Orgasmos múltiplos em terras pernambucanas

Um conto erótico de Bela Morena
Categoria: Heterossexual
Contém 545 palavras
Data: 17/05/2010 22:50:19

Recife, cidade lendária, terra do frevo e do maracatu, isso já parece bem obvio, quando se fala dessa metrópole cercada de rios e cortada por pontes. Além disso, muitos engarrafamentos, ai os engarrafamentos! Tão indesejáveis, mas que em alguns momentos são nossos maiores aliados na busca pelo prazer.

Depois de quase esquecido, meu moreno pernambucano estava lá na minha frente pronto pra que eu o devorasse, por que era exatamente isso que eu queria fazer, devorar e ser devorada. Chego a conclusão que a paixão não é biológica, biológica de fato e´a atração sexual. E é assim que me sinto biológica e sexualmente atraída por esse moreno. A minha volúpia se acende diante daquele peito peludo.

Dia chuvoso, e ele lá esperando por mim, entrei no carro vestindo uma micro saia, e pra piorar a situação, esqueci propositadamente de vestir a calcinha. Penetrei no veiculo automotor onde encontraria o paraíso, e me deparo com aquele monumento que me deixa atordoada tamanho a largura do seu peito. Detentor de uma habilidade invejável de dominar o carro com uma única mão, meu moreno larga uma das mãos do volante e a pousa sobre o meu joelho; caricias ascendentes deslizando sobre minha coxa grossa, o engarrafamento se formando. Mas as mãos do pernambucano não se desviavam do seu foco, não importava quão lento ou rápido estivesse o fluxo dos carros.

Presa pelo sinto de segurança, senti o banco do carro ser inclinado, e ficar quase na horizontal, fiquei assim completamente entregue, pernas abertas, pés sobre o painel moviam-se no ritmo e intensidade em que os dedos do meu moreno viajavam por entre minhas pernas. Dedos ágeis, realizavam uma ação continua e repetitiva, que iam me consumindo as forças. Minha visão espacial foi alterada, não via nada o que estava na minha frente, apenas o que se passava acima do carro.

A ação manual do pernambucano era eficaz, não sabia mais onde eu estava, gritos, gemido, mãos descontroladas que deslizavam pelos vidros embaçados da janela naquele dia de chuva. Por mais que eu gritasse, o pernambucano não parava, e o acumulo de estímulos eram contínuos, parecia que os postes estavam dançando uma ciranda, giravam em torno de mim, as árvores dançavam com o vento. Um bloco se formava o carro parecia estar andando em círculos, e eu parecia ouvir frevo que eram tocados e dançados pelo movimento dos edifícios, postes, árvores e carros. Um estado alterado de consciência se formava tudo era festa, previa de carnaval, buzinas eram saxofones, o ronco de motores trombones, enquanto, o som das percussões em marcha se rompiam fora do carro, eu La descontrolada, entrando em êxtase e perdição repedidas vezes, ate perder as forças completamente.

Aos poucos o bloco passava, as percussões e os metais se distanciavam e eu retomava a consciência. Árvores dançarinas começavam a ocupar seus lugares, os sons do carnaval pernambucano se afastava, e eu começava a ouvir outra vez os sons advindos dessa cidade de pedra. Sons que estavam do lado de fora, e esses sons não faziam diferença, por que o que interessava estava ali comigo, dentro do carro. Ele o moreno pernambucano, que como sempre me levou a loucura, parando o mundo, e dessa vez me fazendo ter orgasmos múltiplos pelas ruas de Recife.

Bella morena

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Comentários

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Muito bom seu conto cadelinha tesuda, me add no msn terra_serigy@hotmail.com

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amei....e olha que estive no recife semana passada...quem sabe da proxima vez te encontro....mylifeisten@hotmail.com

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