Sexo e poesia

Um conto erótico de Henry Miller
Categoria: Heterossexual
Contém 935 palavras
Data: 01/08/2010 13:54:37

Sou um profundo admirador dos contos bem escritos. Por diversas razões gosto mais das descrições femininas. Sempre mais detalhadas, mais intensas!

Porém, sempre fui o observador, o leitor. Apesar do desejo de postar alguma história interessante, nunca senti que tinha uma à altura dos amantes dos Contos Eróticos.

Felizmente esse dia chegou! Conto: Tenho uma amiga casada, na verdade somos um grande grupo de amigos. Todos casais casados! Anaïs, vou chamá-la assim, é alta, interessante, inteligente e sexy.

A coisa começou assim... Sempre saímos em grupo para bares e festas, e sempre rolou um carinho entre nós dois. Com os efeitos da bebida, esses toques foram ficando mais sacanas! Foram se intensificando. Abraços, beijos no canto da boca, abraços mais apertados e selinhos escondidos de todos. Até que em um evento que aconteceu na minha casa, um churrasco, festa cheia, o pessoal bebendo desde cedo e por aí vai, ... Em determinado momento estava rolando algum programa na televisão que várias pessoas estavam assistindo. Isso no meu quarto. O programa acabou e as pessoas foram saindo, e encostaram a porta para não atrapalhar o filme que iria começar. Ficamos somente eu e Anaïs. Ela deitada na minha cama de casal e eu sentado no chão olhando para a televisão no pé da cama. Todos estavam lá fora, vários amigos inclusive minha mulher e o marido dela.

Anais deitou-se, esticou sua mão e começou a fazer um cafuné em mim. Foi um toque gostoso, carinho e cheio de malícia. Seus dedos, finos e elegantes foram descendo e passeavam pelo meu rosto. Segurei sua mão e a beijei.

Estávamos quentes, coração batendo forte. Nem preciso dizer que o perigo era grande. O medo de alguém abrir a porta deixava tudo muito mais excitante.

Então peguei a sua mão e levei um de seus dedos a minha boca. Comecei beijando e depois lambi um de cada vez. Como se fosse uma buceta. Meu pau estava duro feito pedra e o seu clitóris estava presente na ponta de cada dedo. E eu sugava, tirava da boca e colocava de novo e mais uma vez. Eu só tinha a sua mão, mais parecia o corpo completo, numa real comprovação do "Do-In", que diz que todos os órgãos estão representados em pontos nas mãos, orelhas e pés.

Voltando: Como eu estava de costas para ela, só podia Imaginar as suas reações. Depois fiquei pensando o que ela deveria estar fazendo com a outra mão. Provavelmente enfiada entre as pernas. Curioso que sou, pedi para ela trocar. Ela hesitou no começo, mas obedeceu. Foi quando pude comprovar que ela realmente estava se masturbando na minha própria cama com todos lá fora. Seus dedos estavam molhados com o suco de seu gozo! Sim, havia gozado em silêncio.

Nós dois tremíamos a cada barulho que ouvíamos do outro lado da porta, com uma leve retirada de sua mão para que se alguém entrasse de verdade, não nos flagrasse numa situação no mínimo estranha.

E foi o que aconteceu. Seu marido abriu a porta e logo vieram outros amigos, ninguém reparou nada e como estávamos quase todos bêbados, ficou tudo bem. Saí do quarto deixando todos lá inclusive Anaïs.

Depois de tanto tesão, e de nossa primeira experiência sexual, porque para mim nós fizemos sexo, sim! Ficamos algum tempo sem tocar no assunto, afastados e um pouco constrangidos. Se não fosse a bebida nunca teríamos alcançado tal estágio.

Os meses foram passando até que em outra festa nos tocamos de leve, escondidos como sempre. Rolou um beijo e uma promessa de conversar por e-mail.

Tudo esquentou mais uma vez. Só que agora pela internet. Trocamos confidências, segredos e desejos. Sonhos e fantasias já realizadas. Anaïs me enviou fotos sensuais, nuas e textos como essa verdadeira poesia que você pode ler agora:

"Não consigo dormir. de tanto anseio. de tanto desejo.

Levanto da cama, o quarto está frio, puxo um edredom, sento no chão, em frente ao espelho.

O quarto está escuro, exceto pela luz da tv q murmura sozinha no silêncio. Com meus dedos acaricio meus seios, traço pequenos círculos em volta dos bicos que ficam duros imediatamente. Queria que fosse a sua língua. Língua. Levo os dedos à minha boca, para ficarem úmidos, mas não é necessário. Eu já estou toda molhada. Olho para baixo, para a minha buceta. Como é bonita. Pálida em volta, um vermelho escuro no centro. Uma ginecologista me disse uma vez, que a minha buceta é bonita, pequena, que tem até um vestígio de hímen, como se eu fosse um pouco virgem, ainda. Hímen complacente, ela disse, estragando a poesia. Meus dedos entram no fundo dela, saem, esfregam o meu clitóris. Resisto à tentação de deixar cair a cabeça para trás e fechar os olhos. Fico olhando ela se abrindo, se dilatando cada vez mais, à medida que os dedos se mexem mais rápido, a minha respiração ficando mais ofegante, arqueio meu corpo para frente, ao encontro da minha mão, o momento explode e solto um gemido alto na hora de gozar, enquanto vejo ela se contrair em espasmos de novo e de novo e de novo. Deixo-me cair no chão na languidez depois do orgasmo, me enrolo do edredom e desejo você e o seu pau enorme dentro bem no fundo de mim".

Sensacional essa Anaïs!

Se você está excitada assim como eu e Anaïs, mande um e-mail para henrylovesanais@gmail.com

Divida com a gente. Quem sabe marcamos um encontro. Afinal de contas esse é um dos meus sonhos eróticos, um ménage. Categoria que de acordo com suas confissões, a minha amante já é experiente. Você se candidata?

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Comentários

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nossaaaaaaaaaa amei este conto! Maravilhosamente envolvente! Parabéns!

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