Meu Amigo me Amava – Capítulo 66
Quando estava me levantando para ir ao banheiro e olho pra pista, vejo um marombado dando maior beijão na boca do Jhonny, de inicio fiquei meio atônico, pois foi um choque, depois vendo a curtição da turma, maior algazarra, todos eufóricos, vejo que não passou de uma curtição de um cara hetero, pois a namorada estava acompanhando tudo, pagando uma aposta que fizera com os amigos. Vou para o banheiro, estava apertado, maior vontade de dar uma mijada, quando olho pro lado vejo o Felipe também mijando, o olho meio que assustado, pois parecia que o cara estava me perseguindo, mesmo ele sendo legal, tendo bom papo, não sendo nada vulgar, me deu um certo receio.
Voltamos pra mesa, estão sentados o Jhonny e o Vinicius suados, o bar já lotado, muita animação. Felipe aproveita e sai, de uma hora pra outra quando olho pro lado ele não se encontra mais. Me sento na mesa.
Breno - Caraca Jhonny você está todo melado.
Vinicius - Não quero te enganar não Breno, mas está cheio de morcegos doidos na pista para enxugarem todo esse suor com a boca.
Breno - Aí Jhonny, aproveita cara.
Jhonny - Para de graça Breno, tu sabe queo cara que eu gosto é você.
Breno - Mais eu não vou enxugar seu suor com a boca mesmo, disso você pode ter certeza.
Vinicius - Ih! Rolou o estresse, melhor eu sair pra não sobrar pra mim.
Vinicius aproveita e sai, vai pra pista, estava solto, se divertindo.
Jhonny - Por que está com essa cara fechada.
Breno - Não cara, estou normal, sério.
Jhonny - Cara o beijo foi pilha da galera, o rapaz estava até com a namorada, ele tinha apostado algo que não sei o que, e tinha que pagar a aposta, beijando um cara hoje, na pista. Ele me escolheu e foi, nada demais.
Breno - Jhonny nem é isso, achei até divertido e tal. Maneira a animação, a descontração de vocês aqui. Mas não é isso.
Jhonny - Quer ir embora, eu vou com você sem problema cara. Cadê aquele cara, o barbudinho?
Breno - O Felipe, pow não sei... ele sumiu.
Jhonny - Não posso te deixar um minuto sozinho viu. O cara chegou chegando, pagando pau pra você.
Breno - Nada haver. O cara super gente boa, conversa na moral. Neura sua.
Jhonny - Neura minha né. Antes fosse. Breno vamos lá pra fora, estou todo suado.
O Jhonny pega sua camisa e me dá, estava apenas de bermuda, todo suado, e tênis. Na ida até a saída da porta do bar, inúmeros foram os caras agarrando o Jhonny, passando a mão, nada vulgarmente, mas se pintasse algo claro que eles topariam. O Jhonny tem um corpo lindo, definido, cabeludo, até os caras casados estavam de olho.
Saímos do bar, sentamos na calçada, em frente ao Barril tem vários morros de areia brancas, que eles chamam de dunas, ouvia da calçada o barulho das ondas da praia, fiquei curioso e pedi o Jhonny pra Le levar, me mostrar como são as dunas, por que no Rio não tem. Tiramos os tênis e entramos nas dunas, areia branca, fofinha, atolava os pés, como estava a noite, isso já devia ser meia noite, vários foram os flagras de rapazes transando na areia da praia, algo que o Jhonny disse ser super normal. Chegamos até um monte de areia e sentamos, desse morro dava pra ver claramente a praia, suas ondas, e a brisa gelada que batia em nossos rostos, o céu estava estrelado, uma noite bonita mesmo e nos dois ali, contemplando toda aquela bela paisagem.
Breno - Aqui realmente é muito lindo cara, agora entendo a sua cara de frustração quando saiu daqui, quando te vi pela primeira vez com maior cara emburrada, eu também não aceitaria assim de inicio. Claro o Rio também é muito bonito, mas perder os amigos, sair de um lugar onde viveu toda sua infância, juventude, é difícil claro.
Jhonny - Fui muito feliz aqui, muito mesmo. Meus amigos, esses lugares, tudo isso realmente faz parte da minha vida, mas hoje vejo que não seria completamente feliz sem ter você ao meu lado Breno.
Breno - Começou ele a fazer poesias.
Jhonny - Sério, você é muito importante pra mim, já te disse isso inúmeras vezes, e a cada vez mais você se torna importante pra mim. As vezes chego a ter medo.
Breno - Medo... medo de que?
Jhonny - De te perder, sei lá, de você sair da minha vida.
Breno - E por que faria isso cara, que doideira é essa?
Jhonny - Esquece...
Breno - Não me fala, o que te leva a pensar nisso?
Jhonny - Esquece. Me dá um abraço.
Breno - O que houve Jhonny, você estava tão feliz, tão animado lá na pista, o que houve agora?
Jhonny vai me abraça, estava ainda meio suado, mas seu cheiro continuava bom, gostoso, ele me abraça com força, sinto as batidas do seu coração.
Breno - O que está pegando cara?
Jhonny - Pensei na minha família agora, na minha vida, na Estela.
Breno - Imaginei. Liga pra eles Jhonny, se você sente vontade de conversar com eles, ligue, bom... não quero me meter, só acho melhor você dizer logo tudo o que sente, vocês tem muito o que conversar, porém, tudo tem o seu momento, e o seu vai chegar, quando você se sentir preparado entende.
Jhonny - Tendo você ao meu lado estarei sempre preparado pra tudo.
Breno - Bobo mesmo.
Jhonny - Fui ao cardiologista aqui na cidade, pego o resultado dos exames agora na segunda feira.
Breno - É mesmo, me diz cara e aquele lance das múltiplas falências cardíacas, eu pesquisei isso na internet, o coração vai ficando franco é isso. Cara na boa não comentei com ninguém, mas você é super saudável, se tivesse qualquer tipo de problema cardíaco com certeza já teria dado sinais e você não apresentou nenhum sintoma.
Jhonny - Conversei com o médico, ele disse que os sintomas podem muito bem ficar adormecido, e despertar em qualquer fase da vida da pessoa e ser decisivo.
Breno - Não acredito nisso sinceramente. Tem algo que não se encaixa. Não pode ser. Bom... não vamos nos preocupar com isso, deixa vir os resultados na segunda feira. Ih! Cara eu vou pro Rio no domingo, tenho que trabalhar segunda.
Jhonny - Então quero aproveitar o pouco tempinho que temos.
Jhonny vem e me beija, ficamos abraçados nos beijando contemplando toda aquela paisagem. Por instantes esquecemos ambos de todos os problemas, de todas as divergências que enfrentamos ao longo desses meses doloridos, cheios de lágrimas, de brigas, incertezas, tínhamos algo mais forte, algo superior a qualquer dificuldade, que no fundo era a única coisa que amenizava, que diminuía tanta dor, a força da nossa linda amizade, que se tornou num sentimento mais forte, se é amor, isso não sei dizer, mas que é forte, que é intenso e verdadeiro, disso não tínhamos duvidas.
Voltamos para o bar, Jhonny decide não dançar mais, ficamos na mesa bebendo e se divertindo com as doideiras do Vinicius. Olho pro lado e vejo o Felipe, estava conversando com um rapaz. Ele acena, e logo o Jhonny começa a falar, bancando o enciumado.
Jhonny - O cara curtiu você mesmo.
Breno - Para de bobeira Jhonny, estávamos apenas conversando. Vou ao banheiro.
Jhonny - Ta bom, te espero aqui.
Entrando no banheiro vejo uma cena surreal, algo mesmo inacreditável, o Estevão aos beijos com um cara, tatuado, cara de canalha mesmo, desses que tem mulher, que curte arrasar, putão mesmo. Fico tão perplexo com a cena que paro e fico ali, atônico olhando.
Estevão - Afim de participar de uma foda a três Breninho. Jorge delicia esse muleke.
O tal de Jorge vai e pega no pau, estava de camiseta e uma calça Jeans e tênis, pela sua pegada deu pra ver que estava completamente excitado, e possuía maior mala.
Jorge - Afim Breninho, vamos sair daqui mais tarde, direto pro meu AP, aqui mesmo no Braga, estou de carro, vai ser diversão a noite toda.
Breno - Estevão, vai tomar no olho do seu cú, viadão escroto.
Vou e decido ir até o banheiro mijar, o Estevão vai me encosta na parede, logo saem umas pessoas do banheiro, pensando que iria rolar alguma confusão. Estevão vai me empurra contra a parede e aperta minha boca.
Estevão - Olha aqui muleke, lá no Rio é sua área, tem família, amigos. Aqui não, aqui é minha cidade, meu território entende.
Breno - Não sabia que em Cabo Frio o coronelismo ainda imperava. Você é o que Estevão, o senhorzinho, o coronel de Cabo Frio, faça me o favor cara, vaza.
Estevão - Sempre petulante, sempre abusadinho. Adora né, adora gastar todo o latim, todas as balelas que aprende na faculdade. Isso mesmo, aproveita, daqui a pouco a faculdade termina. Eu também era como você, cheio de sonhos, de ideias, mas a vida é dura rapazinho, a vida é cruel, e nessa selva de pedras você tem que rebolar pra não dançar, ou melhor dançar conforma a musica que tocar.
Breno - Eu sei muito bem como é a vida seu canalha, e de uma coisa você pode ter certeza, que não será roubando, extorquindo, que não será fazendo as pessoas sofrerem que irei vencer na vida, não será assim. Agora você tire suas patas fétidas de mim ou não respondo por mim.
Estevão - Nossa Breninho, fétidas foi forte, me senti humilhado agora. Olha Jorge, mulequinho classe média baixa. Nem sei como mora na zona sul do Rio.
Jorge - Zona sul.
Estevão - Isso... zona sul do Rio de Janeiro. Botafogo, claro que é um dos mais fudidos do Rio, mas é zona sul. Faz faculdade, filho de mãe solteira. Tenho no fundo uma admiração por esse muleke, além de ser bem gostosinho né.
Jorge - Parece mesmo TEVINHO, tem uma bundinha que Humm!
Breno - Na boa cara, nem chega perto. Estevão vai pra merda.
Dou um empurrão e um soco no Estevão, Jorge vem pra me segurar, logo entram Jhonny e Vinicius.
Jhonny - Sabia que tinha acontecido alguma coisa.
Estevão - Estava faltando o bastardinho chegar, o herói gay, e quem é essa coisa horrorosa. Essa visão do inferno?
Vinicius - Está falando de mim gatinho?
Estevão - Está vendo outro esquisito aqui?
Breno - Vem Vinny, não liga pra esse otário, ele não merece nossa atenção.
Vinicius - Sair não. Me humilhou o cara, que isso. Olha aqui o bofe gostosinho, tudo bem que tu é uma delicia, corpão, olhos claros, um tesão. Quem é vc pra me humilhar assim? Lava sua boquinha pra falar de mim.
Vinicius todo irritado vai pra cima do Estevão, inicia uma pequena confusão, de inicio pensamos que o Vinicius fosse mesmo cair no braço com o canalha, mas não, foi agarrá-lo pra beijá-lo.
Vinicius - Delicia. Olha vai na minha casa, pede minha mão a minha mãe. Caso com você tesão, caso com você.
Vinicius vai e sai sorrindo do banheiro, até o Jorge achou engraçado e pela segunda vez do dia, o Estevão fica vermelho, com maior cara de otário, uma grande vitória pra eu e o Jhonny que ficamos ali, ainda meio boquiabertos.
Jhonny - Estevão eu não sou bastardo.
Breno - Não vale a pena Jhonny, ele é doente, tem problema. Ele quer é isso cara, te descontrolar, fazer você sofrer, não aceita que você não o ama mais, na verdade ele não aceita ser rejeitado.
Estevão - Não fala sobre o que você não sabe babaca.
Breno - Doente, psicopata, problemático. Cara o Jhonny não ama você. A Estela também não ama mais você, sabe o que acontece. Ninguém gosta de você, por que você é um infeliz. As pessoas que se aproximam de você estão na verdade interessadas no seu dinheiro. Esse daí é um... Jorge né seu nome. Come seu rabo, goza na sua boca, por causa da grana que no final você dá pra ele. Tenho pena de você, pena.
Estevão se enfurece, fica transtornado, se querer toco na sua ferida. Jorge faz um grande esforço para controlá-lo. Saímos do banheiro e vamos pro bar, na pista começa a tocar vários funcks, dessa vez não agüento a vou pra pista, mesmo com raiva do Estevão, decido me acabar na pista, o Jhonny não entende nada, mas vem atrás e o Vinicius que já estava lá se acabando nem acredita.
Vinicius - Nossa gente, ele sabe dançar.
Maior alegria, eu o Jhonny e o Vinicius se acabando na pista. Jhonny novamente tenta tirar a camisa, logo o Vinicius o interrompe.
Vinicius - Deixa de ser amostrado.
Continuamos a dançar. Ate que me canso e sento a mesa, chega Vinicius e o Jhonny.
Jhonny - Vou pegar uma água pra você. Depois eu que sou o doido, você teve dengue cara, não pode se esforçar assim.
Jhonny vai até o bar e Vinicius fica conversando com um rapaz que se aproxima, fico sentado balançando a cabeça até que sou surpreendido pelo Felipe que sem de surpresa e me dá maior beijão de língua na boca. Quando acaba o beijo vejo o Jhonny com a garaffa d’água nas mãos e com o rosto vermelho de raiva.
Breno - Que isso Felipe, ta louco?
Felipe - Não podia ir embora sem saber como é o gosto do seu beijo cara.
Felipe vai até o Jhonny e ambos conversam, eu fico sem graça com a situação. Não sei o que o Felipe fala que logo a cara do Jhonny muda, fico preocupado com tudo aquilo e cheio de vergonha, por que nunca fui beijado assim inesperadamente por um homem, ainda mais num bar lotado.
Jhonny - Perigo você.
Breno - Doido ele.
Jhonny - Gostei do que ele disse.
Breno - O que o doido do Felipe disse?
Jhonny - Se há outros igual a você. Me perguntou onde te encontrei que ele está a procura de um cara assim que seja ao menos parecido com você. Me pediu desculpas, mas disse que ele não agüentaria ir pra casa sem saber ao menos o gosto do seu beijo.
Breno - Mais um doente. Pelo menos esse parece ser legal.
Jhonny vai senta a mesa, e me dá outro beijo.
Jhonny - Pronto. Tirei o gosto do beijo do Felipão, o taradão da sua boca, e agora ficará com o gosto da minha boca.
Ficamos um pouco no bar, ate que já umas 3 da madrugada decidimos ir embora. Vamos a pé até o ponto, eu e o Jhonny na frente, e o Vinicius na maior pegação com um cara atrás da gente. Logo passa um ônibus, chegamos na casa do Vinicius que fica no quintal no maior Love com o cara, decido entrar pra tomar um banho, o Jhonny se joga na sala, a mãe do Vinicius também tinha saído e não estava em casa. Vou pro banheiro, ligo o chuveiro e tomo uma ducha, instantes depois entra o Jhonny, completamente pelado, esqueci a porta do banheiro aberta, esqueci que não estava em casa.
Jhonny entra completamente pelado, aquele corpo definido, de homem feito, aquele rosto de menino. Abre a porta do boxe, e me dá um longo beijo debaixo do chuveiro, ficamos ali, abraçados nós dois, nos beijando, logo me excito, Jhonny vai descendo, morde meus mamilos, vai beijando minha barriga, até chegar a minha pica e começa a me chupar, me encosto na parede, minhas pernas começam a ficar tremulas de tanto tesão. O Jhonny se levanta e me beija novamente.
Breno - Aqui não cara.
Jhonny - Então vamos pro quarto. Te quero hoje cara, quero te sentir novamente dentro de mim. Te amo, te quero mais do que tudo.
Nos enrolamos na toalha e vamos pro quarto. Jhonny vai e tranca a porta, eu já deitado no tapete. Jhonny vai beija meus pés, minhas pernas, chega até minha coxa, vai subindo, subindo, até que chega até meu pau novamente, que estava duro feito pedra, eu seguro com força o corpo molhado, malhado, e peludo do Jhonny e abraço com força contra meu corpo, o viro no tapete e o deixo de bruços, vou beijando seu pescoço, suas costas largas, vou até sua bunda durinha, carnuda, empinada, vou a beijando, começo a passar a língua em seu anus, ele se contorce de tanto tesão, começa a sussurrar baixinho. Pego uma camisinha dentro da mochila, ponho, lubrifico mais com minha saliva seu anus, enfio e forço um pouco a entrada, o Jhonny empina um pouco a bunda e logo entra, começo a bombar, e o Jhonny a rebolar, iniciamos um vai e vem maravilhoso. Jhonny vai, levanta, me vira, posiciona meu pau e senta de vez, entra até o saco, começa a pular com maestria, logo minha respiração fica ofegante, ele pula mais e mais, até que explodo de tesão. Ficamos parados, ele deita seu corpo sobre o meu, ficamos assim por alguns instantes, até que ele segura meu pau já mole, e tira a camisinha, vejo que gozei muito. Ele sorri. Joga a camisinha no vaso, dá descarga e volta pro quarto. Fecha a porta e ficamos abraçados, ali naquele fim de noite linda, só nos dois, entregues ao êxtase do prazer. Nos carinhos apaixonados.
Continua...
Obrigado pelo carinho, aguardo comentários e os e-mails de vocês. Forte abço.