O jogo

Um conto erótico de Rene
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1960 palavras
Data: 01/07/2010 17:38:53

Meu nome é Julia, tenho 19 anos e acabei de começar a faculdade. Estudo filosofia na USP e moro numa pensão para estudantes próxima da faculdade, minha família tem negócios no interior do Paraná, meu pai é dono de postos de combustível e é sócio numa usina de álcool. Fui criada com todo conforto e nunca soube o real valor do dinheiro. Sempre comprei tudo que tinha vontade. Antes de conhecer a RAINHA eu nunca tinha sentido o êxtase de jogar e o prazer do BDSM.

Uma colega da pensão chamada Mariana vinha de uma família pobre e trabalhava para poder estudar, apesar de todo seu esforço, ela nunca tinha dinheiro para nada e freqüentemente nos tínhamos que ajudá-la a pagar as contas. Porem nas ultimas semanas ela passou a comprar roupas caras, sapatos e bolsas e o mais estranho foi quando descobri que ela havia sido demitida da livraria onde trabalhava há 2 meses. A primeira idéia que me veio à cabeça e que ela estava se prostituindo, sempre pensamos o pior das pessoas e a sua boa aparência parecia uma boa e única explicação para seu sucesso financeiro repentino. Passei a espionar minha amiga e um dia quando ela saia do banho sua toalha escorregou e vi de relance algo que me deixou bastante perturbada. Ela percebeu na hora porem não falou absolutamente nada e saiu envergonhada. Eu havia visto marcas avermelhadas na sua bunda e pernas, como se ela tivesse levado uma surra muito bem dada.

Nas noites seguintes eu não conseguia dormir direito, acordava varias vezes durante a noite e ate sonhava com aquelas marcas. Nunca ninguém me bateu, nem quando era criança, acho que sempre fui muito mimada. Pensar naquelas marcas me dava um arrepio no corpo e eu me sentia molhada. Sou uma moça ate certo ponto ingênua, tive dois namorados e apenas algumas relações, e nunca entendi de verdade o prazer sexual. Minhas relações sempre foram rápidas e sem graça, acho que nunca tive um orgasmo e nem sabia exatamente se isso existia. Porem o que eu sentia quando pensava naquelas marcas no bumbum da Mariana era muito mais interessante do que tudo o que eu havia vivido ate aquela época, cheguei a até a me masturbar no banho algumas vezes.

Já havia se passado algumas semanas desde aquele fato ate que encontrei a Mariana num café perto da faculdade sozinha lendo um livro. Nos nunca havíamos de fato conversado, todo nosso relacionamento se limitava a encontros casuais na pensão e cumprimentos esporádicos. Apesar de relutante eu resolvi me sentar-se à mesa da minha colega. Ela me olhou com um sorriso discreto, já sabendo o motivo da minha aproximação.

- Bom tarde Julia!

- Boa tarde.

- Não fique apenas me olhando, pode perguntar, eu sei que vc esta me observando desde aquele dia.

- Se alguém te machucou vc pode fazer uma denuncia, foi seu namorado que te bateu?

- Não, não foi meu namorado, na verdade eu não tenho namorado.

- Foi algum cliente?

- Não sei o que vc pensa a meu respeito Julia, mas eu não tenho “clientes”

- Todas as meninas da pensão perceberam que vc não esta mais trabalhando e também perceberam suas roupas e sapatos novos.

-Não sou prostituta, se é isso que vc acha.

-Me desculpe, estou sendo preconceituosa.

-O que vc quer saber menina?

-Porque vc apanhou?

-Prazer!

-Prazer? Como alguém tem prazer em ser surrada?

-Não apenas por ser surrada, eu também tenho prazer em jogar.

-Como assim?

-Vou tem contar meu segredo porque tenho certeza que vc também vai gostar. Há 2 meses eu encontrei uma grande amiga da minha cidade, que eu não via há alguns anos, e durante um jantar ela me falou de um jogo que ela participava uma vez por mês num sitio perto de Campinas. Trata-se de uma espécie de clube freqüentado por pessoas muito bem sucedidas, que tem dois prazeres em comum, jogos e sadomasoquismo. Durante o final de semana ocorre um tipo de competição entre algumas moças, onde aquela que suporta mais dor recebe um premio em dinheiro, os outros que não competem apenas assistem e apostam na possível vencedora. O ambiente e as “paridas” favorecem inúmeros encontros íntimos nos chalés atrás da casa principal. Os competidores nunca se relacionam com os sócios, pelo menos não por dinheiro. O clube não é um lugar de prostituição, não há troca de dinheiro por sexo. A maioria das competidoras não tem nenhum problema de dinheiro, muitas vêm de famílias ricas e algumas já têm sua própria independência financeira, tem medicas, advogadas e empresarias que participam apenas por prazer. Os homens apenas assistem e apostam.

-Vc é uma apostadora ou competidora?

-Não tenho dinheiro para ser apostadora, pagam-se 500 reais para assistir e apostam mais de mil reais em cada jogo. Eu sou uma competidora.

-Vc ganha bem?

-Apenas para participar eu ganho mil reais por partida e se for ate o final posso ganhar mais 10 mil.

-Eu gostaria de assistir, eu posso pagar a entrada.

-Só pode assistir quem é convidado por um dos sócios, e o clube é bastante restrito, nenhum sócio tem a sua idade, nem a sua inexperiência.

-E se eu participar do jogo?

-Acha mesmo que teria coragem de participar? Vc não precisa do dinheiro como eu.

-Não quero fazer por dinheiro, quero por curiosidade.

-Vc não tem idéia de como é o jogo.

-Mesmo assim eu gostaria de tentar.

-Vou te dar o telefone de uma pessoa, ligue e marque uma entrevista.

Dois dias após nossa conversa eu liguei para o numero que ela havia me dado. O telefone foi atendido por uma voz feminina, que disse que já esperava o meu contato. Ela me falou para assistir um filme e depois me ligar novamente. O nome do filme era “ A Historia de O”, eu nunca havia ouvido falar no tal filme, porem depois de assistir eu entendi exatamente do que se tratava o tal clube. Novamente eu liguei para aquele numero e falei que entendia do se tratava e estava disposta a experimentar. Fui avisada que o clube era freqüentado por pessoas influentes, inclusive juízes e alguns políticos importantes, portanto não haveria a menor possibilidade de que aquilo se tornasse publico e que eu seria perseguida de todas as formas possíveis se eu expusesse aquelas pessoas. Também fui informada das regras do jogo.

As regras:

• Usa-se um baralho com as cartas de números, sem as figuras ou o as.

• O jogo tem sempre 3 ou 4 participantes

• Cada participante recebe uma carta, a que tiver a carta maior recebera o numero de cintadas da própria carta, que devera ser administrada por quem tiver a menor carta.

• Após a terceira rodada o numero de cintadas será o dobro da maior carta

• Quem se mexer ou tentar evitar as cintadas será eliminada, porem não sem antes receber o castigo daquela carta ate o fim.

• O jogo tem 10 rodadas e o premio é de 10 mil reais que será dividido por quem chegar ate o final.

• Portanto toda vez que tiver a oportunidade de bater numa competidora eu deveria o fazer com o maximo de força, assim posso eliminar minhas adversárias e ficar com todo dinheiro.

• Só poderia participar de ate 2 partidas por final de semana.

Após aceitar as condições fui informada que no próximo sábado um carro viria me pegar às 18 horas, fui avisada ao chegar ao clube deveria me trocar e usar apenas a roupa que eles me dariam. Quando estivesse próximo de Campinas eu seria vendada. Deveria também assinar um pequeno contrato com as condições de privacidade do clube.

Após o telefonema eu senti meu corpo esquentar, fui para o banheiro entrei no chuveiro e me masturbei mais de uma vez. Se por um lado me sentia completamente irresponsável pelo que estava fazendo, por outro não conseguia evitar a excitação da situação.

No sábado preparei uma pequena mala e aguardei no portão da pensão. Quando o carro chegou um chofer abriu a porta de um sedam de luxo preto com vidros escuros, eu entrei e assim começa minha jornada.

Durante a viajem fui vendada e após aproximadamente 2 horas eu estava na porta de uma casa enorme dentro de uma fazenda, fui recebida por uma moça muito educada que me acompanhou ate uma entrada secundaria. Via muitas pessoas bem vestidas bebendo e conversando de forma descontraída, como uma festa qualquer. Fui levada ate uma suíte me foi pedido que eu me despisse. Outra moça veio e me depilou inteira (regra da casa), depois fui maquiada de forma bem leve e me deram um vestido bem curto e transparente de renda branca, um sapato de salto alto e umas pulseiras de couro com uma pequena presilha (como no filme). Eu não poderia usar nenhuma outra peça ou acessório.

Pouco depois fui levada por um corredor e uma escada ate a sala principal da casa, onde todos os convidados já estavam aguardando para o inicio do jogo. Eu fui escolhida para participar da primeira partida com outras 3 moças iniciantes.

No centro da sala havia uma estrutura de madeira trabalhada, parecia uma madeira bem pesada com pequenos ganchos para prender os pulsos das competidoras que não colaborassem com os castigos. Deveríamos nos debruçar, levantar nossos vestidos e apresentar nosso bumbum para os castigos, ficaríamos com o bumbum empinado e com as pernas abertas, assim estaríamos devidamente expostas, poderíamos chora ou gritar, mas nunca sair da posição ou tentar interferir com a sessão. Havia um pequeno chicote de aproximadamente 50 cm pendurado no móvel.

Uma pessoa vestida a rigor daria o resultado de cada cartada, os resultados seriam marcados num painel eletrônico.

Neste momento a musica ambiente foi interrompida e o jogo começou.

Na primeira cartada a menina que tirou o maior numera se posicionou no móvel central e a que tirou o menor numero aplicou 10 chicotadas. A menina chorou discretamente, porem não se mexeu e recebeu o castigo ate o fim. Na segunda rodada outra menina foi castigada. Na quinta cartada eu perdi e deveria receber 18 chicotadas (2x a carta nove). Fui lentamente ate o centro da sala, meu corpo tremia de medo, vergonha e excitação, ao me curvar e levantar meu vestido me senti totalmente exposta, meu corpo fervia, nunca havia sentido nada parecido. Comecei a chorar antes do inicio do castigo. Estava molhada de prazer, sentia os olhos dos homens e mulheres me queimarem, pensei que ia desmaiar de tanta emoção. Quando o mestre ordenou a primeira chicotada ouvi em pequeno silvo e senti meu bumbum queimar de forma tão intensa que me fez me mexer, o mestre interrompeu e me avisou que na próxima eu seria presa pelos punhos, o castigo seria dobrado e eu serie eliminada. Prometi que ficaria parada. Então vieram à segunda, terceira, quarta e assim por diante todas as 18 pancadas. A dor era enorme e mesmo assim eu acho que pela primeira vez na vida teve um orgasmo. Nas próximas rodadas eu fui castiga outras 3 vezes e por 2 vezes castiguei outras competidoras. Apenas uma desistiu antes do fim e nos três que fomos ate o final dividimos o premio.

Após o meu jogo eu fui convidada para ficar no salão e assistir outros 3 jogos, vi que as competidoras mais experientes são mais violentas e agressivas e que por isso algumas desistiam antes do final.

Durante o resto do tempo conheci varias pessoas, fui tratada com muito respeito por todos e um homem de aproximadamente 40 anos bastante simpático me acompanhou ate meu quarto. Naquela noite tive inúmeros orgasmos.

No dia seguinte fui levada de volta para pensão. Eu voltei e participei outras vezes dos jogos, me tornei uma competidora determinada e algumas vezes fui como espectadora. Desde então sou sócia e amante do “JOGO”.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Rene a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

adorei !!! faria qualquer coisa para competir nesse JOGO... se tiver mais histórias como esta, gostaria de ser informada: assitai@yahoo.com.br

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei D++++!

amo sado, não sou praticante, pq onde moro é impossivel!

mas se tem algo que me deixa com um baita tesão, é assistir

videos de sado....

como eu queria tb fazer parte deste clube!

0 0