O relato que tenho para contar aconteceu quando eu e meu marido nos mudamos para um novo apartamento. O prédio era bem moderno, do tipo que possui vários andares de garagem.
Depois de um tempo, comecei a perceber que sempre que eu chegava e estacionava o carro em minha vaga, um funcionário do prédio estava por perto, me observando. Comecei a ficar incomodada com aquela situação, pois notava um tipo de olhar mais ousado...
Todos os dias a situação se repetia, acabei me acostumando com ela, e quando chegava, já procurava onde meu admirador estava posicionado, de modo que pudesse vê-lo sem que pudesse perceber que eu também olhava para ele. Comecei a reparar melhor nele e percebi que se trava de um cara bem simpático e... interessante.
Um dia fui mais ousada e acabei sorrindo para ele. Fui prontamente retribuída com um largo sorriso. Durante algumas semanas nada mudou, sempre sorria para ele e vice-versa. Porém certo dia, ao chegar do trabalho com vários pacotes, e vendo que estava meio atrapalhada, o funcionário se aproximou e ofereceu ajuda para carregá-los. Ele me acompanhou até o elevador, onde abriu a porta para mim- adorei a gentileza e sorri para ele assim um pouco sem graça. Subi me sentindo bem, pensando em como é bom ser admirada, quando estava prestes a abrir minha porta, um sentimento de culpa me bateu, pensei: “Será que seria certo me sentir daquela maneira, por estar sendo admirada por outro homem que não era o meu marido?”, eu mesma respondi, “Que mal há nisso? Não está acontecendo nada....”.
De outra vez, cheguei do supermercado e meu admirador, prontamente se aproximou com o carrinho do andar, me ajudou a descarregar as compras, conduzindo o carrinho até o elevador. Quando chegou lá, me perguntou se eu não queria que ele lavasse o carro. Aceitei, entreguei a chave e aproveitei para perguntar o seu nome. Disse que depois ele poderia entregar a chave no meu apartamento.
Quando cheguei ao apartamento, imaginei uma situação hipotética dele entrando e me pegando desprevenida, rapidamente cai em mim, mas gostei de pensar no que poderia acontecer. Para me certificar que as supostas intenções de meu admirador não eram fruto de minha imaginação, resolvi colocar uma blusinha um pouco mais decotada e um pequeno short. Depois disso, me descobri um pouco ansiosa, esperando a campainha tocar, quando finalmente aconteceu.
Fui rapidamente até a porta e abri com um ar meio distraído, meu admirador me entregou a chave; porém percebi que me olhava de cima a baixo, tinha um olhar profundo, parecia que conseguia ver por baixo das minhas roupas. Sentindo minhas pernas tremendo, perguntei quanto seria o serviço. Ele então se recusou a dizer-me o valor e insistiu em não receber, dizendo que se tratava de uma cortesia. Agradeci, dizendo que então, lhe daria um presente de modo que eu não ficasse constrangida em pedir que ele repetisse o serviço, assim acabou aceitando.
Depois que fechei a porta percebi uma sensação de bem estar com um amplo sorriso e notei que realmente havia ficado excitada com a proximidade de meu admirador, além de ter estado sozinha com ele, mesmo que por alguns minutos. Achei meio esquisito aquilo tudo, pois sou uma mulher casada e estava me sentindo muito atraída por outro homem que não era o meu marido. Para me convencer que não havia nada de errado, pensei que não tinha mal nenhum em ser admirada (desejada), pelo contrário, fazia bem, muito bem ao ego e afinal, nada tinha acontecido de mais sério.
Nos dias seguintes sempre o encontrava, passei propositalmente a voltar para casa com algumas sacolas ou passar antes no supermercado, para que meu admirador tivesse a oportunidade de se aproximar e me ajudar. Um dia, porém, passei numa loja e comprei uma camisa para ele. Quando cheguei à garagem me aproximei dele, com o coração acelerado, e pedi que lavasse o carro, dizendo que gostaria de pagá-lo de alguma forma entreguei o presente. Ele pareceu ter gostado muito...
Subi e fiquei esperando, me sentia inquieta, assim como uma adolescente em seus primeiros encontros a espera do namorado. Desta vez fui mais atrevida em minhas roupas, coloquei uma mini-saia e uma blusa com uma leve transparência. Abri a porta logo após a campainha ter tocado, ele estava com a camisa que eu havia dado, me entregou a chave e perguntou se a camisa tinha ficado boa. Aproveitando a pergunta, me aproximei e passei minhas mãos pelos seus ombros, simulando para ver se realmente tinha ficado boa, ficamos sem graça, um olhando para o outro, neste momento estava me sentindo tremula, mãos geladas e pernas bambeando e coração disparado, agradeci e ele se foi. Quando fechei a porta, pensei em toda a situação, realmente não podia mais me enganar; estava muito interessada nele, a minha condição de mulher casada e mais a trama de conquista e olhares, além do sentimento do proibido, me excitavam muito. Notei então que cheguei a me sentir meio molhadinha. Para contribuir com isso tudo, tinham todos os meus anos de casamento e as coisas já tinham esfriado um pouco, com tudo aquilo estava me sentindo viva outra vez... Bem animada....
Na manhã seguinte, tive uma surpresa quando abri o carro. Sobre o banco do motorista estava um pequeno vazo de violetas, que singelamente havia sido deixado pelo meu admirador, fiquei super feliz, passei do dia todo pensando naquilo, louca para encontrá-lo, nesta altura estava completamente despudorada.
Quando cheguei ao estacionamento pude vê-lo, porém ao ver-me sair do carro, ele se encaminhou para um corredor onde ficam as salas de maquinas e depósitos da garagem, resolvi segui-lo.
Na entrada do corredor, parei... Tudo, até aquele momento, me passou pela cabeça- tinha consciência que não era certo o que estava fazendo. Fiquei ali, foram segundos que pareciam séculos, meu corpo balançava para frente e para traz. Sabia que se entrasse seria um caminho sem volta, era o eterno conflito entre a razão e a emoção. De repente, todos os pensamentos sumiram. Dominada pelo desejo, porém ainda vacilante, dei o primeiro passo, mas continuei e entrei no corredor, com uma coragem que não sei de onde veio, eu o chamei. Ele estava de costas e se virou.
- Sim!? Disse ele.
- Bem, eu queria te agradecer pelas flores que deixou no carro...
- Não tem de que... a Senhora merece.
Falando isso, ele chegou perto de mim, segurou de leve meu braço e disse.
- Acho que a Senhora merece muito mais.
Depois disso, me encostou delicadamente na parede e colocou um braço de cala lado, me deixando no meio.
- O que você acha que eu mereço?
- Isso....
Aproximou-se e me deu um longo beijo na boca. Por alguns poucos momentos, tentei resistir empurrando ele levemente, porém estava acontecendo exatamente o que eu queria...
Após alguns instantes, não ofereci mais resistência e passei a corresponder ao beijo.
Ao perceber que eu tinha aceitado sua investida, ele começou a me acariciar, primeiro meus cabelos, depois a nuca e as costas até alcançar minha cintura... os beijos continuavam e por algumas vezes chegava ao ouvido me chamando de Gostosa.
Apesar de toda a situação inesperada, ele não foi violento nem grosseiro, pude sentir que me tratava com carinho, mas também possuía uma masculinidade rude que juntamente com toda a trama me excitavam inexplicadamente. Não fiz sequer um movimento para impedir que suas mãos começassem a percorrer todo o meu corpo, na verdade a essa altura já estava mole, me sentindo molhada... entregue.
Durante alguns beijos no pescoço percebi que ele havia aberto minha blusa e soltado meu sutiã, suas mãos começaram a brincar com meios seios e os mamilos, deixando-os durinhos de tanta excitação... Ele baixou um pouco a cabeça e desta vez passou a língua neles, o que me fez soltar um gemido delicioso. Achava tudo aquilo um loucura, mas estava adorando.
Sentia algo inexplicável, sentia uma culpa, porém a cada toque percebia que certas portas que estavam trancadas em meu inconsciente se abriam e me revelavam a mim meu novo eu. Realmente uma nova mulher emergia, uma mulher sedenta de prazer, uma mulher bem mais safada como eu jamais fui. A sensação do errado, do proibido e do pervertido me deixavam ainda mais excitada.
Aquele gemido foi a chave para que as coisas esquentassem ainda mais... Suas mãos desceram até as minhas coxas e levantaram um pouco a saia, de modo que pudessem alcançar minha calcinha, inicialmente ele começou a alisar minha virilha e meu sexo por fora da calcinha, deixando meu coração mais acelerado e minha respiração mais ofegante.
Depois, puxou a calcinha para o lado e colocou a mão na parte mais intima do meu corpo, onde até então apenas meu marido havia chegado, era uma delicia sentir aquilo. Seus dedos tocaram meu clitóris deixando-me ainda mais tesuda e enfim, ele foi tirando minha calcinha de uma forma suave e acariciando minhas pernas enquanto se ajoelhava. Ao voltar de deu mais um beijo e me olhou de um jeito bem sacana, se aproximou mais de mim, agora com seu membro para fora da calça, aproveitei para tocá-lo, para conhecer o que em breve estaria dentro de mim e que era a fonte do meu prazer mais corrupto.
Com a saia levantada e a calcinha jogada pelo chão, soltei um grito quando seu pênis me tocou e abri mais as pernas para facilitar a penetração, quase tive orgasmo e comecei a acompanhar seus movimentos. Aquilo tudo era um prazer inédito, estava ali, em pé, semi-vestida e transando com praticamente um desconhecido, porém não queria que aquele momento acabasse, queria que fosse eterno e também o prazer que sentia.
Eu e ele falamos palavras desconexas, mas que nos deixavam mais excitados, disse que queria que aquilo não acabasse, que ele estava me conhecendo verdadeiramente, que eu queria ser dele:
- Ai! Você não sabe... o que está fazendo comigo, nunca senti nada assim antes...
- Eu quero você, sempre a quis desde a primeira vez que a vi, sabia que um dia a teria comigo.
- Eu no fundo, no fundo também queria você... queria ser sua... toda sua...
- Você pode ser quanto quiser...
- Eu vou querer mais, quero sempre me encontrar com você assim, às escondidas... mas quero, quero muito...
- Quero ser seu amante... seu cúmplice... seu homem de agora em diante...
- Eu quero... quero isso tudo...
Falando isso gozamos juntos... de um jeito delicioso...
A partir deste dia me encontrei várias vezes com meu amante, voltando aos seus braços e com ele vivi cenas incríveis...