Nanda, belissima garota de seus 22 anos, chega em casa, e encontra sua mãe com uma carta nas mãos.
- Filha, diz ela. - É uma carta do seu tio Lauro. Ele diz que esteve com o Tom, e diz aqui que ele está muito mal...
Nanda, aflita, pega a carta nas mãos e lê. A carta do tio Lauro diz que Tom, seu irmão de 24 anos, está bebendo muito e que tem faltado muito ao trabalho.
Tom morava em outro estado, e saira da sua cidade há alguns anos. A carta dizia que Tom andava amargurado por causa de uma mulher, por quem se apaixonara e que a deixara.
- Mami, to precoupada com ele...! - diz Nanda. - ele pode estar muito mal mesmo...!
- Filha, teu pai diz que vai viajar até lá...
- Mas, papai está meio doente...
- Mas ele vai, filha... teu irmão precisa de nós...
Nanda pensa um pouco.
- Mãe, eu vou até o meu irmão..!
- Mas, filha, vc vai se casar daqui um mês... não pode...!
- Posso sim... eu falo com o Beto (seu noivo)... ele vai entender...
- Mas filha...
- Nada de mas... eu já decidi! eu vou até lá...
Dois dias depois, Nanda se despede dos pais na rodoviária. Ela acena pela janela, com lágrimas nos olhos. Não era acostumada a deixa-los sózinhos.
Horas depois, o ônibus faz uma primeira parada, já nos limites do estado. Nanda desce para ir a uma toalete e beber um refrigerante. Ao passar pelo bar, dois rapazes a observam, pasmos diante de tanta beleza.
- caramba...! olha só que cavala! - diz um deles...
- rapaz! que potranca boa.... como é linda, cara! olha que corpo...
Realmente, Nanda era de "parar o trânsito". Dona de uma beleza sem afetação, e um corpo cheio de curvas, tentador ao extreme, no entanto, ela não apelava para nenhum artificio para chamar a atenção. Ela se mantinha alheia a todo aquele frenesi provocado no machario por onde passasse. Era estremamente familia, e amava seu noivo, o Beto, com quem pretendia se casar dali a um mês. Beto não queria esperar mais. Amava Nanda, desejava Nanda, e não queria perdê-la por nada no mundo.
Nanda sorriu ao se lembrar de Beto, quando se despediram e do beijo que trocaram. Sabia que o noivo a desejava muito, mas ela pretendia entregar-se a ele somente na noite de nupcias.
Os dois homens a seguiram com o olhar, até ela entrar na toalete. E de novo, quando ela saia, estes permaneceram ali, acompanhando o mover gracioso daquele corpo de deusa.
- é areia demais pro nosso caminhãozinho, disse um deles.
- rapaz... veja... ela deve ter um par de coxas deliciosas... branquinhas.... macias.....ah!
O outro concordou. Nanda, ou Fernanda, ou mesmo Fer, como a chamavam as vezes, tinha cabelos ondulados negros, e a pele alva, rósea... as sobrancelhas eram negras e grossas, e a boca, de lábios carnudos, os olhos negros e expressivos, formavam um conjunto extremamente agradável. Nanda tinha um corpo cheio de curvas (parecida com a Francine, do BBB), e era o sonho de 10 entre 10 homens da sua cidade. Um sonho de garota.
Retomada a viagem, Nanda dormiu. Sonhou com os pais, o noivo, e com Tom. Despertou, aflita. No sonho, via Tom muito triste. Seu coração se apertou todo. Amava o irmão e lhe doia saber que ele estava tendo problemas.
N aproxima parada, Fernanda desceu e foi tomar um café. Um rapaz, assim como todos os outros, não tirava os olhos dela. Ele se aproximou.
- olá.. meu nome é Fred.
- O meu é Nanda. Fernanda.
- O meu é Frederico... não vá rir...
Nanda apenas sorriu. Não era acostumada a falar com estranhos. Mas aquele parecia confiável.
- vai pra onde, Nanda?
- até Minas... eu vim de Mogi.
- ah, conheço lá. Belo lugar...
- que bom... e vc?
- vou até Belô... sou fotografo..
- é?/ que legal...
- vc é modelo?
- eu???? claro que não...rsrsrs
- eu juraria que vc era modelo...
- tá bricnando comigo..rsrsrs.
- não... vc tgeria futuro como modelo...façlo sério!
- ah, não tenho não..rsrsr
- gotaria de fazer um testecomigo?
- sinto muito... mas minha viagem é urgente... não posso parar pra nada...
- que pena... é uma pena mesmo...
- Bem, Frederico, preciso ir..rsrsrs...meu onibus está saindo...
Ela deu um sorriso que amoleceu o cara, e saiu andando. Os olhos do rapaz passearam pelas costas da graciosa garota, sonhando. Sonhando com ela posando para ele, e com poquissima roupa. Mas sabia que jamais a veria de novo,
No dia seguinte, eis que o onibus chega a Vale Verde, onde Tom morava. Cidade média, mas simpática. Nanda gostava, lembrava um pouco sua Mogi.
Sua mãe conversara com Tom, pelo telefone, avissando que Nanda estava a caminho. Por isso, Nanda estranhou não ver Tom por ali. Pegou um táxi e foi em direção ao endereço que tinha do irmão. Era uma casa pequena, mas bem bonita. Nanda entrou pela portão, e tocou a campainha. Várias vezes. Será que Tom havia saido? Tocou mais vezes, sem sucesso. Resolveu procurar um hotel, e depois saber de Tom. Quando ia sair pelo portão, a porta da casa se abre. Nanda se volta, e vê o rapaz de cabelos desgrenhados e olhos inchados de dormir.
- Tom!! - exclama a bela garota, indo em direção do irmão. Se abraçam e se beijam na face.
- Nanda... como vc está bonita! - exclama o rapaz, por sua vez.
- e vc está um caco...rsrsrsr... dormiu demais e se esqueceu da mana, é?
- desculpe... perdi a hora... desculpe..
- to brincando... tudo bem.... eu entendo...rsrsr
Entraram na casa. Nanda percebera o discreto cheiro de alcool em Tom. Então era verdade. Ele estava bebendo.
Tom mostrou a irmã a casa, e aquele que seria o seu quarto. A principio, ela ficaria por um mês, ou até sentr que o irmão estava recuperado. Ela gostou da casa. Seu quarto era espaçoso e aconchegante. Uma janela dava para o quintal, onde havia arvores e plantas. Do jeito que ela gostava. Tomou uma ducha e logo desceu para conversar com o irmão. Havia muito o que falarem.
.x.xx..x.x.x.x.x.x.
Nanda falou sobre o seu noivo, e Tom ouvia atentamente. Não falava muito de si, apenas do seu trabalho. Nanda percebeu que ele ganhava bem, pois sua casa era bem mobiliada. Ela se propôs a fazer o jantar. Preparou um spaghetti como só ela sabia fazer. E tb por que esse era o prato predileto do irmão. Ele abriu um vinho, e o jantar foi agradável. Conversaram muito, até tarde da noite. até que ela ficou com sono e foi se deitar. Tom disse que ele sairia cedo para o trabalho, e que ela poderia ficar a vontade, podendo sair pra conhecer a cidade.
E foi isso que ela fez, no dia seguinte. Era uma manhã de sol maravilhoso, fresco. E Nanda usou um vestido estampada, de cores suaves. Andou pela rua, entrou em shoppings.. o povo por ali parecia bem simpatico. Ela andava nas calçadas, e sua beleza chamava a atenção de todos que passassem por ela. Ela sorria, feliz em entar ali, e em poder ajudar o irmão. Ela resolvera perguntar sobre a tal namorada logo mais a noite. Não queria assustá-lo, nem devassar sua intimidade.
Nanda, absorta em seus pensamentos, ao passar por uma borracharia, não percebeu o homem, manchado de graxa, deitado no solo, prester a se colocar sob um veículo. O homem vê aquele monumento vindo pela calçada, e pára.
- minha nossa...! parece um anjo... - chega a balbuciar.
Nanda continua andando, e nisso, um pequeno redemoinho se forma próximo a ela. Ela se assusta, pois o torvelinho que se forma eleva sua saia ao alto. O homem não crê quando vê pernas e coxas expostas... ele engole em seco. Nanda segura o vestido, mas o homem está num angulo privilegiado. Seu coração bate forte quando vislumbra, lá no alto das coxas da beça garota, a calcinha rosa... Ele suspira, quando o torvelinho se vai. Tem que se resignar. Tudo que é bom dura pouco, pensa. Nanda segue seu caminho, longo de redemoinho atrevido.
Já em casa, Nanda recebe uma ligação de Tom, que avisava que não poderia ir almoçar, e pedia desculpas.
Nanda aproveitou e arrrumou toda a casa. No almoço, fez um sanduiche apenas. Depois saiu até o portão, no instante em que um carro estacionava na casa vizinha. Do carro desceu um rapaz, já olhando diretamente para Nanda. Esta olhou pro lado oposto. Mas ela teve que se voltar, pois o rapaz falou com ela.
- oi.. vc é a Nanda, aposto...
Ela se voltou.
- Sou sim... e vc?
- Sou Miguel, teu vizinho... o Tom é meu amigo...
- ah, legal... cheguei ontem...
- to sabendo... vai ficar muito tempo?
- alguns dias, talvez um mês...
- de repente, vc fica mais...rsrsrs..
- vc e o Tom saem juntos?
- as vezes... ele anda meio sumido... mas a gente costuma bater uma bola, sim...
- legal... agora vou entrar...
- Nanda... a gente poderia sair qualquer dia desses?
- não posso...
- por que?
- sou noiva... e vou me casar daqui a um mês....rsrsrs
Ela sorri e entra. Ele fica ali, olhando aquele andar, aquelas ancas se movendo, suaves... e pensa que jamais vira mulher mais formosa que aquela. E o fato dela ser noiva, a tornava ainda mais.... cobiçável..
- sinto que vou me dar bem... pensou, indo em direção a sua casa.
Tom chegou em casa, e levava pizzas. Nanda o recebeu feliz, abraçando e beijando-o, efusivamente. Tom parecia mais disposto, mais animado. E Nanda, feliz, sabia que era sua presença que o alegrava.
Comeram a pizza no jantar, rindo. Nanda lhe falou sobre Miguel.
- olha, toma cuidado... esse é um pegador...
- pegador? rsrsrs... o que é isso?
- pegador... é um cara que não fica com apenas uma, mas com várias...
- e vc.. é um pegador? rsrs
- eu?... não!!! - riu ele. - sou calmo...
- mano, preciso te falar de uma coisa...
- pode falar...
- minha vinda aqui não é apenas pra te visitar... é por que..
- sim...?
- Tio Lauro escreveu uma carta pra mamãe... dizendo que vc estava pra baixo, por causa de uma mulher...
- Esse tio Lauro... fofoqueiro... ele passou por aqui, me fez uma visita... e corre a preocupar vcs por nada...
- por nada mesmo?
- bem... eu tinha uma namorada... a Iolanda...
- e ela?
- bem... acabamos... e..bem, eu prefiro não falar sobre ela...
Nanda, prudente, acatou.
- Tudo bem... como vc quiser... mas quero que saiba que estou muito feliz em estar com vc aqui.
- Ah, o pessoal do banco quer te conhecer... falei que minha irmã, a garota mais linda de Mogi, estava aqui...
- ah, não! vc não fez isso...
- to brincando... mas vou te levar ao clube dos bancários no sabado... lá tem piscina...
- mas, mano, eu nunca fui a uma piscina... eu morro de vergonha...
-ah, não acredito... !!
- é serío...
- bem.. vai ter que superar isso... quero mostrar a irmã linda que eu tenho.... vão todos babar..rsrsrsr
- vc é terrível..rsrsrs....não sei se vou... prefiro ficar aqui, conversando com vc...
- bem.. vamos ver, ok?
Nanda lavou a louça, e depois foi ver tv. Tom logo foi se deitar, cansado.
Nanda viu um filme romantico, e ficou pensando em Beto. O que ele estaria fazendo agora, naquele momento? Sabia que ele estava pensando nela. Sorriu ao se lembrar de um encontro dos dois. Ela permitia certas caricias do noivo, assim como ele a tocar nos seios por sobre o tecido. Certa vez, se beijavam, e a mão de Beto subira por suas grossas e sedosas coxas... ela suspirara... adorava aquela caricia, mas detera a mão do noivo, que já se insinuara perigosamente.
Seu rosto se fecha ao lembrar de Tio Lauro. Há nove anos atrás, ela tinha apenas 14 anos, e nunca estranhara por que Tio Lauro a enchia de presentes. Depois entendera por que. O homem passou a pegá-la na saida da escola. Depois, sabendo que ela gostava muito dele, passou a querer uma aproximação ainda maior, sempre que estavam sozinhos. Um dia, a presenteou com um jogo de calcinhas, pedindo que não mostrasse a sua mãe. Ela gostou do presente, na sua ingenuidade. Mas ela ficou pasma quando ele pediu que ela lhe mostrasse como a peça ficara no seu corpo. Ela, com medo de magoá-lo, levantara o vestido, mostrando-se. Ele mal se continha de tanta excitação. Isso se repetiu várias vezes, depois vieram as bolinações, às escondidas. Tio Lauro se surpreendera pela farta penugem negra que Nanda tinha entre as coxas... até que ela dera um basta. Tio Lauro, amedrontado, parou com o assédio. Mas ela ficara traumatizada... jamais deveria ter permitido que o seu tio lhe tocasse tão intimamente, chegando a introduzir seu dedo por várias vezes!
Nanda chora ao se recordar. Perdoara o tio, porém ela não fora mais a mesma. Achava que a formosura do seu corpo fosse um empécilho. Os os homens a via apenas como objeto de desejo, achava. E o pobre do Beto é quem pagava o pato, tendo que esperar o casamento para tê-la por inteira.
Cansada, Nanda vai até o seu quarto e adormece.
No sábado, Nanda percebeu que Tom saira cedo. E ele só voltou após o meio dia. Ela havia preparado o almoço, mas ele entrou em casa sem que ela percebesse, e foi para o seu quarto. Nanda bateu a porta, mas ele não atendeu. Ela abriu a porta e entrou. Tom estava deitado na sua cama, e pelo jeito, se deitara ao sair do chuveiro. A roupa estava espalhada pelo assoalho. Ela pegou a camisa e cheirou. Alcool. ´Nanda estremeceu quando um pensamento lhe irrompeu a mente. Será que Tom, além de beber, usava drogas? Ela não quiz acreditar naquilo. Ela saiu silenciosamente do quarto, levando as roupas sujas.
Bem mais tarde, Tom apareceu na sala.
- Oi...
- Oi - respondeu ela. - dormiu bem?
- como uma pedra... desculpe se não vim almoçar... o pessoal do banco convidou para uma partida de pocker e eu não pude recusar...adoro pocker...
- tudo bem... mas eu fiquei preocupada...
- desculpe, maninha... vem cá... - chamou ele.
Ele sentou-se ao lado dele, deixando-se abraçar pelo irmão.
- eu não faço mais isso, prometo... tua companhia é mil vezes melhor que o daqueles marmanjos...rsrsrs..
- bem... obrigada..rsrs...
- mana, tua companhia me faz tão bem... hoje sou todo teu, prometo...
- mano, não se preocupe comigo... eu fiquei bem aqui...
- eu sei... mas vc veio de tão longe pra me fazer companhia, e eu fico com aqueles marmanjos...
- tem certeza de que era com eles que estava...? não hacia nenhuma gata?
- não. Desde que aquela desgraçada... quero dizer....
Nanda sorri. Ele se traiu.
- Mano, fale sobre ela.
Ele olhou para a irmã, e esta o acariciou na face, no queixo,nos cabelos... Não satisfeita, encheu seu rsoto de beijinhos.
- hmmm.. assim fico mal acostumado...rsrsrs
- adoro vc... não quero que nada de mal te aconteça.. - diz ela, se aninhando nos braços do rapaz.
- bem... vou te falar dela...
E Tom contou sobre o seu malsucedido romance. Conhecera a garota e se apaixonara. Ele tinha até planos de se casar com ela, de levá-la para conhecer seus pais. Mas um colega lhe dissera para abrir os olhos, e ele não deu crédito. Logo ele teria uma surpresa desagradável. A sua namorada o traia com seu proprio chefe. Tom pensaraem sair do banco, mas resolveu ficar, pois seu chefe pedira transferência. Mas afundou na bebida. Bebia compulsivamente, quase todos os dias. E essa era sua história.
- oh, mano... vc tem que reagir...
- to tentando...rsrsrs
- vc é tão bonito... aposto que tem assim de menina atrás de vc...
- vc acha? mas eu ando meio desinteressado...
- vc está é com medo das mulheres... não precisa ser assim...
- ah se todas fossem igual a vc...rsrsrsr...
- bobo... eu não sou melhor que ninguém...
- pois eu acho que é... linda, sincera, fantástica...
- ah...pare!! vc me faz rir...
- falei a verdade... juro!1
- tuido bem.. acredito... agora me ouve: eu vou ficar com vc até vc ficar bem... vou te encher de atenção até vc enjoar, viu? vou te encher de carinho, de beijinho, de afago, de tudo... até vc ficar bem de novo... eu não vou me casar sabendo que vc não está bem...
- mana.. vc é demais...rsrsrs..
- sou meso..rsrs... vc vai ver.. vou te sufocar de amor... pode acreditar...
- hmmm.. que bom.... a gata mais linda de Mogi me sufocando de amor...rsrsrs
Os dois riram pra valer.
Mais tarde, Nanda resolveu dar uma volta pela cidade. Ao sair, ouve a voz de Miguel.
- E ai, quer uma carona?
Ela se voltou, sorrindo. O que aquele cara queria com ela? No fundo, ela sabia.
- bem, se vc vai na direção norte...
- é pra lá mesmo que vou... que coincidencia....rsrsr
A Nanda não restou senão aceitar o convite. Miguel deveria saber mais sobre o que Tom fazia. Tanto que aceitou tomar um refrigerante com ele numa lanchonete. Encheu o rapaz de perguntas, mas este não pdoe nada revelar, além do que ela já sabia. Andaram por vários lugares, e Miguel cada vez mais fica intimo da bela garota. Ele era divertido e não era feio. Nanda, porém, o achou apenas uma companhia agradável. Mas teve que aceitar a idéia de que ele era bem atraente. Escurecia quando ela voltou para casa com o rapaz. Ao se despedir, ele a beijou na face, ela retribuindo o gesto. Marcaram para se verem no dia seguinte.
Tom não estava, e Nanda foi-se para o seu quarto, cansada. Tomou uma ducha, e se vestiu. Colocou uma camisolinha curta, de tecido fino e sedoso. Olhou-se no espelho. Ela tinha que convir: era uma fêmea e tanto. Sorriu ao se lembrar de Miguel. Então resolveu descer até a cozinha para beber agua. Atravessou a sala, e então viu Tom deitado no sofá, olhando TV.
- Mano... vc já chegou? - perguntou ela.
- Oi... não queria te acordar... achei que estava dormindo...
- ainda não... que bom... achei que não ia te ver agora a noite...
- como foi o dia? - perguntou ele, olhando para ela, dos pés a cabeça. Tom sabia que tinha uma irmã adorável, linda, cobiçada. Não pode deixar de sentir um certo ciùme ao saber que saira com Miguel.
- foi legal.. o Miguel é divertido..rsrsr
- bem.. só toma cuidado... vc sabe...
- hmmm... que bom.... tenho um mano ciumento.
Ela senta-se ao lado dele, sorrindo.
- tenho que cuidar da sua integridade fisica...rsrsrs...
- bobo.. eu me cuido muito bem... mas achei fofo vc sentir ciumes...rsrsrs..
- não é ciume, boba... é cuidado de irmão mais velho...
- tudo bem... mas adorei!
E ela encheu o irmão de beijinhos na face.
- Adoro vc...rsrsrs.
- Tb te adoro...
- Olha, fiz uns sanduiches...deixei na geladeira...
- obrigado... mas estou sem fome...
- vc não bebeu, bão?
- só uma lata, juro...
- tudo bem...
Ela se levanta. Ela é a pura imagem da beleza.
- Mano... vou me deitar... adoro ficar com vc, mas vc tem que ir dormir também...
- já vou... pena que vc está com sono...
- eu ficaria com vc a noite toda aqui, te fazendo carinho....rsrsrs... mas...
- eu sei... que pena... vou me deitar também...
Ele se levantou, e ela se abraçou a ele, o beijando na face.
- Mano... - diz ela, com suavidade. - vc tem que superar essa fase...
- eu já estou superando... com vc aqui..
- eu vou te ajudar no que for possível... adoro vc...!
- tb te adoro...! e toma cuidado com esse miguel....
Ela sorriu, indo em direção ao seu quarto.
- Mana... vc é muita areia pro caminhãozinho desse cara...
Ela riu, fazendo um gesto para ele. que ficou ali olhando-a andar com extrema graça.
- Esse cara acha que vai papar minha irmã, tá enganado! - pensou ele. E logo seu pensamento se voltou para um passado não muito distante. Recordações dolorosas que ele insistia em reviver.
Na manhã seguinte, Nanda e Miguel sairam. Haviam combinado ir ao shopping, onde ela faria algumas compras. Feito isso, foram a lanchonete.
Miguel se mostrava todo solícito, mas ele não perdia uma oportunidade em apreciar os "encantos' da bela garota.
- Então vc vai se casar... - dizia ele.
- Não vejo a hora... é o meu sonho, e o Beto é tudo de bom.
- que inveja desse cara...
- rsrsrs... larga de ser bobo... vc deve andar cheio de meninas...
- mesmo? vc me acha um "gatinho"? rsrs
Ela caiu na gargalhada.
- bem.. vc não é de se jogar fora... mas me fale como é tua amizade com o mano...
- bem... a gente não é amigo pra valer... as vezes a gente se cruza no ginásio e batemos um futsal.. aliás, vc precisa me ver jogando... sou bom pra caramba...
- ah, deve ser... em que mais vc é bom?
- em várias coisas... e principalmente sou bom em saber qual é a garota que serve pra mim...
Nanda o olhou fixamente. Aquela era o inicio de uma cantada, sabia.
- espero que vc logo encontre essa garota... se já não encontrou...
- já encontrei.. - diz ele, sério. E sua mão toca a dela por sobre a mesa.
- Miguel.. eu...
- Nanda... eu sei que vc já percebeu... to super a fim de vc....
- Mas eu só posso te dar minha amizade...
- Mas eu quero muito mais...
Nanda olhou-o nos olhos. Ele parecia sincero. Ela não tinha como negar. Ele era bem agradável, e tb bem persuasivo.
- Miguel... - desconversa. - vc quer me deixar comer o meu sanduiche?
Ele, resignado por ora, sorri.
- tudo bem... mas pense no que te falei...
- ok.. - diz ela.
Um pouco antes do meio dia, ele a deixa em casa.
- vc bem que poderia teus vizinhos .. - diz ele.
- "teus vizinhos", na verdade, é vc, não?
Ele riu.
- Eu moro junto com um amigo, mas ele fica direto no campus. Vou pedir uma pizza para nós, hoje, ok?
- bem... tenho que fazer companhia para o meu irmão... vc sabe...
- ora, teu irmão sabe se virar sem vc...rsrsr... vou te esperar... às 8..certo?
- tudo bem... - sorri Nanda. - eu vou.... tchau. - e ela entrou em casa, deixando o rapaz ali, olhando o manear de quadris da garota, tentando imaginar o que aconteceria logo mais a noite entre eles.
Nanda teve tempo de preparar o almoço para o irmão, que logo chegou. Conversaram bastante, e Tom parecia mais animado.
Após o almoço, ela ficou no seu quarto, conversando longamente com o noivo pelo celular.
- Nandinha, amor, to louco de saudade... - dizia o rapaz.
- eu também, amor... mas logo estaremos juntos...
- Princesa, não vejo a hora de ter vc como minha mulher... ter vc só pra mim...
- eu também... to cheia de saudes dos seus beijos, das suas caricias...
- Nanda... vivo sonhando com vc, com seu corpo...
- hmmm.... logo vc me terá por inteira, meu amor... eu te amo muito....
- te amo demais, tb... queria ter vc aqui, perto de mim, pra te beijar, te tocar....
- hmmm.. meu amor...não faz assim comigo... sabe que te quero tb...
- não vejo a hora de despir vc... bem devagar...
- meu amor... logo serei tua... e vc fará o que quiser comigo....
O diálogo seguiu por quase uma hora... sendo que Fernanda, ao desligar, suspirou profundamente. Beto a excitava com aqueles diálogos, e ela não via a hora de se entregar a ele totalmente. Pôs-se de pé e, só de calcinha, se auto analisou diante do espelho. Pernas e coxas grossas, quadris largos de contornos suaves, a pele branca e sedosa... o ventre liso, e dois seios, nem grandes, nem pequenos, que pareciam dois mamões rijos, sedutores... Satisfeita, Nanda volta a se deitar. Pega um livro para ler, e sem querer, seu pensamento cai em Miguel.
Logo mais a noite, Nanda vai até a sala, toda produzida. Tom saia do seu quarto, quando encontra a irmã.
- oi, mano... ia te avisar... vou até uma pizzaria...
- com o Miguel, aposto...
- sim... deixei teu jantar pronto...
- legal... mas...
- mano, fica tranquilo... eu me cuido bem... o Miguel é apenas um amigo... vc me conhece...rsrs
- Tudo bem... é que vc tá toda linda, e ninguém é de ferro.. toma cuidado..
- hummm.. que fofo.. obrigada pelo elogio...
Nanda usava um vestido preto, em contraste com a pele branca. Estava de arrasar. E Tom não pode deixar de sentir ciumes da sua belissima irmã.
- bem.. toma cuidado...
- vc não quer vir conmosco? o Miguel é legal...
- não... eu tenho que fazer umas ligações...
- tudo bem... eu não vou me demorar.. tchau...
E se abraçou ternamente ao irmão, beijando-o no queixo.
Tom ficou olhando a irmã sair. Reconhecia o quanto a irmã era atraente, e isso o preocupava, pois sabia como eram os do seu sexo. Nanda tinha uma beleza que atraia o desejo dos homens.. e pior, de todo tipo de homem. Pegou seu celular e fez uma ligação.
- oi, Giovana... então, marcamos para amanhã?
Após a pizza, Miguel e Nanda foram ver a ponte sobre o rio que cortava Vale Verde ao meio.
- que lugar lindo... - extasiou-se Nanda.
- vc é que torna tudo mais lindo aqui...
- hmm.. não sabia que vc era poeta..rsrsrs...
- nem eu...rsrsrs...
A mão de Miguel procura a de Nanda, sobre a amurada.
- pensou no que te disse hoje/
- hmmm.. não...rsrsrs...
- que pena...
- bobo... pensei sim... rsrsrs
Miguel se animou.
- e ai?
- Miguel... eu te acho legal, um gato, mas eu sou noiva!!! rsrsrs...
- e dai?
- e dai? vc é incrivel! rsrsrs
Miguel sente a maciez da pele da mão da moça.
Se aproxima ainda mais, a ponto de sentir o perfume dos cabelos dela. Estão apenas os dois ali, e faz penumbra. O momento é agora, pensa o rapaz.
- Nanda... to gostando demais de vc... - sussurra.
Nanda não tem como ficar indiferente àquilo. Vira seu rosto para o dele e o fita.
- Miguel... não insista, vai... - pede ela, com suavidade. Mas sente que está em perido.
- Nanda... acho que amo vc... desde a primeira vez... - a pressão da sua mão sobre a dela aumenta.
Sem ela esperar, ele toma sua boca e a beija. Nanda fica sem reação. Seu coração acelera.
Ele a traz mais para si, e ela, sem saber porque, corresponde aquele beijo.
Miguel pode sentir então o contorno daquele corpo sedutor. Sua mão desliza por sobre a cintura, acompanhando as curvas perigosissimas.
Nanda, então, sai dele.
- Miguel... vc é doido... não podemos....
- desculpe, eu não pude me segurar...
- tudo bem... mas, por favor, não faça mais isso... - diz ela, o rosto sério.
- ok..ok... me perdoe...
- tá perdoado... agora, por favor, me leve pra casa...
Passava da meia noite quando Mugiel estacionou em frente a casa de Tom. Miguel puxa conversa, mas Nanda se esquiva.
- Miguel, foi uma noite ótima.. obrigada...
- a gente se vê amanhã?
- não sei... preciso ficar mais com meu irmão...
- esse cara sabe muito bem ficar sem a maninha...
- não fale assim... eu gosto de ficar com ele...
- tudo bem... vc me liga?
- te ligo... tchau.
Nanda entrou em casa, e Miguel estava na cozinha, bebendo agua.
- oi... ainda acordado?
- tava te esperando...
Nanda esprava uma bronca, pois Tom estava sério.
Mesmo assim, ela o abraça e o beija.
- Tudo bem com vc?
- Tudo... e com vc?
- Estou ótima. Ah.. e fica tranquilo... eu me cuidei direitinho..
- Esse cara tá pegando muito no teu pé...
- Não está, não.. ele é legal...
- Tudo bem... e ele sabe que vc é noiva?
- claro que sabe... e ele não insiste comigo..
Tom pensou. Miguel era um estrategista. Tava ganhando a confiança dela, para depois...
- Bem, mana, eu sei que vc é super cabeça, e não vai cair na conversa do primeiro que aparecer... e eu passei hoje no shopping, e te comprei alguma coisa...
- não precisava... - disse Nanda, olhando a sacola na mão do irmão.
- Eu achei que vc estava precisando de roupa para vestir dentro de casa... ai, imaginei o seu numero, o seu tamanho, e comprei algumas roupas... se nao servir, me fale que eu troco...
- vou experimetnar agora mesmo... - e abrçando o irmão, o beija mais uma vez. - obrigada...
Ela foi para o seu quarto, enquanto Miguel atendia o celular, que começara a tocar.
Nanda, no quarto, tirou as roupas da sacola. Havia duas blusinhas top, duas camisetas, e três shorts. Experimentou as blusas e as camisetas, que ficaram bem. Tom tinha bom gosto, pelo jeito. Então olhou os shorts, que eram de tecido fino. Verificou, e achou-os um tanto pequenos. Experimentou um diante do espelho, e sorriu. Tom não calculara bem o seu tamanho, pensou. O short, na verdade, um micro short, coube bem nela, mas era demasiado curto... experimentou as outras, e eram do mesmo tamanho... mas gostou de todos. Mas jamais ousaria usar fora de casa.
Em seguida, ligou para o irmão.
- mano... adorei... serviram todas...
- é pra usar... - pediu ele.
- vou usar sim... mas os shortinhos, só dentro de casa mesmo...
- legal.. depois vc me mostra como ficaram em vc...rsrsr.
- claro que vou mostrar.... rsrsrssr...
Nanda, que ainda não tirara o ultimo shortinho, olhou-se no espelho. Ficou de lado, de costas, e achou que seu bumbum ficava meio exposto demais... sorriu. "Se é pra usar só dentro de casa, acho que não tem problema..." Sorriu ao se lembrar do rosto de Miguel, logo após o beijo. Sabia o que ele sentia por ela não era apenas amor, como ele dissera, mas desejo... e isso ela poderia ler nos olhos dele... ela estava acostumada aquele olhar nos homens... Deitou-se, lhando o celular ali ao lado.
Lá perto, dentro de casa, Miguel maquinava. Estudava qual seria o próximo passo pra ganhar aquela deusa chamada Nanda. Ela tornara-se uma obsessão para ele. Imagina abraçando e beijando aquele corpo extremamente desejável... O celular toca. Ele atende. E seu coração salta ao ouvir a voz de Nanda.
No dia seguinte, Tom entrou num consultorio odontológico. Uma bela mulher, nos seus 26 anos, o recebeu.
- Oi, Dra... - disse ele, sorridente.
- Que Dra, Tom... entre... tava te esperando...
Logo ele estava sentado na cadeira, tendo sua boca examinada pela bela mulher.
- Bem... vamos precisar fazer uma pequena limpeza... não há carie, mas pode se formar...
Depois, feito o serviço, sairam juntos.
- Tom... vc me disse que tua irmã está morando com vc?
- Morando, não... mas ela vai ficar uns dias por aqui...
- que legal.. to louca pra conhecer ela...
- Hmmm... quem sabe ela me ajuda com vc...
Subiram no carro de Tom.
- Ajudar comigo...? como?
- a te convencer... a ficar comigo...
- Tom... vc é apenas um cliente... e eu sou casada...
- E isso que torna vc ainda mais.... atraente...rsrsrs.
- Vc é terrivel... vou contar pro meu marido...rsrsrs
O carro parou num local ermo da cidade. Não havia ninguém por perto.
Tom toma Giovanna nos braços e se beijam. O beijo se torna cada vez mais quente. A mão de Tom sobe o vestido da moça, revelando um belo par de coxas. Giovana era uma bela ruiva, e eles haviam se conhecido quando Tom fora fazer um canal. Ela era casa, mas sucumbira ao charme de Tom.
A mão ansiosa da moça abriu o ziper da calça de Tom, e liberou seu membro, já durissimo...
- Nossa, Tom... cada vez parece maior.... - diz ela, entre admirada e excitada. Sua boca sedenta desce em direção aquela tora de carne rija, e Tom geme alto, ao sentir o contato daqueles lábios na sua parte mais sensivel.
Pouco depois, Giovana cavalga Tom. Ela sente-se aberta ao meio ao sentir-se penetrada. Sente o membro latejante dentro de si, justo, apertado, em fogo... Ela geme alto, e entrega-se áquele momento de intenso desejo.
- Tom...oooh... vou gozar... vou gozar...oooh...- geme a bela moça.
Ela experimenta orgasmos avassaladores. Logo ele tb explode dentro dela. Tão intensamente, que Giovana se sente toda preenchida por aquele liquido quente.
- oooh.. - geme a garota, os movimentos já diminuindo. - aah...
Ela sai de Tom, e olha o membro ainda duro. Absurdamente grande e grosso, lubrificado, todo melecado... Sua mão esfrega, arrancando quase um urro do rapaz, que se contorce ante aquele ousado toque. A bela ruiva cola sua boca na dele, e se beijam longa e sensualmente.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Tom chega em casa e não vê sinal de Nanda. Ela saira. Deita-se no sofá e revive os momentos há poucos vividos. Giovana era demais,pensou. Tom ainda não se apaixonara por ela, mas isso era bem possível de acontecer. Ela era linda, inteligente... e casada. Mas isso era um aditivo amais para ele. Ela era proibida. E isso tornava o jogo mais excitante. E ele precisava dela... para esquecer da outra.
Nanda e Miguel estavam na sala da casa deste. E não demorou para que se beijassem. Ela agora não o repeliu, e o beijo já durava uns dois minutos.
- Vc é linda... - sussurra o rapaz. - já te disseram isso?
- poucas vezes...rsrsr.... - disse ela.
- não acredito... - a mão acariciava os cabelos da moça. - teu noivo é um cara com uma sorte absurda...
- vc acha?
- acho... to ligadaço em vc, linda...
- vamos devagar... eu nem sei o que estou fazendo aqui...
- acho que eu sei.... vc gosta de mim...
- pode ser... mas nada vai me fazer mudar de ídéia...
- bem.. eu vou tentar...
Miguel buscou novamente aqueles lábios deliciosos, e se beijaram. Agora sua mão poucou por sobre os joelhos dela, que estava de saia. A mão subiu um tanto. Ele não acreditou no quando aquelas coxas eram macias, deliciosas. Mas ele conseguiu ir somente até a metade, por que ela a deteve.
- hmm hmm... pode parar... rsrsr.. - pediu ela.
- deixa, vai...
- não... e eu preciso ir... meu irmão já deve ter chegado..
Ela se levanta, e se recompõe. Miguel olha, seus olhos passeando por aquele corpo de beleza sem igual.
- Ok, Affrodite... - disse ele.
- Oque? Afrodite? rsrsrs...
- Saiu sem querer.... - disse ele, levantando-se. O dia fora bom,, ele pensou. Ela já estava quase na dele.
Nanda se despediu dele com um beijo. Seu corpo pedia que ela ficasse mais, mas sua consciência mandava que ela fosse embora dali o mais rápido possível.
Encontrou Tom na sala, vendo um filme.
- OI.. - disse ela, feliz em ver o irmão bem..
- Oi, mana... onde andava?
- Dei uma volta... e vc, parece bem a vontade, heim?
Tom estava apenas de calção, e sem camisa.
- É verdade.... tá um calor..
- Muito calor... - diz ela. - e ai, me conta o que tem feito...
- nada demais...
- Bem.. eu vou lá em cima me trocar, e já volto pra gente conversar.... to cheia de saudade..rsrsr
Tom sorriu.
Nanda correu pro quarto, pensando em Miguel e nos beijos que trocaram. Miguel era um problema, admitiu.
Tomou uma ducha, e depois pensou no que vestiria. Viu os shortinhos e sorriu. Tom dissera que gostaria de vê-la com as roupas que ele lhe dera. Escolheu a blusinha top preta, e o shortinho de igual cor, com bolinhas amarelas. Ohou-se no espelho. Pensou em como ficaria Miguel se a visse assim. Sorriu com certa malicia. Então foi até a sala.
Tom estava de costas, e ela se aproximou.
- mano, veja como ficou em mim o que vc me deu..
Tom se voltou, e não pode conter a admiração.
- caramba, Nanda... ficou legal demais em vc...
- vc acha mesmo? disse ela, dando uma volta.
- acho...
- Eu acho que ficou curto demais...rsrsr...
- bem... vc só vai usar dentro de casa... não faz mal...
- é mesmo... que bom que vc gostou...!
Ela senta-se perto dele, e o abraça carinhosamente.
- Mano... fico feliz em te ver mais animado... que bom!
- Por sua causa... vc me trouxe alegria, sabe?
- Não acredito... eu??
- claro... vc é uma irmã e tanto...
- eu vim pra isso... pra te ajudar, querido...
- e vc está ajudando muito...
- gostaria de fazer muito mais... vc sabe que te adoro...
- mana... esse shortinho ficou bem demais em vc...
Ela, feliz, ficou de pé, exibindo-se a ele.
- eu tb achei uma graça... um pouco curto só..rsrsrs..
- bem... é s´´o não sair a rua... senão pode acontecer acidentes...rsrsrs
Ela então senta-se no colo do irmão.
- mano... logo eu vou embora, mas vou sentir tua falta demais, sabia...?
- tb vou sentir tua falta...
- mas até lá, eu vou te encher de carinho, de amor... vc vai ver...rsrsr
- que tal começar agora? - disse ele, deivertido.
E ela então enche seu rosto de beijinhos.
- ah, Nanda...rsrsr... vc é demais...
- gosta? - diz ela, mordendo seu queixo.
- adoro... pena que vc vai embora logo...
- é.. vc já está muito bem...
- sei... e será melhor vc ir, pois o vizinho ai não te dá folga...
- hmm.. lávem vc...
- eu me preocupo... vc é uma garota e tanto... é linda demais... o cara deve estar super a fim de vc..
- eu me cuido...
- ainda mais com essas pernas e essas coxas que vc tem....rsrsrsr...
- hmmm.. gostei do elogio... vc também é um gato...rsrsrs.
A mão de Tom pousou um pouco acima dos joelhos da irmã. Ela lembrou-se de Miguel, que fizera o mesmo.
Ela se aninha no irmão, enquanto sente a mão dele subir suavemente pelas suas grossas e macias coxas, até a parte de cima e descer. Ela adorou aquela caricia, e sentiu que Tom gostou muito de fazer aquilo. Tanto que não saiu do seu colo. Beijou o queixo do irmão mais uma vez, ele fazendo o mesmo. A mão subiu mais uma vez, e Tom pode sentir toda a maciez deliciosa daquela pele.
- mano... vc tá namorando alguém?
- bem.. eu..
- é que um dia uma tal de Giovana ligou várias vezes pra cá...
- é minha dentista... e é casada..rsrsrs...
- hmmm.. vc bem que poderia arranjar uma nova namorada...
- vou pensar nisso...
- Hmmm.. to dorando ficar no teu colo... deixa eu ficar só mais um pouco?
- ele é todo teu... rsrsrs
ELa se aninhou nele, ainda mais. Sentiu a mão do irmão subir novamente por suas coxas, indo até a parte de cima, e subindo o shortinho ainda mais. Ela permitiu aquela caricia. Afinal era seu irmão, e não tinha nada demais.
- adoro vc.. - disse ela, olhando-o nos olhos.
E Tom a beijou na boca.
- Ops... - exclamou Tom - foi sem querer...rsrsr...
Nanda caiu na gargalhada, e aproveitou para tirar uma onda do irmão.
- hmm.. onde vc aprendeu a beijar bem assim? rsrsrsrs...
- acha mesmo? tá zoando comigo....
- nada a ver... vc beija bem... hmm... quem perdeu foi a besta que te largou...
Nanda se deu conta do mico.
- oh, desculpe... esqueci...
Tom sorriu.
- Não se preocupe... eu fui um corno... e nada pode mudar isso...
Ele olhou para ela, e caiu na gargalhada. Nanda riu também. Sinal que Tom estava superando a tal "dor de corno".
Nanda levantou-se, então.
- Mano, tá bom demais ficar com vc aqui, mas vou ter que ir pro meu quarto. Prometi ligar pro Beto.
- diz que mandei um abraço. Nanda sorriu e foi até o seu quarto.
Dia seguinte, bem cedo, Giovana vê o carro de Tom estacionar, e, olhando em volta, rapidamente entra no veículo.
- oi.. - diz ela. - pensei que vc não viria mais...
- liguei pro gerente e avisei que teria que fazer um exame médido...
- essa tá ficando velha... - diz Giovana, rindo.
- e vc, o que vai dizer aos seus clientes?
- vou dizer que estava... tratando de outro cliente... a domicilio...
- Esse cliente tá precisando demais desse tratamento...rsrs... - diz Tom, entre excitado e divertido.
O tal "tratamento" acontece num motel de beira de estrada.
Tom, já de cuecas, não se contém de excitação ao ver a deliciosa odontóloga se despir para ele, lentamente. Ela já não se cabe de tanta excitação.
- hmmm. diz ela. - hoje vc está aceso, heim? rsrsrsrs...
- caramba, vendo um corpo tesudo como o teu... quem resiste?
Giovana está apenas de calcinha... ele olha as pernas, as coxas... e a calcinha inchada... os seios rijos e sedutores...
- a calcinha deixo pra vc tirar...
E Tom tira a calcinha da amante da maneira mais insólita... e mais excitante possível. Ele arranca a pecinha com os dentes, sentindo nas narinas o aroma que exala do meio das coxas, agora entreabertas, daquela vulva ruiva e de pêlos fartos. Giovana geme alto quando sente a lingua lhe tocar seu recanto mais intimo.
- ooooh.. Tom....Tom....
Tom não dá trégua. A beija com maestria, fazendo-a ter orgasmos várias vezes.
Depois, é a vez dela... que se deleita quando tem o imenso membro do rapaz nas mãos. Ela nem consegue abarca-lo, de tão grande que é.
- gosto de ver "ele" assim... crescendo.... crescendo... - diz ela, lambendo a cabaça rubra, arrancando um gemido do rapaz. Ela beija toda a extensão do membro, a mão apalpando o saco, levando o amante a loucura.
Depois, ela esfrega, suavemente, o membro de Tom, ainda admirada pelas dimensões ganhas.
- Tesuda... - sussurra ele, arqueando o corpo de desejo.
Ela, brincalhona, mede quantos palmos ele tem "ali".
- credo!! dois palmos!!
- vem, gostosa... - pede ele.
E ela atende. Como boa amazona, ela monta em Tom. Ajeita a vara pulsante do rapaz na entrada da sua encharcada grutinha, e vai descendo... ela fecha os olhos, aquele é um momento único. Ela se sente toda dele, sente as entranhas queimando como se um grosso ferro em brasas entrasse dentro dela. Ela geme alto quando sente a cabeça do membro de Tom lhe tocar em cheio o útero.
Nanda acorda, e abre a janela. Está de camisola ainda. Pensa que em breve estará indo embora, e se casar com Beto. Deita-se na cama, e Miguel vem a sua cabeça. Os beijos de Miguel. Sabia o que ele queria com ela: sexo. Ela sentia-se um tanto culpada, pois traíra Beto, mesmo não se entregando a Miguel. Ela jamais pensara em trair o namorado. Mas o clima daquela cidade tinha algo de diferente, que mexia com a cabeça dela. Por outro lado, tinha seu irmão Tom. Sorriu ao constatar que ele já estava melhor. Fazia dias que não sentira cheiro de alcool nele. E como gostava do irmão, dos carinhos e dos beijos dele. Sentiria muita falta de se denguear, de se aninhar no colo do irmão. Sabia que ele sentiria também falta dela. Mas sabia que ainda faltavam vários dias para ela, enfim, ir embora dali.
Giovana saltou da cama ao toque do seu celular. Tom ficou ali, o membro ainda apontado par ao alto. Fazia duas horas que eles estavam ali. Sem interrupção.
- é o meu marido...! - exclama ela, preocupada. Ela atende o chamado, diz alguma coisa e desliga.
- vou ter que ir... - diz ela, olhando com pesar para o imenso membro de Tom, durissimo.
Tom almoçou com alguns amigos no clube dos bancários. Só então lembrou-se de avisar Nanda. Ligou, mas ninguém atendeu. Desistiu, enfim.
Naquele momento, Nanda estava no chuveiro. Preparara o almoço, spaghetti, e cantarolava, feliz, sabendo que o irmão logo viria para almoçar com ela. Saiu enrolada na toalha, cheirando deliciosamente a sabonete. Pegou o celular e não perbeceu no visor a chamada perdida.
Mais tarde, Nanda pegou o celular e percebeu a chamada perdida de Tom. Já era mais de 15 horas, e Tom ainda não aparecera. Ficou preocupada. Será que ele bebera e ficara ´jogado em qualquer lugar por ai? Ligou para o celular do irmão, mas este não atendeu. Tentou várias vezes.
Resignada, mas triste, ela foi até o seu quarto. Pensou em procurar Miguel, mas não queria arriscar. Ele era sedutor demais, e ela não poderia resistir mais. Vestiu um shortinho azul que o irmão lhe dera, colocou uma camiseta branca e olhou-se no espelho. Foi até a sala esperar o irmão.
Tom apareceu em casa duas horas depois. Entrou e viu Nanda, adormecida no sofá. Aproximou-se, devagar, sem fazr barulho. Admirou a beleza estonteante da moça, deitada com o corpo estirado no sofá. Tom olhou o belo rosto de Nanda, depois seus olhos dfesceram pela barriga exposta, o micro short, e então, as deliciosas coxas, alvas e grossas, da sua belissima irmã.
- caramba... não é atoa que vivem atrás dela... - sorriu.
Nanda se moveu, mas permaneceu adormecida.
Tom resolveu levá-la até o quarto, e deitá-la na cama. Ergueu-a nos braços e foi em direção ao quarto, e logo a depositou na sua comfortável cama. Admirou as formas sedutoras da moça mais uma vez, e saiu, silenciosamente. Foi ao seu quarto e tomou uma ducha, relembrando o sexo ardente que fizera com Giovana.
Mais tarde, Tom vestiu um calção, e sem camisa, foi a sala, como de costume. Estava passando uma partida de futebol. Estava tão absorvido no jogo, que se assustou quando duas mãos suaves lhe taparam os olhos.
- se adivinhar quem é... ganha um beijo... - disse a voz feminina.
- hmmm.... pelo perfume, é uma garota que eu conheço...
- e quem é ela? rsrsrsrsr
- bem... só sei que ela é linda... muito linda...
- hmmm... e que mais?
- ela.. é toda cheirosa... inteligente, doce, e .. muito....muito...
- diz o nome dela....rsrsrs..
- Fernanda... Nanda.... minha linda irmã....rsrsrs
- Acertou....!!! - diz Nanda, saindo de trás do irmão, rodeando o sofá, e sentando-se ao lado do rapaz.
- Por onde vc andava? quase morri de preocupação...!
- eu liguei..
- eu tb liguei...
-bem.. desencontramos...rsrsr .. almocei no clube com os rapazes...
-ainda bem... pensei que vc...
- não. Não bebi.
Ela o abraça toda feliz.
- oh, ainda bem.. desculpe pensar assim de vc...
- nada a ver... vc é minha irmã... pode pensar... ah, me pague agora...
- o que?
- vc disse se eu adivinhasse... ganharia um beijo...rsrss
- bobo - diz ela. - só se vc me dar seu colo...
- é todo seu, linda... - diz o rapaz, feliz.
Nanda, que ainda estava de shortinho azul, levnata-se, e graciosamente, senta-se bem no colo do irmão. Ela se ajeita, e o abraça.
- Pronto... - diz ela, divertida. - vc quer o beijo onde?
- vc escolhe...
- hmmm... ontem, vc me beijou tão bem...
- vc quer dizer... aquele beijo sem querer na boca?
- é...
- bem... se vc quiser repetir...
- vc quer?
Tom olha incrédulo para sua bela irmã. Olha sua boca, seus olhos, a face rósea.
- Quero... - diz ele. Sabe que Nanda o quer bem, e faz de tudo para que ele se sinta feliz.
Nanda fecha os olhos e espera o beijo do irmão. Tom aproxima seu rosto, e seus lábios se tocam. O beijo é terno, a principio. Depois, lentamente, ganha contornos mais intensos. Nanda entreabre seus labios, e recebe os do seu irmão. O beijo ganha em intensidade, e Nanda gosta demais quando Tom pousa sua mão em suas coxas, iniciando ali uma suave e deliciosa caricia. A mão sobe suave, devagar, até o alto, e depois refaz o caminho de volta. Numa das subidas, os dedos entram sob o shortinho, subindo a peça. Nanda ergue um pouco mais a coxa esquerda, facilitando o transito da mão do irmão. O beijo prossegue, e ganha um pouco mais em intensidade. Nanda então, sai dele, com suavidade.
- oh, mano... como vc beija bem...rsrsrs..
- gostou?
- adorei...
- quer mais? - sussura ele, ´perto do seu ouvido.
Ela sorri. E ofereceu sua gostosa boca para ser novamente beijada pelo irmão. Nisso, a campainha toca, e Nanda salta, assustada.
- Quem será? - pergunta Tom, refazendo-se. Nanda corre para o seu quarto.
Tom vai abrir a porta e se depara com Miguel.
- Oi Tom.. - diz ele. - tudo bem, cara?
- Tudo.. e ai. o que manda?
- cara, queria falar com tua mana... pode ser/
- espere um pouco... vou chamar ela.
Meio aborrecido, Tom vai chamar a irmã.
Nanda vestira uma calça jeans quando Tom a chamou, dizendo que Miguel estava a sua espera, na porta. Ela saiu, apressada, e Tom ficou olhando os dois conversando na porta. Pouco depois, Nanda voltou a entrar.
- Mano, vou dar uma volta... - disse, percebendo o olhar de reprovação do rapaz.
- tudo bem.... - disse ele. Ele voltou a sentar-se no sofá. O jogo estava no intervalo.
XXXXXXXX
Nanda e Miguel passeavam num parque perto de onde Tom morava.
- Acho que teu irmão não vai com minha lata... - diz Miguel.
- bobagem... o Tom é um doce...
Miguel se posta diante dela, encarando-a.
- e nós?
- o que tem nós?- diz ela, fazendo-se de desentendida.
- eu e vc... nós... - e a pegando pelos ombros - eu te amo, Nanda...
Nanda sorriu. Ele era tão persuasivo.
- Miguel... é bom estar com vc, ficar com vc... não force a barra.... eu sou no-i-va...!
- e eu... a-mo-vo-cê...!
Riram bastante. Mas Miguel voltou a carga. Acabaram se beijando perto de uma árvore.
- caramba, Nanda... tua boca é .. deliciosa... - sussurrou o rapaz, beijando-a no pescoço.
- Oh, Miguel... - exclama ela, sentindo a saliência resvalando em sua virilha.
- vamos pra casa... estou sozinho ali... podemos ficar mais a vontade... - o rapaz não se cabe de excitação.
- Miguel... eu não posso... vc não se comporta direito..rsrsrs
- É serio... quero vc... demais...
- Eu sei... tb quero vc... mas...
- mas... vem comigo...
- prometi ao mano voltar logo...
- esquece teu mano... !
Se beijam mais uma vez, intensamente. Nanda sente o quando ele a quer, pois o membro duro do rapaz sob a calça, saliente, comprime-se na altura da sua virilha.
- tudo bem... vou com vc... mas se prometer se comportar...
Logo chegaram na casa de Miguel. Nanda tinha medo que Tom os visse chegar. Entraram na casa, já aos beijos.
- oh, Miguel... - balbucia a bela moça, diante dos intensos beijos que trocavam. Nanda estava excitada. Muito excitada.
Ela resistiu, mas logo Miguel tirou sua blusa. Nanda usava soutien. Miguel, mesmo assim, não se cabia em admiração ao ver a brancura da pele da moça, e o volume do soutien. Beijaram-se com paixão. Miguel sentiu nas mãos a pele macia da cintura e das costas dela. Tentou desprender a peça, mas ela o deteve. Ele teve que desistir diante do olhar firme de Nanda.
Sua mão fez menção de abrir o ziper da calça dela, ela resistindo. Mas os beijos foram ficando mais sensuais, mais intensos. Nanda sentia em cheio sobre sua virilha a ereção do rapaz. Ela não sabia quanto tempo iria resistir.
- quero te ver... - sussurra ele.
- Mi.. guel...
- deixa eu te ver... de calcinha... deixa... - suplica ele.
Ela olha para ele, o coração acelerado. E ela, então, deixa que ele abaixe o ziper da calça...
- só olhar... - pede ela, voz trêmula. E vê o rapaz forçando sua calça para baixo. Ele mal crê no que vê quando a calcinha rosa aparece.
Miguel se agacha, e desce a calça jeans. Seus olhos estão fixos no triângulo a sua frente... a mancha negra sob a calcinha inchada... fiapos de pêlos negros escapando pelos lados da peça... ele solta uma esclamação de pleno extase.
- Nan.. da...
Sua mão sobre pelas coxas, enquanto ele se ergue. Nanda o aguarda, lábios sequiosos de beijos. Se atracam de forma intensa, ela projetando seus quadris ao encontro dele. Sente a mão de Miguel descer por suas costas, até suas nádegas salientes. Ele fica por ali, brincando com o elástico da calcinha, tentando, provocando. Nanda sente a cabeça dar voltas, não sente mais o chão sob os pés.
- nanda... nandinha... quero vc... - susurra o rapaz.
Ele, então, num gesto brusco, desce a calcinha. Nanda se assusta com aquilo. Pensamentos antigos vem a tona. Ato continuo, ela segura a mão do rapaz, e se recompõe...
- Nanda... - exclama ele, vendo a moça erguendo a calça jeans.
- Desculpe... - diz ela. - não posso. Ela veste a blusa rapidamente, e ele nem tem tempo de segupa-la, já que ela sai pela porta rapidamente.
Miguel nem tenta segui-la, apenas ouve o bater do portão. Senta-se no sofá e balança cabeça.
- Merda!! o que deu nela? - esbravejou. - tava quase... cara, e que mulherão... tesudaça....! - lembrou-se da imagem dele descendo a calça e dando de cara com aquela maravilhosa cena... a calcinha de Nanda, rosa, pêlos saindo pelos lados...
- caramba... e ela é toda tesuda, peludinha.... não vou perder essa, não!
Nanda entrou em casa, e foi direto para o seu quarto. Atirou-se na cama e chorou, baixinho. Fora longe demais. Beto não merecia, pensava, entre soluços.
No dia seguinte, no banco, André, amigo de Tom, entrou na sua sala.
- cara... viu a nova funcionária? chegou ontem...
- Mesmo? - interessou-se Tom. - deixa eu ver...
Tom acompanhou André até a copa, onde a tal nova funcionária estava conversando com outros funcionários, enquanto bebiam café.
André se aproximou da moça, uma loira linda.
- Priscila... este é o Tom, vc ainda foi apresentada a ele...
Tom estendeu a mão. A garota era simpática, sorridente. E linda. E que corpo. Tom sentia-se como um lobo em plena caça.
- Tom... Antonio... às suas ordens... - disse, sentindo a mão macia da garota.
- Pri... Priscila...rsrsr.... é um prazer...
Conversaram por ali, e Tom logo foi até a sua sala. Não queria cansar a moça com sua imagem. No transcorrer do dia, cruzaram-se várias vezes, e sorriram um ao outro. Mais tarde, coube a Tom instruir a bela loira.
Aos poucos, Pri e Tom foram entrosando, naquele mesmo dia. A convite de André, todos foram almoçar num restaurante. Pri era falante, e contou toda sua trajetória até ali. Disse que teve que trancar o curso de jornalismo para assumir o cargo naquele banco. Tom a ouvia, e André atento a cada olhar dos dois. Quando Pri se ausentou para ir a toalete, Tom disse a Andre:
- Cara, vc não para de bancar o cupido...
- Pô, eu não estava mais aguentando aquela tua cara de sofredor... vc deve estar no maior atraso, cara... e ela é linda, gente da melhor qualidade, e gostosa....!
Tom pensou em Giovana. André não sabia sobre os dois. Sorriu.
- Concordo... e ela é inteligente. Fala um pouco além da conta, mas é gostosinha, sim...
- Vc viu? imagine ela de saia... deve ter umas pernas, umas coxas... ela veio do Paraná, cara... já estive por lá, tem umas gringas de pernas e coxas grossas, tesudas pra caramba...!
- vc é um tarado... cuidado com a Elzinha...!
Elzinha era a esposa de André.
- Vc sabe que não pulo a cerca, cara. Só banco o cupido pra vc...rsrsrs
- Tá fazendo um bom trabalho...
Os dois riram. André sempre fora o grande amigo de Tom. Fora ele que avisara Tom sobre a traição da sua ex-namorada.
Priscila se aproxima, e os dois param de conversar. O celular de Tom toca.
- Oi... mana...! desculpe, esqueci de avisar... estou almoçando com amigos... estou bem, não se preocupe.. mais tarde falamos... bjs, mana...
Tom desliga, sob o olhar atento de Priscila.
- É minha irmã... - explica Tom. - esqueci de avisar que não iria almoçar em casa...
- Mora com sua irmã: - pergunta Priscila.
- Bem, ela está apenas de visita... ficará por alguns dias... ela se casa daqui um mês...
- Que legal... eu sinto saudades da minha familia tb... mas logo os verei..
- Bem - diz Andre´, sério - enquanto vc não os vê, nós somos a tua familia aqui em Vale Verde.
Priscila riu, divertida. Tom percebeu que ela ficava mais linda quando sorria.
No expediente da tarde, Tom se aproximou ainda mais de Pri. Tomaram café juntos na copa, e pareciam mais intimos. Tom não perdia a chance de admirar o fisico da colega. O que mais chamava a atenção em Pri, e era o alvo de todos os colegas do banco, era o seu bumbum... belissimo, por sinal. Arrebitado, o que tornava a loirinha extremamente sensual. Sem querer comparar, Tom lembrou-se de outra que tinha um bumbum parecido: sua irmã Nanda. Eram quase cinco, e logo ele iria estar em casa. Pensou em comprar algo para a irmã no shopping.
Nanda estava em casa, no seu quarto. Miguel ligara várias vezes, mas ela acabou desligando o celular. Sentia falta do irmão, do seu colo, do seu carinho. Sentia-se desprotegida, descoberta, culpada. Ligou para Beto, e conversaram. Nanda chorou, dizendo estar com saudade do noivo. Este, como sempre, disse estar louco para estar a sós com ela, para fazê-la sua mulher. Um tanto frustrada, Nanda desligou, após se despedir dele. Mais tarde, ela ouviu ruidos na casa. Tom acabara de chegar. Ela saiu do seu quarto, e foi ao encontro do irmão. Praticamente jogou-se nos braços deste.
- Oiii... - disse ele. - hmmm ... minha mana pare estar com saudade do maninho - disse, ao receber beijos no rosto da bela moça.
- adivinhou... estava sentindo tua falta...
- desculpe te deixar sozinha... chegou um pessoal novo no banco, e eu tive que bancar o cicerone...
- tudo bem... faz parte do teu trabalho... mas é bom que vc esteja aqui... - disse Nanda, bem mais feliz com a presença do irmão.
- veja.. trouxe para vc... - estendeu a sacola.
- hmm.. vc está me acostumando mal... mais presentes?
- vc merece...! espero que goste...!
- Bem... enquanto vc toma tua ducha, eu vou ver lá npo meu quarto... to louca pra ver o que é...
Nanda foi feliz ao seu quarto. Tom foi ao seu tomar uma ducha.
No seu quarto, Nanda abriu a sacola e retirou seu conteúdo. Haviam três tipos de vestidos, que mais pareciam batas. Ela não soube definir se eram batas ou microssaias. Todas muito lindas e estampadas. Nanda escolheu uma. Despiu-se diante do espelho e experimentou a primeira. Era uma microssaia, realmente.
Sorriu.
- hmmm... belo gosto, maninho... mas bem curto.. rsrsrsr
Realmente, as beças coxas da moça ficaram quase que totalmente expostas.
Ela resolveu ver as outras duas. Do mesmo tamanho, constatou.
Diante do espelho, ela sorria, com certa malicia nos lábios.
- hmmm.. ou to enganada ou o meu maninho gosta de ver minhas coxas? rsrsrss...
Olhou-se de perfil, de costas...
- Credo... ! - esclamou. - minha bunda aparece...rsrsrsr...
Ela voltou a se despir e ficou olhando qual delas vestiria para mostrar ao irmão. Estava indecisa.
- Acho que ele vai querer ver como ficou em mim.... hmmmm....
Totalmente refeita de sua dor de consciência, Nanda, feliz, escolheu o microvestido de cor preta, estampada em tons azuis. Era de tecido fino, e folgado. Nanda sentiu-se bem dentro dele,
XXXXXX
Tom tomou sua ducha e saiu para a sala. Foi até a cozinha beber água. Nem sinal de Nanda. Ela deveria estar dormindo ou falando com o noivo. Bebeu água, e quando saiu a sala, viu Nanda perto do sofá central.
Tom olhou a irmã e não pode esconder sua admiração.
Ela sorriu diante do espanto dele.
- caramba, como ficou bem em vc...!
- acha mesmo? vc acertou em cheio...rsrsrsr
- Bem... como os shortinhos, acho que vc vai querer usar só em casa...
- se não fosse tão curto, eu usaria para sair... mas é curtissimo mesmo...rsrs
- que pena... errei de tamanho...
- ora, mano... não faz mal... gostei assim mesmo... e vc, gostou?
- gostei, sim... vc fica bem linda com ele..
Ela se aproxima dele.
- Eu sabia que vc ia gostar... obrigada pelo presente...
- não há de quê... vc merece...
- vc tá me enchendo de mimos... - diz ela, abraçando-se ao irmão, que está apenas com o seu costumeiro calção.
- vc também... - diz ele. - quero que leve uma boa lembrança daqui...
- vou levar as melhores lembranças... e todas tuas, mano...
- que bom... sabe que gosto de vc... muito...
Ela o fita... um olhar profundo...
- eu também gosto de vc... tanto que nem sei te dizer...
- é só dizer...rsrsrs...
- bem... vou te demonstar de um jeito...rsrsrs
E ela aproxima seus labios dos dele. E então, mais um beijo entre eles acontece. Nanda se abraça toda ao irmão, que a traz para junto de si, abraçando-a pela cintura. Ela abre sua boca e recebe a dele, que se fundem já num intenso e ardente beijo. Ambos não sabem o que está acontecendo, apenas que sentem necessidade fazer aquilo. E o beijo é longo, ininterrupto... Tom invade a boca da irmã, e num instante, suas linguas se tocam. Nanda não pode deixar de sentir arrepio pelo corpo todo. Ela não pode medir a emoção daquele momento. Mas como se fosse trama de alguém, a campainha toca, insistente. Nanda tem um sobressalto. E corre para o seu quarto, a exemplo da outra vez.
Tom vai até a porta. Desta vez não era Miguel, mas André, acompanhado de Elzinha, e dentro do carro, ele viu Priscila, que acenou para ele.
- Cara... vai se vestir... tem uma rodada de pocker na casa do Guto...
Tom olhou para Priscila e se animou.
- vou ver se a Nanda quer ir...
Nanda topara ir. A casa de Guto era bem espaçosa, e havia piscina. Nanda se entrosou com Elzinha, mulher de André. A familia de Guto tb era simpática, e os recebeu alegremente. Havia outros casais por ali. Nanda sentou-se com Elza e mais algumas mulheres. Todas faziam perguntas a ela. Estavam pasmas por Tom ter uma irmã tão linda, simples e simpática. Priscila puxou conversa com ela, depois de algum tempo.
- e ai, Nanda... verdade que vai se casar?
- sim... como sabe?
- sou colega de banco do teu irmão... ele é bem legal...
- é sim... vc é de fora tb?
- sim... vim de Maringá... mas estou gostando daqui.. achei o lugar maravilhoso... esta cidade tem um ar que não sei explicar o que é...
Nanda ouviu aquilo e concordou em pensamento. Aquela cidade tinha um ar estranho... sim, e ele mexia com as emoções das pessoas, pensou.
- vcs estão se dando... bem? - peguintou Nanda.
- vc quer dizer... ficando? não...rsrsrsr
- ah, pensei...
- se bem que eu acho ele um gato... rsrsrsrs
- ele tá solteiro... aproveita...
- sei... gosto dele... mas ele as vezes parece triste...
Aquilo fez o coração de Nanda doer. Não queria ver o irmão triste. Ela queria fazer algo mais por ele, deixá-lo feliz, realizado... Priscila poderia ser a saida. Ela era bem bonita. E ela percebeu os olhares que os dois trocaram. Apesar de sentir ciumes daquilo, Nanda entendeu que os dois fatalmente iriam ficar juntos.
A noite trancorreu animada. Num certo momento da noite, que fazia calor, as mulheres vestiram seus trajes de banho e cairam na pescina, exceto Nanda, que não levara roupa adequada. Tom viu Priscila de biquini e se aproximou dela.
- se for se afogar, me chame pra te salvar... - disse.
-ah, chamo sim... meu herói...rsrsrs
Ela andou até o pequeno tranpolim, o olhar de Tom nas suas costas. "Caramba... que rabo!" pensou. Logo se reprovou, pois não era dado a pensamentos xulos. Estava virando um lobo. Um lobo faminto.
André, Elzinha e Pri deixaram Tom e Nanda em casa. Era 2 h da madrugada.
Nanda foi ao seu quarto se banhar. Tom fez o mesmo. Fazia muito calor. Nanda abriu a janela e olhou a lua redonda lá, entre as árvores. Vestiu sua camisolinha e ficou ali, a admirar a noite. Estava sem sono. Resolveu sair até o quintal. Descalça, sem faze ruido, ela ficou de pé, junto a amoreira. Respirou o ar puro da noite. Ali estava bem agradável. Nisso, sentiu passos as suas costas. Era Tom.
- Tom..! vc me assustou...!
- desculpe... vi vc aqui fora, do meu quarto, e vim te fazer companhia...
- oh, que bom...
- gostou da noitada...?
- foi legal... ah, a Pri é bem legal tb..
- hmmm...conversaram?
- um pouco... ela parece te admirar...rsrsr
- sério? o que vcs andaram falando, heim?
- nada demais... acho que ela está a fim de vc...
- ela é legal... mas eu não sei se...
- Mano... eu até fiquei com ciume na hora, mas acho que ela gosta de vc...
- vc ficou com ciume, é?
- fiquei, ora... não posso?
- pode... eu tb fico com ciume de vc com o Miugel..
- fica mesmo? não acredito...!
- fico muito...
- ei fiquei quando ela disse te achar um gato...
- não precisa ficar...
Ele se aproxima dela. O luar se esconde por trás da copa da árvore. Escurece momentaneamente.
- Quando eu for embora, vc vai ficar bem... com a Pri...
- Vou ficar é morrendo de saudade de vc...
- Ela vai te fazer companhia...
Ela toca os cabelos do irmão, acariciando-os.
- Inclusive - diz. - vc vai ter os beijos dela...rsrsr
- vou sentir falta dos teus..- diz ele, acariciando o rosto dela.
- e eu vou sentir falta das tuas caricias, do teu abraço, do teu beijo...
- se vc quiser, vc vai ter minhas caricias e os meus beijos... a hora que vc quiser, mana...
- oh, Tom... adoro vc.... nem sabe quanto...
- tb te adoro...
Ela o abraça, tomada pela emoção. Seus corpos se juntam, e Nanda oferece sua deliciosa boca ao irmão, que a toma com intensidade. Ela sente seu quadril roçar no dele, e pode perceber a enorme saliência. Suas linguas se tocam, e Nanda pode experimentar aquela sensação deliciosa, que faz seu belo corpo se arrepiar todo.
- mana... quer entrar? lá a gente fica melhor... - consegue falar Tom. Ela, afogueada, concorda.
De mãos dadas, entram na casa. Só então Tom vê como a irmã está vestida. A camisolinha curta, o formato do corpo exposto. Ela percebe seu olhar, sua admiração, e seu coração bate mais forte. Ela senta-se no sofá, e o traz junto. Nem bem ele senta, suas bocas já se juntam em outro beijo ardente. Ela mesmo guia a mão do irmão até sua coxa, que esté quase todea de fora. E Tom se delicia alisando aquela pele macia e gostosa, indo até a parte de cima, e descendo. Ao subir, expõe a calcinha creme da irmã, que permite aquela ousadia.
- oh, Tom... gosto de vc me beijando assim... - diz ela.
- mana... adoro tua boca... ela é deliciosa....
Ela não se contém e cola seus lábios nos dele, novamente. A mão de Tom já brinca com o elástico da calcinha dela, esticando e soltando, suavemente. Ela desce sua mão pela lateral do corpo do irmão, e sem querer, resvala na saliência enorme que atravessa a virilha do rapaz. Ela retira a mão, como que assustada. Tom quase geme ante aquele toque inusitado.
- Tom... a gente precisa ir dormir...rrsrsrs - diz ela, o peito arfante.
- oh.. sim...claro... desculpe...
- é que vc precisa acordar cedo amanhã...
Ela se levanta, ante o olhar do irmão.
Ela se agacha, e lhe dá novo beijo.
- amei ficar com vc... - diz ela, e se afasta.