FERIADÃO COM TIA JULIA - parte I
By Daniel
Nunca houve duas irmãs tão diferentes como minha mãe e tia Júlia. Mamãe era calma, nunca gritava, de uma educação e beleza quase divinas. Acho que ela nunca teve uma briga em seus quarenta anos de vida. Já minha tia Júlia, três anos mais velha e quase dez centímetros mais alta, era aquilo que a gente chamava de “sangue quente”. Alguns preferiam “sangue ruim”, mas eu nunca soube porque. Para mim, ela sempre foi maravilhosa. Mulher quente, fogosa, dominadora, mas que sabia perceber o momento de cessar as discussões, independentemente de quem tivesse razão.
Ela era geniosa sim, mas ao mesmo tempo, muito generosa. Tanto que uma vez, dançando com ela, coloquei o pau no meio de suas coxas e ela fez de conta que nada estava acontecendo. Verdade que enfiou as unhas na minha nuca, mas não deixou que ninguém percebesse.
Na noite do décimo quarto aniversário da minha irmã, quando todos já tinham se retirado, ela foi se despedir e nos pegou bem na hora em que estávamos gozando, na cama da empregada. Pensei que ela fosse fazer um escarcéu mas apenas sorriu maliciosamente, pôs o dedo na boca fazendo sinal de silêncio e se retirou.
Quando chegamos na sala, ela estava se despedindo de nossos pais. Olhou para nós:
— Dani, Vandinha, estou de saída. Olha, quinta-feira é feriado. Vocês não querem passar o fim de semana em Petrópolis? Pego vocês na Rodoviária na quinta e trago de volta pra casa no domingo. Vou precisar descer a serra mesmo...
Ela olhou firme para mim e eu não tive dúvida sobre a resposta que deveria dar.
— Por mim está ótimo. Topa, Vanda? Podemos, mamãe?
Tia Júlia morava em Petrópolis desde que enviuvara, há quase cinco anos. Sempre fez questão de manter sua independência. Uma vez ouvi meu pai dizer para minha mãe “ele tinha de morrer, ninguém agüenta com esse fogo da tua irmã”. Apesar de tudo o que pensavam dela, não colocaram obstáculos à nossa viagem. Que perigo haveria para um rapaz de dezessete anos e sua maninha supostamente inocente debaixo do teto de nossa tia e madrinha?
Assim, quinta-feira depois do almoço saltamos do ônibus na Rodoviária de Petrópolis e seguimos no carro de tia Julia para a bela casa que ela possuía próximo ao Quitandinha. Fora o tradicional "Oi, fizeram boa viagem?", nada foi dito nem perguntado. Estávamos ligeiramente apavorados... que será que ela pretendia?
— Entrem, crianças. Vamos lá em cima, guardar as mochilas e ficar à vontade. Olha, aqui é a minha suíte, tem hidromassagem e outras coisinhas. Tem mais uma suíte aqui, com duas camas de solteiro e aqui, a de vocês. Reservei essa, que tem cama de casal...
— Tia...
— Que é, Dani? vocês não são um casal? Há bastante tempo, não? Desde que você deu pra sua irmã aquele anel que era mais uma aliança, lembra? E naquele casamento, teu ciúme, vendo a Vanda dançar com o lourinho, E depois o olhar lambido da Vanda quando você dançou comigo enfiando o peru duro entre as minhas coxas. Puxa, Dani, aquela noite você me deixou muito molhada...
— E agora? Você não falou nada sobre nós dois com mamãe... que é que você quer?
— Claro que não falei, bobinho. Nem quero nada. Trouxe vocês aqui para vocês terem liberdade e não precisarem fazer nada escondidos. Vamos, podem começar a usar a cama agora. Você está doida para isso não está, Vandinha? Fiquem à vontade, eu vou para o meu quarto para deixar vocês à vontade.
Mal ela saiu, nos agarramos e nos beijamos loucamente. Minha irmã não aparentava a idade que tinha: quase um metro e setenta, praticamente da altura da tia Julia. Seu corpo era carnudo, de linhas generosas e seu tesão, infinito. Às vezes eu até pensava “será que nós somos filhos dessa coroa gostosa e não da nossa mãe?”
A porta não tinha chave, mas não nos preocupamos com isso. Num instante, estávamos na cama e, ao encostarmos nossos corpos nus, esquecemos o resto do mundo. Não houve preliminares, apenas abri suas coxas e a penetrei de uma só vez. Como sempre, ela deu aquele gritinho igual ao dia em que tirei o seu cabaço e que tanto me excitava.
Pouco depois, estávamos gozando, ela gemia “ai maninho que delicia, não tira, me fode de novo”. Como se fosse preciso pedir... Comecei a socar o cacete naquela boceta deliciosa quando ela pegou meu rosto e me fez olhar para o outro lado da cama, onde havia uma poltrona.
Tia Julia estava ali.
Sentada na poltrona, a cabeça caída para trás, olhos fechados. A camisola que ela usava levantada até o alto das coxas, uma das mãos se mexendo devagar por baixo do tecido transparente, enquanto a outra e a outra afagava os seios. "Ela gozou olhando a gente".
Pulei da cama e me inclinei sobre ela, beijando de leve seus lábios entreabertos. Peguei-a pela cintura e ela foi se levantando. Abracei-a, ela deixou cair a cabeça sobre meu ombro, sem abrir os olhos. Minhas mãos não paravam, a camisola já estava arriada na cintura e eu sentia aqueles seios maravilhosos se esfregando no meu peito. Tive medo de gozar ali mesmo. Na verdade, eu nunca tive a exata consciência do desejo que aquela mulher sempre me despertou.
— Vem pra cama com a gente, tia.
Quando eu a soltei, a camisola acabou de cair no chão e eu a vi em sua gloriosa nudez: seus seios eram muito firmes, os mamilos estavam duros, apontavam para mim como duas balas de revolver. Já não tinha cinturinha de moça, nem seu ventre era "uma tábua". As coxas grossas e firmes emolduravam um triângulo de pelos ainda úmidos e brilhantes.
Lentamente ela se deitou e esticou a mão para mim. Olhei para Vanda e li nos seus olhos marotos: "Vai fundo, maninho".
— Enquanto vocês se divertem, vou conhecer a hidromassagem, tá?
Na falta de resposta, ela saiu de fininho. Olhei de novo para tia Julia. Ela continuava de olhos fechados, respirando profundamente, como se quisesse relaxar.
Deitei sobre ela, chupei sua boca, sua língua, seu pescoço, abocanhei aqueles seios maravilhosos. Senti suas unhas arranhando minhas costas. Não doeu, só fez aumentar minha excitação. Pensei "vou lamber essa mulher agora, todinha".
— Dani, não agüento mais. Me come, Dani, por favor me come já!
Fiz de conta que não ouvi, fui lambendo, chupando, mordendo aquele corpo em ebulição. Me ajoelhei na beira da cama, entre seus pés. Sem que eu pedisse, ela colocou um travesseiro em baixo das nádegas, levantou os joelhos e abriu as pernas. Olhei para o meio de suas coxas, lá no fundo. Deixei o rosto cair sobre ela, sentindo nos pêlos encharcados o seu perfume de mulher.
Com a língua, separei os lábios e chupei aquele clitóris como se fosse um mamilo. Era grande, dava bem para sentir o volume dentro da boca. Eu estava alucinado e ela mais ainda. Ao mesmo tempo que eu me abraçava nas suas coxas, ela empurrava minha cabeça para cima e para baixo, puxava meus cabelos, gemia, gritava.
— Dani, você vai me matar, querido, tem pena de mim, Dani meu amor... eu estou gozando demais, Dani, chupa assim, põe a língua dentro de mim... não, não, tira de novo, chupa meu grelinho, ai, ai, vou gozar de novo... Dani, tá doendo muito, pára por favor, eu gozo mas não chego ao fim, Dani, dói demais... pára de chupar, Dani, não me mata, vem pra cá, mete em mim de verdade, fode a tua mulher...
Montei e escorreguei pra dentro dela. Ela não era nenhuma criança e, se hoje em dia eu não sou super dotado, imagina com dezessete anos... Mas algo aconteceu logo que eu a penetrei. Sua vagina se comprimiu em volta do meu pênis, apertou, espremeu, massageou... Parei de me mexer. "Assim não dá pra segurar. Ela sabe demais...". Nós dois estávamos imóveis, mas lá dentro dela, havia um vulcão em processo de erupção.
Não durou trinta segundos. Explodimos os dois, sem controle, rompendo todas as barreiras. Ela gritava "agora sim, agora eu gozei tudo, tudo mesmo, meu amor", eu também gritava tudo que me vinha à cabeça. Eu a chamei de meu amor a vagabunda, enquanto dava um banho de língua em tudo dela que eu pudesse alcançar, dos seios aos cabelos. Ela foi-se acalmando, mas eu nem chegara a perder a rigidez. Mulher demais, mesmo...
— Ô meu amor, foi muito bom, muito gostoso mesmo. Eu estou tão feliz, tão molinha... mas parece que você não está satisfeito ainda... tira um pouquinho pra eu descansar, foi uma dose muito violenta... tira, meu amor, depois eu dou pra você de novo. Se você continuar, eu fico excitada como fiquei antes e é um tesão que dói, dói muito...
Eu não estava muito interessado na dor dela. "Foda-se, tia, você é gostosa demais, pode até chorar que daqui eu não saio. Só quando eu não conseguir mais". E continuei montado nela.
— Não dá pra parar, tia, por favor não me tira daqui. Me aperta, tia, é tão gostoso... nunca senti nada parecido antes. Por favor, faz um esforço, só dessa vez. Depois eu faço tudo que você quiser, tudo mesmo, eu juro!
— Tá bem, meu amor, como você quiser... continua, vem, assim... tá bom assim, querido? Meu Dani gostoso, que tesão que você me dá... desde aquele casamento eu tenho tesão por você, Dani... eu sabia que você estava comendo a Vandinha, só de pensar ficava toda molhada... quando você pôs o pau nas minhas coxas, eu gozei na hora... você nem percebeu, não é? Ai, meu amor, eu vou gozar de novo, goza também, goza, goooooza...
Mas eu só gozei de novo depois do terceiro orgasmo dela. A cada vez, ela pedia para parar, eu ignorava seus apelos e ela gozava mais uma vez. Até que eu me acabei dentro dela. Literalmente. Quando acabei de gozar, já não tinha forças para nada, nem ao menos beijei sua boca. Só deixei a cabeça cair, fechei os olhos e fiquei sentindo suas mãos passearem nas minhas costas, no meu pescoço, no meu cabelo. Agora ela já não tinha medo que eu lhe causasse dor. Mesmo que eu quisesse, não tinha a menor condição...
Alguma coisa me fez abrir os olhos. Vanda estava deitada ao nosso lado, risinho maroto no rosto.
— Gostosa a titia, maninho?
Fiquei meio sem ação. Há quanto tempo ela estaria ali? Eu sei que ela não dava grande importância aos meus "pulinhos", mas agora tinha sido diferente. A Rainha me tocou muito fundo. Mas se ela sentiu ciúme, não deu a perceber. Esticou a cabeça e me deu um leve beijo na boca. Tia Julia também despertou do transe. Olhou para Vanda e abriu um largo sorriso. Puxou-a pela cabeça e deu um longo e molhado chupão na boca. De início, Vanda se espantou, mas logo aderiu à idéia: retribuiu ardentemente o beijo, quase me expulsando de cima da tia Júlia. Depois, deitou a cabeça no ombro dela, passou o braço pelas minhas costas e voltamos os três a ficar quietos.
Vanda quis saber:
— Tia, que beijo gostoso você me deu. Você transa com mulher?
— Bem, querida, eu prefiro homem, é muito melhor... mas eu vivo sozinha, você sabe. Nem sempre posso ter o que quero... na verdade, tenho uma amiga que às vezes dorme comigo. Nada de romance, só sexo e uma amizade muito sincera. Talvez agente a encontre por aí, eu apresento. Vocês vão gostar dela. Mais quente que eu...
Não dava pra imaginar. Ela continuou:
— Tem uma outra garota, também. Mas namorado fixo eu não tenho e não gosto de ficar dando por aí. Às vezes, aparece um cara legal, mas tá tão difícil encontrar um homem de verdade... Olha, está muito gostoso aqui, mas vocês não estão com fome? Meu estomago está cantando o Hino Nacional... Vamos sair, comer um fondue com vinho, aproveitar o frio da noite...
É, já estava escuro, nós nem sentimos o tempo passar.
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No restaurante, eu me sentia leve, flutuando. Acho que elas também. Quase não nos falamos. Apenas trocávamos olhares, sorrisos maliciosos. Por baixo da mesa, os pés se roçavam num balé sensual. A meia luz, o calor do ambiente, a música de fundo, o vinho... tudo contribuía para criar um clima delicioso. Comecei a me imaginar sozinho ali, com as duas. Só nós três... tudo estava demais para mim, eu não tinha cancha para tanto prazer. Só estava antevendo o momento de voltar para casa, botar as duas na cama... Deus, hoje eu morro...
Mas não foi bem assim. Quando chegamos em casa, tia Júlia deu um beijo na testa de cada um.
— Bom, eu vou pra cama. Agora é com vocês dois. Afinal, foi pra isso que eu chamei vocês. Os dois sozinhos, à vontade, sem horários, sem limites... Dani, dá pra ela tudo o que você deu pra mim, tudo mesmo. Eu amo vocês...
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Acordamos bem tarde mas descansados, apesar de uma noite tórrida de amor. Minha irmã não só é insaciável mas sabe fazer com que eu não perca a pilha. Ela tem suas razões para não se importar que eu ande com outras mulheres: sabe que nunca perderá o primeiro lugar...
Tia Julia nos recebeu na sala como se nada tivesse acontecido na véspera: um beijinho no rosto de cada um e o convite para almoçar.
— Já está meio tarde pra tomar café... vocês estão com fome?
Assentimos e ela gritou para o lado da copa:
— Dulce, pode servir o almoço!
Dulce? que Dulce? Pensei que estávamos só os três em casa...
— A Dulce vem todas as manhãs, de segunda a sexta. Ajeita a casa, faz o almoço e vai cuidar da casa dela. Trabalha comigo há três anos, é uma ótima moça. De confiança mesmo...
Fomos para a mesa e Dulce apareceu. Uma moça muito bonitinha, esbelta, cabelos bem curtos, seios pequenos, pernas certinhas, mas nada de excepcional. Essa foi a minha primeira impressão.
No decorrer do almoço, essa impressão foi mudando. Ela tinha os olhos extremamente vivos, irradiava alegria. Tinha movimentos firmes, fazia tudo rapidamente, sem parecer apressada. Seu sorriso era franco, aberto. Talvez eu esteja ficando meio convencido, mas tive a impressão que ela olhava para mim mais do que o que seria de esperar. Talvez porque ela estivesse gostando de mim, talvez porque eu já não estava conseguindo descolar os olhos dela...
Quando ela acabou de tirar a mesa e desapareceu na cozinha, olhei para Tia Julia e Vanda. As duas me fitavam com um sorriso zombeteiro. Droga, eu não tinha segredo para elas! Tia Julia quebrou o silêncio:
— Gostosinha, hein Dani? Quer comer?
— Ela não é casada? Parece que ela usa uma aliança...
— É casada, não é capada... Olha, eu tenho de levar a Vandinha ao Shopping, comprar uns agasalhos. Ontem à noite ela sentiu frio. Isso aqui não é Rio, de noite esfria, mesmo no verão. Você toma conta da casa, tá, Dani? Se preferir, descansa um pouco... Faz o que quiser... Nós só voltamos daqui a umas três ou quatro horas. Tempo bastante, não é?
A última frase recebeu um olhar e um tom de voz muito malicioso, assim como o risinho da minha irmã.
Depois que elas saíram, fui escovar os dentes. Ao passar pelo quarto, na volta, alguma coisa estava diferente: Dulce estava deitada na cama, nua, sorrindo para mim.
— Dona Júlia disse que você estava me querendo...
Fiquei uma arara.
— E desde quando eu preciso de Dona Julia para arrumar puta pra mim?
Ela se sentou na cama de um pulo só. Seu sorriso desapareceu, substituído por uma torrente de lágrimas.
— Eu não sou puta, Dani, não entenda mal. Dona Julia viu que eu estava gostando de você, pelo jeito que eu te olhava. Ela me conhece bem... Antes de sair, ela disse pra mim "vou sair com a Vandinha e vou demorar. Eu sei que você gostou dele, ele também tá afim de você. Fica à vontade...".
— É verdade. Eu estava afim de você. E você gostou mesmo de mim?
— Muito Dani. Quando eu vi que você dorme com aquela garota, me deu um... ah, eu fiquei toda molhada... Ela deve ficar maluquinha, não é?
Fiz de conta que não ouvi a pergunta. Sentei na cama e peguei suas mãos
— Bom, então pára de chorar, vai... desculpa, eu acho que fui muito grosso com você, você não merecia... eu sei que você não é puta. A tia me falou que gosta muito de você, que você é uma ótima moça... Não chora mais não...
Ela continuava soluçando. Dei uma olhada mais cuidadosa em seu corpo: tudo certinho, tudo enxuto, no lugar. Os mamilos talvez um pouco grandes para a sua idade e para o meu gosto, mas pô! ninguém é perfeito...
Abracei-a, beijei seu rosto, suas lágrimas. Ela estava se acalmando, passou a mão por trás do meu pescoço e me beijou a boca. Um beijo úmido, sufocado, ainda com soluços. Sua mão livre procurava os botões da minha camisa. Quando ela conseguiu desabotoar tudo, eu já estava nu da cintura para baixo.
Empurrei-a para que se deitasse, enquanto minha boca se enchia com aqueles peitinhos rijos. Os mamilos estavam saltados como eu nunca tinha visto. Quando passei a língua, ela tremeu toda. Levei a mão ao seu ventre, ela estava molhada de desejo. Quando sentiu minha mão, suas pernas se abriram, ela pousou a mão sobre a minha, forçando-a sobre sua vagina. Enfiei o dedo. Ela afundou a cabeça no meu ombro.
Suas unhas estavam cravadas no meu peito. Ela me girou até que eu ficasse de costas para a cama. Montou nos meus joelhos, curvou-se e abocanhou meu membro. Chupou por algum tempo, depois veio subindo com a língua. Quando estava no pescoço, eu percebi que já estava sendo comido por aquela capetinha...
Ela era ativa demais, tomava a frente das ações. Resolvi me acomodar e deixar por conta dela. Porque não? Afinal, era sempre eu que me esfalfava... Ela sentou no meu colo e cavalgou, minhas mãos espremendo aqueles seios pequeninos. Quando senti que estava a um passo do orgasmo, agarrei-a pela cintura e dei um giro de cento e oitenta graus. Ela passou para baixo e eu fiquei no comando da ação.
Seus gemidos passaram a gritos, eu também gritava e mordia seu rosto, seu pescoço. Gozamos juntos, longamente. Ela procurou minha boca e deixou bem claro que aquilo era só o começo... Por mim, tudo bem... parece que quanto mais eu gozava, mais excitado ficava...
O pau continuou rijo como antes do orgasmo e eu prossegui bombando. Ela ria, beijava, mordia. "Meu amor, meu gostoso, não pára, fode, pra você eu sou puta, sim, meu querido". Assim ficamos por muito tempo, até que gozamos novamente. Aí eu achei que era hora de dar um tempo. Saí de dentro dela, debaixo de protestos.
— Tava tão bom...
— Eu também achei. Vamos descansar um pouco. Depois a gente começa tudo de novo. Fica mais gostoso... Diz a verdade, você me procurou porque gostou de mim ou para não desagradar tia Julia?
— Juro que eu tava doida de tesão por você, Dani. Mas confesso que se ela mandasse, eu me oferecia a você mesmo que não estivesse te querendo. Eu adoro a dona Julia. Faço tudo por ela... tudo mesmo...
— Na cama também?
— Você não comenta com ela? Acho que ela não vai gostar...
— Fica entre nós, pode confiar. Conta pra mim.
— Na cama também. Desde o dia que eu comecei a trabalhar pra ela que ela me come do jeito que ela quer. Eu adoro ela, ela é gostosa demais. Nem com meu marido eu gozo tanto como gozo com ela.
Eu ia perguntar "e comigo?", mas achei mais prudente ficar quieto. A resposta podia não me agradar...
Eu estava deitado de lado, sobre o ombro e ela, de bruços. Minha mão passeava distraidamente por suas costas, desceu até as nádegas, os dedos deslizaram pelo reguinho da bunda e um deles cismou de se afundar no buraquinho dela. Ela achou graça.
— Ih, você também!
— ?
— É a parada favorita do meu marido. Eu tive até de fazer uma tabela, senão a perereca criava teia de aranha. Pra cada cinco pela entrada social, entra uma vez pela porta dos fundos...
— Xiiiii, então pra mim ainda faltam três...
Ela riu, agarrou meus cabelos e me beijou.
— Você foi muito legal comigo. Alem disso, foi muito gostoso. As duas valeram por cinco, tá?
Me soltou e ficou de quatro na cama.
— Vem, amor, vamos gozar diferente...
———————
Acordei sozinho. Já era noite. Ouvi risadas femininas na sala. Lentamente, fui tomando consciência de onde estava, de tudo que tinha acontecido naquele quarto.
Depois de uma chuveirada, fui encontrar tia Julia e Vanda na sala, jogando cartas. Ao me ver, Vanda se levantou e me abraçou apertado.
— Como é que está meu peru doce? Tia Julia estava com medo. Disse que a Dulce tem aquele jeitinho delicado, mas é um furacão. É mesmo? Conta, maninho, como é que foi?
Com ela era assim, eu podia fazer o que bem entendesse, mas depois tinha de contar tudo. Só omiti o relacionamento de Dulce com titia. Ela podia não gostar e zangar com a Dulce. De qualquer maneira, eu tinha prometido... Mas a verdade é que minha irmã sabia mais da minha vida do que eu próprio. Tia Julia ria, divertida...
— Gente, o papo está bom, mas que tal comermos alguma coisa? Depois a gente podia dançar um pouco, que é que vocês acham?
— Tia, eu não tenho vestido chique e além disso, sou "dimenó".
— Aqui não tem disso não, Vandinha. E com esse corpo, dentro dum tubinho preto e com um batom no rosto, ninguém te barra em lugar nenhum... Dani, se arruma rapidinho, a gente passa no Shopping e resolve o problema do vestido.
—————
Quando entramos no restaurante, notei um silêncio. Parecia que todos os olhares estavam cravados em minhas duas mulheres. E não era para menos: tia Júlia era aquela loucura de mulher. Com seus quarenta e três anos, matava de pau muita menina nova. Minha irmã estava um desbum, com um vestido preto muito justo e curto que deixava ver todas as suas formas cheias. Os sapatos de salto alto e a maquiagem suave davam a ela um ar de mulher feita.
Já no fim do jantar, ouvimos:
— Julia, querida, estava doida pra te encontrar!
Era Eva, amiga da tia Julia.
(continua)
Daniel
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