Reuniões, 06: Guerra de travesseiros

Um conto erótico de Anjo
Categoria: Heterossexual
Contém 730 palavras
Data: 12/05/2010 12:56:46
Última revisão: 12/05/2010 13:54:33

Continuação da série Reuniões e você somente o entenderá na íntegra se ler os anterioresREUNIÕES, SOB O LUAR DO SERTÃO - Guerra de travesseiros

Não nego que Larissa tenha feito minha cabeça, mas lá no fundo eu tinha esperança de que essas férias ajudassem a esquecer, pelo menos temporariamente, as coisas ruins que andam me acontecendo.

A alegria do papai me contagiou e passei a ver aquele mundo de uma maneira diferente. Tudo o que eu enxergava era bonito, arrumado e alegre. A casa onde papai viveu parecia construída de sonhos, iguais aos que procuro viver...

(Impressões iniciais de Flávia)

Larissa pede desculpas

5° Dia

Voltamos e as garotas ficaram de cochichos comigo. Nat estava no quarto pequeno conversando com Silvia e Cíntia quando entrei acabrunhada.

- Primo eu queria voltar a pedir desculpas pelo que aconteceu ontem...

- Deixa disso loira não foi nada. Vem cá, deita com a gente!

- Queria também te agradecer pelo lençol – refiro a ida do primo ao quarto enquanto dormia.

- Que lençol, amorzinho – perguntou Cíntia e Nat conta a ela sobre o que fizera. – Isso é normal prima! Ele não dorme antes de ver que tudo está bem, é meu anjo da guarda e de vocês também – abraça e beija o rosto do primo.

- Viu sua ingrata! – Silvia aproveita para retaliar. – Enquanto tu ficas dando coice nele, ele te retribui com carinho.

- Ô gente! Eu já pedi desculpas... – saio envergonhada do quarto indo a direção à sala.

Nat levanta e me segue.

- Garotas esperem aqui que vou conversar com ela...

Fico estava sentada no canteiro das rosas vermelhas, cabisbaixa. Nat achega de leve sentando a meu lado.

- Que é isso prima! Deixa de besteira...

- A mana tem razão. Eu sou uma grossa que não sabe reconhecer o que de bom fazem por mim – soluço baixinho, chorando de leve.

- Ô menina, deixa disso – me abraça. – Não és grossa coisa nenhuma, somente estavas cansada da viagem e eu fiz uma coisa que sabia que não gostavas só para te chatear.

Ficar sentado no canteiro não é nada cômodo, por isso ele convida.

- Vamos sentar no banco, que é mais confortável – levanta segurando minha mão. – Vamos conversar um pouco.

Nat fala por muito tempo tentando levantar meu ânimo, mas continuo chorando baixinho. As costas estavam ficando doloridas.

- Vamos dormir que amanhã você esquece – acaricia me rosto.

Levanta ainda segurando minha mão e sigo sem resistir. Passa o braço por meus ombros abraçando, na porta paro.

- Primo...

Sem lhe dar tempo para responder seguro o seu rosto e beijo de mansinho sua boca quente. Nat não fala, apenas deixa-se beijar. Entramos.

A algazarra estava formada. Silvia havia iniciado uma batalha de travesseiros e corria atrás das primas atacando-as com ferocidade.

Cíntia correu para abraçar o primo soltando gostosas gargalhadas.

- Amorzinho está a maior bagunça em tua casa – falou se escondendo atrás de Nat do ataque de Isabelle.

Cíntia estava como sempre ficou, só de calcinha. Vejo que Silvia também tinha aderido assim como Isabelle, porém mantendo a camisa. Não vi Flávia.

Sou atacada por Isabelle e Silvia ao mesmo tempo e entro na brincadeira como que esquecendo por completo a tristeza. Ficamos naquela guerra sem fim até que, cansadas, nos jogamos em nossos leitos. Nat entra no banheiro para tomar um refrescante banho antes de deitar e ao sair dirige-se para o quarto grande onde bate à porta pedindo licença para entrar.

- Ô meninas, dá licença que vou pegar minha roupa.

- Deixa de frescura e entra logo, primo – reclamo brincando, Nat entra.

- Não lhe entendo, dona Larissa! Ontem mesmo a senhora brigou por eu entrar no seu quarto sem anunciar, e agora me chama de fresco por bater na porta? – põe as mãos na cintura e requebra. – Se decida logo: devo continuar machão brigando com a senhora ou fresco?

Soltamos gostosas gargalhadas.

- Deixa-me ver se o teu negócio é de homem ou de fresco? – arranco a toalha e o primo fica nu.

Nat esconde o sexo com as mãos encenando indignação enquanto, brincando, faço cara de espanto e cubra a boca.

- Hó meu Deus! Como é grande...

Pego a toalha e jogo pro primo, que se cobre e escolhe uma cueca limpa. Ao sair dá beijos em nossos rostos e vai para seu colchonete.

Graças a Deus tive coragem de reconhecer a minha grossura, Silvia tem razão em me jogar na cara. Meu orgulho é bem maior que minha razão.

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