alto que chamassem uma ambulância. Encostava a cara dele na minha pedindo que eu não morresse e coisas no gênero. Numa hora me deu até um beijo na testa. Eu sentia uma puta dor na perna mas o gosto de estar nos braços do Julio era maior do que tudo. Enfim chegou uma ambulância que me levou num hospital. O Julio foi na ambulância segurando na minha mão enquanto metia a mão nos meus cabelos dizendo que eu ficasse calmo que rapidinho tudo ia passar. Chegando lá os caras fizeram exame e viram que eu tinha quebrado a perna. Fui operado, os caras meteram uns parafusos e eu fiquei um mês no hospital. O Julio não deixou de ir me visitar um só dia. Chegava de tardinha, assim que ele saia da faculdade, sempre trazendo um troço qualquer tipo fruta, suco, bolo (a mãe dele até hoje é foda em matéria de bolo), livros. Um dia me perguntou como eu estava de tesão e eu, fingindo que estava com tesão em alguma mulher mas sabendo que estava com tesão era no Julio, falei que estava doido. Ele perguntou se não rolava de comer alguma enfermeira. Eu só falei: “Voce já viu as enfermeiras?” Ele caiu em si e rindo falou: “São foda de feias e escrotas.” Eu retruquei: “As da noite são piores.” Ele aí perguntou: “Não dá para punhetar? Voce nessa posição não dá para alcançar o pau?” Eu falei que dava, mas a foda é que se entrasse alguém ia me pegar no maior flagra. E pior do que isso: ia fazer a maior melação e nego ia ver a marca no lençol. Ele então mandou: “Vai pegando no pau que eu vou fechar a porta e não vou deixar ninguém entrar.” Eu falei: “Ta maluco? Punhetar na sua frente?” Ele riu e disse: “Que babaquice, cara. A gente bateu punheta junto anos seguidos.” Eu respondi: “Mas a gente era moleque, tinha onze e doze anos e sempre com uma porção de amigos ao mesmo tempo. Hoje a gente é homão de dezoito, de caralho grande e pentelhudo. Troço mais ridículo.” Ele riu e falou: “Então vamos dar de moleque. Voce está envergonhado e eu vou tirar a sua vergonha batendo uma também, ao mesmo tempo. Quanto à melação usa isso.” E tirou da carteira uma camisinha dizendo: “Veste ela e depois de gozar me dá ela que eu jogo fora na privada. Vai se virando aí.” Foi na porta, trancou e ficou encostado nela. Abriu a bermuda, pôs o pau pra fora e começou a bater. Num instante ele estava de pau duro. Eu vesti a porra e comecei a bater olhando para o Julio. Foi até mole porque ele cheio de tesão ficava de olho fechado. Meu Deus! Estava vendo o amor da minha vida, o cara que eu mais amava no mundo de pau duro, batendo punheta. Apesar da situação inusitada via a cabeça cor de rosa da pica do Julio aparecendo. Não conseguia tirar o olho. Até que o meu gozo chegou, quase ao mesmo tempo que o dele. Eu esporrei na camisinha e ele no chão. Vi o Julio esporrando uns seis jatos fortes de porra que foram longe e que caíram no chão. Depois ele meteu o pau pra dentro da bermuda e pegando nuns lenços de papel limpou toda a melação que ele havia feito. O meu quarto estava cheirando a porra pura. Ele ficou sem saber o que fazer. Eu falei para ele pegar numa garrafa de álcool que as enfermeiras usavam na minha higiene e mandei ele espalhar pelo quarto todo. Não adiantou muito mas quebrou o galho. Ele então mandou eu tirar a camisinha e pegando ela com as pontas dos dedos levou para o banheiro. Depois ficou de papo, mas muito sem jeito. Nunca mais propôs fazer de novo. Quando eu fui para casa ainda fiquei preso na cama algum tempo e o Julio toda tarde ia ficar comigo. Depois comecei a andar, primeiro de muleta e depois sozinho. Aí o Julio saía comigo e dava uma volta na rua, segurando no meu braço e eu me apoiando no corpo dele. Ficar encostado no Julio era um tormento. Sentia o corpo dele. Fazia tudo, pensava em coisa escrota, para não ficar de pau duro. Teve umas vezes que eu não consegui, mas o Julio que não estava ligado no troço nem percebeu. Depois eu fiquei bom de vez e gente voltou a se encontrar de noite para ficar de papo.
A minha situação era a seguinte. Continuava a amar o Julio com o maior desespero, agravado agora pelo abraço que ele me deu quando eu me machuquei e do beijo dele na minha testa, coisas que eu nunca mais esqueci, do mesmo jeito que dele tocando punheta e esporrando longe uma quantidade enorme de porra e, mais recentemente, de sentir o corpo dele no meu. Aquilo estava me deixando maluco, completamente doido. Pensava na porra o tempo todo. Não conseguia mais estudar, prestar atenção nas aulas. Evitava ter namorada porque ia recomeçar aquela da gente sair junto, cada um com a sua garota, cheio de tesão e tudo. Mesmo ir papear com o Julio era um sacrifício (gostoso porque eu estava junto dele, ouvindo a voz dele). Aí caiu a ficha de que eu tinha que acabar com aquilo ou ia acabar ficando louco, tipo ir para sanatório e tudo. Foder com ele era impensável, então o único jeito era me afastar dele, ficar sem falar com ele e sem vê-lo em momento nenhum. Nunca mais. Se ia dar certo eu não sabia mas na minha cabeça era a única forma de eu ter um pouco de paz. Assim um dia chamei ele na minha casa dizendo que precisava conversar com ele um assunto sério.. Ele veio depois do jantar. Entrou no meu quarto, deu uma geral em tudo, bem do jeito dele, e falou: “E aí, Marquinho, rolou alguma coisa diferente?” Eu, de costas para ele, mandei: “Aconteceu que essa é a última vez a gente vai se ver e é para a vida toda.” Ele deu um berro: “Que merda é essa que voce está falando? A gente deixar de se ver? Porra, Marquinho, eu fiz alguma coisa que voce não gostou.? Se eu fiz foi sem querer, acredita em mim.” Eu respondi seco: “Não é por sua causa, é por minha.” Ele não entendeu: “Que merda que voce fez? Cara, não rolou nada, voce continua sendo o meu maior amigo.” Eu me virei para ele. O Junior estava parado no meio do quarto, me olhando, não sacando porra nenhuma. Eu aí mandei: “Julio senta aí na cadeira e ouve o que eu vou dizer. Eu te conheço por dentro e por fora e sei do seu gosto sexual, mas voce não sabe do meu. Julio eu sou gay...” Ele me interrompeu: “Que maluquice é essa? Voce não é gay porra nenhuma. A gente se conhece há anos e eu sei que voce não é gay. Para com essa merda.” Eu continuei: “...ser gay não tem importância porque eu continuo a esconder de voce como sempre escondi. Transo com homem, gosto de transar com homem. Chupo o pau dos caras e bebo a porra deles. Beijo os caras, faço tudo e tenho o maior tesão nos machos. Não dei a bunda ainda, mas um dia acabo dando. Faço isso desde que era moleque de quatorze anos. Repito que isso não é o problema. O caso foda é que eu sou apaixonado por voce. Julio, eu não agüento ficar com voce, ficar do seu lado, sentindo até o seu cheiro e não ter voce. Julio, eu te amo desde que a gente era pequeno. Isso está me deixando maluco, acredita que se continuar essa porra eu vou ficar doido de vez. Assim eu não quero ver voce mais, não quero voce perto de mim. Então se larga. Vai embora e nunca mais me procura.” Nessa hora o Julio que estava sentado na minha cadeira do computador, apoiou os cotovelos na perna, escondeu a cara e começou a soluçar. Soluçava alto, de perder o ar inclusive. Numa hora começou a dizer: “Eu não sou viado, eu não sou viado!” Eu completei: “Eu sei que voce não é viado, mas eu gosto de voce, amo voce como homem ama mulher e não tenho mais capacidade de sofrer como eu sofro. Agora para de chorar. Eu entendo que eu estou fazendo uma coisa dura porque voce é meu amigo pra caralho, é o irmão que eu nunca tive. Então faz esse último favor para mim. Limpa as lágrimas e se larga e não me procura nunca mais.” Ele não se moveu. Continuava de cara escondida, chorando pra caralho e dizendo que não era viado. Eu repeti: “Se larga, Julio, por favor, não torna mais duro um troço que está sendo foda para mim.” Ele então levantou a cabeça e fixou aqueles olhos azuis lindos na minha cara e lavado em lágrimas falou: “Marquinho, eu não sou viado, não tenho tesão em homem, não tenho mesmo, mas amo voce. E não é de hoje. Não tenho tesão em homem mas tenho tesão em voce. Um tesão que não passa nunca. Te amo pra caralho. Já pensei até em me matar e vi que isso era babaquice. Mas quero voce pra caralho.” Aí voltou a enfiar a cara nas mãos. Eu estava besta. Não conseguia concatenar uma idéia, não conseguia falar nada. Aí me aproximei dele e pegando na cabeça dele pedi: “Julio, repete o que voce disse.” Ele não repetiu mas disse: “Voce ouviu tudo.” Eu aí mandei: “Voce queria foder comigo?” Ele falou: “Mais do que isso. Queria ter voce, como homem tem mulher. Queria ser seu e ter voce comigo. Ia ficar infeliz, morto de vergonha de ser viado, porque gostar de homem é troço de viado e gostar de um homem só, como é o meu caso, não muda nada.” Eu aí me ajoelhei em frente dele e perguntei: “Que voce me ama eu entendi. Mas me diz uma coisa, Julio, voce pensa sexualmente em mim?” Ele respondeu: “Eu sei tudo de voce. O seu corpo, os seus pelos, o seu pau. Vi, com paixão, ele crescer até ficar do tamanho que ele está agora. Sei tudo, tudo, de voce. Sei que voce ao mesmo tempo que namorava e metia nas garotas, transava com garoto também. Queria ser igual àqueles garotos que tinham voce. Mas eu não sou viado então não podia. Cara, em matéria de sofrimento o meu é maior do que o seu porque eu quero voce, mas eu mesmo não deixo a coisa rolar. Mas tem dias que eu não agüento e quando volto para casa depois de ter voce perto de mim eu bato punheta pensando em voce. Depois choro pra caralho morto de vergonha e com nojo de mim mesmo. Faço isso tem um tempo enorme.” Eu estava pasmo. Aquilo tinha me pegado de jeito. Tudo bem que eu podia, naquele momento de fragilidade dele, abraçar ele. Podia até tentar dar nele o beijo que eu estava doido para dar. Mas e depois? Ter um cara que tinha nojo dele mesmo porque me amava e me queria? Aí resolvi ser franco e falei: “Julio, temos duas soluções e vamos ter que escolher agora. Ou a gente se afasta um do outro para sempre como eu disse, ou a gente vai ter de ficar um com o outro. A primeira vai me fazer sofrer mais ainda do que eu esperava porque voce me disse que me ama e que quer me ter. A segunda eu não sei, porque voce falou que só de pensar nisso voce fica com nojo de voce. Escolhe e escolhe agora, nesse minuto. Se voce escolher a primeira se levanta e se larga.” Ele ficou me olhando, lavado em lágrimas. Até que falando baixo perguntou: “Como é que se transa gay?” A pergunta era meio besta e eu ia ficando puto com o Julio achando que ele estava de sacanagem comigo mas depois fiquei com pena porque saquei que ele estava perdidaço. Eu respondi: “Quando rola amor, Julio, toda a foda é igual. Um parceiro ama o outro, quer ter o outro, quer ser do outro e ai se faz o que der vontade na hora. Mas diz o que voce escolheu.” Ele não falou nada, apenas abaixou o corpo e deu um beijo na minha testa. Eu me levantei do chão. Peguei ele pelos braços e fiz ele ficar de pé. Aí falei: “Diz mais uma vez que me ama, Julio.” Ele me olhou e falou baixinho: “Eu te amo, Marquinho.” Então falei pra ele: “Me abraça.” Ele se aproximou de mim e me apertou só com os braços, sem coragem de encostar o corpo dele no meu. Eu então disse: “Me abraça de verdade, cola o meu corpo no seu.” Ele obedeceu. Estávamos ainda de pau mole. Eu saquei que era de emoção e nervoso. Eu passei os braços em volta dele e abaixando as mãos apertei a bunda dele. Ele deu uma tremida, de susto ou de medo, sei lá. Eu então perguntei: “Voce está com nojo?” Ele respondeu seco: “Não.” Aí aproximei a minha cara da dele e dei um beijo no pescoço dele. Ele primeiro endureceu o pescoço, mas depois relaxou. Nessa hora eu me afastei dele. Fui trancar a porta do meu quarto para evitar alguma surpresa da minha mãe ou do meu pai entrarem. Quando eu ia voltando o Julio falou: “Marquinho apaga a luz.” Eu respondi: “Não Julio. Nada de luz apagada. Tudo o que a gente eventualmente fizer vai ser no claro, olhando um para o outro, um curtindo o outro. Tudo bem que a luz do quarto inteiro eu vou apagar, mas vou deixar o abajur da mesinha de cabeceira e o da mesa do computador acesos.” Fiz isso, como também liguei o computador e pus uma musiquinha. Não foi para criar um ambiente romântico, foi mais para abafar algum esporro que a gente fizesse. Aí resolvi que o troço tinha de começar, para o bem ou para o mal. Aí fiquei de frente para o Julio e mandei: “Julio, o que é que voce faz primeiro quando transa com as namoradas?” Ele respondeu: “Tiro a roupa delas, dou o maior beijão de língua e depois vou direto chupar os peitos delas.” Eu mandei: “Faz igual comigo.” Ele ficou parado um tempão. Aí se aproximou e tirou a minha camiseta. Levantei os braços e ele, quase de uma forma violenta arrancou ela pela minha cabeça. Depois foi na minha bermuda. Se atrapalhou todo porque realmente é complicado abrir a bermuda de alguém estando de frente, mas acabou abrindo e eu deixei ela cair no chão. Ele aí ia se aproximando de mim em direção à minha boca. Eu falei: “Para porque ainda falta a cueca. Ele ficou indeciso, mas metendo os dedos no elástico arriou ela também. Eu fiquei peladão na frente dele. O Julio me olhava com os olhos arregalados, olhava para o meu corpo todo. Olhava para o meu pau que aí já estava ligeiramente inchado. Eu aí falei: “Julio, estou pelado na sua frente. Estou pronto para ser seu porque eu te amo.” Ele então falou: “Tira a minha roupa.” Eu fiz o mesmo e ele ficou em frente a mim nu como veio ao mundo. Eu senti um arrepio. Não porque não conhecesse o corpo do Julio. Eu já conhecia aquele corpo inteiro, acho que conhecia até mais do que o meu porque tomamos banho e trocamos de roupa um na frente do outro a vida inteira. Aí abracei ele enfiando a cara no pescoço dele. As sensações que eu sentia eram meio confusas, mas indiscutivelmente era uma maravilha sentir o corpo do Junior encostado no meu. O Julio não é musculoso, mas é liso, não tem barriga, os ombros largos e a cintura fina. Sentia os culhões dele encostados nos meus. Ele ficou parado, sem fazer nada. Eu aí vi que tinha que tomar a iniciativa. Mas antes, falando baixinho no ouvido dele, perguntei: “Quando voce punheta pensando em mim e antes de gozar voce já fica com nojo?” Ele respondeu, falando baixo também: “Não. Antes de gozar eu só penso em voce, o nojo vem depois.” Eu aí afastei a cabeça e fui nos lábios dele encostando os meus. Ele, por puro costume, entreabriu a boca eu enfiei a minha língua. Os lábios do Julio eram grossos, macios e a boca do cara era quente, gostosa. Ele primeiro só deixou ela entrar depois enfiou a lingua dele também. Eu sentia o corpo do Julio tremer todo nos meus braços. Me afastei novamente e fiquei beijando e lambendo ele. Fui descendo e cheguei nos peitinhos. O Julio tinha uns peitinhos lindos, bem como eu gosto: inchadinhos e de bicos grandes. Quando eu mordisquei os bicos ele deu um suspiro. Abaixando a mão segurei no pau dele dando uma apertadinha leve. Outro suspiro. Nesse momento eu saquei que ele estava pronto. Saí dos peitinhos e voltei para os lábios dele. Aí foi diferente porque eu vi que ele queria aquilo. Meteu direto a língua dele e ficou explorando dentro da minha boca, ao mesmo tempo que me apertava conta o corpo dele. Eu senti que o meu pau estava endurecendo. Ficamos assim um tempo enorme. Ele começou a alisar as minhas costas, descendo as mãos até a minha bunda que ele começou a apertar. Nessa hora ele afastou a cabeça e disse: “Marquinho eu te amo. Me ajuda.” Eu só respondi: “Faz comigo o que te der vontade.” Ele aí foi direto nos meus peitos. Acostumado com as meninas ele tentou apertar eles. De qualquer forma meteu a boca e chupou, brincando com a ponta da língua nos biquinhos. Eu sou um cara que tem a maior sensibilidade nos peitos. Deixei ele chupar o tempo que ele quis sentindo aqueles costumeiros choques no saco. Aí me afastei novamente. Peguei ele pela mão e levei ele até à minha cama. Ele seguiu sem resistência. Me sentei na borda e deixei ele em pé. Fiquei com os culhões dele na altura da minha cara. Vi de pertinho aqueles pentelhos lindos. Ele estava de pau levantado, não estava duro mas estava grosso e levantado. Meti a minha cara nos pentelhos dele. Cheiravam a suor e a macho. Eram muito cerrados mas apesar da quantidade os cabelos era bem fininhos. Segurei o pau dele com dois dedos e puxei aquela super pele da frente, na maior delicadeza, descobrindo aquela cabeça cor de rosa. Linda, absolutamente linda. Aí meti a boca nela e com a língua fiquei procurando a fendinha. Ele suspirava direto enquanto metia as mãos nos meus cabelos. Fiz um pequeno vai e vem, só na cabeça. Ele estava gostando, sem duvida. Depois enfiei ele na boca. Não entrou inteiro porque o pau do Julio era grossão e grande, mais do que o meu. Segurei nos ovos dele e fiquei apertando. Depois meti a mão entre as coxas dele e fiquei alisando. Ele gemia e eu vi que o tesão tinha baixado nele. Chupei um tempinho enquanto beliscava os peitinhos dele. Depois me levantei e pegando o Julio pelos ombros fiz ele sentar na beira da cama. Ele aí já estava de pau durão. Ficamos sentados um ao lado do outro, encostando as nossas coxas. As do Julio, como as minhas, eram grossas e musculosas, fruto do futebol que jogamos a vida inteira, mas eram lisas, ele só começava a ter cabelos nas pernas. Aí falei para ele: “Chupa o meu pau. Voce nunca chupou mas já foi chupado então sabe como fazer.” Ele se abaixou e caiu de boca. Puxou a minha pele, descobriu a cabeça e depois de dar umas lambidinhas nela meteu o pau inteiro na boca, começando um vai e vem. De vez em quando tirava a boca e lambia por fora até o saco. Metia a cara nos meus pentelhos e voltava para o pau. Punhetava ele um pouco e voltava a meter a boca. Eu estiquei a mão e segurei na pica dele que estava durona, apontando para cima. Fizemos isso com o outro durante um tempo. Aí segurei a cabeça dele e levantei. Olhei direto para aqueles olhos divinos dele e perguntei: “O que esta mais forte, Julio, o tesão e o amor ou o nojo e o arrependimento?” Ele com uma voz entrecortada por uma respiração forte mandou uma coisa que me pegou de surpresa: “A alegria.” Eu saquei então que ele tinha se entregue. Não dei tempo dele pensar. Deitei ele na cama e fiquei por cima, enfiando as minhas pernas entre as dele. Ele aí me abraçou forte e começou a me beijar, passando o braço dele por trás da minha nuca. Numa hora ele começou a balançar o corpo esfregando pau dele no meu como estivesse me fodendo. Movimentava a pélvis dele contra a minha. Eu aí me afastei, abri bem as pernas dele, me meti no meio e cai de boca no caralho do Julio. Comecei a chupar de verdade. Ele começou a gemer, com a cabeça virada para trás, os braços esticados sobre o lençol que ele agarrava com as mãos. Chupei pra caramba. Fiz tudo o que uma língua podia fazer nos culhões de um cara. Pegava no saco dele e apertava as bolas. Levantava elas e com a ponta de língua lambia aquele espaço que fica atrás em direção à bunda. Ele era muito cabeludo ali. Metia a cabeça do pau dele na boca e ficava punhetanto forte o corpo do cacete. Queria dar tesão no Julio, queria levar ele até a beira do gozo para depois parar deixando ele louco. Numa hora já estava com a mandíbula doendo. Larguei o pau dele, levantei o corpo e falei: “Vem voce agora.” Ele veio, afastou as minhas pernas se encaixou no meio delas e começou a me chupar. O filho da puta chupava bem pra caramba, nem parecia que era “estreante”. A boca do Julio era quente, molhada. Numa hora em que ele estava lambendo o meu saco ele meteu o dedo atrás. Eu quase que ri porque saquei que ele estava imitando as fodas dele com as garotas e enquanto chupava enfiava o dedo na bucetinha delas. Não falei nada, deixei ele continuar. Ele voltou para o meu cacete. Enquanto lambia a base enfiava a cara nos meus pentelhos. Chupou um tempão. Eu aí falei para o Julio: “Vira de bruços e empina a bundinha.” Ele mandou um “o que?” apavorado. Eu nem dei bola e repeti: “Empina a bundinha que eu quero ver o seu cuzinho.” Demorou pra caramba mas se pôs de quatro. Eu afastei as nádegas dele e olhei. Cu mais bonito que ele tinha. Era cabeludinho e o buraquinho apertado era cor de rosa que nem a cabeça do pau dele. Cai de boca. Lambia o rabo dele e endurecendo a ponta da língua tentava enfiar no buraquinho. Ele primeiro ficou calado, imóvel, mas depois começou a gemer: “Aí, aí. Meu Deus, está gostoso!” Repetiu essa merda várias vezes. Eu então fiquei beijando a nádega dele e enfiei a pontinha do dedo. Ele trancou o cuzinho. Eu forcei. Ele continuou apertando o cu. Eu falei: “Relaxa, porra!” E ele: “Relaxa o que, porra!” E eu retruquei: “O anel do cu!” Ele não relaxou, não sei se ele não sabia ou não queria. Voltei a lamber. Quando eu lambia ele relaxava. Até que numa hora, sem parar de lamber meti o dedo no cu dele e enfiei a pontinha. Ele imediatamente enrijeceu o corpo e falou alto: “Tira esse dedo daí!” Eu respondi: “Não tiro. Fora a minha língua essa é primeira parte do meu corpo que entra em voce.” Enfiei mais um pouquinho. Ele falava: “Tira, porra, tira!” Enfiei mais um pouco. Estava já com a metade do dedo dentro dele. Nessa hora passei a mão por baixo do Julio e segurei no pau dele e comecei a punhetá-lo, ao mesmo tempo que fazia um vai e vem com o dedo. Ele reclamava direto: “Tira o dedo, Marquinho, está me machucando!” Eu nada. Ele primeiro estava imóvel, mas numa hora pareceu que o troço estava dando tesão nele porque ele começou a mexer a bunda. E eu fodendo ele com o dedo. Até que eu cansei. Afastei a cabeça e disse alto para ele: “Vamos fazer um sessenta e nove.” Isso ele conhecia porque imediatamente ficou de lado, meteu o meu pau na boca e esticou o corpo para eu chupar o pau dele. Não demoramos muito e eu logo me afastei dizendo: “Agora vamos fazer o outro gozar.” Ele perguntou: “Como?” Eu respondi: “Na boca um do outro. Chupa o meu pau até eu gozar.” Ele ficou chupando, fazendo um vai e vem forte, enquanto eu me punhetava. Demorou pra caralho e eu comecei a sentir que o gozo estava chegando. Tentei não dar sinal, nem suspirar eu suspirava. Ele continuava a chupar. Até que senti o primeiro espasmo do meu gozo. Segurei a cabeça dele com força. O primeiro jato de porra saiu dentro da boca dele e ele engasgou. Eu aliviei e acabei gozando fora, na cara dele. Assim que eu acabei nem dei tempo dele pensar. Fui na boca do Julio já de língua esticada para fora. Senti o gosto da minha porra. Depois fiquei lambendo por fora, limpando a cara dele. Até que falei: “Vou fazer voce gozar.” E comecei a chupá-lo com força. Num momento eu fiz com ele o que um moleque tinha feito comigo. Enfiei a minha língua dentro da pele compridona dele e fiquei lambendo a cabeça. Aquilo deu tesão nele. Continuei chupando, fazendo vai e vem na cabeça e punhetando rápido o corpo. Demorou um pouco e ele foi ficando agitado. Eu continuando. Até que ele numa tremida mandou o primeiro jato de porra na minha boca. Ele desandou a berrar: “Ai, meu Deus. Não para Marquinho! Como isso é bom! Não para, Marquinho. Eu te amo, Marquinho! Eu te amo!” O Julio esporrava pra caramba, como eu tinha visto na punheta que ele bateu no hospital. Assim numa hora a porra começou a sair pelos cantos da minha boca. Eu aí afastei a cabeça e punhetando ele dirigi os últimos jatos para minha cara. Que gosto tinha a porra do Julio. Era grossa, era meio que para o salgadinho. Não esperei que ele viesse me beijar. Avancei na boca do Julio. Dessa vez ele correspondeu ao meu beijo e fez mais: começou a lamber a minha cara. Até que arriou o corpo na cama e ficou parado, ainda ofegante. Eu me deitei do lado dele e pegando na mão dele entrelacei os meus dedos nos dele. Dei um tempinho e perguntei: “Foi bom, não foi?” Ele respondeu: “Foi um sonho!” Eu falei: “É assim que rola o gozo do amor.” E ele: “O que é que a gente vai fazer agora?” Eu respondi, fazendo carinho nos dedos dele: “A gente vai fazer o que todos os que se amam fazem. Namorar um pouco.” Na verdade eu não queria namorar porra nenhuma. Queria continuar de sacanagem com ele, mas eu precisava falar algumas coisas. E comecei o meu “discurso”: “Julio, a gente se ama. Quando voce disse que me amava eu fui, por alguns minutos, o cara mais feliz do mundo. A gente acabou de fazer sacanagem e um fez o outro gozar. Foi gostoso, foi lindo e eu nunca mais vou esquecer. Mas eu sou puta velha na linha gay, como voce é na linha hetero. Então eu posso dizer que apesar de gostoso não foi um fodão digno do amor que eu tenho por voce e voce diz que sempre teve por mim. Voce não se soltou, ficou travado o tempo todo. Eu sei que tudo isso é novo para voce e que voce não se sinte bem como “viado”, como voce diz. Eu entendo e respeito. Mas vê aí. Se trata da nossa vida, de como nós vamos construir ela. Melhor dizendo. Se nós vamos mesmo construir um vida juntos. Por pouco ou por muito tempo. Então eu acho que voce tem de resolver. Ou a gente deixa cair a ficha que se ama de verdade e está disposto a ficar junto se amando ou se larga. Definitivamente se larga. A gente não vai se ver mais e pronto. O que a gente fez não tem nenhuma importância. O dedo que eu enfiei no seu cu não te arrombou, voce continua virgem lá como é desde que nasceu. A gozada que a gente deu na nossa boca não é nenhum problema que uma boa escovada de dentes não resolva. Julio, amor é um troço muito sério, não é brincadeirinha que dois jovens podem fazer e depois se larga sem nem olhar para trás. Então eu te peço: resolve aí. Ou a gente fode de verdade ou voce se levanta agora, se veste e vai embora para sempre.” Parei de falar e fiquei esperando a reação dele. Ele não disse nada. Ficou paradão. De repente ele primeiro ficou de lado na minha direção e se encostou mais em mim depois fez uma coisa surpreendente. Nós estávamos de pau mole, meio melado mas mole. Ele virou de costas para mim, bem pertinho, foi aproximando o corpo e finalmente pegou no meu pau com uma mão e com a outra afastou uma nádega abrindo um pouco a bunda e depois pôs a ponta do meu cacete nela. E falou: “Se é essa a resposta que voce queria ela está dada. Fiz a escolha de ser feliz com voce.” Aí se virou novamente, subiu em cima de mim e procurando a minha boca me beijou. Dessa vez com paixão. Quando parava para respirar olhava para mim com um sorriso lindo na cara. Os olhos azuis dele brilhavam como eu nunca tinha visto antes. Numa hora ele falou: “O meu pau cresceu mas ainda não está durão. O mesmo com voce. Vamos endurecer eles.” E ficando um pouco de lado começou a me punhetar. Eu fiz o mesmo com o Julio. Ai pus do dedo no biquinho do peito dele e fiquei brincando. Num instante ele endureceu, depois fiz no outro. Aí caí de boca. Chupei muito, muito, hora um hora o outro. Ele suspirava, sempre com um sorriso na cara. Depois fui descendo. Lambi o umbigo dele, enfiando a língua dentro. Desci mais e meti a cara nos pentelhos dele. Depois comecei a chupar o pau dele, o saco dele e as bolas dele, ao mesmo tempo que enfiava a mão dentro da racha da bunda dele procurando o cuzinho com o dedo. Assim que eu achei enfiei a pontinha e depois o dedo todo. Ele disse um “Ahhhh” que era de dor e de prazer, mais prazer do que dor. Fiquei dando volta lá dentro, não deixando de chupar o pau dele um minuto sequer. Numa hora eu pedi: “Vira de costas para mim.” Ele virou e eu meti o meu pau, lubrificado pela melação que saia sem parar, no meio das coxas dele. Fiz um vai e vem bem forte, forçando até que a bunda dele encostou nos meus pentelhos. Abracei ele com força, sentindo a textura do corpo dele na minha mão. Depois procurei o pau dele e mandei uma punheta bem delicada. Beijava a nuca dele, depois fui na orelha dele e fiquei mordiscando. De repente ele mesmo começou a remexer o corpo dele em volta do meu pau. Enrijeceu as coxas fortes. Parecia que eu estava dentro do cu dele. Ele então falou alto, com urgência: “Faz pra gozar e me punheta com força porque eu quero gozar também.” Assim fizemos. Ele gozou primeiro, cheio de “ais” e “eu te amo”. Eu gozei depois, com mais “ais e “eu te amo”. Assim que acabamos nos viramos e nos beijamos. Eu então falei: “Vamos tomar um banho.” Me levantei e pegando na mão dele fui puxando o Julio para o banheiro. Liguei a água e entramos. No banho nos chupamos pra caramba em todos os lugares dos nossos corpos, quase acabamos com a água da casa. Depois nos secamos e fomos para o quarto. Ele sem perguntar nada foi pegando a roupa dele e vestindo. Quando estava de roupa falou: “Marquinho, entre nós não vai ter mais volta, fica descansado quanto a isso. Mas eu quero te pedir duas coisas. Me dá um tempo, essa noite só, para eu fazer a minha cabeça e amanhã a gente vai transar de novo. Mas eu não queria transar aqui, na casa em que praticamente eu fui criado. Vamos num motel e vamos fazer tudo o que o nosso amor mandar. Sem restrições, sem vergonha, sem nada. Telefono para voce assim que eu chegar da faculdade.” Se aproximou de mim, deu um beijinho nos meus lábios e se largou. De manhã tocou o meu telefone. Era o Julio que falou: “Eu sou o cara mais feliz do mundo. Até.” E desligou o telefone.
De noitinha ele telefonou. Falou do jeito em que a gente sempre se falou: “E aí, Marquinho? Já falei com o meu velho e vou sair com o carro dele e dentro de uma hora eu passo aí e te pego. Vou tomar um banho que eu quero estar cheiroso para voce.” Eu falei: “Não faz isso. Banho a gente toma no motel. Eu quero voce com o cheiro que voce tem.” Ele riu: “Está bem, vou sujinho mesmo.” Em meia hora ele estava buzinando na porta da minha casa. Desci, falei com os meus pais que não ia jantar e entrei no carro. Fomos conversando coisa besta. O Julio escolheu um motel bem simplesinho onde ele tinha certeza de que não seria reconhecido. Quando pegamos as chaves do quarto ele ficou olhando para baixo, morto de vergonha. Entramos e ficamos parados sem saber direito o que fazer. Mas eu tomei a iniciativa e de roupa mesmo fiz ele deitar na cama e me deitei sobre ele. Começamos a nos beijar. O Julio beijava bem pra cacete, uma delicia o beijo dele. Eu sentei na barriga dele e tirei a minha camiseta e fui tirando a dele. Ele aí falou: “Não tomei banho como voce pediu.” Eu respondi: “Eu quero o meu Julio do jeito que ele é, com os cheiros dele.” E levantando o braço dele meti a cara nos pelos do sovaco. Cheirava a desodorante mas também cheirava a suor. Comecei a lamber os pelos muito pretos dele, que ele, como nos pentelhos tinha muito. Ele começou a suspirar. Sem descolar a língua do corpo dele fui me encaminhando para os peitinhos que, dessa vez já estavam durinhos, espetados. Mordisquei um e depois o outro. Mandei a boca e chupei com força. Ele gemeu de tesão. Saí de cima dele e fiquei de lado e comecei a arriar a bermuda dele. Ele estava sem cueca e me ajudou arriando a bermuda até em baixo. Continuei a lamber até chegar no umbigo que eu lambi direto, fazendo volta com a língua. Aí fiz o caminho de volta dando beijinhos na barriga dele. A pele do Julio tinha um gosto salgadinho. Lambi novamente os peitinhos e voltei para baixo. Cheguei nos pentelhos, aqueles pentelhos lindos e fartos que ele tinha desde os quatorze anos. O pau dele estava durão, apontando para o céu. Meti a cara nos pentelhos. O cheiro era delicioso: suor, hormônio e um monte de outras coisas. Cheiro de macho e eu queria ter um macho naquele momento. Sem tocar no pau dele fui em direção a virilha. Quando cheguei lá ele deu uma encolhidinha na barriga. Fui beijando as coxas grossas do Julio. Cheguei nas pernas cabeludas e fui dando beijinho e puxando os pelinhos com os dentes. Passei por cima da bermuda e cheguei no pé dele. Ele ainda estava com o tênis que eu tirei. Tinha aquele cheiro forte de pé suado dentro do tênis. Comecei a chupar o pé dele, dedo por dedo, enfiando a língua entre eles. Numa hora eu parei e tirei a bermuda do Julio toda e joguei no chão. Aí levantei o corpo para ter uma visão geral do meu amado. Era lindo, acreditem. Ele me olhava com um ar de felicidade suprema. Rolei na cama, tirei a minha bermuda, sentei outra vez na barriga do Julio, levantei ele de forma que ele ficasse recostado na cabeceira da cama. Aproximei o meu pau da cara dele. Puxei a pele e apareceu a cabeça, brilhando de melação. Ficou a centímetros da cara dele. Ele avançou na minha pica com uma sofreguidão que só vendo e começou a chupar. Lambendo, metendo só a cabeça na boca e punhetando o corpo, indo até os meus ovos e pondo um na boca. Ficou assim um tempão. De repente (foi de repente mesmo) o meu gozo veio. Comecei a esporrar. A sensação era deliciosa, mas o amor pelo Julio baixou com uma força incrível. Fiquei gozando e berrando que estava gozando e amando ele pra caralho. Ele segurava no meu pau dirigindo os jatos de porra para o peito dele. Gozei um tempão e depois arriei o corpo na cama. Ele veio me beijar e ficou fazendo carinho em mim. Eu aí falei: “Vem, é voce agora.” Ele fez igual, sentou na minha barriga e puxou a pele descobrindo aquela cabeça cor de rosa, também encharcada de melação. Aproximei a cabeça e meti o cacete do Julio na boca. O cheiro do pau dele é um troço que não dá para descrever. A textura também não. O pau do Junior é grossão, mas eu conseguia por ele na boca. Ia até a minha garganta. Chupei pra caramba. Ele pegava na minha cabeça e fazia um vai e vem com ela e o pau dele entrava e saia da minha boca como se ele estivesse fodendo ela. Não demorou muito e ele chegou no gozo. Ele estava completamente enlouquecido de prazer. Berrava que me amava. Eu pedia, implorava, que ele mandasse o jato na minha boca, mas ele não fez, gozou no meu peito. Quando acabou, arriou o corpo em cima de mim e ficou esfregando os nossos peitos, misturando as nossas porras, enquanto me beijava. Ficamos assim durante um certo tempo. Aí eu falei: “Julio, vamos tomar um banho.” Ele não falou nada e me seguiu. No banheiro nos ensaboamaos, tirando toda a porra do nosso corpo. Depois ficamos fazendo sacanagem, com a água escorrendo na gente. Punhetei ele. Ensaboei os pentelhos deles. Ele numa hora falou: “O seu pau é lindo, Marquinho!” Mas ele não estava interessado no meu pau. Virou o meu corpo de costas para ele e começou a ensaboar a minha bunda. Apertava ela com os dedos, deixando escorregar por causa do sabão. Se meteu pelo meio das minhas pernas e caiu de boca na minha bunda, indo até o meu cu. Lambia, esticando a língua. Fazia volta com ela em torno do meu anel. Eu apoiei os braços na parede e arrebitei o rabo para ele lamber melhor. Lambeu horas. Até que demos o banho por terminado. Nos demos uma secadinha rápida e voltamos para a cama. Com os cabelos molhados o Julio estava espetacularmente lindo. Com os cabelos para trás os olhos dele ficavam enormes. O azul do olho do Julio é lindo. Claro, mas com uma linha mais escura em volta da pupila. Enquanto ele se sentava na cama fui na minha bermuda e tirei do bolso umas camisinhas e uns pacotinhos de lubrificante. Ele olhou para aquilo com um inegável medo na cara e perguntou: “Voce vai me comer?” Eu respondi: “Vamos meter um no outro sim. A menos que voce diga que não.” Ele não falou nada. Eu me abracei com ele e nos deitamos. Nos beijamos e nos apertamos, gostando de nos sentir. Numa hora ele falou: “Vai me machucar muito?” Eu respondi: “Vai, mas a gente vai fazer porque a gente se ama. Eu nunca tomei no rabo, Julio, igual a voce sou virgem de rabo.” Ele novamente ficou calado. Continuamos nos apertando direto.” Noutra hora ele perguntou: “Quem vai primeiro?” Eu respondi: “Diz voce.” Ele mandou: “Mete primeiro para acabar com esse suplicio que está a minha cabeça.” Eu aí falei que ele ficasse novamente de quatro na cama. Ele ficou. Eu cai de língua no rabo dele, enquanto que segurava no pau dele. O pau o Julio não estava essas coisas de duro mas eu insisti e fiquei chupando o cu dele e punhetanto. Numa hora, sem ele esperar, lambi o meu dedo e enfiei no cu dele. Ele enrijeceu o anel, mas logo depois afrouxou. Eu enfiei mais procurando a próstata dele. Quando passei o dedo por ela ele deu um suspiro fundo. Eu enfiei um segundo dedo. Aí doeu e ele pediu: “Tira!” Eu não tirei, enfiei mais fundo e comecei a fazer volta com os dedos e depois um vai e vem, bem delicado. Aí tentei enfiar um terceiro dedo, mas ele endureceu o cu. Ainda fiquei fazendo volta com os dedos que já estavam enfiados para ele ir acostumando. Ele calado. Tirei os dedos, vesti a camisinha, abri o pacotinho de lubrificante, melei o meu pau e o cu dele e disse: “Julio, tenta relaxar o anel o mais que voce puder, isso alivia a dor.” Ele calado. Eu fui encostando a pica na bunda dele. Encostei ela na entrada. Ele continuava apertando o anel. Eu forcei. O meu pau escorregava para cima e para baixo e não entrava. Eu pedi: “Relaxa, Julio.” Ele não obedeceu. Eu fixei o meu pau com a mão, quando senti o macio da entrada do cu forcei com força. A cabeça entrou e ele deu um berro: “Tira essa merda daí, caralho. Tira, caralho! “ Eu não obedeci, forcei entrar mais ainda. Ele urrava de dor. Eu tentava fazer carinho nele. Forcei mais uma vez. O meu pau estava pelo menos a metade dentro do Julio. Eu parei, fiquei paradinho para ele acostumar. Vi que os gritos dele iam diminuindo. Aí forcei mais um pouco. Ele berrou mais uma vez e eu parei de novo. Dei um tempo e comecei um vai e vem bem vagaroso. Ele continuava gritando, implorando para eu tirar. Eu continuei a fazer o vai e vem. O Julio começou a chorar, a soluçar mesmo, com a cara enfiada num travesseiro. Foi assim por um tempo muito grande e o meu gozo não vinha. O fato é que os gritos dele foram diminuindo, agora eram apenas gemidos fortes. Aumentei a freqüência do vai e vem. Aí perguntei: “Dá dando para agüentar melhor? “Ele respondeu: “Está.” Aumentei mais o vai e vem e fui enfiando mais até sentir as minhas bolas batendo na bunda dele. Aí comecei a foder o Julio de verdade. Enfiando e tirando, enfiando e tirando. Ele continuava estava quase calado, só uns gemidos muito leves. Numa hora eu senti que o meu gozo estava chegando e vinha forte. Quando eu gozei eu amei o Julio com todo o meu coração. Sentia a minha porra saindo do meu pau. Sentia que ele apertava o meu cacete com o cu. O gozo foi longo. Quando vi que o troço tinha acabado tirei o pau da bunda dele. Ele deu um suspiro de alívio. Fiquei olhando para a camisinha para ver se não tinha sangue. Não tinha. Ele continuava de quatro, não se mexia. Eu aí virei ele no maior carinho e disse: “O sofrimento acabou, meu amor. Me beija.” Ele ficou deitado de costas. Quando nos abraçamos eu vi que o abraço era mais de desespero. Fui fazendo carinho até ele se acalmar. Ele estava de pau completamente mole. Aí eu falei: “Encosta o pau na minha boca para eu chupar voce e o seu pau endurecer.Vem aqui, Julio.” Ele veio. O pau dele custou mas acabou ficando duro. Eu então falei: “Lubrifica a sua pica e vem meter em mim. Eu vou ficar de lado. Fixa o meu corpo com as suas mãos na minha virilha.” Ele, calado, vestiu a camisinha, lubrificou o pau e passou a mão dentro minha bunda. Segurando no pau encaminhou ele para o meu buraco. Senti o pau do Julio encostar no meu buraquinho. Relaxei os músculos da bunda. Ele me segurava pela virilha como eu tinha dito para ele fazer. Puxou o meu corpo contra o dele e eu senti o pau dele tentando me penetrar. Nessa hora, instintivamente tranquei o cu e como havia acontecido comigo o pau dele não entrou e escorregou para cima. Ele tentou de novo, sempre puxando o meu corpo contra o dele. Dessa vez senti que a ponta do cacete tinha entrado um pouquinho. Ainda não sentia dor, mas ele forçou de verdade e a cabeça passou pelo meu anel. A dor que eu senti eu nem imaginava que pudesse existir e eu dei um berro. Ele nem aí, enfiou mais e mais e eu sentia o caralho dele estraçalhando o meu cu. O Julio nem ligava, estava me fodendo e pronto. Na primeira enfiada eu senti dor dentro do cu, senti o caralho do Julio abrindo caminho dentro de mim. Eu urrava, com os olhos cheios d’água. Ele nem aí. Até que senti os pentelhos dele esfregando na minha bunda. Ele começou a fazer vai e vem. Depois de algum tempo a dor dentro do cu foi ficando menor, mas a dor que vinha do meu anel, esticado pelo pau grossão do Julio era insuportável. Ardia como se estivessem me enfiando um ferro em brasa. Eu falei acima que uma das características do Julio era que ele era másculo pra caramba, na maneira de se comportar, nas atidudes, etc. Naquele momento ele me fodia como macho. Metia em mim procurando gozar e nada mais interessava a ele. Não é que ele estivesse sendo bruto. Não. Ele tentava me fazer carinho. Depois que ele começou o vai e vem, cada vez mais forte, indo cada vez mais fundo dentro do meu cu ele largou a minha virilha e me agarrou pelo peito, envolvendo ele com os baços. Aí encostou a cara dele na minha. Dizia baixinho, com uma voz entrecortada de suspiros: “Agüenta meu amor, já vai acabar.” Tentava enfiar a língua na minha boca, pelo lado da minha cara. Agüentar eu agüentava porque não tinha jeito, mas o meu sofrimento era horrível. E ele continuava a me foder. Me apertava nos braços dele de uma forma que dificultava a minha respiração. Ele movimentava apenas a parte de baixo do corpo dele, com uma perícia de cara que está acostumado a foder. O gozo dele demorou pra caramba. Até que ele deu um berro, grosso, que saía de dentro dele. Eu sentia o pau dele palpitar dentro de mim, furando o meu intestino. Ele começou a gemer e a falar: “Estou gozando!” Repetiu isso o tempo todo. Falava ainda que me amava e que eu era o amor dele. Até que parou de fazer o vai e vem. Eu pedi: “Tira, Julio, tira.” Ele deu uma enfiada mais funda e tirou o pau de dentro de uma forma que me machucou mais. Aí ficou caído de costas na cama, ofegando. Eu nem podia me mexer, continuava deitado de lado com o corpo dobrado. Ele aí me pegando pelo ombro, me desvirou, e eu fiquei deitado de costas que nem ele. Encostou o corpo no meu e falando baixinho, no maior carinho, começou a me consolar dizendo: “Pronto, Marquinho, passou, não está doendo mais. Me dava pequenos beijos no meu pescoço. Depois me beijou de verdade, de uma forma que ele não tinha beijado antes. Agora não era beijo de paixão, era beijo de amor, de realização. O pau dele estava amolecendo, com a camisinha toda enrugada. Ele então largou da minha boca e tirou a camisinha. Olhou e feito um molequinho que descobriu um doce falou: “Olha, Marquinho, como eu esporrei!” Realmente a quantidade de porra que estava na ponta da camisinha era enorme. Ele jogou ela no chão. Voltou para a minha boca. Antes dele meter a língua eu perguntei: “Voce curtiu?” Ele falou com uma voz doce: “Nunca senti as coisas que eu senti com voce, eu acho que essa foi a minha primeira foda amando.” Aquilo valeu qualquer sofrimento que eu tinha tido. O Julio dizia que tinha me amado enquanto me comia. Eu gostei de ser comido por um macho, eu gostei de ser possuído por ele, me senti uma fêmea sendo fodida. Nunca tinha me sentido assim. Me possuía uma languidez que eu nunca tinha experimentado antes. Mesmo assim eu perguntei: “Julio, voce gostou? Não se arrependeu, não esta com nojo nem de mim nem de voce?” Ele respondeu, seguro: “Não. Eu quero repetir o troço. Muito, pelo resto da minha vida.” Eu ainda falando meio lânguido: “Vai querer fazer hoje de novo?” Ele respondeu:” Não. Eu não ia agüentar o seu pau me ferindo e eu acho que nem voce. Mas a gente vai repetir, não sei quando. mas vai repetir. Agora eu quero ir embora.” Foi se levantando da cama. Eu vi o Julio em pé e aí me lembrei do garotinho que ele era quando eu comecei a amar ele: aquele moleque pentelhudo, com um pau grosso com uma enorme pele na frente. Me levantei também e pedi: “Mais um beijo, Julio.” Ele me abraçou com o maior carinho e me beijou. Nos vestimos e fomos embora.
O que veio depois foi o normal. A gente saía para foder porque ele nunca topou a gente foder nem no meu quarto nem no dele. Fomos sempre para motel. Tinha dias que ele estava mais a fim de namorar do que foder. Aí conversávamos assuntos diversos mas que a gente entremeava repetindo sem parar que se amava. Acabamos a faculdade e começamos a trabalhar. Arranjamos um apartamento e fomos morar juntos. Um dia eu toquei no assunto de nos casarmos. Ele não entendeu direito: “A gente já não está casado? Não vive um com o outro, não fodemos com paixão cada vez maior?” Eu respondi: “Não é disso que eu estou falando. Estou falando em casar mesmo, formalmente falando. Fui na minha pasta e trouxe um papel que eu entreguei pra ele. Eu tinha escrito uma porção de coisas tipo, como a gente ia regulamentar os nossos bens, como a gente ia garantir um ao outro no caso da gente morrer ou por algum motivo se separar. Ele riu e descartou o papel dizendo: “Não precisa nada disso. Basta a gente combinar que tudo o que a gente comprar vai comprar no nome de nós dois.” E assim foi. Por exemplo: nós tínhamos cada um o seu carro, mas o meu estava no nome dele e o dele no meu. Mas eu voltei ao assunto. Disse que queria um dia fazer um troço formal onde a gente ia dizer um para o outro que se amava para sempre. Ele riu e não respondeu nada. Por essa época tínhamos uma roda grande de amigos e amigas. Uns gays, outros heteros outros ainda que estavam casados com filhos e tudo. Alguns sabiam do nosso caso outros sabiam mas fingiam que não sabiam. Nós estávamos ganhando um dinheiro mais encorpado e compramos (no nome de nós dois) um apartamento maior, mais confortável. Um dia o Julio falou que a gente ia dar uma festa para os nossos amigos para mostrar a nossa nova casa. Eu topei. No dia da tal festa, antes dos convidados chegarem o Julio me chamou. Ficou de frente para mim e disse: “Estamos casando nesse momento, e é para sempre. Eu te amo e sempre vou te amar.” Meteu a mão no bolso e tirou duas alianças de ouro. Pegou numa, deu um beijinho nela e enfiou no meu dedo. Eu peguei na outra e fiz o mesmo. Nos beijamos e a “cerimônia” acabou.
Estamos juntos há dez anos e agora deu de rolar de adotarmos um moleque que será o nosso filho. Eu só disse uma condição: “Que ele tenha os olhos azuis como os seus e seja pentelhudo que nem voce.” Ele nem respondeu à minha babaquice.
FIM.