O casado da Internet

Um conto erótico de Galah
Categoria: Homossexual
Contém 793 palavras
Data: 01/05/2010 16:45:28
Última revisão: 02/05/2010 11:20:16
Assuntos: Gay, Homossexual, internet

Ah... A internet, este mundo maravilhoso e suas salas de bate-papo, entre tanta outras coisas. Atualmente, tenho entrado com assiduidade nestas salas, demorando um pouco mais nas GLS destinadas a eles. Muito interessante como alguns iniciam o contato. São econômicos em palavras e de uma forma muito direta. Por exemplo: Não lhe pedem o MSN, simplesmente “MSN”, ou “idade”. Outros falam um pouco mais, dizem “aí brother” ou “aí fera, blz”, ou lhe perguntam se você tem CAM. Eu ainda sou um pouco recatado. Não gosto de ficar me mostrando na webcam ou dando meu MSN para pessoas desconhecidas. Talvez seja recatado demais.

Outra coisa interessante são os apelidos ou nicks de apresentação. Há muito de criatividade na elaboração desses nicks. É necessário resumir em poucas palavras os desejos, os sonhos, as fantasias. Alguns exemplos: “KzdKerPka” ou “KeroPauGrosso” ou “KeroPkca” ou os exageros “Atv 30x10” e assim por diante. Curioso, também, é a forma de escrever na conversação o que é até justificável pela comunicação rapta exigida, nestas circunstâncias. As vezes se escreve palavras e até frases inteiras sem uma única vogal.

Entrei numa dessas salas e fiquei observando os nicks de apresentação, quando um me chamou a atenção: era “Casado 46 Ativo”. Primeiro, a palavra casado por extenso o que, pra mim, pareceu uma pessoas não familiarizada ou não adepta a abreviação. O número 46, lógico, era a idade e Ativo, sua opção sexual. Fiquei imaginando: o que um homem de 46 anos, casado, ativo, provavelmente com família constituída e um bom emprego, está desejando. Entrei em contado. Por sorte ele respondeu. Depois das dificuldades iniciais, conseguimos manter uma conversa bem agradável. Ele me falou que era casado, mais tinha tara de ser chupado e ter relação anal. Sua mulher não gosta de nenhuma das modalidades. Normalmente, ele procura garotas de programa, mais que agora estava desejando ou curioso por uma relação homossexual.

Depois de várias semanas conversando, marcamos um encontro num local público e movimentado. Um dia em que teríamos uma tarde livre. Foi uma bela surpresa. Ele é uma pessoa extremamente agradável. Não um tipo bonito. Altura aproximada de 1,68 cm. Magro. Cabelos um pouco grisalhos. Imediatamente, a empatia foi completa.

Fiz uma exceção, levei-o ao meu refúgio (uma sala mobiliada, banheiro, geladeira e algumas bebidas, que mantenho pra quando desejo me isolar) que ficava próximo. Despimos-nos. Sentei-o num sofá cama. Ajoelhei-me entre suas pernas e fiquei admirando a sua rola ainda flácida. Segurei-a delicadamente e cheirei aquele odor maravilhoso e beijei, cheirei e beijei, repetidamente. Lentamente seu pau começou a crescer e ficar rígido como uma barra de ferro. Chupei. Passava a língua em toda a extensão e me concentrava na cabeçinha que sugava com prazer. Mordicava a base da rola e subia até enfiar todo na boca. Ele gemia gostoso e entre gemidos pedia quase suplicando “me chupa bem gostoso, ahhh chupa assim, mama nessa pica” o que aumentava exponencialmente o meu tesão. Chupei até o momento sublime que antecede o gozo. Aqueles segundos em que o pau lateja, pulsa e engrossa e aí vem o gozo. Só escutei um hurro preso na garganta seguida de jatos de porra quente, grossa, pegajosa, saborosa. Deliciei-me até a última gota.

Relaxamos. Descansamos. Então ele me beija e diz: - foi delicioso, mais agora quero de comer – Beijei o seu peito um pouco cabeludo, enquanto acariciava seu pau. Fui descendo, passando pelo seu umbigo, chegando naquele membro que estava prestes a me penetrar e me proporcionar prazer. Quando senti a regidez, botei uma camisinha na boca e fui chupando e ao mesmo tempo colocando o preservativo. Lubrifiquei-o. Deitei-me de bruços. Coloquei uma almofada embaixo para empinar a bundinha e pedi: - vem por cima, me come assim – Ele veio. Deitou-se por cima. Senti a rola forçar a entrada, arrepio, empinei um pouco mais e falei: - mete devagar bem gostoso, quero ser tua putinha. – Entrou. Senti dor que foi sendo substituída por prazer. Gemia não sei se de dor ou prazer. Ele me penetrava devagar e me beijava a nuca. Eu gemia, acho que não era dor, era prazer. Ele também gemia e fungava. Ahh... como é gostoso te fuder assim. O que eu respondia: me fode porra, meu macho, me como assim. Ele assim por cima, segurava as minhas duas mãos me imobilizando. Beijava a minha nuca, babava na minha nuca e fudia. Sentia o peso daquele homem encima de mim. Sua respiração ofegante. Sua pica me penetrando. Suas palavras entrecortadas que eu não entendia. Aiiiii porra estou gozaaaando. Senti um gozo intenso e prolongado, quando ele também gozou urrando. Nossos gozos foram quase simultâneos. Ficamos ainda um tempo abraçados. Corpos suados e ofegantes.

Estamos na rua. Início de noite. Os transeuntes apressados. Cai uma chuva fina. Apertamos as mãos, nos despedimos.

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Comentários

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Excelente conto...

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http://godyllys.blogspot.com/

e delicie-se!!!

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cara, precisa aprender a escrever melhor o portugues. A palavra certa é recatado e não regatado. Até perdi a vontade de terminar de ler o conto.

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