Olá turma sou novo aqui espero que gostem do meu conto um abração para todos.
Ass. lobo solitário
Lobo solitário
Nasci numa primavera repleta de flores e tudo lindo numa bela floresta, junto a eu tive mais cinco irmãos todos iguais a meu pai, um belo lobo cinza sempre aprendendo a viver entre a alcatéia com mais outros irmãos de sangue eu comecei a viver entre eles ainda filhote.
Meu tempo de filhote foi crescendo logo poucos meses eu estava com forma de pré-adolescente mais ainda com pouca agilidade, meus outros irmãos gostavam de caçar na floresta sempre correndo pulando brincando tudo eram alegria e felicidade.
O tempo foi passando eu crescendo junto com meus irmãos como uma grande família meu porte já era quase de um adulto mais não tinha aquela experiência que meu pai tinha em caçar e saber esconder sua presa para nos trazer, assim o tempo chegando meus irmãos começaram a ficar cada um por sua conta mesmo dentro da alcatéia com cerca de uns vintes ou mais lobos de minha espécie.
Foi quando chegou a ameaça humana acabando com tudo que via em sua frente matando todos sem pena sem dó ou piedade meus pais foram mortos como prêmio de esporte mortal deles sangüíneo sem amor a nada, eu fugi para dentro da floresta sem olhar para trás só ouvia o zunido da bala perto.
Perdi minha família por completa só restou eu dos vintes e poucos lobos cinza eu estava ferido machucado, me escondi dentro dum grande buraco por baixo de entulhos de folhas minha pata estava ferida, pois uma das balas tinha me atingido na coxa varando, fiquei quieto com medo de ser morto escondido dentro do buraco eu via ainda poucos da minha alcatéia correndo por pouco metros, depois ouvia um tiro fino que ao abafar eu olha mais um irmão caindo no chão ferido tentando salvar-se.
Mais o homem mal chegava perto com seus olhos cheios de maldade acabava com mais uma vida, eu não me mexia por nada estava com medo de ser mais uma das suas presas, eles pegavam os mortos jogavam sobre seus veículos e saiam rindo contente, talvez por mais um de seus prêmios mesmo de nós caçarmos.
Eu exausto de tanto fugi acabei adormecendo dentro do meu abrigo onde tive segurança mais meus irmãos não tiveram essa chance que tive, no dia seguinte ao clarear do dia bem cedinho mesmo eu me levantei mancando sentindo dor sem poder andar direito, fui caminhado para ver se tinha restando alguma coisa da alcatéia ao chegar onde era nossa grande alcatéia só avistei tragédia muita coisa triste meus irmãos mortos filhotes também estavam mortos feito presas que não tiverem chance de fugir.
Fui onde era minha toca ver se tinha algum irmão não encontrei nada só muito sangue por toda parte pedaços de pelos com sangue, só tinha restado eu da grande alcatéia mais nenhum lobo, todos tinham sido mortos e alguns levados para servi de mostruário para outros humanos, eu ferido sem poder andar direito sai rumo ao grande rio onde talvez eu pudesse ficar um tempo ou morrer, eu estava sem saber de nada minha vida tinha se acabado por completa.
Nunca caçamos perto das fazendas dos homens nossa caça sempre foi aos redores de nossa toca onde teríamos tudo que precisássemos sem afetar seus rebanhos de ovelhas, fomos brutalmente massacrados sem motivo algum, só para fins esportivos deles nós lobos cinza nunca atacamos um humano sempre tivemos medo deles e respeitávamos.
Ao chegar a um lugar seguro eu cansado ferido acabei caindo de fome sede sem poder andar mais minhas forças tinham acabado eu estava sofrendo minha perda de família e ante queridos e amigos só eu restava daquela alcatéia e mais nada, eu sentia dor no meu coração apertando forte esmagando tudo não sei chorar como um homem mais minhas lagrimas caiam como sangue que eu via pelo chão.
Passei o dia todo caído sem poder levantar de fraco que estava só restava mesmo minha vida sair de meu corpo e deixar a carcaça para os abutres ou outro animal selvagem estraçalhar, eu lembrando de toda minha infância como filhote correndo com meus irmãos brincando sem saber que estava para acontecer, meus sonhos de encontrar uma loba para fazer minha família e ser felizes ao seu lado, eu estava ali prestes a morrer.
Nós lobos não temos crença alguma nosso deus é o sol que nós dar alegria de viver mais um dia , a lua é nossa mãe durante os luares cheios que nós dar a companhia de poder sair caminhado pela floresta sombria, eu pensava com minhas lagrimas caindo eu um jovem lobo estava prestes a perder o resto de meus sonhos, sem ninguém abandonado solitariamente para morrer só sem ninguém para companhia.
A noite estava fria congelante meu corpo tremia de frio eu sentia cada segundo a morte se aproximando de mim cada segundo eu as vezes ouvia os uivos de meus parentes eu tentava mais não tinha força de levantar a cabeça, a única água que eu bebia era grisalho do sereno que deixava meus pelos molhados então eu ainda lambia um pouco para matar minha sede, meu corpo estava magro a fome que eu sentia era enorme as vezes quando um inseto chegava perto eu tentava pegar ele para talvez ate comer.
Eu estava a dois dias sem comer nada sentia que a cada minuto eu estava morrendo, meu corpo não tinha mais força de se levantar estava ali caído só esperando a morte me levar mesmo, foi quando adormeci sem sono mesmo e vi meus pais correndo na minha frente com meus irmãos, toda alcatéia estava em meus sonhos, eu via eles livres voando feitos anjos todos sem medo de nada estavam como antes tudo alegria e felicidade, uma bela harmonia.
Foi quando minha mãe se aproximou de mim, a única que me viu e saí para me ver eu fiquei contente meu olhos encheram de lagrimas, quando ela falou.
Meu filho não desista estamos bem agora, nada mais não nós fará mal algum.
Só você é nossa esperança de realizar os sonhos que não puderam ser feito.
Lute pela nossa dignidade e honra você vai ser nosso orgulho.
Ela me lambeu o focinho e partiu junto com os outros lobos, foram para nova moradia no céu dos lobos onde eles não vão mais sofre nada estavam nas mãos de nossos ancestrais no paraíso dos lobos cinzas, eu era o único dos lobos apesar de minha cor ser branca mais era um que restou da alcatéia, depois desse sonho de despedida eu acordei e vi que estava no mesmo lugar.
Quando estava no terceiro dia eu quase morto mesmo estava dando por vencido, pois minha vida estava chegando ao final da linha o sonho de minha mãe falando tudo aquilo era para me acalmar e passar minhas dores que tinha diminuído aos poucos foi quando eu escutei barulho de galhos quebrando perto de mim, e uma voz de humano cada vez mais perto.
Eu nessa hora fechei meus olhos já sabia que seria meu fim, do mesmo jeito dos meus irmãos e pais, eu sentia o medo de morrer foi quando abri um pouco para ver meu fim e olhei direto nos olhos do homem que estava em minha frente, eu não entendia nada de sua linguagem foi quando ele aproximou sua mão e passou sobre minha cabeça só entendi quando ele falou perto de mim.
_Não se preocupe meu amigo não vou te fazer mal algum, quero te ajudar esta muito ferido.
Eu fraco sem força alguma para fugir esperei só morrer mesmo, mais aquele humano me pegou sobre seus braços, sem me machucar levantou-me e me carregou ate uma cabana perto, eu fiquei parado não podia mais nada fazer, só esperando que seria de mim, este humano curou meus ferimentos deu-me comida água e um abrigo protegido.
Foi quando percebi que ele não me faria mal algum, pois ele me carregou de meu tumulo foi minha única esperança de resto de vida, passei semanas com ele sendo tratado e cada vez que ele chegava perto de mim eu não ameaçava, pois sabia que estava em seu domínio eu era a caça e não podia mais fazer nada a não ser esperar que vinha depois, meu corpo estava voltando ao que era antes minha perna estava melhor, pois não sentia mais dores meu ferimento estava curado sarando aos poucos.
Esse humano ficava feliz quando eu tentava me levantar, ele ate passa sua mão sobre meu corpo eu gostava de ser cariciado ele foi a única coisa que me deu outra chance de vida, pois minhas esperança tinha se acabado, ele me acolheu deu –me alimento água e carinho eu não poderia mais ser inimigo dele por que ele me acolheu na hora que mais precisei, semanas depois eu estava livre para partir em busca de meu objetivo.
Foi quando ele olhou para mim e mandou que eu fosse à paz eu era livre bastava ter o prazer de me ajudar, eu voltei e lambi sua face e corri para dentro da floresta procurar meu destino que ainda estava para vim, passei semanas perambulando sozinho na floresta sem ninguém para me acompanhar eu estava solitário as vezes eu sentia meus irmãos juntos era quando eu levantava – me para uivar para minha nova mãe a lua que era outra solitária minha única amiga que deixava meus pelos da sua cor branco como a neve.
Passaram-se alguns meses eu sozinho sem ninguém, pois eu era apenas o ultimo dos lobos aquele jovem filhote estava maduro eu caçava minhas próprias comidas andava sempre destino a locais onde não conhecia, foi quando após muito tempo da minha perca encontrei uma bela loba da minha espécie ela estava deitada sobre um tapete de flores rodeada de seus familiares, eu fiquei de longe observando sua beleza ela era desejada pelo seu clã eu não tinha nada a oferece, pois eu não tinha nada apenas minha vida de lobo.
Alguns de sua alcatéia não me deixaram chegar perto por que eu não era aceito entre eles, eu era um estranho desconhecido por eles, foi quando numa bela manha ela saiu só para beber água num pequeno riacho sem perceber ela caiu dentro dele por que ela pisou num galho fraco, seus amigos tiveram medo de salvar ela que estava se afogando, foi quando eu perdi a noção e pulei dentro do rio como um lobo louco.
Mordi-a pelo pescoço e trouxe para margem e fiquei lambendo seu focinho ela levantou sua cabeça e me agradeceu com outra lambida, foi quando seus irmãos chegaram perto de mim e rosnaram para eu espantar, eu não me intimidei fiquei ali onde estava ela logo se levantou e ficou ao meu lado, essa horas ele baixaram a guarda que ela tinha gostado de mim.
Apesar de eu ser um lobo diferente deles meu sangue era de um lobo cinza mais numa pelagem branca como neve ela gostou muito de mim ficou sempre ao meu lado, foi quando ela resolveu voltar para sua alcatéia eu não pertencia a ela meu clã estava instinto eu era único que restou estava solitário, foi quando ela se voltou e latiu para meu lado foi quando vi que ela queria que eu seguisse sua alcatéia como mais um novo membro dela.
Nessa hora lembrei de minha mãe quando ela falou que eu não desistisse que o futuro estava comigo então fiquei ao lado daquela bela loba cinza ela me aceitou como seu par onde os outros viram que ela era filhote do alfa eu me tornei o Omega eles me aceitaram como seu mais novo membro da alcatéia por eu ser diferente de todos, quando ela entrou no cio eu me tornei seu parceiro gerei ao seu lado lindos belos filhotes minha lembranças traziam meus pais e nossa felicidade onde eu tinha conseguido alcançar meu destino, pois meus dias de solidão tinham se acabado eu estava feliz.
Eu tinha nascido outra vez, nossos filhotes nasceram na primavera que é o tempo mais belo onde tudo se torna mágico, eu estava com minha nova família quando me apareceu uma visão de todos meus irmãos com meus pais eles estavam felizes por eu ter conseguido sobreviver e ter construído minha nova família, mais agradeço muito pelo amor e um coração puro dum humano que me acolheu nas ultimas horas de minha vida, sem ele eu não teria conseguido sobreviver.
Em poucos dias eu sai com nossa alcatéia para procurar um local seguro onde tudo seria uma nova vida, resolvi escolher meu velho amigo que me deu abrigo e curou minhas feridas foi quando resolvi ver meu velho amigo com minha nova família, ele a me ver ficou contente, pois era um solitário como eu antes era então ele do jeito que me acolheu eu fui ser seu amigo com mais lobos ele logo ficou feliz em me ver com minha família nova.
Eu o deixei me abraça passar sua mão sobre meu lombo e minha cabeça então ficou meu amigo por muitos anos onde eu nunca mais me separei dele, o tempo passando eu fui voltar onde era meu antigo lar sai sozinho sem que meus amigos me visse chegando onde era meu local de nascimento estava tudo do mesmo jeito sem nada apenas as lembranças boas.
Eu sentia a minha família por perto onde era minha toca levei um par de rosas vermelhas entre minha boca cheguei na toca meus olhos encheram de lagrimas e me deitei ao lado com as rosas vermelhas entre minhas presas como um gesto de solidão fiquei por alguns minutos deixei as rosas e dei meu último adeus para meus familiares, onde tudo começou e findou para mim, eu agora tinha uma nova alcatéia para tomar conta.
Meu amigo homem estava me vendo de longe ele ate chorou eu vi suas lagrimas caindo a força da emoção não deixou ele segurar a tristeza que ele tinha visto entre meus olhos então nós dois voltamos para casa juntos ao encontro de meus novos amigos que eram minha família adotiva.
Todos ficam com o meu amigo humano que sabia dar valor a nossa amizade nós sabia que se um dia eu não voltasse mais ele poderia tomar conta de meus companheiros como fez comigo dos outros humanos eu temia mais ele eu tinha certeza que nada de mal iria acontecer com minha amada e meus filhotes.
E todos ficam juntos para sempre ate chegar meu dia de descansar e se juntar com meu pai e minha mãe ao lado de meus irmãos que estão me esperando no paraíso dos lobos onde nós sempre corremos livres pelo céu onde não tem maldade e nem humanos com sede de matança, único lugar que sabemos que nunca vamos ser feridos ou machucados que é o nosso paraíso onde todos os lobos se encontram e todos são amigos e a solidão acaba seu reinado.
Assim é a sina dum lobo solitário...
Baseado por lobo cinza
