Tati foi casada com o Carlos, um grande amigo meu. O casamento durou 9 anos e resultou em um casal de filhos.
O Carlos sempre foi muito diferente de mim. Gostava muito de futebol e adorava gastar aquele tempo enorme no meio de um monte de homens tomando cerveja e contando vantagens sobre mulheres, disputas de progesterona e outras babaquices do gênero.
Embora também pratique esportes, sou aquele cara mais de academia. Não curto turmas e reuniões com um monte de gente. Gosto de programas a dois… três… mais de quatro, para mim, é multidão.
Sempre disse para o Carlos que a Tati era uma gata. Ela é linda de rosto e de corpo. Morena com jeito mineiro (dá para resistir a uma mulher com jeito de Minas?), generosa nas curvas sem ser gorduchinha, sorriso sapeca… Uma delícia de mulher.
Um dia, estávamos os três tomando cerveja no bar do clube, quando a Tati foi ao banheiro. Ao vê-la sair rebolando voltei a falar para o Carlão que a mulher dele era uma gata.
- Qualquer dia vou descobrir que você e ela me põem chifres. - O Carlão respondeu. - Você elogia minha mulher e ela elogia você o tempo todo!
Fiquei curioso sobre o que ela dizia a meu respeito e ele respondeu que não ia ficar “enchendo a minha bola”.
Depois que o casamento dos dois acabou, eu nunca mais a encontrei. Aturei as fossas do Carlão, que ficou triste com o fim do casamento e vivia “down”. Ele bebia demais e um dia confessou que a iniciativa do divórcio partiu dela.
- O que você andou aprontando? - Perguntei.
- Na verdade: nada. Acho que quem andou aprontando foi ela.
Eu não acreditava! Ela não parecia ser deste tipo. Muito pelo contrário; fazia carinha de safada mas dava a impressão de ser uma garota caseira e quietinha. Esse jeitinho de boa garota com carinha de safada era o seu charme principal.
Ele então disse que não sabia de nada, mas desconfiava. Confessou que ela andava reclamando da vida sexual dos dois e insistia que ele não inovava e não era criativo.
Isso, segundo ele, era um sinal de que ela o comparava a outro. E ele completou dizendo que sentia ciúmes de mim, pois ela sempre disse que eu era o homem que toda mulher gostaria de ter. No começo ele disse que não ligava muito, pois sou bem mais velho que eles (a diferença é de quase vinte anos) e ele achava que a admiração dela, por mim, fosse devida ao fato do pai dela ter morrido muito cedo e ter sido um homem muito problemático que bebia e estava sempre sem dinheiro.
Uns dois anos depois deste papo eu acabei tropeçando com a Tati sem querer, em uma tarde de sábado, em uma lanchonete no bairro de Moema, onde moro. Ela estava com amigos e pareceu realmente feliz ao me encontrar. Pendurou-se em meu pescoço e me deu aqueles três beijinhos safados, de canto de boca. Estava mais bonita que nunca; parecia ter rejuvenescido. O divórcio fez bem a ela, ao contrário do que fez ao Carlão, que começou a beber mais e acabou engordando.
Convidou-me para a mesa em que estava, mas declinei dizendo que não queria atrapalhar ninguém. Ela disse que não atrapalharia, mas achei melhor tomar meu lanche sozinho.
Estava comendo quando ela se aproximou e foi sentando ao meu lado.
- Pronto! - Ela disse. - Agora sou toda sua. Já disse aos meus amigos que vou recordar meus velhos tempos com você.
Perguntei sobre sua vida e ela disse algo sobre estar trabalhando e muito feliz. Estava se dedicando, enfim, à sua profissão (ela é formada em fisioterapia) e se sentia satisfeita, como nunca se sentira antes.
- O Carlos tinha aquela mania de mulher ser mãe e dona de casa. Não queria que eu trabalhasse e me podava muito. Acho que não nasci para essa vida de dondoca, sabia? Fiquei acomodada, por uns anos, enquanto as crianças eram muito pequenas e dependiam de mim para tudo, mas depois… Eu queria me sentir viva e o seu amigo não me ajudava. Eu queria me sentir livre e ele me prendia… me sufocava…
- Mas ele te amava. - Eu completei. - Não se recuperou da perda. Está envelhecido…
- Eu sei, Mar. Mas isso não é problema meu. Eu tentava evoluir e ele não deixava. Queria nosso relacionamento estagnado sempre na mesma coisa… do mesmo jeito… Comecei a ficar inquieta até que um dia… - Ela parou e parecia ponderar se devia, ou não, falar o que estava pensando.
Esperei um pouco e acabei completando por ela.
- … até que um dia você começou a trair meu amigo.
- Como você sabia? - Ela me perguntou parecendo surpresa, mas não preocupada com qualquer tipo de julgamento, ou avaliação. Ela me conhecia bem.
- O próprio Carlão me transmitiu esta desconfiança. Ele achava que você o estava comparando a outro, em suas reclamações.
- Estava, mesmo. - Ela completou pensativa.
Ficamos quietos por alguns minutos até que ela disse:
- Na verdade eu o comparava muito a você. Você sempre foi um homem livre e inteligente. Suas namoradas tinham liberdade e você as incentivava a terem sucesso, saírem e terem vida própria. Eu achava isso maravilhoso! Sempre comentei isso com o Carlos. Acho que ele até tinha ciúmes de tanto que eu falava de você.
- Tinha, mesmo. Ele disse isso para mim, um dia.
- E devia ter, mesmo. Eu traí ele com outro porque sabia que com você não rolaria, por causa da amizade de vocês dois. Mas sempre admirei demais você. E você sabe que o seu amigo, na cama…
- Por favor! - Eu a interrompi com um gesto. - Não faça isso. Sou amigo dele, mesmo; não gostaria de entrar em detalhes com os quais não tenho nada a ver.
- Desculpe-me. - Ela respondeu um pouco constrangida. - Vou dizer apenas que eu me sentia totalmente insatisfeita em todos os quadrantes do nosso relacionamento. Não recebia mais amor, nem um carinho, pois o casamento tinha caído naquela rotina cotidiana em que somos mais amigos do que amantes. Não me sentia importante porque não tinha vida própria; o dinheiro era do meu marido e eu precisava dizer onde tinha gasto cada tostão; isso estava minando minha auto-estima. Não me sentia atraente porque ele nem percebia se eu estava vestida, ou não; transávamos apenas uma ou duas vezes por mês; e eu mesma não sentia mais atração por ele…
Mais um longo silêncio, enquanto tomávamos um café.
- Para ser sincera: cansei do seu amigo. Um dia apareceu alguém que me cantou e eu facilitei. O cara me deu carinho e eu gostei. Ficou morrendo de tesão por mim e eu achei ótimo. Eu nem gostava do cara, em termos de afeto. Era só sexo, embora ele fosse muito carinhoso comigo. Percebi que meu casamento não existia mais e um dia, quando eu mais uma vez pedia para repensarmos nosso relacionamento e o Carlos mais uma vez disse que ia sair para jogar futebol com os amigos, no clube, disse que queria o divórcio e que a partir daquele momento não dormiríamos mais juntos.
Os amigos dela já tinham ido embora. Despediram-se de nós uns dez minutos após ela vir sentar à minha mesa. Saímos dali e eu me propus a levá-la em casa. Ela pediu que nos encontrássemos mais tarde para continuarmos o papo. Combinamos.
Eram quase onze da noite, quando fui buscá-la. Ela estava linda e sexy. Elogiei sua beleza e o bom gosto com que ela a enriquecia. Ela sorriu e me deu um selinho.
Ao sentar ao meu lado sua saia, já curta, subiu mais um pouco e deixou à mostra a renda da sua meia 7/8. Ela percebeu meu olhar e não arrumou a saia, pelo contrário: cruzou as pernas de maneira a fazê-la subir ainda mais. Vislumbrei uma ponta da sua calcinha e ela disse quente, ao meu ouvido:
- Pode olhar, eu vesti para você tirar. Onde vamos?
- Eu tinha pensado em levá-la a outro lugar, mas agora…
- Agora… - Ela disse rindo.
- Vou surpreendê-la, posso?
- Uma surpresa sensual?
- Muito sensual. Sexual, para dizer a verdade.
- Wow! - Ela exclamou. - Já fiquei molhada. Vamos direo para o motel?
- Não. Vamos nos divertir mais. É algo que, eu acredito, seja novo para você. Totalmente novo. É um dos meus programas prediletos. Eu estava pensando em descobrir um pouco mais como você está, depois do divórcio, antes de propor isso para você, mas vou apostar que você está pronta.
- Não sei se estou pronta, mas já fiquei molhada. Adoro este suspense.
Fui dirigindo em direção ao bairro do Brooklin. No meio do caminho já nos beijávamos e minha ereção já exigia uma ajeitada no meu pau. Achei que ela gostaria que eu o ajeitasse. Sem cerimônia enfiei a mão dentro da calça e arrumei o pinto. Molhei propositalmente a mão naquela meleca que o pinto excitado solta e a ofereci para cheirar. Ela lambeu. Enquanto dirigia sua mão para o volume formado em minha calça. Parecia estar experimentando o sabor e disse:
- Hummmmm! O aperitivo está delicioso. Quero partir logo para a refeição.
- Você viu como me deixou? Estou todo melecado! - falei sorrindo.
Com uma cara de safada indescritível ela tirou a calcinha e me ofereceu para cheirar e lamber. Estava totalmente molhada. E o cheiro…
Minha mão foi direto para aquela bocetinha, já livre de qualquer cobertura.
- Isso é sacanagem! - Ela disse meio gemendo. - Você já está mexendo na minha buceta e eu não consigo mexer no seu caralho.
- Hummmmm! Quer dizer que você se tornou uma mulher de boca suja? Está falando feito puta. - Minha voz deixava claro que não era uma reprovação.
- Eu sempre fui puta. Sempre gostei de falar sacanagem. Seu amigo é que era meio conservador. Careta acho que é a palavra mais correta.
- Dá para não falarmos do Carlão? - Perguntei.
- Claro. - Ela fingiu estar envergonhada. - Desculpe. Nunca tinha saído com alguém que o conhecesse… Vamos esquecer meu “ex”. Hoje estou realizando uma fantasia. Você é minha fantasia há muitos anos. O homem que eu sempre sonhei em ter.
- Sou só uma figura paterna para você, não sou?
- De jeito nenhum! Não tenho estas fantasias. E meu pai não era exatamente o que uma mulher consideraria um homem. Fracassado, bebia demais, grosso e sem educação… Isso sem contar a aparência. Você é um homem mais velho (o que sempre me atraiu) e muito atraente. Um homem grande… Quanto você mede?
- 1,91m.
- Nossa! - Ela disse pressionando meu pinto. - Tudo grandão! - riu. - E em forma. Como você consegue não ter barriga e continuar com este corpo gostoso, mesmo depois dos 50 anos?
- Faço meus exerciciozinhos. Mas não sou tão grande, não. Nem tenho “tudo grandão”, como você disse. Aí em baixo não sou grandão. Sou normal: 18cm.
Ela não se fez de rogada. Começou a abrir o cinto e eu a contive e comecei a me recompor. Estávamos quase chegando ao nosso destino.
- Que lugar é esse? - Ela parecia encantada, vendo a casa grande e bonita, nas proximidades da Av. dos Bandeirantes.
- É uma casa hedonista. - Eu disse e percebi seus olhos brilharem quando ela os voltou para mim demonstrando uma surpresa maravilhosa. - Alguns dizem que é uma casa de swing, mas ela é hedonista, na verdade.
- Você é louco! - Ela disse com uma aparência deliciada. - É a primeira vez que você vem aqui?
- Não. Sou conhecido na casa. - Respondi com cara sem vergonha. - Você já esteve em algum lugar assim?
- Nunca. Sempre quis conhecer, mas… A maioria dos homens acha que nós, mulheres, somos feitas de porcelana chinesa. Acham que somos feitas para viver em uma cristaleira para sermos expostas, mas raramente usadas.
Já estávamos lá dentro e ela parecia encantada. Conduzi-a ao bar e, em cima do balcão, uma garota totalmente nua dançava agachada com a buceta na cara de outra menina. Ela apertou meu braço e disse:
- Isso é incrível. Maravilhoso!
Enquanto esperávamos nossas bebidas ela encostou em meu ouvido e disse:
- Esse cara, ao meu lado, está passando a mão na minha bunda, por baixo da saia.
- Isso te incomoda? - Perguntei enquanto olhava para o cara e sorria em aprovação.
- Nããããão! - Ela gemeu me apertando ainda mais. - Ele descobriu que estou sem calcinha e está mexendo na minha buceta.
- Você está gostando?
- Estou. Isso não te incomoda? Outro homem mexendo na buceta que você trouxe… - Um gemido ainda mais forte interrompeu sua frase. Sua voz estava trêmula pelo tesão e, mais ainda, pelo ineditismo da situação.
- Não. Isso me excita.
Da mesma forma que havia começado a mexer com ela, o cara parou e se afastou de lá com uma bebida. Ela me beijou com muita paixão. Depois do beijo percebi que tinha lágrimas em seus olhos; ela estava emocionada. Mesmo assim perguntei:
- Está tudo bem?
- Está. Estou com o homem que eu sonhava há muitos anos e em um lugar que sempre sonhei conhecer. Qual o nome desta casa? - Ela não tirava os olhos dos meus olhos.
- Nefertitti.
- Então é aqui? - Ela arregalou os olhos. Começou a olhar em volta e continuou: - Sempre ouvi falar nesta casa e morria de curiosidade para conhecê-la. É linda! Wow! Nem imaginava que era assim. É maravilhosa! Deve ser cara. Quanto a gente gasta, em um lugar assim?
- Isso não é pergunta que se faça, Tati!
- Ah, deixe de frescuras. Quero saber. É curiosidade, só. Quanto?
- Uns R$ 400,00, por baixo.
- Puta que pariu! Só você, mesmo, para vir a um lugar assim. Já veio com alguma das suas ex-esposas ou com alguma namorada a um lugar assim?
- Claro que já. Sempre disse que gostava de mulher puta, não disse?
- Sempre, mas a gente achava que era só papo.
- Não era. Tenho ojeriza de mulher certinha. Gosto de puta; não tem jeito.
- Me surpreenda ainda mais. Me leve a um lugar, aqui dentro, em que a gente possa se comer. Minha buceta está faminta.
Entramos pela portinha ao lado do palco e eu a conduzi à sala dos véus. Ao entrarmos vimos dois casais totalmente nus transando em uma daquelas camas redondas. Na cama seguinte outro casal transava enquanto uma garota loira lindíssima, usando apenas botas até a altura das coxas (totalmente nua, de resto) observava e se dedilhava. A cama era grande o bastante para mais um casal. Foi para lá que eu me dirigi.
Sentei e levantei a saia dela até a cintura, já procurando seu clitóris com a língua. Ela pôs um dos pés sobre a minha perna, facilitando o acesso à sua buceta. Eu a segurava pela bunda quando senti outra mão disputando aquele espaço gostoso e macio comigo. Olhei apenas para confirmar que era a loira que tinha se encostado e beijava a minha gata no pescoço.
Deixei a bunda da Tati para ela e procurei, com a mão, a nova buceta que tinha chegado. Percebi que as duas já se beijavam e a loira começou a despir minha gata. Rapidamente a Tati estava nua, vestindo apenas as meias 7/8, e parecia estar totalmente fora de si, de tanto tesão.
Deixei as duas se divertirem um pouco e percebi que naquela trepada já não havia lugar para mim. Elas deitaram-se e em cerca de vinte minutos vi a Tati se entregar de todas as formas àquela gata loira. As duas fizeram 69, se esfregaram e se curtiram de uma forma maravilhosa.
Pelos gemidos e movimentos convulsivos percebi que a Tati gozou umas três ou quatro vezes. Fiquei apenas sentado observando e acariciando, de vez em quando, uma ou outra.
Os três casais que ocupavam aquele espaço, quando chegamos, tinham interrompido a gostosa foda para observarem as duas gatas se comerem. Em determinado momento a loira beijou carinhosamente a Tati, levantou-se e se afastou. Minha gata olhou para mim e veio subindo no meu colo. Sentada de frente para mim, esfregando sua buceta no volume do meu pau (que continuava duríssimo, dentro da calça), ela perguntou:
- Dá para ir para algum lugar em que fiquemos só nós dois? Acabei de satisfazer mais uma de minhas antigas fantasias. Nem acredito que beijei outra mulher.
- Só beijou? - Perguntei divertido.
- Você entendeu. Agora quero ficar sozinha com você para realizar a minha fantasia mais antiga: ter você dentro de mim.
Levantamos para ir para uma das suítes que ficavam no alto da escada que sai da recepção.
Depois eu conto esta outra parte da nossa noite na Nefer.
Mar: mar000002@gmail.com.