Eu tinha dezesseis anos. Era alto e forte, mas meu rosto revelava toda a minha inexperiência erótica. Vivia lendo revistas masculinas. Eu me trancava no banheiro e eram duas, três e até quatro punhetas por dia. Com mulher, eu não conseguia nada. Tive uma namorada, mas eu trepava que nem um cachorro no cio. Não tinha a mínima idéia de que a luxúria era algo muito maior do que um alívio imediato.
Certa vez, minha mãe me chamou e me deu uma encomenda de doces – ela fazia doces pra vender. Não tinha tempo de levar a encomenda para uma conhecida, que morava no final da rua.
Muito contrariado - pois eu queria ficar vendo minhas revistas eróticas - fui levar os doces.
Quando cheguei, toquei a campainha e esperei. Minha idéia era entregar a encomenda, pegar o dinheiro e voltar correndo para casa.
A mulher que apareceu era bastante apetitosa, mas eu achei um tanto passada. Devia ter seus quarenta e cinco anos, mas para mim, naquela época, era uma velha.
Quando me viu, ela ficou toda entusiasmada. Foi logo me puxando para dentro. Eu a segui por um quintal cheio de quinquilharias. Ela estava de calça branca, bem apertada. Via sua bunda enorme. Confesso que comecei a sentir um certo comichão pelo corpo. Mesmo assim, estava um pouco assustado com a atitude daquela mulher.
Entramos pela cozinha. Tinha uma garrafa de bebida aberta e um copo vazio do lado. Ela estava ouvindo música. Era Roberto Carlos. Nunca me liguei neste tipo de música. Depois ela me puxou para a sala. Tinha uma vitrola com um disco rodando. A sala cheirava a mofo e a cigarro. A mulher tirou um doce da caixa e comeu.
- Hummm... que delícia! – disse, meio gemendo.
Depois ficou me olhando. Senti um constrangimento completo. Ela se aproximou.
- Morde! – disse, apontando o doce.
- Não, obrigado.
- Morde, bobinho.
Colocou o doce na minha boca. Mordi. Mastiguei pouco e engoli rápido. Ela continuou me olhando, depois se virou e me deu o dinheiro da encomenda.
- Diga pra Teresa que os doces estão ótimos.
Não falei nada.
- Sabe que você é um rapazinho muito bonito. Quantos anos você tem?
- Dezesseis.
- É tão alto e forte...
Ela sempre ficava me olhando, sem dizer nada.
- Eu preciso ir embora. – falei.
- Olha. – ela disse.
Apontou para uma fotografia. Era ela, mas muito mais nova. Estava de biquíni.
- Encontrei esta foto. Você acha que eu ainda estou bonita?
- Não sei.
- Esta não é a resposta certa. Perdeu. Você tem que dizer que continuo linda.
- Gostosa você é. – eu disse e me arrependi imediatamente da minha ousadia.
Ela riu.
- Aposto que você nunca viu uma mulher nua. Ou já viu?
- Minha namorada, quer dizer, minha ex namorada.
- Sei. Mas aposto que era uma garotinha, não era um mulherão que nem eu.
Fiquei em silêncio.
- Você quer me ver nua? – perguntou de supetão.
Fiquei embasbacado. Mas a reação foi imediata: minha calça começou a estufar.
Ela percebeu e começou a rir. Depois virou de costas e eu a vi desabotoando a calça. Ela riu mais um pouco. Jogou os sapatos para longe e saiu correndo.
Fiquei parado, sem saber como reagir.
- Vai ficar parado aí? – ela gritou do quarto.
Entrei lentamente para dentro da casa. O corredor estava escuro. Continuava cheirando a mofo e a cigarro. Quando entrei no quarto, ela estava na cama, nua e de quatro.
- Sou mais gostosa deste jeito?
Sinceramente, a minha vontade era de sair correndo.
- Que foi, menino? Te assustei?
Eu não conseguia raciocinar. Nunca tinha visto uma mulher de quatro. Ela percebeu meu constrangimento e se sentou na cama.
- Chega mais perto, querido.
Eu me aproximei lentamente. Ela me puxou pela cintura. Abriu o zíper da minha calça e disse:
- Vamos ver o que temos aqui.
Tirou meu pau pra fora. Deu um gritinho.
- Como é grande e bonito! Parece o pau de um homem adulto.
Pegou nele, massageou e depois o levou até a boca. Chupou. Ficou alguns segundos chupando. Eu não resisti. Ela tirou na hora que eu estava gozando. Foi uma ducha. Era a minha primeira gozada do dia. A cara dela ficou toda melada, mas ela não se importou. Deu risada e se limpou no lençol.
- Mas ainda tá duro! Só que do jeito que está, todo melado, não vai colocar dentro, não. Eu ainda posso engravidar, sabia?
E sem dizer nada, tirou toda a minha roupa. Beijou meu corpo todo, os mamilos, a boca e depois se deitou de pernas abertas.
- Tem lugar que pode colocar sem perigo de ter neném. Sabe onde é, não sabe?
Por um momento, não entendi. Ela ficou de lado, abrindo as duas metades das nádegas. Um pequeno buraco rugoso e rosado surgiu.
- É aqui que eu quero... bem aqui... no cu!
Fiquei embasbacado, mas meu pau parecia uma rocha. Deitei na cama de uma maneira desajeitada e ainda desajeitado tentei cavoucar aquela roseta.
- Isso... assim... vai... sem dó, nem piedade!
Não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. Ela fechava os olhos, parecia aflita. De repente, deu um gemido de alívio. Foi no mesmo instante que eu enterrava o pau na sua rabiola.
- Ohh! Que maravilha! Que delícia! – ela murmurou.
Eu sentia que estava por inteiro dentro dela.
- Não perdoa, mete com força, pra dentro e pra fora, sem parar.
Obedeci suas ordens.
Sentia um prazer enorme; sentia uma onda elétrica percorrendo meu corpo. Era demais para mim. Olhei para as costas da mulher, pra sua bunda, pra tudo, enfim. Eu me sentia num filme erótico.
Ela continuava gemendo e ofegando:
- Com mais força! Sem parar...
Eu já me desdobrava e parecia um cão dos infernos trepando com uma cadela no cio.
Roberto Carlos tinha empacado numa música. Era o mesmo verso repetido mil vezes... Os botões da blusa... os botões da blusa... os botões da blusa...
E eu castigando o botão da safada!...
Até que tudo se embaralhou na minha mente, na minha memória. Uma confusão gostosa e doce. A música do Roberto. O cheiro de cigarro. O mofo. O pau na cu. O gozo. O grito dela:
- Tá me enchendo de porra, moleque! Que delícia!
Depois ela acendeu um cigarro e ficou me olhando. Ainda mais desajeitado, me levantei e me vesti. Queria fugir dali o mais rápido possível.
Ela fumava sem parar, atirando a fumaça na minha cara. Continuou nua com aquela expressão sacana no olhar.
Eu me lembro que saí correndo e quase me estatelei em algum móvel.
Cheguei em casa, ofegante. Minha mãe me olhou como se eu estivesse sido assaltado. Joguei o dinheiro na mão dela e corri para o banheiro.
Tinha uma ereção enorme e precisa me aliviar...
(Até hoje, tento me lembrar do nome da mulher... Izilda, Wilma... sei lá... foi a primeira que fiz por trás. Inesquecível como todas as coisas que aconteceram naquela época...)