O amigo do amigo da amiga

Um conto erótico de Lady_Raquel
Categoria: Heterossexual
Contém 1204 palavras
Data: 17/06/2010 14:48:04

Há alguém me chamando na porta. Era Sandra, uma amiga. Sandra era casada com um médico e morava numa das casas mais confortáveis daqui do bairro, fruto do árduo trabalho do marido. Mas ela não dava muito valor a isso, sem filhos, não trabalhava e vivia de fazer academia, compras etc., uma burguesinha. Ah! O tempo de Sandra também era ocupado pelo zelador que vinha, vez por outra, aparar a grama, fazer um conserto doméstico como encanador, pintor etc., e dar um trato na patroa também.

Sandra veio me chamar para acompanhá-la ao supermercado, ou, ao menos, essa foi a desculpa. Meu marido deixou, afinal, ele não sabia o que essa distinta senhora fazia com o Seu Manuel, o zelador, e eu fui até convincente, até porque também não sabia a verdadeira intenção de Sandra.

No supermercado ela comprou apenas uma caixa de latas de cerveja. Depois que saímos reconheci que ela estava tomando outro rumo.

— Eu vou na casa de um amigo, ta?

— Mas não demore, meu marido está em casa me esperando.

Entramos em uma favela e rodiamos em alguns becos. Ela parou o carro e seguimos a pé.

— Você não tem medo de deixar o carro aqui?

— Tem seguro. Qualquer coisa eu digo que foi roubado!

Entramos em um beco mais estreito ainda, e seguimos até uma casa, pequena, de alvenaria e madeira, mais madeira que alvenaria e ela chamou:

— Seu Manoel?

E apareceu de lá um moreno, pouco mais alto que eu, sarado. Estava apenas de bermuda, abriu a porta e logo abraçou Sandra forte.

— Entrem, fiquem a vontade, bota a cerveja no congelador e se quiser pegar uma gelada pode pegar — disse isso, mas quando nós entramos ele saiu.

Sandra, com uma intimidade de quem não faz isso ali naquele lugar pela primeira vez, foi logo arrumando espaço na geladeira para as cervejas que ela tinha trazido, após isso trouxe duas latas na mão, me oferecendo uma.

— Vai, menina, diz a teu marido que a gente tomou lá em casa, só eu e você. — aceitei!

Então chega Seu Manoel de volta. Agora acompanhado. Era um sujeito mais claro e mais novo que ele, mas igualmente forte.

Sentamos todos nos sofás velhos e rasgados, cheirando a poeira, naquela sala de chão batido. Eu e o amigo do Manoel no de três lugares, e Sandra no colo de Seu Manoel no outro. Mas logo eles dois foram para o quarto, que não tinha porta, apenas uma cortina separando.

Bastou isso para o amigo pular para cima de mim, cheio de elogios:

— Mas você é muito bonita, muito gostosa.

— Mas eu sou casada. — a essa altura eu ia tentando empurrar ele, e ele tirando meus braços, e me abraçava de novo.

— E daí, tua amiga também é, e eles tão lá dentro.

Continuávamos naquele jogo, ele vindo para cima e eu empurrando, resistindo. Já estava me arrepiando, e o medo tava dando lugar ao tesão quando ele parou e olho para meu rosto e falou bem sério:

— Olha, passei 5 meses dentro daquele presídio, recebi o indulto e tenho pouco tempo, não tou agüentando! Logo vou ter que voltar... tu vai ter que me dar!

Na hora eu gelei. Assim, eu já sabia que estava numa fria, mas não que era tão grande assim. Bem, o negócio agora seria torcer para ser bom, apesar que o pior é o que ele iria descobrir depois.

Deixei-me beijar e sucumbi aos gostos daquele marginal. Me deitou no sofá e já praticamente transava comigo ali mesmo, o que aconteceria se não fosse nossas roupas. Chegou até a levantar minha blusa e sorver meus seios. Nesse ponto eu pedi:

— Vamos para o outro quarto.

Minhas pernas estavam entrelaçadas ao corpo dele, é amiga, eu já tava tomada de tesão não era mais medo, devo admitir. Dessa mesma forma ele me levantou e me levou para cama. Que macho! Jogou-me na cama do outro quarto, os quartos eram separados apenas por uma cortina, e, quanto a poeira e o cheiro de mofo do colchão de solteiro subiam, deu para ouvir entre os rangidos e estalos da cama velha, Sandra comentando do outro lado: — Parece que ele já vão brincar também.

Eu já deitada e ele apoiou um dos joelhos na cama. Levantei um pouco o corpo e ele tirou minha blusa de uma vez só. Voltou a sorver meus seios enquanto eu urrava, e ele tentando tirar minha bermuda. Segurei a mão dele, não deixando, ele tirava minha mão e voltava.

— Eu preciso dizer uma coisa: eu tou mestruada!

— Besteira, vai assim mesmo.

— Mas eu não gosto!

Fui enérgica e resisti. Isso assustou ele que já pensava ta com a situação nas mãos. Fez-se um silêncio. Eu estava cheia de tesão vendo aquela cara mista de raiva e decepção.

— Só se for atrás!

Mais que depressa, ele respondeu:

— Vira esse rabo pra cá.

Fiquei de quatro na beira da cama, então ele arriou minha bermuda com uma certa dificuldade por ela está bem colada. Posicionou seu pênis, já bem duro, na minha entrada trazeira e começou a forçar. A cada forçada entrava mais, até que abriu caminho e ele colocou tudo!!! Não consegui ser discreta e soltei um urro! Escutei risos do outro lado da cortina.

Ele então começou a estocar, primeiro devagar, com certa dificuldade, mas logo estava rápido. Fazia tempo que não usava meu bumbum, afinal, meu marido nem tocava nele. Doía, mas era bom. Então eu acompanhava aquela cena pelo espelho de um guarda-roupas velho, eu, de quatro, sobre uma cama velha com um colchão almofambado, e um homem recém saído da prisão encaixado no meu rabo. Isso e o cheiro de mofo já tinham me feito gozar. Fora os tapas e arranhões que ele fazia no meu bumbum.

— Uiii! Aí que dor, ainda bem que meu marido não come meu cu! Se não ele iria perceber logo que ta mais largo.

— Cala a boca, puta!

Foi dizendo isso que segurou mais firme no meu bumbum e enfiou tudo que pode. O pau dele pulsava dentro de mim, eu podia sentir que ele tava gozando. Tirou logo de dentro e limpou com o lençol. Vesti minha roupa e saí rápido do quarto. Na sala, Sandra já me esperava.

— Vamos embora?

Me despedi rápido com dois beijinhos em Seu Manoel e um selinho no amigo dele. Cabisbaixa, segui ela pelos becos. Calada saí de lá e calada fiquei até entrar no carro. Durante este trajeto fiquei pensando em como podia ter feito algo assim: um cara que eu nem conhecia, um presidiário! Tentava culpar o medo pelo que tinha acontecido. Dentro do carro, Sandra resolveu quebrar o gelo:

— A gente assistiu tudo da porta do quarto, não sabia que você gostava de dar o cu assim — ainda me vendo calada, parece ter se sentido culpada por ter me levado para aquela arapuca — Que foi, amiga, assim calada você me preocupa.

— Era grossa, menina, e eu nunca mais tinha feito assim, tou me concentrando pra ver se esse cu para de doer!

Ela riu bastante e ficou mais aliviada. Tanto que dias depois foi lá em casa querendo me levar para fazer uma visita íntima no presídio. Não fui por medo, mas fiquei com aquela vontade!

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