Naquele dia um sonho que eu considerava praticamente impossível na minha vida se realizou do nada.
-Você não sabe o quanto eu desejei isso.-Eu disse abraçando-o.
-Então você ficou a vida inteira me desejando e nunca disse nada?
-Não,por medo.
-Olha,eu nunca me relacionei com homens,mais já tive vontade algumas vezes,mais eu nunca tinha dado importância a isso.-Disse ele.
-E o que você acha de mim?-Perguntei.
-É,você é interessante,sabe,agora parece que te enxergo diferente...
-Como?
-Não sei bem explicar,parece que o seu beijo muda tudo em mim... estou meio confuso.
-Posso te beijar?
Ele me abraçou com força, e fez com que eu me deitasse no sofá,depois disso meteu-me um grande beijo na boca,rolamos juntos no sofá e caímos no chão,mais sem parar de beijar um minuto sequer.
Depois que nos separamos no beijo,começamos a rir.
-E agora?-Disse ele.
-Não sei,você decide.-Eu disse alisando seu peito.
-Vamos ficar juntos?
-É o que eu mais quero!
Naquela tarde,foi incontável os beijos que demos,foi o dia mais feliz e lindo da minha vida,ele beijava muito melhor que muitas garotas que eu havia beijado na vida,seu beijo era mais especial.Seu sorriso a cada beijo que dávamos era uma das melhores partes.
-Antes eu queria tanto te dizer que te amo!-Eu disse.
-Você pode dizer agora,o quanto quiser!-Disse ele me beijando em seguida.
No fim daquela tarde maravilhosa os pais dele chegaram pro fim da nossa festinha particular,mais isso já não importava,tínhamos uma vida toda pra ficarmos juntos sozinhos.
Cumprimentei meus tios,Joana e Pablo e ia indo embora quando minha tia me chamou para fazermos um pequeno lanchinho,eu disse que não queria mais Daniel insistiu para que eu ficasse mais um pouco.
Sentamos todos à mesa e meu tio Pablo começou a falar.
-Ficou bem sozinho filho?
-Sim,o Guto ficou aqui comigo.
-Não aprontaram muito não né?-Perguntou tia Joana.
-Não,que é isso tia?-Respondi.
-Foram ontem no Remond? –Perguntou tio Pablo colocando suco no copo.
-Fomos mais voltamos cedo porque a festa tava chata.-Disse Daniel.
Tio Pablo tinha descendência alemã,segundo ele contava,seu pai nasceu na Alemanha e veio pra cá jovem e se apaixonou por uma brasileira,daí nasceu ele e mais três filhos,isso explicava o motivo de ele e o filho terem aspectos alemães.Tia Joana era irmã de meu pai,era uma pessoa muito fina,sempre gostava de ajudar a todos,e era tia mais legal que eu tinha.
-Querido,sua Irmã não está nada bem mesmo,coitada ela está muito pra baixo.-Disse tia Joana para o tio Pablo.
Enquanto Pablo e Joana falavam Daniel colocou as mãos sobre minhas pernas debaixo da mesa.
-Não,agora não,para.-Eu sussurrei quase inaudível.
Ele deu um sorrisinho safado.Derrepente ele começou a acariciar a minha barriga por debaixo da mesa.
-Para Daniel.-Eu disse quase inaudível de novo.
Ele pegou um pedaço de pão e quase enfiou na minha boca,eu também ia fazer a mesma coisa só que tia Joana disse:
-Ei,olha a bagunça Daniel!
Terminamos de comer e eu e Daniel saímos da cozinha e fomos para o quintal correndo,num abraço eu me joguei em cima dele e caímos juntos na grama.
-Sabe,eu to adorando isso tudo!-Disse Daniel.
-Não dá nem pra imaginar,ontem a essas horas mesmo,você ainda era tão platônico pra mim!
Demos um beijo e ele me abraçou,ainda no chão.
-Melhor eu ir agora.-Eu disse.
-Não,fica mais um pouco.
-Não,a gente se vê na escola amanhã.
-Tá,mais me dá mais um beijo?
Eu beijei ele e em seguida nos levantamos.
-Até amanha! –Disse ele.
-Até.-Eu disse dando um beijo no seu rostoEu estava vivendo um sonho,as vezes era difícil acreditar,o Daniel que eu sempre pensei ser um rapaz que nunca iria dar bola pra mim e que só se interessaria por garotas era na verdade um rapaz que pouco sabia sobre sua sexualidade.
Tudo estava perfeitoNa manhã seguinte encontrei ele na porta da casa dele pra irmos juntos pra escola.Ele veio ao meu encontro com um abraço,conforme fomos nos abraçando surgiu um desejo de um beijo mais estávamos na rua e alguém poderia nos ver.
-Sonhou comigo?-Perguntou ele.
-Não sonhei... mais não parei de pensar em você!-Eu disse.
Quando chegamos na escola fomos direto pra nossa sala.Começamos a ver a questão de ficarmos um perto do outro dentro da sala.Antes sentávamos separados,ele sentava sozinho umas três fileiras antes de mim e eu sentava com Samara que havia sofrido um acidente e estava faltando.Cada mesa era pra dois alunos o que era diferente de muitas escolas,eram mesas bem largas.Tinha uma mesa vaga na fileira perto da porta no ultimo lugar,bem no fundão,isso era perfeito! Lá podíamos conversar as besteiras que queríamos ou nos acariciar sem chamar atenção.
Na hora do recreio enquanto conversávamos sentados em um banco uma garota apareceu,era Ana Clara,com certeza a garota mais biscate da escola,acompanhada de uma amiga.
-Oi Lindinho.-Ela disse ela a Daniel.
-Oi.-Ele disse.
Ele parecia um pouco nervoso.
-Gostei de ficar com você semana passada,quem sabe a gente não pode ficar de novo qualquer dia desses?-Disse ela.
-Não vai dar...Eu estou namorando.
Juro que congelei naquela hora.
-Quem?
Ele olhou pra mim,meu coração disparou.
-Minha vizinha!
-Sério? Que pena,quando ficar solteiro de novo me avisa gato!-Disse ela dando uma piscadinha e saindo.
-Qual é a dessa garota?-Eu disse.
-Não sei...-Ele disse.
Depois do recreio voltamos para a sala,tínhamos aula de história,que era a mais chata de todas mais também a mais legal,a professora passava lição e deixava os alunos bagunçarem à vontade.A classe como sempre estava a maior zorra.
-Guto,sexo anal dói?-Perguntou Daniel.
-Não sei,eu nunca fiz,mais acredito que não dói muito.-Respondi.
-Que tal se... a gente fizer?
-Você que experimentar?
-Acho que ainda não estou preparado pra isso,mais se você quiser me deixar invadir seu buraquinho.
Fiquei um pouco vermelho naquela hora,pela expressão que ele utilizou.
-Sim,eu deixo.-Eu disse.
-Olha só como você ficou vermelho,ah vem cá...-Disse Daniel me abraçando.
-Para Daniel,você não está vendo que tá cheio de gente aqui?
-Eu queria tanto te beijar de novo!-Disse ele me soltando.
-Vamos pra minha casa depois daqui,namorar um pouco?
-Ok.
Meu pai e minha mãe trabalhavam a tarde toda,minha mãe,que era secretária,saía as 11:00 e voltava pelas 20:00,meu pai,que era médico,saía as 6:00 e voltava as 18:00.
Depois da aula fomos pra minha casa,no caminho ele me olhava com cara de safado.
-Que foi?-Perguntei.
-Quando a gente chegar,eu quero te beijar inteiro.
-Eu também quero!
Quando chegamos em casa ele nem esperou eu fechar a porta e foi me abraçando por trás.Seu abraço fazia com que eu me senti-se seguro.Ele começou a beijar meu pescoço lentamente passando a língua levemente nele.
-Vamos pro meu quarto!-Eu disse.
Terminei de fechar a porta e subimos a escada,onde dava no meu quarto,quando chegamos eu me deitei na cama e ele deitou-se por cima de mim e tirou minha camisa,depois me beijou e foi descendo com a boca até chegar a minha barriga,aquela sensação era muito boa,em seguida ele sentou-se levemente sobre a minha barriga e tornou a me beijar.Comecei a alisar suas pernas até chegar ao seu pau que fazia um volume incrível dentro das calças.
-Vai que ele é todo seu.-Disse ele desabotoando e abrindo o zíper da calça.
Puxei a cueca dele e o pau dele pulou para fora,ainda mais duro do que na outra vez,ele saiu de cima da minha barriga e deitou-se e eu comecei a chupá-lo.Ele agarrava meus cabelos enquanto eu o chupava,suspirando alto.Depois de um certo tempo ele puxou minha cabeça até seus lábios e me deu mais um beijo e disse bem baixinho na minha orelha:
-Agora vamos fazer isso ficar um pouco sério?
Eu saquei as intenções dele e disse:
-Claro,o que você quiser!
Ele fez com que eu ficasse deitado de bruços e tirou o resto da minha roupa lentamente depois ele deitou-se em cima de mim e começou a me penetrar bem devagar.Eu estava sentindo uma sensação de ansiedade e incerteza,eu não sabia se ia doer mais estava disposto a tudo com ele.Ele me deu a mão e apertou ela com bastante força e em meu ouvido e sussurrou:
-Não vai doer,eu prometo!
A penetração não foi muito fácil,estava um pouco difícil e ele fazia tudo lentamente e com cuidado para não me machucar.Depois que ele conseguiu por fim me penetrar começou a fazer leves movimentos,até então eu não sentia muito dor somente prazer,depois ele disse:
-Está curtindo?
-Estou.
-Vou aumentar um pouco a velocidade tudo bem?
-Por mim,tudo.
Ele começou a aumentar a velocidade das estocadas cada vez mais,mais mesmo assim com muito carinho,derrepente ele pegou na minha cintura e aumentou a velocidade ainda mais.
-Não está doendo está?
-Pode continuar está muito bom.
Sua mão apertava a minha cada vez mais forte até que em um momento que ele diminui a velocidade,senti um liquido quente escorrer entre minhas nádegas,ele havia gozado.
Logo depois de ele ter gozado,deitei-me sobre o seu peito.
FIM!