Pelo menos uma vez na semana, eu e mais três "amigas" nos encontramos para o happy hour. Temos o costume de reunirmos desde a adolescência, eu e mais duas. A sorveteria deu lugar ao barzinho. Profissões à parte, Adriana, sempre a mais ousada; Fernanda, elétrica, totalmente ligada, urbana; eu a romântica enrrustida, conforme palavras de Bruno, membro recém adotado por nós, o conselheiro gay.
Nossas conversas abrangem desde o lançamento de um divino batom, flutua na física quântica e finaliza nos mais íntimos detalhes da relação da vez, ninguém é casado.
Em nosso último encontro Fernanda monopolizou a conversa. Toda eufórica e ansiosa para nos contar como tinha sido sua depilação.
Adriana protestou, ah depilação de novo?! Que papo batido. Bruno abalizou: Fê, já sabemos das suas dores dramáticas!
Fernanda, não desanimou, insistiu que surpreenderia, principalmente Adriana. Conseguiu a atenção da platéia.
Super curiosa percebi no olhar de Fernanda que a coisa era bomba!
E assim, ela conta sua história que eu repasso a vocês, com a intromissão de um toque literário de minha parte.
Antes vocês devem estar curiosos para saber como é Fernanda. Uma mulher no auge dos seus 25 anos, muito atraente, cabelos castanhos curtos, pele branca...branca, olhos verdes, 1,70mt, uns 56kg, corpo comportado, mas que chama a atenção, principalmente pelo seu jeito descontraído, sempre sorridente e comunicativo de ser.
Sem mais delongas levo o relato Fê.
Após uma viagem de um mês finalmente Paulo retornaria. Namoramos a um ano, somos jornalistas, Paulo fotográfo free lancer, eu colunista. Lembrei de última hora que precisava depilar, um mês já era o suficiente para assustar, principalmente porque Paulo estava acostumado a ver a comissão de frente sem fantasia. Não só a comissão mas também o resto da escola. Sem Paulo por perto a flora cresceu livre, abundante.
Do cabelo eu mesma daria um jeito, curtos como eram, nada que um gelzinho não resolvesse. Em cima da hora, implorei por um horário, contei o meu drama , consegui para as 19hs, Paulo só chegaria às 21hs, dava tempo de sobra para fazer o resto e ainda pegá-lo no aeroporto.
Quando cheguei somente me esperava a depiladora, e a única luz era do seu box. Agradeci imensamente a gentileza de ter ficado. Paula seu nome, não podia ser o acaso. Peguei uma revista para me distrair da dor, despi toda a parte de baixo, queria serviço completo. Afinal a noite prometia, queria tirar todos os atrasos, esgotar cada pedacinho meu e o de Paulo também.
Pedi que Paula começasse pelas pernas afinal a cera ainda estava quente e daquele jeito eu temia ter queimada as partes íntimas. Assim o fez.
Reparei que ainda não havia conhecido aquela depiladora, gentil, muito educada, longos cabelos cacheados pretos, presos num rabo de cavalo, mãos bem feitas, olhos verdes iguais aos meus.
Deitei na maca e abri a revista . Ela começou, estava muito frio neste dia, então foi bom sentir a perna sendo lambida pela cera morna. Antes que ela terminasse de esparramar, achei um conto no qual coloquei toda minha atenção antecedendo o puxão.
Ela comentou antes de puxar: - Tem um conto interessante na página 21. Shlept, nem doeu.
O conto em questão era justamente o que tentava ler. Falava sobre uma mulher separada.
Agora a cera estava na coxa, quentinho gostoso, até compensava o puxão que seguiria, novo shlept, ainda não doía.
"A mulher contava que após sua separação não queria mais saber de casar-se novamente. Sua vida tinha sido normal, com marido normal, mas que o mesmo não despertava mais seu interesse sexual. Eram como irmãos."
Outro shlept! Perdi o quentinho. Voltei à leitura.
"Tinha descoberto novos interesses que não incluíam a presença masculina."
Shapt! Shlapt! Sempre tem uma parte do corpo com mais cabelos.
Paula pergunta: - Quer fazê-la agora? Eu: hum…melhor fazer o lado da perna.
"Ela começara um curso de língua italiana no qual conheceu uma mulher que lhe despertou o interesse. Nunca em sua vida havia pensando em outra mulher a não ser como amiga, mãe, filha, enfim, nunca da forma como ocorreu com aquela mulher em especial."
Tão interessada estava na leitura que não percebi que chegara a vez da cabeluda.
Fazer esta parte, devo explicar, difere um pouco de fazer as pernas. Deve-se ter o cuidado após o puxão de pressionar , mãos enluvadas, na intenção de diminuir a dor ou para que o sangue não saía pelos poros, um ou outro.
Redobrei a atenção na leitura, pois a pior parte ia começar.
Quentinho de novo e shleptão! Aiiiii….. Doeu! Protestei.
– Pensei que a leitura estava interessante, disse Paula.
–Está, mas esta doeu muito, cabelo demais né?
– Vou ser mais delicada, tá bom?
Quentinho no outro lábio….aiaiaiaiai….lá vem puxão!
"A mulher despertará nela um sentimento que há muito não conhecia…."
Shlaptaço!!..Seguido de uma pressão diferente, uiii…
- Tá doendo?
- Nã…..tá não…gaguejei. Fingi que não percebi que sua mão encobria não só a parte recém pelada como a parte que nunca teve cabelo. Achei aquilo meio estranho, mas não reagi.
– O retoque nem vai doer, prometeu Paula.
Mesmo a cera sendo a mesma e não ter sido esquentada a sensação térmica fica mais intensificada. Na segunda passada a pele reagiu, mas é normal.
Shleptim! A mão fez um movimento mais ousado, um dedo acionou meu pistilo. Afastei um pouquinho a revista e olhei para Paula que me fitava com olhos safados, esboçava no canto dos lábios um sorriso monalístico.
Devolvi um sorriso amarelo afundado na face corada. Puxei rápido a revista escondendo minha vergonha. Só faltava um puxãozinho, e ainda toda a parte de trás da perna e o miolinho.
Pensa! Pensa! Vai ficar parada? Vai reagir não? E Paulo, merece campina pela metade? Enquanto elucubrava, Paula fez o último puxão que faltava na frente.
Eu sem saber o que dizer ou o que falar. Fiquei puta comigo mesma, pois em geral minhas reações são rápidas e impulsivas. Por que ela me deixava sem ação? Analisei, e enquanto analisava senti novo quentinho quando não era para ter mais nenhum.
Mas era um quente diferente, quente molhado, hum….que espátula macia, seria nova técnica? Levantei devagarinho a revista, como um menino à espreita quando faz arte.
Paula estava literalmente passando a língua na depilada.
Parou um pouco e sussurou: -Assim o ardido alivia mais depressa, não acha?
Engolindo em seco, emudeci , mas consenti com a cabeça.
Lembrando das conversas lesbianas de Adriana (esqueci de dizer, ela é bi), de como era fantástico estar com uma mulher, que mulher fazia melhor, e blábláblá, sorri, Paula entendeu como um incentivo e animou-se ainda mais.
Aventureira e curiosa como sou a respeito de tudo no mundo, dei de ombros e relaxei geral. Fiquei naquela posição da carta do enforcado, o quatro, puxei a respiração e soltei devagar, querendo dizer: - Manda ver!
Paula entendeu, levou minha outra perna a equilibrar o quatro, de um lado o sinal de menor, do outro o de maior. Pelada, agora muda de nome: arreganhada era mais apropriado, botãozinho de fora espetando o ar, os grandes lábios, recém macerados pelo puxão da cera, vermelhos cor de morango. Moranguinha escancarada.
A língua profissional de Paula ia se arrastando vagarosamente, como se lambesse a tigela onde foi feita a massa do bolo. Fazia isto de um lado e depois do outro, sem, contudo, sequer, tocar em botãozinho.
Ele ficou enfezado, sua ira cresceu, podia sentir e imaginar sua aparência. Como um dedo em riste, apontando para Paula e querendo dizer: - ô sua tarada, tá me vendo não? É tortura é?!
Soltei a revista, segurei na lateral da maca, e de forma instintiva, insinuei-o na direção da boca de Paula, que se manteve ao largo.
Percebi um sorrisinho maroto no canto da boca. Hum.. A boca!
A boca de Paula merece um aparte. Carnuda, quase faz inveja a Jolie, macia e quente, lábios sempre molhados, batom refrescante, que me fazia esquentar. Daqueles que parecem ter hauss na composição, que fazem dar um geladinho e aumentar os lábios e tudo que eles tocam.
Quando eu ia falar: - Pau... Parei! A lambida que deu, fez o gênio, já parte liberado pelos esfregaços feitos na lamparina, surgir vigoroso e latejante, num espasmo delicioso. Não contive o gemido que escapuliu forte, profundo, longo. Alternando a lambida, uma mamada. Fazia biquinho, enquanto mamava delicadamente, não pude deixar de apreciar a cena. Não queria perder nenhum detalhe, aquilo além de extremamente excitante era orientação de mestrado.
Enquanto mamava, sua língua escapulia por baixo, ameaçando uma penetração. Dri tinha toda razão. Nada melhor que uma mulher experiente para levar-nos às nuvens. Era bom demais, se fosse um homem naquele momento, eu já estaria de quatro pedindo para ser penetrada. Agora com uma mulher, o que fazer?
Agarrei sua cabeça, enterrei sua boca na escandalosa e pedi:
-Enfia a língua tarada...enfiaaaaaaa...
Gozei horrores, fiz com sua cabeça cachorrinho, puxando com força, querendo sentir ao máximo sua língua dentro de mim.
Paula sem perder a pose, enxugando seu rosto todo melado, pergunta: -Podemos continuar? Eu, ainda de lombra, sem saber o que isto queria dizer, perguntei: -Como?
Paula: - Ainda falta a parte de trás, esqueceu?
E eu meio assustada: -Parte de trás?
- Sim, pernas, reguinho. Não quer sair que nem o duas caras do Batman quer?
Não contive a gargalhada, tinha esquecido completamente, bem como de Paulo. Olhei no relógio, eram 20hs. Paula percebeu minha agonia e disse: - Serei rápida, dará tempo.
Virei de bruços, cruzei os braços sobre a cabeça e disse: -Manda ver!
Ela começou nas pernas, foi bem rapidinho mesmo, mas ainda faltava o assustado.
Pediu que abrisse minhas bandas, assim o fiz, e dá-lhe cera morninha ….huuummm.....bom....assanhada ainda pulsava quando virei. Será que ela tá vendo? Pensei? Puxada!Uiá! O que não se faz por uma noite de amor.
Mais quentinho seguido de outra puxada, menos cabelo, menos dor. Ai tá acabando....
Terceiro quentinho, uuhhh...hum....- Vamos deixar ele com vontade?
Cacete, ela sabia envolver, que voz suave e convincente.
Depilada, arde e fazendo coro miolinho pisca.
Leva suas mãos por debaixo de mim, coloca a toalha enrolada sob meu baixo ventre, afasta de leve minhas pernas, fazendo com que arrebite um pouco a bundinha.
Miolo e ardida ficam agora, ambos a sua disposição. Uma campainha interna toca, era a consciência querendo falar, sacolejo a cabeça e ela emudece. Paula com seu lingote enxarca assanhada, subindo gostoso até rodopiar em torno do reguinho. Repete este gesto algumas vezes, finalizando em cuspida na cara do olho cego, enfia seu roliço dedo médio na boca e demoradamente o chupa molhando com saliva abundante.
Entoxa sua boca carnuda mamando a perseguida e rubi ao mesmo tempo. Sinto seu dedo aproximar-se de meu regaço. Incrível como deslizou com facilidade. À medida que intensificava a sucção ele ia adentrando, e eu em êxtase. Sugava forte, entrava mais. Arrebitei a bunda, querendo ser penetrada fundo. Ela suaviza a mamada, e para o dedo, deu uma rodadinha, voltava a lamber a xota. Eu estava ficando louca, ensaiei rebolar que nem piriguete. Ela parou com tudo.
Alucinei, sem entender me virei e fitei-a confusa. Ela passando as mãos sobre seus lábios, sorri dizendo: - Agora você está pronta. Corra se não perde o namorado!
Olhei novamente para o relógio, faltavam vinte minutos para Paulo chegar, paguei e fui flutuando para o aeroporto, com os cabelos desalinhados.
No tesão no qual me deixou Paula, Paulo com certeza, não iria importar-se de ficar esperando, pois seria o único herdeiro das benesses provocadas tão generosamente por ela.