Notei que aquela "encenação" divertia Fabiana, ao invés de deixá-la aflita. Eu já estava incomodado com aquele papel de "namorado" dela.
- mana... aceita namorar com o cara, e acaba com esta... palhaçada.. - sussurrei.
- nem pensar... ! - disse ela, categórica, suas coxas roçando involuntatiamente as minhas.
- pr que não? aproveita, casa, e herda toda esta terra aqui... até esta cachoeira...rsrsrs..
- gracinha...! casa vc com a fazendeirinha... rsrsrs
- até que não seria má idéia...
- só que vc não vai me atirar naquele lobo alí, ó...- e olhou em direção a Bruno, que nadava, exibindo-se para ela.
- tudo bem... agora, deixa eu dar umas braçadas? - perguntei.
- ok... eu vou junto da Renata...
Ela saiu de mim, não antes de me tascar um beijo na face. Afastou-se de mim, sorrindo. Eu tava bem arranjado mesmo.
A noite, teve um "arraasta-pé" na sede da fazenda. Nos arrumamos e fomos até lá. Fazia uma noite fresca, gostosa. E Fabiana ficou toda animada, pois gostava de agito. Eu me encostei num poste e fiquei olhando a peãozada dançar e sorrir. Fabiana foi conversar com a mulher do patrão, que estava sentada numa mesa. Nisso, Renata de aproxima de mim.
- oi... - diz ela. Ela está toda perfumada. E linda.
- Oi... tudo bem?
- Tudo bem... como vai a medição?
- começa amanhã... se tudo correr bem, leva uma semana...
- que pena.. - diz ela.
- é? por que? - pergunto, ficando de frente pra ela.
- vcs vão embora... tua namorada é tão legal...
= é? e eu, não sou?
Ela sorri, seus olhos brilhando. Dei a brecha de propósito.
- acho que é... faz tempo que vcs namoram?
- faz uns meses... e vc, tem namorado?
- tinha um.. mas papai não gostou dele... não gostava de trabalhar... rsrr
- teu pai é durão..! devia deixar vc namorar quem quisesse...
- de repente, quem eu quero já tem dona...
Ai eu me animei mesmo.
- de repente, esse quem vc quer .. pode estar te querendo tb... - tive que reconhecer a minha cafajestice.
- será? e a dona dele?
- a dona dele.. nem precisa ficar sabendo... basta vc marcar um encontro com ele... tem tanto lugar por aqui...
- de repente... eu vou pensar nisso....rsrsr
- de repente.. vc tem dois segundos pra pensar...
Ela olha para os lados. Vê Fabiana entretida com sua mãe e sussurra.
- amanhã... na cachoeira... asok.. vou te esperar... - meu membro já estava durissimo, naquela altura.
Ela saiu sorrindo, e foi em direção de Fabiana e a mãe.
Fabiana logo veio ao meu encontro.
- hmmm.... tava me traindo, é?
- quase... rsrsr.... lembrei que minha gata é ciumenta...
- mano, desculpe atrapalhar vc...
- nada.. to achando até divertido... bem vou dormir, amanha acordo cedo pra pegar no batente...
- eu vou tb...
Entramos na casa. Fabiana tinha o seu quarto e eu o meu. Tomei uma ducha e cai na cama. Uma hora depois, Fabiana abre a porta do meu quarto e acende a luz.
- mano... ouvi uns ruidos no lado de fora... se importa se eu me deitar aqui?
- Deve ter sido um gato, um rato...
- pode ser ... mas fiquei com medo...
Fui até o quarto dela, peguei o cochão e o estendi no chão.
- Dorme na minha cama, eu durmo aqui - disse. eu para ela.
Ela concordou. Me deitei no colchão, enquanto ela fazia o mesmo.
- mano.. - disse ela, depois de algum tempo. - o que mais vc admira numa garota?
- eu? bem... não vou ser hipócrita... a beleza, claro..
- e depois?
- a beleza... rsrsrsr... - na verdade, eu queria dizer o corpo. Eu tava num atraso que só poderia pensar dessa forma.
- e depois...?
- a beleza... depois vem a inteligência... o humor....e vai por ai...
- qual a parte de uma mulher que vc mais gosta?
- curiosinha, heim? por que a pergunta?
- ah, vou te contar... e´que quando ando nas ruas, vc deve imaginar o que ouço...
- claro... acho que até sei o que te falam...rsrs
- sabe? duvido...rsrs
- sei, sim... "gostosa", "boazuda"...rsrsr... acertei?
- isso e mais outras coisas... vcs homens só pensam naquilo...rsrsr
- bem... faz bem pra saúde...rsr
- ah, boa noite... cansei de vc... rsrsr
- boa noite.. durma bem...
Acordei cedo, e novamente, a exemplo da pousada, Fabiana estava deitada de bruços, e boa parte do seu corpo a descoberto. Tentei resistir, mas accabei dando uma boa olhada naquelas coxas explêndidas, grossas e alvas... e a curvatura do bumbum arrebitado... "cara, o namorado dela deve passar bem demais... " pensei, logo me arrependendo de pensar daquela forma. Sai e fui para o trabalho.
Perto das onze, parei para descansar e beber uma água. Estava perto do local onde ficava a cachoeira. Nisso, ouço o barulho de um motor, um velho jeep se aproximava. Dele saltou Fabiana. O jeep deu meia volta e retornou de onde viera.
- o que vc está fazendo aqui?
- vim te ajudar, ora.. rsrsr... ah, mano.. o Bruno começou a me rodear, e eu nem pensei duas vezes, pedi para que me trouxessem até vc...
Pensei em Renata. Ela já deveria estar a caminho. Ou não?
- Tudo bem... - me resignei. - quer água?
Ela bebeu. Então apurou os ouvidos.
- Mano ... é a cachoeira?
- É sim... fica logo ali...
- Ah... me leve até lá...
Levei-a até a cachoeira, onde descemos até a margem.
- que maravilha.. - eclama ela. - daria tudo para mergulhar nela..
Eu fiquei ali, olhando, preocupado pelo fato de Renata aparecer a qualquer momento.
- mano..! ta um calor enorme...! vamos tomar um banho? - pergunta ela, entusiasmada.
- Fabi... mas nem temos roupa de banho...
- ah, não...! to louca pra entrar nessa água... que pena... - diz ela, incoformada.
Eu fiquei até com pena dela. Olhei para o alto do barranco. Nem sina de Renata. Será que ela viria?
- quer sbaer? - disse Fabiana - eu vou tomar banho assim mesmo...
- Mas como? de calça e tudo? - perguntei.
- claro que não, bobo... to de calcinha e soutien... e vc tá de cueca, não? só estamos nós mesmo aqui...rsrsr
Ela pôs-se de pé, e sem esperar mais, tirou a camisa. Eu fiquei, claro, olhando, pasmo.
Ela tirou as botas, e depois começou a descer a calça jeans. Eu fiquei parado, sem ação, olhando o ventre alvo dela, e logo a seguir, a calcinha creme aparecer, ela descendo o jeans pelas coxas. Logo ela estava apenas de calcinha e soutien, e eu ali, ainda olhando.
- como é? vai ficar apenas ai, olhando? rsrsrsrs - disse ela, entrando nagua e se atirando dentro.
Não tive alternativa. Tirei a camisa, a calça, e fiz o mesmo. Ela dava gritos de felicidade, brincando que nem criança. Realmente, a água estava deliciosa. Até me esquecí de Renata.
- Mano... que delicia de água - repetia Fabiana, mergulhando.
Levantei os olhos para o barranco, e ví uma figura lá no alto. Era alguém que usava um bone e segurava um cavalo pelas rédeas. Renata. Fabiana me viu olhando para lá, e fez o mesmo.
- mano.. acho que é o Bruno... ele está nos espiando... - disse ela.
- é ele, sim - menti. - parece que tá a fim mesmo de vc...
- ele é um bobão. Se acha o cara riquinho que pode pegar quem quiser... idiota...
- e ai... que fazemos?
Ela olhou para mim, olhou para o alto, disfarçadamente, e se aproximou ainda mais de mim.
- nós vamos fazer de conta... que estamos namorando, ué..- diz ela, divertida.
- vc é... doida... rsrsrs
Ela se aproximou de mim e me abraçou. Deu aquela encostada deliciosa...e eu confesso que estremeci. Aquelas coxas grossas, roçando nas minhas... senti um medo enorme de ficar em ereção. Ou será que eu já não estava?
- mano... fica olhando... se ele for embora, me avisa... rsrs - disse ela, me dando um beijo no queixo.
- ah, ele está chegando mais perto...
- que cara abusado... - disse ela. - acho que temos quer ser mais... realistas...rsrsr
Eu não sei se gostei ou não gostei de ouvir aquilo. Eu não sabia o que fazer. Aquele corpão ali todo encostado no meu...
- como.. realistas...? - disse eu, me fazendo de bobo.
- bem... acho que a gente vai ter que se... beijar...rrsrss
- o que?
- mano.. só de brincadeira... bobo... rsrsr
- ah, tudo bem...
- bem... começa então... - disse ela. EU estava sem ação.
A abracei então pela cintura e a trouxe um pouco mais para mim. E aconteceu o que eu temia. Meu pau estava duro. Mas eu lutava contra aqueles impulsos, naturalmente proibidos.
Ela me deu um selinho e sorriu.
- vc está indo bem... rsrsr. - divertia-se ela.
Novo selinho. Aquela boca...
- mano.. ele está indo embora?
Olhei e a figura havia sumido entre as árvores.
- não... parece que está vindo até aqui...
- que babaca..! - disse ela, movendo o corpo, sem saber que cada movimento seu era um suplicio para mim. - acho que vamos ter que caprichar mais na encenação...
Ela olha para mim.
- mano... me ajuda, pombas! vc tem que me beijar... rsrsrs
Eu então tasquei um selinho nela. Ela riu da minha performance.
- assim não... assim - disse ela. E colou sua boca na minha. Ela, fazendo isso, apertou seu corpo todo no meu. Eu nem sabia como definir aquele momento. Loucura. Envolvi sua cintura com meus braços, e ela o meu pescoço. Ela abriu um pouco mais sua boca, e eu me esmerei no beijo. Pareciamos realmente namorados no maior amasso ali, dentro daquela piscina natural. Abri os olhos. Renata estava a poucos metros dali, atrás de uma arvore, afastada da margem. E nos observava. Fabiana deu uma pausa no beijo.
- ufa....! - disse ela. - aprendeu, heim? - riu ela.
- não olhe, mas o cara está bem ali... atrás de uma árvore...
Ela voltou a colar sua boca na minha. Lá embaixo, seu corpo roçava no meu, perigosamente. Suas coxas resvalavam deliciosamente nas minhas...
Foram quase cinco minutos se beijando. E então Fabiana saiu de mim, arfante.
- ele se foi? - perguntou.
- Não...
- Acho melhor a gente sair pra fora, então.. vamos ver o que ele quer... esse cara passou dos limites... - disse ela, decidida.
Ela saiu na frente, eu atrás. Eu fiquei um pouco mais dentro dagua, para me "recompor". Mas não adiantou, pois Fabiana saiu de dentro dagua, e expôs seu maravilhoso corpo. A calcinha molhada fica meio transparente.
- mano.. vem...! - disse ela, voltando-se para mim. Olhei para suas coxas, e em direção a calcinha. Pude perceber a mancha negra sob o fino tecido molhado da peça. Ela me chamou de novo, parecendo não se importar em me oferecer aquele espetáculo terrivelmente excitante.
Enfim, sai de dentro dagua. Dane-se, pensei. Se me virem de pau duro, paciência. Mas Fabiana nem olhou para o meu "estado crítico", e ficou olhando em volta, tentando achar o intruso.
- olá.. - disse uma voz saindo de dentro da mata. Era Renata.
- Renata? vc? pensei que...
- Sou eu mesma... vi vcs de longe, e ... bem, não quero atrapalhar...rsrs
- imagina... quer tomar um banho?- perguntou MINHA IRMÃ A ELA.
- Não. Tá na hora do almo, vcs não vem? - disse a garota, olhando para mim, detendo o olhar na minha cueca... ainda muito inchada. Sorri para ela. Ela sorriu de volta. Fabiana vestiu a roupa.
O jeep veio nos buscar quase ao meio dia, como combinado. Renata montou seu cavalo e partiu em disparada, não antes de lançar um olhar magoado para mim.