Meu Amigo me Amava - Capítulo 38
Ao ver o Jhonny saindo, depois de me ferir mortalmente sem olhar pra trás fico ali, sem forças pra levantar. Na hora não fiquei com raiva, estava tão atribulado com tudo, eram tantos os problemas que naquele momento me entreguei completamente, não tinha mais de onde tirar forças. Era mais do que podia suportar.
Fiquei ali ainda alguns minutos e depois destranquei a bike e fui pra casa, isso já deveria ser umas dez da noite. Chego em casa, tomo novamente um banho e vou jantar, vão pra sala minha mãe e meu mano assistir televisão, como estava sem animo e saco pra ver tv fui pro quarto, deito na cama e fico ouvindo músicas, tentando viajar em meus pensamentos e começar a planejar o que eu faria no dia seguinte, nisso ouço umas batidas na porta, de início pensei ser o Rick, continuei na cama com os olhos fechados, ele nunca batia na porta, mas, como sabia que estava mal, deveria ser ele. Nisso percebo que a pessoa se senta na minha cama, nisso abro meus olhos quando me surpreendo ao ver o Pedro dentro do meu quarto e sentado na minha cama, nisso tento me levantar e ele puxa meu braço e me manda ficar calmo e sentar.
Pedro - Senta aí leke, relaxa.
Breno - Pedro por favor cara hoje não, mais problemas hoje não cara.
Pedro - Pow cara, as vezes parece que vc acha que só trago problemas pra você, injustiça isso sabia.
Breno - Não é isso Pedro, é que pow depois de tudo isso cara, vai que entram aqui meu mano, minha mãe.
Pedro - Breno sabia que o maior preconceito está em você cara. Pow seu mano, sua mãe jamais vão desconfiar de vc receber um amigo de trabalho no seu quarto cara, sabendo que esse amigo acaba de entrar em aviso prévio. Você é o maior preconceituoso cara.
Breno - Quem é você Pedro pra querer me julgar cara, você ainda é mais errado do que eu.
Pedro - não vim aqui pra brigar contigo leke, vim aqui saber como vc está, saiu hoje do meu carro igual um louco, não pude parar o carro ali próximo da praia, e logo em seguida o Maurício me envia um torpedo precisando de mim no escritório.
Breno - Tudo armação cara, seu Nestor dizendo que a empresa fará cortes, até o Maurício cara.
Pedro - O que tem haver o Maurício Breno?
Breno - Safado, canalha também.
Pedro - Mas o Maurício, não estou entendendo Breno. Ele disse que não sabia.
Breno - Não sabia... depois eu que sou o idiota.
Pedro - Como assim Brenão, onde vc está querendo chegar leke?
Breno - Cara, junta as peças, tudo ali no escritório passa antes pelo aval do Maurício certo. Depois do Maurício é quem ali?
Pedro - Pow cara a equipe é pequena, depois do Maurício ali é.... é vc Breno, vc sempre resolve tudo, a Alessandra entrou depois, mas só fica na parte da recepção junto com a kátia.
Breno - Isso mesmo. E sempre desconfiei do Maurício cara.
Pedro - Que viagem Breno, o Maurício é sempre gente boa, se não fosse ele nos emprestar o carro, não descobriríamos nada a respeito do Estevão, ou seria bem mais difícil.
Breno - Sempre gente boa, sempre legal, mas com quem Pedro... com vc.
Pedro - O que vc está suspeitando cara?
Breno - Suspeitando não, tenho quase certeza de que o Maurício gosta de vc cara, que tem medo de perder o cargo dele de gerente pra mim que me formo este ano. Cara o Estevão vc lembra, qdo foi lah no escritório, com quem ele conversou, quem o atendeu.
Pedro - O Maurício, mais isso não tem nada haver, o filho da puta nunca mais pois os pés lá cara.
Breno - Cara pra manter contato hj não precisa a pessoa está presente, existe celulares, e-mails, vc sabe.
Pedro - Breno que viagem cara, nada haver. Olha cara vc está entrando em paranóia, duvidando da sexualidade do Maurício, duvidando do caráter dele, nem todo mundo é o Jhonny cara, sério, agradeço muito ao cara por tudo o que ele fez por mim, mesmo com nossa indiferença, tenho certo respeito por ele mas na boa cara, o que ele fez com a gente é sacanagem, molecagem mesmo, ainda não dei uns supapos no cara em consideração a vc.
Breno - Esquece o Jhonny.
Pedro - Agora é esquece o Jhonny neh.
Breno - Pedro, olha vai pra casa, amanha nos veremos no trabalho.
Pedro - Estou preocupado com vc cara, dei um pulinho em casa só pra vir aqui te ver, saber como vc está, te amo leke.
O Pedro pega minha cabeça e me dá um longo beijo, acabo por corresponder, estava carente, ele vendo que não estava contestando, enfia a língua na minha boca, me joga na cama e começa a me beijar com mais intensidade, suas mãos percorrem meu corpo, logo ele enfia umas das mãos dentro das minhas calças, começo a me excitar, ele pega em meus ovos, vai no meu pau arregaça a cabeça do meu pênis e começa a me masturbar, eu começo a entrar no clima e agarro sua bunda, no fundo estava com muitas saudades daquele corpo, começo a apertar, ele começa a se excitar também, sussurra no meu ouvido, morde minhas orelhas, o clima começa a esquentar ainda mais, eu alisando a bunda dele fico com tanto tesão que enfio um dedo em seu anus, ele nem recusa, abre ainda mais a bunda e enfio dois, nossas respirações ofegantes, ele começa a morder meu mamilo, começo a enfiar e tirar meus dois dedos do seu anus, sinto sua pica dura sobre a calça roçando entre meu abdômen, estava muito bom, até que o empurro na cama e consigo me libertar daquilo tudo, daquela loucura ali, no meu quarto, com minha mãe e meu mano dentro de casa, até que percebo uma movimentação, passos no corredor, vou pro computador e o Pedro se arruma rapidamente e senta na cama. Entra minha mãe, com uma bandeja com suco e biscoitos.
Zilda - Filho, olha sei que vc não vai querer jantar hoje, como sempre, então fiz esse suco de laranja e trouxe esses biscoitos de nata.
Pedro - Uhmmm!!!! Dona Zilda, o Breno fala tanto lah no serviço a respeito desses biscoitos de nata, ainda bem que hoje irei comprovar se isso é realmente verdade.
Zilda Meu filho sem falsa modéstia faço muito bem biscoitinhos de nata, aprendi com minha mãe.
Pedro - Nossa, estão com uma cara ótima.
Zilda - Filho, traz qualquer dia desses suas esposa e sua filha pra uma visita, tenho curiosidade em conhece-las.
Pedro - Claro, trarei sim, um domingo quem sabe.
Zilda - Sim... por que não. Bom... vou deixar vocês a vontade.
Breno - Obrigado mãe.
Minha mãe sai, e o Pedro mal a espera sair do quarto e já avança pra bandeja.
Pedro - Nossa Breno, deliciosos mesmo.
O Pedro começa a comer e tomar o suco, eu fico ali o vendo, ele não se conformando com minha atitude começa a encher um copo e me força a beber, acabo bebendo o suco e comendo os biscoitos que estavam ótimos. Continuamos a conversar, até que a Luciana liga, o Pedro diz estar em minha casa, mas que já estava saindo. Nisso ele se levanta pra sair, e me surpreende com um beijão na boca.
Pedro - Leke, se tu me amasse um terço do que te amo, eu já ficaria feliz.
Ele sai, e eu fico ali no quarto meio que sem ação. Vou pra cama e acabo que adormeço ali mesmo, nem vejo o Rick entrar.
Amanhece e me levanto, estava mais disposto a enfrentar a minha rotina neste dia, tomo um banho, café, pego minha mochila, meus livros e rua. Ao sair olho pra casa do Jhonny e não o vejo, respiro aliviado, nem o carro do Estevão estava na calçada, pego o buzão e chego no escritório, começa o falatório, sabe como é, escritório pequeno, todo mundo trabalhando junto, a fofoca rola mesmo, todo mundo já sabia, a mais indignada era a Alessandra.
Alessandra – Nossa Breno, que sacanagem. Como você está?
Breno - Estou bem.
Alessandra - O que seu Nestor falou Breno?
Breno - Disse que a empresa cortará gastos e a primeira cabeça a ser colocada na guilhotina foi a minha, fazer o que né.
Alessandra - Como assim cortar gastos. Meu Deus do céu, não posso ficar desempregada, não agora.
Breno - Relaxa Alessandra, que essa foi a desculpas que arrumaram por não terem um motivo convincente para me demitirem, fui vítima de uma armação.
Maurício - O que vc está dizendo Breno, que absurdo é esse.
Breno - Irritado por que Maurício, vc é meu amigo, confio cegamente em vc, sei que não tem nada a ver com isso, mais que fui vítima de uma armação eu fui e qdo descobrir o safado, ahhhh, ele vai em pagar e muito caro.
Pedro - Breno, que isso cara, relaxa.
Maurício - Isso mesmo Breno, calma cara, na boa, ninguém aqui tem nada contra vc muito pelo contrário.
Breno - Isso era o que eu achava.
Alessandra - Breno, mas eu não tenho nada contra vc e acho que ninguém aqui.
Breno - Você acha isso Maurício, acha que ninguém aqui tem nada contra mim?
O Maurício fica pálido, completamente sem ação, soa frio. Era o que eu precisava saber, armei uma isca e ele caiu, batata, o safado estava mancomunado com o Estevão. O Pedro também entende a jogada e fica meio surpreso com minha coragem.
Estava chegando ao meu limite, cansado de sempre levar porradas, tirar meu emprego tinha sido o limite, o cúmulo do absurdo, sou bonzinho, legal e tudo mais, porém todo mundo tem o seu limite, e ali, naquele dia, depois daquela noite o minha paciência havia se esgotado.
Na hora do almoço, meio que me isolo do pessoal do escritório, sentávamos quase todos os dias todos no mesmo lugar, ou próximos, neste dia me afastei, logo vem o Pedro e se senta na minha mesa.
Pedro - Breno, o que está acontecendo com vc cara, não te reconheci hoje.
Breno - Tu viu a reação do Maurício né?
Pedro - Vi cara, ele mudou de feição na hora.
Breno - E vai mudar muito mais. Chega Pedro, sempre falo que acabou, que vou cuidar da minha vida, sempre falo... mas na verdade eu não faço nada, eu não mudo nada, e sempre sou atacado.
Pedro - O que vc está pensando fazer cara.
Breno - O Estevão já sei exatamente o que fazer, ele é o de menos. Agora o Maurício cara, o Maurício eu não aceito, e enquanto não descobrir o que esse filho da puta tem com o Estevão eu não vou sossegar.
Pedro - Cara que rincha é essa agora com o Maurício leke, o cara é gente boa pacas.
Breno - Pra vc cara, por que ele tem maior tesão por vc. Ele sempre te curtiu, vc que nunca deu bola pra ele.
Pedro - Breno, que viagem cara.
Breno - Viagem... olha, hoje no intervalo me pega lah na faculdade, temos 20 minutos pra descobrir.
Pedro - Como assim?
Breno - O Maurício toda quarta feira tem o costume de ir num barzinho lah na lapa.
Pedro - Como vc sabe disso cara?
Breno - Porra Pedro, trabalho com ele há 3 anos, pensa, todo mundo acaba que sabendo mesmo sem querer dos hábitos dos outros.
Pedro - Mas o que tem haver ele ir num barzinho, o que mais fazem aqui no Rio é depois do expediente tomarem chopp , irem pra um barzinho.
Breno - Tudo bem, mas a partir de hoje vamos seguir o Maurício, e se minhas suspeitas se confirmarem ele e o Estevão tem alguma ligação.
Pedro - Breno, para cara, tu pensa que todo mundo é escroto feito o Estevão cara, o Maurício até tem uma mina.
Breno - se vc não tiver afim de me ajudar beleza, vou de buzão, não tem problema.
Pedro - Para com isso cara, blz, oito e vinte te espero lah em frente a faculdade.
Breno - Beleza.
E continuamos a almoçar. Tiramos nosso horário de almoço e voltamos pro escritório, o Maurício sempre desconfiado me olhava e eu o encarava mesmo, desafiadoramente, dava pra perceber sua tensão. Me controlei para não ir pra cima dele e armar maior barraco.
Chega à noite, mal termina a aula e já pego minha mochila e saio correndo, entro no carro do Pedro. Esse até se assusta com minha atitude.
Pedro - Calma leke, que desespero é esse.
Breno - Vai Pedro, liga esse carro, vamos pra Lapa.
Chegando na Lapa, peço pro Pedro estacionar o carro bem longe do bar, pois o Maurício conhecia bem o seu carro e poderia notar. Vamos caminhando, até que o Pedro vê de longe e me olha totalmente abismado. Vemos o Maurício e o Estevão sentados, batendo papo, conversando como dois amigos muito íntimos de longa data.
Breno - Eu não te disse cara, o Maurício não presta.
No choque do Pedro ao ver a cena.
Continua...
Galera, desculpem a demora em postar as continuações, é que minha vida realmente está muito corrida. Não se preocupem com as críticas, não é por isso que não estou postando, e sim a falta de tempo mesmo. Sempre que posso respondo aos e-mails, eles são muito bem vindo. Forte abço a todos.
Multiplosex@hotmail.com
Obs: a continuação, de capítulo 38 está correta, conte todos os contos e vc verão que essa é a numeração, espero que ajude e não se confundam ok. Pois até eu me confundi com tantos capítulos, valeu.
