Perigo de nascença

Um conto erótico de Montpellier
Categoria: Heterossexual
Contém 1893 palavras
Data: 21/06/2010 00:08:44

 Das vezes em que a maternidade nos faz mulheres mais sensíveis e carentes, a severidade desse axioma não poderia ser diferente comigo. Concebi um filho cujo nome é Lucas, um pimpolho, agora, com 21 anos e aspirante ao curso de Medicina, pré-vestibulando. Não deixo-me revelar temendo ser descoberta, entretanto meu epíteto será Verônica. Foi numa tarde de Sol. Tudo quieto em minha casa, já que estava sozinha e meu esposo Cláudio estava viajando a trabalho assistindo aos negócios de sua firma. Numa tarde memorável, véspera de Outubro, eu caminhava pelos corredores gélidos da casa que, ao seu interior, aparelhava, na penumbra dos muros que guardavam nossa morada, um azul ranhido e intenso profundamente aclimatado às baixas temperaturas com as quais habituamos. Trajava uma calça de malha cinza e um top branco valorizando meus seios trêfegos e volumosos, apertados num sutiã de cor creme, vazando ao toque do colo, as madeixas loiras que despenhavam ao calor de minha nuca cuja face mimosa e brejeira dos meus lábios rubros realçava ainda mais o meu par de olhos verdes, sedutores e encantados. Não gosto de me gabar, mas eu realmente sou uma mulher muito linda e xavecada, além de muito disputada, quando mais novinha.

 Naquele dia, em especial, estava excitada e doida para esfregar-me na rigidez do meu vibrador que se perdeu e não estava encontrando em lugar algum. Desesperei-me. A temerosidade era de que fosse descoberta, por algum acaso, através do desaviso de meu filho e de sua indignação que fatalmente poderia dizimar meu respeito de senhora casada que o matrimônio impusera. Julgava eu que estava só em casa quando, após ter revirado meu quarto pelos ares, ele chega cumprimentando-me e dando a bênção. Eu o abençoei com um sorriso tênue em meus lábios até que ele se apartou. Estava ao chão junto com as roupas jogadas e espalhadas sem cogitar o lugar em que se perdeu o meu consolo tão necessário à minha libido voraz que grassava-me o sexo faminto, ávido de um pênis grosso que me fizesse subir pelas paredes. Sentei-me à cama cujo forro era coberto de um edredom pandorga creme, guarnecendo o alinhavar dos travesseiros que guardava-me o justo sono das boas noites. Olhava fixamente para o quarto caótico pela bagunça provocada. Quando passei a dobrar as primeiras peças de roupa, escuto o chamado de meu filho:  Mãe! Vem aqui por favor?  Era ele. Parece que ele precisava de algo que a minha intuição materna não lucubrava o que seria. Atendendo ao seu chamado, denego as roupas desordenadas do meu quarto e passo para o dele, novamente, caminhando pelo corredor escuro a passos calmosos. Notava que de seu quarto irradiava uma fresta de luz devido a porta entreaberta e sigo em sua direção. Já com as mãos no batente, esgueiro-me pela porta e o vejo de samba-canção e com meias a procurar, também, algo que necessitava. Achei um pouco de coincidência e perguntei a ele em que poderia lhe ser útil. Ele ouve minha voz e soergue a cabeça para encontrar-me ante a sua presença.  Não mãe, sabe o que é? É que o meu fichário tinha matérias do cursinho que eu precisava estudar, mas não o encontro. A senhora que, da última vez, havia promovido uma faxina e limpou a casa do avesso, não reparou em seu paradeiro?  Respondi que não, mas me predispus a ajudá-lo. Paralelizando ao conto, cabe a mim ressalvar as características que denotam meu filho para maior riqueza de detalhes. Ele era belo, cara de homem com tão tenra idade. O cabelo dele era liso de cor castanho claro, um pescoço massudo e bem definido com espáduas bem definidas. A robustez de sua caixa torácica era um atributo que o equiparava a um deus olímpico, seu abdômen fornido e bem demarcado, devendo à assiduidade dos exercícios que praticava na academia, era o chamariz visual que insandecia as várias garotas de sua idade que o tinha como o reflexo ideado do homem que para si desejavam. Era de fato um moço lindo o meu filho.

 Entretanto eu o ajudava a escarafunchar seu dormitório alvejando o fichário perdido e, também, demandando rememorar onde eu o havia visto. Estava procurando nas gavetas de seu armário e ele na cabeceira de sua cama cuja cabeceira depositava uma arca cabendo inúmeros pertences que eu sequer ousava mexer. Enquanto estava a mexer no móvel, reparava que o vulto de meu filho já não mais bulia a procura do item que se perdeu, mas reparei que ele me olhava. Senti um enorme tesão que se tornou visível ao achar-me com a calcinha fio-dental ensopada a pingar na calça. Procurei disfarçar o máximo que pude, mas o flagelo que sobrecarrega minha consciência no tocante a minha condição de mãe era pujante. Me levanto. Buscava olhar detrás da porta do armário quando que a sombra dele vedou a luz do quarto visto do meu ângulo e sinto-me estremecer. Estava muito carente e a razão me era fugaz dobrando-me a curvar perante os anseios pulsantes do desejo de ter o meu filho dentro de mim.

 Estando detrás de mim, supus que seu membro me fazia companhia pousando-o em minha nádega. Embora eu morresse de desejo; levando em consideração ao meu relapso marido que me deixou para viajar, estando fora de casa há duas semanas, dissimulei a indignação pela qual minha posição genealógica me devotava. Era mãe dele. Não podia suster essas intimidades incestuosas para comigo. Mas... Era um ponto de vista. Estava pleiteada por um Anjo e por um Demônio que me servia com conselhos que a moral de cada tese defendia o bem e o mal. Antes que eu pensasse em qualquer outra coisa, sinto um tranco do meu indisciplinado filho.  Há tempos eu tenho reparado no que andas fazendo mãe. Já te flagrei se masturbando no quarto no ápice dos frêmitos que o orgasmo cumpliciava seu sexo todo molhado...  Eu suspirava de culpa quando que a minha flor mais queria que os dedos arrojados deste me calassem de afrodisia. Não pude resistir contra a minha natureza penitenciando-me com aquele desdém malquisto e o beijei com todo ardor que embucei até então.

 Lambia os beiços que ardiam em febre terçã aos lábios dele que me recebia como uma garota de sua idade desferindo ósculos por minha face e ao pescoço, arrepiando-me a pele atinente àquela língua gostosa, quente e apetitosa que escorregava por meu busto singelo e de boa aparência. Amava aquilo e isso só me fazia me excitar. Quando recuo um pouco, vislumbro o relevo túrgido e grande do pênis do meu filho que, de tão duro, alcançava-lhe a fímbria do umbigo. Eu pestanejava. Meu coração acelerava. Sabia que o que fazia era errado, pois traduziria-se num ato condenável para uma sociedade estranha às extravagâncias de um hediondo ato, mas aquilo... Aconteceu tão naturalmente que eu não quis mais parar. Dei a mão para o meu filho e o conduzi até a cama dele, caindo em seu regaço debruçada em seus beijos, no colo de suas pernas afastadas, entregue ao sexo dele que, por entre sua roupa íntima, empoleirava-se em minha calça que descobria minhas nádegas no invólucro da minha calcinha fio-dental.

 Aquele membro latente e quente batendo em meu cóccix, afetada pelo insano desejo de Lucas a beijar-me o vale dos seios que apontavam, durinhos, aquele tesão incontido, me deixo livrar do meu sutiã desnecessário. Ele rasga minha camisa. Confesso que me impressionei com aquela selvageria, mas para quê refutar aquele procedimento se eu incorria em um que me contradizia esse espanto? Beijei inúmeras vezes aquela boca possessa do hálito de desejo reprimido por tocar-me daquele jeito e com aquela pegada, nesse ritmo que estava, gozaria antes das preliminares. Desejava avidamente aquele membro pulsando dentro de mim e me recomponho de pé, a fim de descerrar as calças, mas, detalhe: eu despojei-me das calças na frente dele para que o meu bumbum estivesse na mira de sua infrene concupiscência por meu corpo e que ele desejasse, ainda mais, me possuir levando-me a gritar copiosamente. Tinha essa intenção. E deu certo. Ele puxou o cordão da minha calcinha com a violência mais terna e adorável que aquele estigma de macho com tesão só umedecia a minha flor. Ele me puxa para a cama e me compele com beijos violentos, babujava em meus seios quando os tocava com o palato e desceu ao meu íntimo com uma velocidade extraordinária, agitando a língua em minha fenda dilatada, fazendo-me refestelar em seus lençóis e me retorcer de prazer.  Vem Lucas, vem! Eu te quero meu filho... Venha dar a essa mãe necessitada o consolo que o desejo aprova. Meu corpo é seu e como vê... O momento é nosso.  Lembro-me que ele sorriu para mim e apoiou-se por sobre a cama descendo aquele pênis lindo, liso de cabeça chata, que refulgia sob o espectro da luz aquela glande deslumbrante, ereção maravilhosa, têmpera magnífica que fartava meu sexo encaixando aquele delicioso tronco que me devorava. De pernas abertas e entregue a ele, começa com movimentos regulares e me acoitava com gemidos modestos arranhando aquelas costas bem torneadas com a ponta das unhas. Ele me comia metendo mais e bem forte até que senti o saco escrotal dele a fazer barulho por entre as pernas dando sacudidelas deleitáveis relando na minha florzinha saciando-me daquele membro varonil.

 Como ele fazia bem e gostoso. Até ao momento de me por ao seu colo, pelo qual metia com tesão e minha boceta engolia-o por inteiro aquele instrumento a me furar, a me deixar completa dentro de mim. Aquela experiência nova e a fuga da conscienciosa razão que me permitiu deitar-me com meu próprio filho perpetrando aquele que seria o meu primeiro adultério, fazia-me mais excitada. Eu parava o pênis metediço de Lucas e passava a rebolar em cima dele. Queria ter o controle daquela arma apontada para cima que eu revestira com os anelos da minha vagina queimando de tesão. Sinto que o calibre daquela arma mortífera que nos fizera suar por repetir aquelas indas e vindas desse pênis grosso, maravilhoso e tesudo estava me melando por dentro. Pressentia que eu iria gozar e não deu outra. Fiz enganchada nele quando ele abriu meus braços para me atar em suas mãos fortes despenhando-me a alcear os seios cálidos de tesão. Eu inspiro muito. Já, taquicardíaca, eu retiro de mim aquele delicioso membro e passo a chupá-lo esperando a conveniência da ejaculatória manutenção daquela transa luxuriosa.

 Peguei aquele pênis lindo e passei em minha cara e sinto uma onda de prazer ao reverberar de seu grito insandecido de porra a melar-me o queixo e acertar-me o pescoço e a escoar em meus seios que segurava com ambas as mãos. Tão quentinho, tão grudento, que com o dedo decidi experimentar o gosto dele. Muito bom... Eu me levanto após aquela tresloucada atitude e ele me chama.  Gostou mãe? 'Tava um tesão sabia? Papai come bem...  Eu sorria por fora, mas morria de vergonha por dentro. Não sabia o que pensar. Cheguei a ele e refuguei qualquer outra possibilidade de aquilo voltar a acontecer quando, por entre seus pertences guardados dentro do baú, mostra-me o vibrador que tanto procurava.  Queria isso aqui?  Ele sorria. Olhei morta de vergonha! Céus! Tirei-lhe da mão o meu consolo e retornei dizendo  Jamais, jamais conte a alguém o que passamos nesta tarde!  E foi assim que essa desventura sucedeu...

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Comentários

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O enredo é bom, mas sem uma emoção verdadeira, não é contagioso, acabei pulando muita coisa por não haver excitação gostosa de se ler, empolgante.

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NO COMEÇO PENSEI QUE TRATAVA-SE DE AUTORA LUSITANA, MAS COM O DECORRER DO CONTO VI QUE ERA BRASUCA MESMO, NUM PORTUGUÊS CASTIÇO QUE ATÉ DOÍA AOS OLHOS E A MENTE. CONTOS DE NATUREZA ERÓTICA FICAM MELHOR EM PORTUGUES COLOQUIAL, VISTO QUE "PERMITA ME ASSESTAR O MEU PENIS EM TUA VAGINA" FICA BROXANTE AO INVÉS DE SER EXCITANTE. TÁ CERTO, NÃO PRECISA CAIR NA GIRIA E NO VULGAR, MAS O POR DEMAIS CORRETO TORNA SE PEDANTE E ESNOBE. NOTA 7.

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Muito bom. Nota 10 me add. moreno.rj33@hotmail.com

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