Quando minha filha me apresentou seu namorado, tive certeza de que aquela seria a última vez que o veria. Na hora não simpatizei com o Sérgio, ou melhor, na hora detestei o sujeito e tive certeza que não era boa coisa para minha filha.
A Tamires tinha dezessete anos, um corpo lindo, a pele branquinha como a minha, os olhos claros, e me apresenta um cara desempregado, de no mínimo uns trinta anos, com aquele sorriso largo de aproveitador. Pensei que o malandro devia ser casado em algum lugar, ou um especialista em tirar a virgindade da filha dos outros.
Mal disfarcei a antipatia, disse um “muito prazer” claramente forçado e a noite conversei sério com minha filha.
Naturalmente vocês imaginam a cena. Ela chorando se dizendo apaixonada, que eu era louca, que não poderia impedi-la e terminamos o assunto sem solução, eu batendo a porta e gritando que ela estava proibida de ver o sujeito, e que se ele aparecesse em casa eu soltava o cachorro em cima dele.
Comentei o assunto com meu marido, que me apoiou, e com meu amante, que riu e não deu opinião. Sim, meu amante. Há dois anos tinha um caso fora do casamento, um conhecido do escritório, e a situação estava perfeitamente ajustada em minha vida. Nada de culpa.
Sempre fui uma mulher fogosa. Meu corpo parece preparado para o pecado. Sou o tipo de mulher que um home só não dá conta. Tenho uma vasta cabeleira morena, a pele bem branca, seios especialmente fartos e uma bunda carnuda e estreita. Tive alguns namorados mas nunca encontrei quem me satisfizesse completamente na cama, e assim cai na situação dos dois homens.
Honestamente achava que nunca teria problema, e fui ficando cada vez mais sossegada. Num dia, fui com meu amante em um cinema pornô, perto da estação da Luz, e adorei me sentir uma vagabunda do lado dele.
Durante o filme, ante alguns olhares, me coloquei entre suas pernas, liberei seu pau e subi e desci a boca bem devagar, babando bastante e olhando para ele. Sai de lá com o gosto da porra que engoli na boca, abraçados e satisfeitos.
Porém, naquele dia, meu problemas começaram. Estava jantando com meu marido e filha, ouvindo o Jorge falar sobre qualquer coisa do banco onde trabalha, quando recebi um foto torpedo de um número desconhecido.
Quase cai de costas ao reconhecer minha boca, meu rosto e cabelos rodeando o pau do meu amante. A mensagem vinha sem nenhum texto, e mal disfarcei para os dois. Disse que o trabalho estava me matando, mas acho que eles não acreditaram. Não comi, não dormi, imaginando que seria chantageada por alguém do escritório, que iam me pedir dinheiro, que meu marido tinha contratado um detetive que queria agora dinheiro meu pelo segredo.
Passei o dia seguinte fora de mim. Queria pegar o desgraçado, mas nada podia fazer. Talvez com um detetive conseguisse descobrir o dono do numero, mas decidi esperar.
No dia seguinte, ainda sem comer quase nada, o telefone toca, minha filha atende nervosa, ouço qualquer assunto tenso e vou até seu quarto. Pergunto o que é e ela estica o telefone para mim, dizendo que o Sérgio quer falar comigo.
Só me faltava naquela hora aquele malandro. Fico vermelha de raiva, pronto para dar um sermão nele e na minha filha, que continuou namorando o aproveitador.
Porém, antes que pudesse começar o sermão, ouço a voz melosa do malandro do telefone.
– Boa noite dona Clara.
– Boa noite.
Sem o menor pudor ele disse que gostava muito da minha filha e queria autorização para levá-la no motel e trepar com ela. Ele usou esta palavra. Trepar. Gaguejei por dois segundos, explodindo de nervoso e ele emendou:
– Mas não precisa se preocupar. Ninguém vai fotografar ela com a boca no meu pau.
Fiquei branca. Fora ele! Continuei em silencio e ele continuou perguntando se tudo bem de ele foder a boca da minha filha como o outro fodia a minha, se ele podia levar ela naquele cinema cheio de vagabundas, se ele podia chupar as tetas dela e chacoalhar enquanto comia a Tamires de quatro.
Eu não conseguia responder. Estava completamente desarmada. Ele então engrossou a voz e mandou eu devolver o telefone para a Tamires e dizer que tudo bem.
Foi o que fiz.
Entrei no banheiro e chorei de raiva. Aquele desgraçado ia tirar a virgindade da minha filha, e com o meu consentimento. Um tempo depois tinha filha bateu na porta do banheiro, perguntou se estava tudo bem.
Quando abri a porta ela me abraçou, disse estar feliz por eu ter entendido que ela era uma mulher, por aceitar o Sérgio, por respeitar as decisões dela...
No dia seguinte lá foi ela com o Sérgio, e me resignei a aceitar esta situação. A Tamires provavelmente ia transar com ele, e era o dano mínimo a minha vida. Eu achava... Só pasaria a ter mais cuidado com meus casos. Agora, sempre em lugares fechados, e com todo o cuidado.
No sábado seguinte a Tamires chegou o Sérgio para comer uma pizza. Ia protestar mas me segurei. Ele me beijou no rosto, apertou a mão do meu marido, agradeceu com seu sorriso falso por estarmos aceitando ele na família. Disse que pensava em casar com a Tamires. E ela sorrindo feito tonta. Que raiva!
Comemos a pizza, meu marido foi dormir e eu estava lavando a louça quando a Tamires perguntou se o Sérgio podia dormir em casa, no quarto dela. Já esperando por isso aceitei, infelizmente teria que deixar esta situação rolar, e ela subiu a escada do sobrado para arrumar um colchão ao lado da cama dela.
O Sérgio então entrou na cozinha, finalmente estávamos só nós, virei para ele e o chamei de vagabundo, aproveitador.
– Que é isso dona Carla? Prefere que eu seja honesto, fale a verdade e mostre a foto para todo mundo. Esta aqui no meu celular...
Baixei a cabeça, o que não fazia há muito tempo, e ele disparou:
– Eu vim aqui porque quero ver os peitos da senhora.
Levantei o rosto, indignada. Quem aquele desgraçado pensava que era? Tinha que por um limite naquilo, e ia por agora. Comecei a xingá-lo em voz baixa, e mandar ele para o inferno, e ele se mantinha tranqüilo, esperando, e eu fui para cima dele, dedo em riste, até que cheguei bem perto e ele mudou de postura.
Segurou meu dedo bem firme, me pegou pelo cabelo e me ajoelhou. Soltou meu dedo e deu um tapa no rosto que me fez ver estrelas. Levantei e tomei outro, caindo de novo. Ele me levantou pelo cabelo e me mandou levantar a blusa, o que fiz prontamente.
Puxou meu sutian deixando minha tetas grandes de fora e enfiou a mão por trás da minha calça, atolando minha calcinha na minha bunda. Eu estava completamente assustada, humilhada, quando ele pôs o pau para fora e forçou minha boca nele.
Inerte, não reagi. Ele puxava e empurrava minha cara, e eu sentia o gosto do seu pau úmido de porra na minha boca. Meu corpo começou a responder, e sem nem pensar comecei a passar a língua em baixo da pica, e fazer um vai e vem forte indiferente aos seus puxões, e sugar seu pau com as bochechas até que ele explodiu em gozo na minha boca.
Se recuperou após alguns momentos e mandou eu cuspir dentro do meu sutian, o que fiz prontamente. Vestiu então meu sutian, colheu um pouco da porra e passou no meu outro peito, na minha barriga, me deixando toda melada.
Me levantou num puxão e enfiou a mão na minha buceta, percebendo que eu estava completamente molhada, absurdamente molhada, repleta de tesão, que meu corpo não pensava em mais nada alem de gozar.
– Vagabunda. Eu não vou te fazer gozar. Voce que se esfregue por ai.
E subiu as escadas para o quatro da minha filha, provavelmente para comer ela. Fique lá, completamente humilhada, toda suja, e o pior, toda carente de sexo, com a buceta pedindo por um pau, cheia de vergonha por ter adorado ter sido submetida por aquele desgraçado.
(continua)