Excesso de laço

Um conto erótico de Fran
Categoria: Homossexual
Contém 3511 palavras
Data: 05/06/2010 07:02:04

Meu primeiro pensamento homoerótico veio na adolescência. Ao menos o primeiro com seriedade. Na infância, eu tive algumas que assim poderiam ser chamadas, mas para mim não possuiam um caráter propriamente sexual. É o período com mais certezas pelas quais passa todo ser humano e essas certezas são sempre baseadas na oposição. A oposição natural a um menino era uma menina e, portanto, eu tinha aversão a meninas. Consequentemente, tinha aversão à cor rosa e uma enorme afinidade com a azul, o que me levou a usar uma saia azul em uma festa infantil sem maiores consequencias, exceto a visível raiva demonstrada pelo meu pai.

Esta raiva me intimidou, mas ao mesmo tempo instigou outra característica muito peculiar das crianças: a birra. Para meu pai, criado nos pampas, qualquer desvio das tradições gaúchas era falta de laço e metade das minhas lembranças dele neste período era reclamando, ou me "cagando a pau", como ele dizia toda vez que me aplicava corretivo. E esses corretivos eram aplicados indiscriminadamente, fossem necessários ou não, o que de certo modo explica minha birra. Por outro lado, minha mãe de ascendência indígena da Bahia, teve uma criação livre e bem-humorada, o que explicava a saia que desencadeou a raiva do meu pai, que só não me bateu naquele dia porque minha mãe interveio. Aliás, sem que eu notasse, se fixava em minha mente que só a graça feminina poderia amaciar a fúria masculina. Assim cresci eu, em São Paulo, fruto desse amor brutal. Eramos uma família emergente, que se iniciou quando ambos fugiram de suas origens ao buscar uma sorte melhor na terra das oportunidades, ou ao menos assim me contaram... Mas vamos voltar ao foco.

Aos treze anos, eu ainda era um menino franzino. Não brincava na rua com os amigos, não fazia nenhum esporte e, imberbe por parte de mãe, ainda não tinha muitos pelos. Na escola não era popular e nem tinha inimigos. Ninguém mexia comigo, até o dia fatídico em que iríamos para um sítio nos arredores da região metropolitana, em uma excursão da escola. Estava sentado numa poltrona do fundo do ônibus, ao lado de uma colega que animadamente conversava com as amigas do banco de trás sobre algo que consideravam música. Sei que pode parecer preciosismo e até arrogância da minha parte, mas na época estava estourando KLB e eu nunca consegui sequer fingir tolerância a esse tipo de banda. Hoje vejo que eu não deveria ser tão ranzinza com relação às bandas da época. Talvez, então, hoje não houvesse Cine, Restart e afins...

Gostaria de poder creditar todo esse fato que se seguirá a qualquer outra coisa mais digna, ou se não conseguisse, que fosse por motivo de doença. Ocorre, no entanto, que os fatos a seguir se devem a um engano. Eu quis soltar uma leve e silenciosa flatulência, mas um volume desagradável preencheu minha cueca e logo seu aroma inequívoco se fez presente, chamando a atenção de todos os que estavam por perto. Não daria para seguir o dia cagado, por uma série de razões. A primeira é porque o motorista não queria que eu sujasse o ônibus e, portanto, aquela calça estava inutilizável. A segunda é porque o cheiro estava insuportável. A terceira é porque eu ficaria todo assado se não me higienizasse.

Assim começaram a procurar soluções, mas a viagem era um bate-e-volta e estávamos em um domingo, o que significa que não havia comércio aberto na cidadezinha na qual estávamos e ninguém levou roupa para me emprestar. Não havia motivos para levar, na verdade, pois o que estava programado era uma trilha, um almoço e um passeio pelo campo. Na verdade, depois soube que alguns até levavam, mas estavam com nojo de mim e acreditavam que eu pudesse sujar suas roupas, mesmo que a essa altura eu já estivesse trancado no banheiro do ônibus, devidamente limpo, tendo iniciado o processo com papel higiênico e terminado com água. Não cheirava a talco, mas ao menos já não cheirava a merda, ao contrário da minha cueca e calça, que a essa altura se encontravam em uma sacola plástica dentro da minha mochila, num bolso separado dos doces e biscoitos que levei para comer no percurso.

Após um longo debate, apenas algumas moças acabaram aceitando colaborar e chegaram à porta do banheiro duas calças que não serviam em mim, pois de tão baixas que eram suas cinturas, ou quase mostravam meu pênis, ou me esmagavam o saco. Em uma segunda tentativa, quatro shortinhos chegaram, mas no único flexível, que não amassava de forma irreparável a bolsa escrotal, deixava à mostra metade da minha bunda e isto me pareceu uma condição inaceitável. Por fim, já cética, a professora responsável me entregou uma saia jeans que, embora fosse justa, cobria uma parte respeitável da coxa. Experimentei e me pareceu confortável, além disso, não era a primeira vez que eu usava algo assim. Por todos os lados me parecia positivo, pois era azul (um vestígio da infância), não me machucava, não me expunha tanto quanto as outras peças, ainda que fosse disparadamente a mais feminina... E pensar no meu pai sem poder me punir, dava um prazer particular àquele momento.

Só que a dona da saia exigiu que eu não ficasse esfregando o pênis na roupa, o que me rendeu a peça de baixo de um biquini, quando a professora confirmou que não teria piscina, nem lugar para nadar. A peça emprestada até que não me machucava, mas para ficar confortável, se alojava entre minhas nádegas. E como era amarrado com um lacinho dos lados, me deu a impressão de que cairia a qualquer momento, mas isto não aconteceu, felizmente. Eu finalmente estava recomposto e tive tempo para me espantar com tantas moças que levavam mais de uma peça de roupa, o que me pareceria antes uma precaução exagerada, mas que agora me pouparia a situação. Enfim sai do banheiro, após muita insistência de uma garota que precisava urinar com urgência. A turma esperava ansiosamente e se dividiu nas reações à minha aparição.

Alguns riam e gritavam com escárnio, enquanto outros pareciam olhar com interesse. Nesse momento, senti um alívio ao perceber que o fio que me dividia a bunda impedia que meu pênis desse o ar da graça do lado da frente da saia. Logo, no entanto, a professora agiu novamente, aplicando um sermão a todos os presentes. Nas palavras dela, entendiamos que um homem se fazia por seu caráter, não pelo que vestia. Alguém que não respeita o próximo não poderia ser chamado de homem, nem merecia o respeito de ninguém. Isto coibiu o bullyng que se pretendia iniciar e com efeito, me deu a confiança de passar o dia me divertindo sem ser importunado por ninguém. Notava, no entanto, que veladamente alguns garotos me analisavam igual analisavam os corpos das garotas. Aliás, ainda que tenha um certo ar de romantismo, tentarei ser fiel à realidade neste momento em que devo descrever meu corpo.

Meu corpo lembrava o de minha mãe antes de adiquirir as formas da puberdade. Esguio, leve, gracioso e moreno, bem como o rosto afilado e lábios grossos, bem delineados. Meus olhos eram idênticos aos do meu pai, em um verde muito vivo. Não chegava a ser feminino, dado o corte dos cabelos, mas se fossem mais longos só um pouquinho e eu usasse um pouquinho de maquiagem, seria uma perfeita mocinha. A pele era lisa, sem os pelos que, mesmo hoje, são raros e ralos. Talvez, no entanto, o que me tornava sexy era o olhar direto, com as sobrancelhas erguidas e desafiadoras, em conjunto com o sorriso fácil e franco. Voltemos, agora, à narrativa.

Sentia uma vontade enorme de andar rebolando naquele dia, só para ver como se comportariam os garotos que olhavam minha bunda disfarçando para que seus amigos não percebessem, mas sem conseguirem evitar minha percepção. Assim se passou a inesquecível excursão e já à noite, meus pais se chocaram ao me buscar na escola. Meu pai estava visivelmente à beira de uma síncope, dada a veia saltada e msua testa e seus olhos esbugalhados. Minha mãe se preocupou em entender a situação e uma vez explicada, nos conduziu de volta para casa, onde meu pai novamente aplicou seu peculiar método pedagógico enquanto gritava para que eu não virasse um puto. Como resultado, fiquei manco por alguns dias, com o braço roxo, mancas de fivela nas costas e a convicção de que eu deveria ser subversivo e já tinha uma vaga noção de como fazê-lo, ainda que demorasse.

O tempo passou e eu me tornei ligeiramente menos impopular no colégio, fazendo amizade justamente com Natália, a menina que me emprestou a saia na excursão. Já aos quinze anos os primeiros pelinhos começavam a querer aparecer, mas eu os extirpava inflexível à natureza, sem que ninguém soubesse. Os cabelos, no entanto, passei a cultivar, já chegando ao começo das costas, para desespero do meu pai, que queria vê-los cortados, mas não se atreveu mais a forçar, pois naquele fatídico dia em que me levaram para casa de saia, ela deixou claro que se aquela cena se repetisse, ela o deixaria. Isso me deu alguma paz, embora ainda gritassemos um com o outro de maneira frequente. Nessa época eu já entendia a relação selvagem deles e às vezes fantasiava fazer com outros homens o que ela e meu pai faziam, enquanto me masturbava no quarto.

Foi assim que chegando aos dezesseis, resolvemos sair pela primeira vez juntas. Digo juntas porque já saimos como amigos, mas agora sairiamos como amigAs. Meus pais já se acostumaram a me ver sumir aos finais de semana, pois pensavam que eu a namorasse e isto foi um ótimo pretexto para que pagassem nossa viagem de férias no final do ano para o Rio Grande do Sul. Chegamos no hotel previamente reservado em Porto Alegre e o primeiro passo foi fazer a sobrancelha. Meu pai repararia quando eu chegasse, mas se tudo desse certo, eu pegaria vários gaúchos, o que em uma espécie de justiça poética, compensaria qualquer surra. Antes de prosseguir com os planos, ainda pela manhã fomos num salão que reservamos no mesmo quarteirão e lá fiz luzes no cabelo. Luzes bem leves, em um tom de castanho escuro que deu uma vitalidade feminina aos cabelos dos quais em seguida cortei a franja, deixando longa, mas menor do que a parte de trás dos cabelos, onde só aparei as pontas. Há anos queria aparar as pontas. O passo seguinte foi o das unhas, que após tratadas, ficaram num tom de vivo vermelho-sangue. Mesmo tom que ficou minha orelha ao ser furada para receber enormes brincos de prata de argola.

Feito isso, me despi e fui para o banho com a Naty, onde brincamos muito e demos um longo beijo como uma espécie de despedida do mundo hétero em nossa viagem. Em seguida, escolhiamos roupas uma para a outra para nosso primeiro passeio. Pode parecer bobagem, mas aquele momento para mim foi uma espécie de ritual de passagem. Já havia experimentado várias peças do vestuário feminino nos últimos três anos, mas nunca todas juntas e nem em público. Sabia que era capaz, mas ainda assim tive uma vertigem enquanto vestia meu sutiã de silicone que ficaria por baixo do maravilhoso vestido longuete, tomara que caia, de cetim rosa,, pouco abaixo dos joelhos. Ele possuia um valor simbólico, novamente associado à minha infância. Se o azul era a minha masculinidade, o rosa era a mais convicta condição de fêmea que aflorava em mim dentro daquele vestido. Me senti bem, ao colocar o scarpin branco e olhar de costas no espelho que a calcinha branca, de renda, não marcava. Me senti ainda melhor fazendo escova nos cabelos recém arrumados.

Logo após a maquiagem leve, feita para sair ao dia e algumas pulseiras, saí poderosa com minha cúmplice pelo saguão do hotel. Certamente eles notaram que eram os hóspedes, mas mantiveram a descrição desejada pelo preço que custava... Fomos ao shopping Iguatemi onde bastou andar alguns minutos um pouco para conhecer dois rapazes residentes da região que se interessaram em conhecer as moças paulistanas. Não demorei para estar aos beijos com um chamado Giácomo, com ares de italiano e uma barba mal-feita sobre um rosto juvenil que esbanjava vitalidade. Sentia meu coração disparado com o primeiro beijo da minha vida. Era muito melhor do que em meus melhores planos. E aquele cara era lindo. Podia imaginá-lo arrancando a minha calcinha. Foi difícil ter de abandoná-los para voltar ao hotel à noite. Depois de tanto tesão, eu agora ouvia a Natália me censurando por deixá-lo pegar na minha bunda em público. E sentar em seu colo também foi considerado inadequado. Se eu queria me esfregar em um pênis em público, tinha que ser em pé, de costas. Ele segurando minha barriga e eu com as mãos sobre as suas, daria um ar de romance, não de vulgaridade.

Só que eu ainda não estava satisfeita e queria mais. Passamos mais alguns dias ficando com os gatinhos gaúchos e eu procurava um jeito de concluir meu desejo. Giacomo diariamente se declarava afim de me comer, mas eu escapava, ainda que nem sempre ilesa. No cinema, por exemplo, fomos assistir Honey, recém estreado e dada a qualidade do filme e nossa libido, não demorou a estar sentindo sua língua na minha enquanto nossos lábios se tocavam com carinho e sua mão, com volúpia, buscava por baixo de minha saia, atingir as minhas coxas e uma vez atingidas, subia buscando o lugar onde deveria estar minha vagina. Para escapar, tirei a sua mão da minha coxa e chupei seu dedo indicador, o que fez meu namoradinho gaúcho pensar que eu queria chupá-lo e assim abriu o zíper de sua calça colocando imediatamente para fora um pênis duro que cheirava a sêmen. Eu quis resistir, mas confesso que não muito e acabei debruçada em seu colo, inicialmente beijando a glânde, mas logo me aventurava em lambidas por ele todo, como via nos filmes. Giacomo, no entanto, não se deu por contente enquanto eu não chupei de verdade, colocando o máximo que conseguia de seu pênis em minha boca.

Era estranho e eu por um lado queria sair e vomitar, mas por outro, sentia pulsando aquele membro, sob o efeito de meu batom. Aguentei ntre chupadas, beijinhos e lambidas, até que ele gozou sem aviso em minha boca e eu, despreparada, engoli com medo de fazer sujeira. Voltamos, em seguida, a ver o filme abraçados como um casal discreto e apaixonado, com minhas costas escoradas em seu peito largo de provável esportista amador. Mas ele tentou novamente dar dedadas em minha vagina e me vi obrigada a lhe dizer que não tinha uma. A princípio ele não quis acreditar, mas enquanto ele estava perplexo, lhe propus que fosse meu namorado até a última consequencia durante minha viagem e depois nunca mais me veria. Ele parecia sentir nojo de si mesmo enquanto conversávamos e eu o convencia, ao menos me dar um beijo de despedida, para que não nos arrependessemos depois, ou ao menos para manter as aparências perante o amigo dele que estava com a Naty - uma garota de verdade - e não podia saber que eu não era uma.

Em nosso beijo de despedida, ardente, embora estranho e diferente do normal, sussurrei em seu ouvido que lhe desejava e que me ligasse quando se decidisse. Passou quase uma semana e nela, desimpedida, busquei usar saias ainda mais curtas e fiquei de forma descompromissada, mas elegante, com outros rapazes, que não tiveram o prazer de encostar em minha bunda como fez o Giacomo. Ficava pensando, a bem da verdade, em cada beijo dado, que eu na verdade queria colocar a boca novamente naquele pau gostoso, que eu não pude ver como gostaria, dada a escuridão do local. Ainda que triste, já estava querendo me conformar que ele não mais me procuraria... Felizmente estava errada.

Me ligou convidando para jantar em sua casa naquela noite, pois queria minha companhia também no café da manhã. Passei o dia me produzindo, entre lavagem interna, óleos, cremes e cuidados capilares. Perto do final da tarde consegui finalmente escolher a roupa. Não queria assustar seus pais, então escolhi uma saia preta, de seda brilhante que muito bem se moldava às minhas coxas finas e de justa que ela, as fazia parecer volumosas. Seu corte era até a metade da coxa, mas seu início era pouco abaixo do peito, marcando fortemente a cintura, sobre uma blusinha branca, de mangas que se estendiam até o antebraço, sem detalhes marcantes exceto a gola grossa, que em seu molde largo deixava meus finos ombros à mostra e davam destaque a um colar de madeira. Por baixo, um conjunto de calcinha rendada branca em seda e novamente um sutiã em silicone davam um toque de elegância. Desta vez, o scarpin era preto e a maquiagem era para a noite e não tive pudor em pedir um táxi na recepção do hotel, informando que só voltaria no dia seguinte.

Era chegado o momento de ser possuida e, no entanto, este me parecia um caminho óbvio que demorou a ser seguido. Sentia o tecido da calcinha roçando meu ânus e sentia o corpo todo estremecer em prazer. Minhas expectativas se confirmaram logo ao chegar na porta. A casa estava vazia, só para nós e o beijo com que fui recebida, intenso, saboroso, extenso, expressava nossas intenções melhor do que qualquer palavra. Em palavras, ele disse que eu estava linda e novamente nos beijamos, antes de irmos à sala apreciar um delicioso fondue que degustávamos abraçadinhos em seu sofá. Já não temia suas mãos sob minha saia, enquanto eu colocava queijo em sua boca com uma mão, com o outro braço me agarrava em seu corpo e beijava seu pescoço enquanto pela primeira vez era tocada intimamente por um homem.

Ele me acariciava e eu não recusava os afagos, me contentando em retribuí-los, sentada em seu colo. Na medida em que a comida acabava, acabavam também nossas roupas e minha saia já estava toda enrugada ao redor da cintura, enquanto eu, deitada no sofá, sentia novamente aquele gosto em minha boca. Giacomo estava de joelhos sobre mim e, sem muito como me mover, eu recebia seu pênis em meus lábios da forma mais macia que podia diante de seu ímpeto. Sentia-me sufocada em alguns momentos, quando atingia minha garganta e nessas horas parecia que ia morder a qualquer momento, mas tive controle o bastante para mamá-lo assim dar ao meu macho o prazer que ele queria, novamente gozando em minha boca e me vendo engolir, para então voltarmos a nos beijar.

Seu pênis, no entanto, não amolecia e vendo isso, prostrei-me de quatro e esfregando a bunda empinada em suas coxas, pedi para que fosse gentil comigo. Esperava a qualquer momento sentir nela o que até agora estava em minha boca. Minha surpresa foi sua língua, já conhecida minha, o que senti. Por instinto, comecei a rebolar em sua cara e sua boca por vezes se concentrava em chupar meu pênis por trás, por vezes chupava meu ânus e me fazia delirar, rebolando como jamais pensei ser capaz. Só quando eu já tinha gozado uma vez e começava a gritar para que me comesse o cu e que ele parou e começou a com os dedos me penetrar. Um dedoE com muita vaselina, logo não eram mais dedos o que me preenchia entre as nádegas pela primeira vez.

Fui rebolando devagarinho na medida em que entrava, resistindo à dor que meu amante compreendia e respeitava em seu movimento contínuo, mas carinhoso. Só começou a acelerar na medida em que eu acelerava também as bundadas que lhe dava, pedindo entre gemidos para que me batesse nas nádegas e me comesse gostoso. Suas mãos percorriam meu corpo e logo encaixaram na parte da frente de minhas coxas, em um movimento frenético, só largando para dar tapas que me faziam pedir mais rápido. A dor não dava trégua, mas eu só conseguia querer mais e logo estava novamente gozando, desta vez, apenas pelo prazer anal. Deitei então de bruços e abri as pernas para que ele completasse o serviço, coisa na qual fui atendida. Giacomo me beijava a nuca e puxava meu cabeço com um braço enquanto se apoiava com o outro e me ouvia pedir para levar leite quente no rabo, coisa em que logo fui novamente atendida, até que desfalecidos, nos entregamos a um abraço e às carícias até o adormecer.

Recomposta, voltei só depois do almoço do dia seguinte para o hotel e a sabatina de perguntas promovidas pela Naty, que não me permitiu poupar nenhum detalhe, como eu também não poupei ela alguns dias antes, quando ela dormiu com o amigo do meu namoradinho. E não nos poupamos também nos dias que se seguiram, onde relatamos ainda as várias outras noites maravilhosas com nossos garotos antes de voltar para a monotonia da vida controlada por meu pai... Mal sabe ele... Ou talvez saiba, mas se perguntar minha opinião, eu não acho que tenha sido por "falta de laço".

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